sexta-feira, 30 de abril de 2010

show de pré-lançamento do CD "Meu segredo mais sincero" em São Paulo...
















Dias 1 e 2 de maio - 18hs - Sesc Pompéia - São Paulo
Show de pré-lançamento do CD "Meu segredo mais sincero"
Leila Pinheiro e Quarteto**

Direção Geral: Leila Pinheiro / Supervisão: Denise Bandeira / Direção Musical: Cláudio Faria

** Quarteto de músicos: Cláudio Faria (violão e teclado); Webster Santos (violões e guitarra); Maurício Oliveira (contrabaixo); Allen Pontes (bateria).

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O fim do mundo em 2012 - o que há de real nessa confusão de história, astronomia, astrologia e religião?

O filme 2012: O Ano da Profecia é baseado na cultura Maia, que diz que este ano marcará o fim dos tempos, com desastres naturais que tornarão a terra inabitável.
"2012" (TRAILER OFICIAL LEGENDADO)




No dia 21 de dezembro de 2012, um raro alinhamento do Sol com o centro da Via-Láctea dará início a uma série de eventos desastrosos.
São esperados terremotos, dilúvios, pragas e distúrbios eletromagnéticos que culminarão com o fim dos tempos.
Não há como ignorar os sinais de que o fim se aproxima: crise econômica mundial, gripe suína, aquecimento global, alterações no ciclo solar, guerras e desigualdade.
A tese catastrofista se espalha e avoluma, incendiada pela internet, e há quem acredite piamente que até 2012 o mundo irá, mas de lá não passará.
Até Hollywood embarcou na onda e lançou uma produção milionária em novembro explorando o tema.
A origem distinta para previsões coincidentes seria a prova cabal para o fim trágico da humanidade.
O rol de tragédias identificadas com a data está descrito em profecias das mais variadas culturas: oráculos romanos e gregos, o calendário maia, textos de Nostradamus, a Bíblia, o I Ching e até um programa de computador que filtra a internet atrás de tendências de comportamento.
É assim, misturando realidade com ficção e ciência com religião, que se criou a mais nova profecia para o fim do planeta.
Mas o que há de real nessa confusão de história, astronomia, astrologia e religião?
“Muito pouco”, diz o professor de física da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Walmir Thomazi Cardoso. Segundo ele, o argumento que serve de base para boa parte das profecias – o alinhamento do Sol com o centro da Via-Láctea em 21 de dezembro de 2012 – é fraco.
Esse fenômeno vai, de fato, acontecer, mas será mais um entre tantos outros.
Para nós, humanos, ele poderá parecer inédito, porque acontece uma vez a cada 26 mil anos, mas, para o planeta Terra, que tem 4,5 bilhões de anos, já aconteceu pelo menos 173 mil vezes.
“Se alguém espera que as tragédias descritas pelas profecias se concretizem por desequilíbrios astrais, está perdendo tempo”, explica Cardoso.

Fonte: ISTOÉ

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Maio - Mês das mães...

Maio está chegando e teremos a oportunidade de vibrar na energia mais pura que é o amor de mãe.
Coração de mãe, algumas vezes não compreendido, mas um exemplo de luz viva e amor incondicional...





















O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão.
Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa.
Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas.
Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.
Dados Históricos: A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica.
Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas.
Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães.
Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.
No Brasil, o primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918.
Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio.
Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Em Portugal, o Dia das Mães é celebrado no primeiro domingo de Maio.
Em Israel o dia da mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o dia da família em Fevereiro.

Maio - Mês de Maria
























Maria, mulher firme e confiante, nossa Mãe querida continua a interceder por nós junto a seu filho Jesus.
Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja, também é Mãe de toda a humanidade renovada.
Mesmo sem saber o que estava acontecendo, quando o anjo Gabriel lhe aparece para dizer-lhe, que ela teria um filho, gerado pelo poder do Espírito Santo, Ela aceita dizendo:
Eis aqui a serva do Senhor ( Lucas1,47 ) A minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu salvador.
Maria passou a ser a Arca da Aliança onde seu ventre tornou-se sacrário vivo onde nove meses foi morada do maior de todos os tesouros, Jesus que veio ao mundo par nos salvar.
Maria é exemplo de fé, força, amor, coragem e sabedoria em todos os momentos de sua vida de Mãe.
Quantas preocupações, dúvidas, dores, ela passou, mas sempre esteve de pé.
Silenciosa guardando tudo em seu coração.

