sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Neurolingüística e Programação Neurolinguística...
Neurolingüística é a ciência que estuda a elaboração cerebral da linguagem.
Ocupa-se com o estudo dos mecanismos do cérebro humano que suportam a compreensão, produção e conhecimento abstrato da língua, seja ela falada, escrita, ou assinalada.
Trata tanto da elaboração da linguagem normal, como dos distúrbios clínicos que geram suas alterações.
Foi originada em meados do século XIX pelo francês Paul Broca e com o alemão Karl Wernicke.
O que eles fizeram foi estudar e caracterizar a afasia (nome dado a um distúrbio de linguagem provocado por uma lesão cerebral oriunda ora por traumatismo, ora por acidentes vasculares cerebrais) de pessoas que tinham sofrido alguma lesão no cérebro, e então, depois da morte dos pacientes, a fazer exames post-mortem para determinar que áreas do cérebro haviam sido danificadas.
Estudo do processamento normal e patológico da linguagem a partir de construtos e modelos elaborados no campo da Lingüística, da Neuropsicologia, da Psicolingüística, da Psicologia Cognitiva.
A este item vincula-se ainda o interesse por temas neurolingüísticos tradicionais como neuro-psicofisiologia da linguagem, semiologia das chamadas patologias da língua.
A programação neurolinguística (ou simplesmente PNL) é um conjunto de modelos, axiomas e crenças que seus praticantes utilizam visando principalmente ao desenvolvimento pessoal e profissional.
É baseada na idéia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas.
A fonte que embasa tais técnicas, chamada de "modelagem", envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e crenças daqueles que atingiram o "sucesso".
O foco original da PNL era o estudo dos padrões fundamentais da linguagem e técnicas de terapeutas notórios e bem-sucedidos em hipnoterapia, gestalt e terapia familiar. Mais tarde, os padrões descobertos foram adaptados visando proporcionar uma capacidade pessoal de se comunicar de forma mais efetiva e também a realização de mudanças.
Apesar de sua popularidade, a PNL continua a causar controvérsia, particularmente para o uso terapêutico, e depois de três décadas de existência, permanece sem comprovação científica.
Afirma que a experiência subjetiva humana da mudança jamais se repete, devido à percepção individual, que é um dos fatores que impede a comprovação.
A PNL também tem sido criticada por não ter conseguido ainda estabelecer um órgão regulador e certificador que seja amplamente reconhecido a ponto de poder impor um padrão e um código de ética profissional.
Fonte: Wikipédia Tweet
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