Final de ano no Rio de Janeiro...

2009 se foi...
Com alegrias, sucessos, mas também perdas, desenganos e uma pitada de maturidade, que tem um gosto amargo de um remédio, mas faz bem a saúde mental e espiritual.

2010 chegou...
Com novos projetos, esperanças e, sobretudo, um iniciar de algo muito bom.
Sabemos que talvez tenhamos que guerrear, mas faz parte do Show da Vida.

A entrada do Ano Novo este ano, foi especial.
Depois daquele Natal maravilhoso em família, fui para o Rio de Janeiro – Cidade Maravilhosa - para passarmos o Reveillon.
Chegamos naquele mormaço de arrebentar e fomos para o nosso apartamento na Avenida Atlântica.
Claro que este ano quis entrar o ano no melhor estilo, abrindo com “chave de ouro” e é claro, consegui.
Meu marido R e eu ficamos sozinhos até o dia trinta.
A Tatiana e Rodrigo chegaram dia 30 à noite e esperávamos também o Igor e a namorada, que não puderam ir, pois teriam que trabalhar e não conseguiram passagem para voltar a tempo.
O Cláudio brincou com o Richard e depois falou com a Tati que a nossa cozinheira só chegaria mesmo para fazer a ceia.
Eles passaram a noite de réveillon, mas sábado foram embora.
Nunca tinha ficado muitos dias com eles, achei maravilhoso e adorei ver como o amor deixa as pessoas mais bonitas.
Eles esbanjavam charme, beleza e muito amor.
Ela cozinha divinamente e formou uma bela dupla com o pai, para o nosso deleite e eu e o meu irmão C, ficamos responsáveis pelos drinks e decoração.
Descemos para a Avenida Atlântica, uma hora antes da queima dos fogos, para saudarmos o esperado ano de 2010.
Com várias taças e muita champagne, fomos brindando com todos e até com alguns desconhecidos.
Vamos abrir um parêntese (Uma lua, simplesmente maravilhosa, aquele beleza natural da praia de Copacabana e sem nenhuma chuva).
Acho que o réveillon do Rio é uma das festas mais democráticas que eu conheço, todos de branco, sandálias havaianas, na praia e todos muito felizes.
Foi emocionante!
Ficamos somente eu, o meu marido R, o Cláudio, a Tati e o Rodrigo, porque ninguém conseguiu chegar e muitos passaram a meia noite em trânsito, como a Rebecca e a Vá.
A Olguinha, o Lindolfo, o Sid e muitos outros amigos que tínhamos chamado, não conseguiram sair da festa que estavam.
Depois de muitos abraços, felicitações regadas a muita champagne e também muitas brincadeiras do Richard, da Tati e do Claudio, subimos e fomos cear.
Acho que o Rodrigo e eu estávamos muito alegres e somente sorrindo, que é de praxe, depois de uns golinhos a mais.
Como sou um ser diurno, fui dormir depois da ceia e os notívagos foram continuar seus brindes pelo calçadão.
Confesso que deixei para trás, um “container” de tristezas e desenganos, tamanha era a minha alegria e felicidade.
Abraços e sorrisos de pessoas especiais, realmente é o melhor remédio para qualquer energia negativa.
A chuva parou para que pudéssemos desfrutar daquele verão maravilhoso.
Daí foi só alegria.
O Rio tem cara de galeto, sindicato do chopp, pub do Fasano, baixo gávea, baixo Leblon e baixo qualquer coisa, conversar com desconhecido e fazer programas alternativos e foi o que fizemos.
O carioca Iram, que mora no arpoador e têm dois cachorros da raça Cocker, como o Raí, ensinou-me com maestria, que para conhecer todos na praia é só passear com um cachorro bacana todos os dias, e aí você só conhece pessoas legais e descoladas.
Acho que depois de um mês no Rio, fazendo tudo que falei e fizemos, depois é voltar e correr para o abraço.
Ninguém fica deprimido e consegue voltar às montanhas, para as rotinas da vida, mais leve e mais feliz.
Namorei muito o meu marido R, que encontrou a fonte da juventude neste final de ano no Rio de Janeiro e como bom mineiro, não contou para ninguém o local.
Não vou contar detalhes, para não despertar ciúmes nas minhas melhores amigas.
Até porque, quando o Richard reclamou que não tinha encontrado ninguém, eis que encontramos num bar no baixo gávea, um casal de amigos de quando ele morava em Nova Lima.
Outro dia, no Sindicato do Chopp, em Copacabana, escutamos um grito: Richarddddddddddddddddddd...
Era ninguém menos que a Inês Modenesi, que estava com a sua filha Paula, uma fofa.
A Inês fez tanta festa para o meu marido R, que tive de chamá-la na responsabilidade.
Aí, ela pagou “uma saideira” e matamos nossas saudades.
Ela volta para Paris em março, mas prometeu encontrar-nos em Belo horizonte.
Encontramos também o nosso amigo Luiz de BH, que está morando em São Paulo.
Conversamos, rimos, contamos casos, tomamos uma cervejinha e comemos uma bela picanha e mais tarde, ele foi nos visitar e jantamos juntos.
No último dia, foi maravilhoso.
Fomos caminhar até o Arpoador, sentamos e ficamos horas conversando com o Iram, o meu novo amigo do Rio, tomando aquela cerveja geladinha da melhor qualidade.
Depois fomos para o posto 9 encontrar os amigos que ainda não tínhamos visto e com alguns “ Mohitos” e muito alto astral, ficamos na barraca do Júlio, com o garçon Eskisito, que em espanhol quer dizer bem feito.
Encontramos primeiro a Olguinha e a Fatinha, amiga de São João Nepomuceno e o Sid, que depois se juntou ao grupo e a Nana e a Lilis, que tinham chegado de Búzios e vieram passar alguns dias no Rio, com o Cláudio e se juntaram também à turma.
A Barraca do Júlio, com o seu garçon Eskisito, mereceram o troféu Simpatia pelo atendimento e deliciosos drinks.
Claro que à partir de agora, seremos habitues desta barraca em Ipanema.
A Olguinha colocou fogo em todos para sairmos à noite.
Claro que fomos e apesar de todos os locais estarem lotados, conseguimos um lugar charmoso na Dias Ferreira, no Leblon e com o astral maravilhoso do grupo, até o Ricardo Pereira e a Maria Augusta se entrosaram, como mostra a foto.
No dia seguinte, voltamos para Belo Horizonte, renovados e com gostinho de “Quero Mais”...

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