Ave Maria de Gonoud - 1978
Cantada por Karen Carpenter e acompanhada ao orgão por seu irmão Richard Carpenter.
Uma das mais belas e emocionantes interpretações
desta saudosa dupla, extraída do DVD Carpenters.




Fonte: Internet.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Virada cultural em São Paulo...

"6ª VIRADA CULTURAL"
Quando: 15 e 16 de maio de 2010
Onde: cidade de São Paulo (SP)
Quanto: grátis
Informações: a programação completa está disponível no site oficial da Virada Cultural.

Barbarito Torres (dir.), do Buena Vista Social Club, faz show que abre a 6ª Virada Cultural













A 6ª Virada Cultural, que ocorre entre os próximos dias 15 e 16 de maio, terá de atrações internacionais, como a banda norte-americana Living Colour, o músico Booker T. e integrantes do grupo cubano Buena Vista Social Club, até apresentações de grupos de fantasias medievais e suspensão corporal, cosplayers e exibições de filmes de terror. A maior parte das atrações, como em anos anteriores, está concentrada na região central de São Paulo.
O orçamento deste ano é de R$ 8 milhões, contra R$ 5 milhões (2009) e R$ 6,8 milhões (2008), anunciou o prefeito Gilberto Kassab em entrevista para a imprensa realizada nesta terça (27) em São Paulo.
Entre as novidades desta Virada há a criação de um palco para o reggae, na Barão de Limeira, que terá shows de músicos jamaicanos, como Pablo Moses e Clinton Fearon, e a primeira formação da banda Cidade Negra, com Ras Bernardo nos vocais.
Na praça Roosevelt haverá diversas atrações "nerds": apresentações de grupos de fantasias medievais, mesas de RPG e parada cosplay.
Como tem acontecido nas últimas edições, a Virada terá sessões de cinema e mostras organizadas para a ocasião, como uma retrospectiva da Mostra Internacional de Cinema. A organização também prevê a exibição de filmes clássicos de monstros e longas de terror.
Na área gastronômica, uma novidade: a Virada contará com uma seleção de barracas de pastel de São Paulo, espalhadas pelo centro da cidade.

Buena Vista, Titãs e Céu

Entre as atrações musicais, a praça Julio Prestes terá shows de Barbarito Torres e Ignacio Mazacote, veteranos do grupo cubano Buena Vista Social Club que abrem a programação da Virada, além de Zélia Duncan, Céu, dos norte-americanos do Living Colour -- banda de rock nova-iorquina surgida na década de 1980 --, Los Sebozos Postizos, Toquinho e ABBA - The Show, banda formada por integrantes suecos e britânicos que faz covers do famoso grupo da década de 1980.
No vale do Anhangabaú estão previstos shows do músico norte-americano Booker T., do grupo de soul sessentista Booker T. & the MG´s, e do The Temptations. A Estação da Luz recebe a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). No Palco da Dança, também na Luz, haverá apresentações das companhias São Paulo Cia. de Dança, Cisne Negro e do Balé da Cidade de São Paulo.
A avenida São João receberá The Grand Mothers Re-Invented, banda de Frank Zappa, Big Brother and the Holding Co., banda de Janis Joplin, e as brasileiras CPM 22 -- cantando apenas músicas do grupo de punk rock Ramones -- e Titãs. Já a cantora Iara Rennó fará show no Pátio do Colégio.
Os shows de samba se concentrarão na praça da República, que promoverá o Baile do Simonal, com Wilson Simoninha e Max de Castro, e shows de Jair Rodrigues, Elza Soares com Sandália de Prata, Arlindo Cruz e Germano Mathias com Dicró.
Pelo cenário independente, Tulipa Ruiz, Comma, Karina Buhr e Mallu Magalhães estarão no palco Cásper Líbero: Washington Luís. Os roqueiros goianos do Black Drawing Chalks subirão ao palco Cásper Líbero: Mauá.
A música eletrônica tem espaço na Praça da Sé e nos largos da Santa Efigênia, São Francisco e do Arouche, que receberão DJs como Mau Mau e Mauro Borges.

Trem das Onze

A Virada terá também uma homenagem ao compositor Adoniran Barbosa. Entre as 23h do sábado e as 11h de domingo, o público poderá conferir parte de seu repertório em um dos dez vagões de trem da CPTM que farão o percurso Luz-Brás. A iniciativa faz parte do projeto "Trem das Onze - 100 Anos de Adoniran Barbosa". Um grupo musical se apresentará durante o trajeto e fotos do artista serão projetadas nas telas dos vagões.

Cosplay, carros antigos e suspensão corporal

Dentro da programação jovem da Virada Cultural 2010 estão previstas mesas de RPG e jogos de tabuleiro, batalha de sabres de luz, apresentações livres de cosplay e fantasias medievais.
Já a galeria Prestes Maia receberá diversos estúdios de tatuagem, além de shows de suspensão corporal e performances.
Uma exposição de carros antigos será realizada no parque Dom Pedro II.

Circo e performance

O Viaduto do Chá receberá apresentação do Acrobático Fratelli, trupe criada em 1986 e considerada uma das pioneiras a buscar uma forma contemporânea de se fazer circo. Na Virada, a Acrobático será protagonista de um jogo de futebol na vertical.
Já no vale do Anhangabaú a companhia catalã Sarruga, fundada em 1994, exibirá insetos gigantes feitos de papel e transportados por grandes estruturas de ferro.

Monstros e sangue nas telas

A programação deste ano destaca filmes de terror e de monstros, como o Godzilla, que serão exibidos no Cine Windsor e no Cine Dom José.

Cinema ganha mais espaço na Virada Cultural, com filmes musicais e temáticos

Veja a programação completa de shows da Virada Cultural 2010

Fonte: Internet.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Livro da semana - OUTLIERS - Malcolm Gladwell

OUTLIERS - DESCUBRA PORQUE ALGUMAS PESSOAS TEM SUCESSO E OUTRAS NÃO

Autor: Malcolm Gladwell
Editora: Sextante

O que torna algumas pessoas capazes de atingir um sucesso tão extraordinário e peculiar a ponto de serem chamadas de “fora de série”?
Costumamos acreditar que trajetórias excepcionais, como a dos gênios que revolucionam o mundo dos negócios, das artes, das ciências e dos esportes, devem-se unicamente ao talento.
Mas neste livro você verá que o universo das personalidades brilhantes esconde uma lógica muito mais fascinante e complexa do que aparenta.













Baseando-se na história de celebridades como Bill Gates, os Beatles e Mozart, Malcolm Gladwell mostra que ninguém “se faz sozinho”.
Todos os que se destacam por uma atuação fenomenal são, invariavelmente, pessoas que se beneficiaram de oportunidades incríveis, vantagens ocultas e heranças culturais.
Tiveram a chance de aprender, trabalhar duro e interagir com o mundo de uma forma singular.
Esses são os indivíduos fora de série - os outliers.

Para Gladwell, mais importante do que entender como são essas pessoas é saber qual é sua cultura, a época em que nasceram, quem são seus amigos, sua família e o local de origem de seus antepassados, pois tudo isso exerce um impacto fundamental no padrão de qualidade das realizações humanas.
E ele menciona a história de sua própria família como exemplo.

Além disso, para se alcançar o nível de excelência em qualquer atividade são necessárias nada menos do que 10 mil horas de prática - o equivalente a três horas por dia (ou 20 horas por semana) de treinamento durante 10 anos.

Aqui você saberá também de que maneira os legados culturais explicam questões interessantes, como o domínio que os asiáticos têm da matemática e o fato de o número de acidentes aéreos ser mais alto nos países onde as pessoas se encontram a uma distância muito grande do poder.

O autor

















Malcolm Gladwell (Gosport, 3 de setembro de 1963) é um jornalista britânico, criado no Canadá e atualmente vivendo em Nova Iorque.
É colunista da The New Yorker desde 1996.
Embora tenha nascido no Reino Unido, Gladwell foi criado em Elmira, no Canadá e licenciou-se em História pela Universidade de Toronto em 1984.
Durante os seus anos de ensino secundário, Gladwell foi um excelente atleta de meio-fundo e ganhou o título da prova 1500m Midget Boys, no campeonato da secundário de Ontário (Kingston, Ontario), num duelo com o eventual detentor do record canadiano em Open, David Reid.
Gladwell começou a carreira na The American Spectator, uma revista mensal.
De 1987 a 1996, foi escritor científico e mais tarde chefe do escritório de Nova Iorque do The Washington Post.
Atualmente é colunista no The New Yorker.
Os seus livros The Tipping Point (2000) e Blink (2005) foram bestsellers internacionais.
Ambos os trabalhos foram substancialmente serializados no The New Yorker.
Gladwell recebeu um adiantamento de um milhão de dólares para o The Tipping Point, que acabou por vender mais de dois milhões de cópias no país.
Blink vendeu igualmente bem.
As vendas dos livros fizeram de Gladwell um orador público de sucesso, cobrando mais de 40 mil USD por aparição.
O seu mais recente livro, Outliers: The Story of Success, foi lançado em 18 de Novembro de 2008.

Aquilo que mais surpreende Gladwell são os métodos banais que as pessoas de sucesso utilizam para serem bem sucedidas, como trabalho árduo e a aquisição estável de vantagens.

Resumidamente, para ter sucesso:

a) Faça trabalho que tenha significado e seja inspiracional para si.
b) Trabalhe arduamente.
c) Lembre-se que a recompensa merecida depende do esforço que fizer para alcançá-la.

Fonte: Internet.

domingo, 25 de abril de 2010

dia 25 de abril - Criação da ONU...






















No dia 25 de abril de 1945, representantes de 47 países criam, na Conferência de San Francisco (EUA), a Organização das Nações Unidas (ONU).
Ela foi resultado do esforço de visionários que buscavam a mundo capaz de resolver seus conflitos por outros caminhos que não o da guerra.


A Organização das Nações Unidas (ONU), ou simplesmente Nações Unidas (NU), é uma organização internacional cujo objetivo declarado é facilitar a cooperação em matéria de direito internacional, segurança internacional, desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e a realização da paz mundial.
A ONU foi fundada em 1945 após a Segunda Guerra Mundial para substituir a Liga das Nações, com o objetivo de deter guerras entre países e para fornecer uma plataforma para o diálogo.
Ela contém várias organizações subsidiárias para realizar suas missões.
Existem atualmente 192 estados-membros, incluindo quase todos os estados soberanos do mundo.
De seus escritórios em todo o mundo, a ONU e suas agências especializadas decidem sobre questões dessubstantivas e administrativas em reuniões regulares ao longo do ano.
A organização está dividida em instâncias administrativas, principalmente: a Assembleia Geral (assembleia deliberativa principal); o Conselho de Segurança (para decidir determinadas resoluções de paz e segurança); o Conselho Econômico e Social (para auxiliar na promoção da cooperação econômica e social internacional e desenvolvimento); o Secretariado (para fornecimento de estudos, informações e facilidades necessárias para a ONU), o Tribunal Internacional de Justiça (o órgão judicial principal).
Além de órgãos complementares de todas as outras agências do Sistema das Nações Unidas, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Programa Alimentar Mundial (PAM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
A figura mais publicamente visível da ONU é o Secretário-Geral, cargo ocupado desde 2007 por Ban Ki-moon, da Coreia do Sul.
A organização é financiada por contribuições voluntárias dos seus Estados membros, e tem seis idiomas oficiais: Árabe, Chinês, Inglês, Francês, Russo e Espanhol.
A ideia das Nações Unidas foi formalmente elaborada na declaração, firmada durante a Segunda Guerra Mundial, na conferência de Aliados celebrada em Moscovo em 1943.
O então presidente dos Estados Unidos da América, Franklin Delano Roosevelt, sugeriu o nome de "Nações Unidas" a partir de conversas preliminares que tivera com outros líderes, como Churchill, já a partir do natal de 1941.
Em 25 de Abril de 1945 celebrou-se a primeira conferência em São Francisco.
À parte dos governos, foram convidadas organizações não governamentais.
As 50 nações representadas na conferência assinaram a Carta das Nações Unidas a 26 de Junho e a Polônia, que não esteve representada na conferência, acrescentou seu nome mais tarde, indo para um total de 51 os Estados integrantes da organização.
A ONU começa a sua existência a 24 de Outubro de 1945, depois da Carta ter sido ratificada pelos então cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (República Popular da China, França, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Reino Unido e Estados Unidos da América) e pela grande maioria dos outros 46 membros.

Em 10 de dezembro de 1948, a ONU aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual, em seu artigo 1º, diz que "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos" e, por isso, ficou conhecida como o marco no combate a todas as formas de preconceitos existentes entre os seres humanos.


DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.

Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum.
Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão.
Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações.
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla.
Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades.
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso.

A Assembléia Geral proclama

A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

Artigo III

Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo IV

Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

Artigo V

Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei.

Artigo VII

Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo IX

Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo X

Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Artigo XI

1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

Artigo XII

Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo XIII

1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

Artigo XIV

1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.

Artigo XV

1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo XVI

1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer retrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.

Artigo XVII

1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Artigo XX

1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo XXI

1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de sue país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

Artigo XXII

Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.

Artigo XXIII

1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses.

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas.

Artigo XXV

1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

Artigo XXVI

1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito n escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

Artigo XXVII

1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.
2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Artigo XXIX

1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas.

Artigo XXX

Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

Fonte: Internet.

sábado, 24 de abril de 2010

A biblioteca do pedreiro Evando dos Santos...















Desde que salvou do lixo algumas dezenas de livros, descartados por uma viúva, o pedreiro Evando dos Santos faz da literatura uma causa.
Dez anos depois, mais de 40 mil livros entopem sua varanda, sala, cozinha, quarto – e sua casa virou a Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Meneses, em Vila da Penha, zona norte do Rio.
Seu sonho de construir um prédio moderno para a biblioteca acabou conquistando adeptos.
O centenário arquiteto Oscar Niemeyer fez o projeto, o BNDES financiou a construção e o prédio está pronto.
O acervo tem de didáticos a raridades, como um Sobrados e Mocambos, de Gilberto Freyre (de 1958), ou um Estudos Alemães, de Tobias Barreto (de 1888), “marco do realismo brasileiro”, ensina.
“Dê o livro para um brasileiro pegar, cheirar, sentir, e verá como ele se apaixona.”

Evando mudou-se de Sergipe para o Rio aos 16 anos.
Analfabeto, tomou contato com as letras por intermédio do conterrâneo Dernival Pereira, colega mais velho de obra, que no horário de almoço lia e explicava obras de Machado de Assis, Lima Barreto, Graciliano Ramos, Shakespeare.
“Sou eternamente grato”, diz.
A predileção é pela obra de Tobias Barreto (1839-1889), filósofo e poeta sergipano, patrono da cadeira número 38 da Academia Brasileira de Letras.
Evando sonha agora em ativar ali também uma faculdade.
Só não tem, ainda, de onde tirar os cerca de 4 mil reais mensais que acredita bastarem para a manutenção da instituição.
Para oferecer cursos de literatura, inglês, italiano, fotografia, latim, espanhol e tupi-guarani, conta com voluntários.
E que vingue uma campanha para receber doações.

Matéria de Francisco Chagas, da Revista do Brasil , edição Janeiro 2008

sexta-feira, 23 de abril de 2010

23 abril - Dia de São Jorge...

São Jorge é o santo patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros e do S.C Corinthians Paulista.
No dia 23 de Abril comemora-se seu martírio.
Ele também é lembrado no dia 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele, em Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I.
Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte.
Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo.
A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões.

Ícone de São Jorge, Museu Cristão-Bizantino, Atenas.

















De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do sudeste da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia.
Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha.
Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero.
Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia.
Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.
O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo.
Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade.
O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?".
Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos.
E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos.
Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo.
Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe.
Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge.
Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.

São Jorge e o Dragão, de Gustave Moreau.



















São Jorge, o Dragão e a Princesa

Baladas medievais contam que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry.
Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas.
O corpo de Jorge possuia três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço.
Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Syle´n, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada.
O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.

Casamento de São Jorge e Sabra

Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa.
Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava.
Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe.
Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício.
São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões.
Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o.
Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem.
Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.

Casamento de São Jorge e Sabra.











De acordo com a outra versão, Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia.
Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta.
Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas.
O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas.
Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos.
Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura.
Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la.
Jorge foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súditos se converteriam ao cristianismo.
Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão".
Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo.
Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon.
O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois.
Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés.
Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo.
A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade.
Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.
O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé.
Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.

São Jorge, a Lua e os Orixás

A ligação de São Jorge com a lua é algo puramente brasileiro, com forte influência da cultura africana.
Tal associação se dá porque na Bahia o santo é associado a Oxossi, orixá associado à lua.
No Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e em Recife, no candomblé e na umbanda, o santo é associado a Ogum.
A tradição diz que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.

Caetano Veloso - Jorge de Capadócia - Canção de Jorge Ben Jor.




Fonte: Internet.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

22 de abril - Dia do Descobrimento do Brasil...

Li esse artigo do Rainer Sousa (Brasil Escola), achei super interessante e resolvi publicar...

Pedro Álvares Cabral, D. Manuel I e Duarte Pacheco: personagens centrais no descobrimento do Brasil.
















Ainda hoje, a data de 22 de abril é marcada oficialmente como o dia em que a Coroa Portuguesa anunciou o descobrimento das terras brasileiras.
Durante muito tempo, esse evento de dimensões históricas foi interpretado como o resultado de uma aventura realizada por corajosos homens do mar que se lançaram ao desconhecido e encontraram uma nova terra.
Contudo, apesar de empolgante, existem outras questões por trás dessa versão da história que marcou o ano de 1500.
Mesmo antes de chegar ao Brasil, a Coroa Portuguesa estava inserida em uma acirrada disputa econômica onde os estados nacionais europeus disputavam a expansão de suas atividades mercantis.
Dessa forma, cada avanço tecnológico, terra conquistada ou rota descoberta, se tornava um precioso “segredo de Estado”. Antes de sair anunciando uma conquista aos quatro ventos, os governantes daquela época avaliavam minuciosamente os interesses e circunstâncias que envolviam esse tipo de exposição.
Uma das primeiras pistas que nos indicam esse tipo de planejamento envolvendo o descobrimento do Brasil se deu quando Portugal exigiu a anulação da Bula Inter Coetera e a assinatura do Tratado de Tordesilhas.
Afinal de contas, por que os portugueses repentinamente chegaram à conclusão de que uma nova divisão das terras coloniais deveria ser realizada?
De fato, essa é uma das muitas outras questões que fazem a versão romântica do descobrimento cair por terra.
Quando chegamos em 1500, o rei português Dom Manuel I autorizou que o navegante Pedro Álvares Cabral organizasse uma esquadra que, segundo consta, deveria aportar na Índia.
Para tal propósito foi designada o uso de oito naus, três caravelas, um navio de mantimentos e uma caravela mercante.
Além disso, foram convocados aproximadamente 1500 homens, incluindo capitães, tripulantes, soldados e autoridades religiosas.
Entre esses vários participantes da viagem marítima estava o cosmógrafo Duarte Pacheco da Costa, que, segundo aponta alguns historiadores, tinha participado de uma expedição secreta que já havia chegado ao Brasil no ano de 1498.
Além disso, um ano após essa sigilosa viagem, outros indícios apontam que os navegadores Américo Vespúcio e Vicente Pinzón também fizeram uma breve visita ao Brasil.
Mais uma vez, fica difícil acreditar que os portugueses não sabiam o que estavam fazendo.
Para celebrar a partida de Pedro Álvares Cabral e seus experientes auxiliares para essa viagem ao Oriente, o rei organizou uma enorme festa de comemoração que contou com a presença de espiões de outras nações mercantis da Europa.
Dessa forma, nada poderia levar a crer que os dirigentes portugueses tinham outro plano, senão, circunavegar a costa africana e – assim como Vasco da Gama – realizar um novo contato comercial com os indianos.
Contudo, mesmo estando muito bem amparada, a esquadra de Cabral “repentinamente” seguiu uma rota marítima completamente inesperada.
As embarcações tomaram distância da costa africana e realizaram uma passagem pela ilha atlântica de Cabo Verde.
Depois disso, seguiram uma viagem tranqüila que percorreu 3600 quilômetros a oeste.
Passados exatos trinta dias da passagem por Cabo Verde, os navegantes portugueses avistaram o famoso Monte Pascoal.
Chegando ao território brasileiro, inicialmente chamado de “Vera Cruz”, o escrivão oficial, Pero Vaz de Caminha, se pôs a tecer um relato sobre as terras, mas sem citar nenhum tipo de surpresa por parte de seus companheiros.
Depois do reconhecimento das terras, Pedro Álvares Cabral não fez questão de contar pessoalmente sobre a presença de “novas terras” a oeste.
Ao invés disso, partiu para a Índia e mandou o navegante Gaspar Lemos oficializar a descoberta levando a carta de Pero Vaz ao rei.
Apesar de tantas evidências justificarem a ação premeditada dos portugueses, não podemos deixar de salientar que o enfrentamento dos mares era uma tarefa de grande peso.
As más condições de higiene, a falta de água e alimentos tornava a viagem um admirável desafio.
Além disso, só depois da oficialização feita em 1500 é que se vivenciaram os tantos outros episódios que, ao longo dos séculos, explica a peculiar formação da nação brasileira.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Tiradentes - Mártir da Independência e da República...

O dia 21 de abril é feriado nacional.






















Trata-se de uma homenagem que o Brasil presta ao sacrifício de Joaquim José da Silva Xavier, que foi enforcado e esquartejado, a 21 de abril de 1792, devido a seu envolvimento com a Inconfidência Mineira - um dos primeiros movimentos organizados pelos habitantes do território brasileiro, no sentido de conseguir a independência do país em relação a Portugal.
Executado como um criminoso, Tiradentes se transformou no primeiro herói brasileiro, logo após a nossa Independência, em 1822.

Líder da Inconfidência Mineira e primeiro mártir da Independência do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em Minas Gerais em 1746, filho do proprietário rural português Domingos da Silva Santos.
Antes mesmo de freqüentar a escola, já havia aprendido a ler e escrever com a mãe.
Órfão de mãe e pai desde a juventude, ficou sob a tutela de um tio até a maioridade, quando resolveu conhecer o Brasil.
Já adulto, foi tropeiro, mascate e dentista (daí o apelido).
Trabalhou em mineração e tentou a carreira militar, chegando ao posto de alferes no Regimento de Cavalaria Regular.
Foi na tropa que Tiradentes entrou em contato com as idéias iluministas, que o entusiasmaram e inspirariam a Inconfidência Mineira, a primeira revolta no Brasil Colônia a manifestar claramente sua intenção de romper laços com Portugal, marcando o início do processo de emancipação política do Brasil.
A revolta foi motivada ainda pela decisão da coroa de cobrar a derrama, uma dívida em atraso.
A conspiração foi delatada por Joaquim Silvério dos Reis e todos os seus participantes foram presos.
Sobre Tiradentes, recaiu a responsabilidade total pelo movimento, sendo o único conspirador condenado à morte.
Enforcado em 21 de abril de 1792, teve seu corpo esquartejado.
Seus membros foram espalhados pelo caminho que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais.
Sua cabeça foi exposta em Vila Rica.
Com a morte de Tiradentes, o Estado português queria demonstrar uma punição exemplar para desencorajar qualquer revolta contra o regime colonial.
Tiradentes tornou-se mártir da Independência e da República.

Fonte: Internet.

terça-feira, 20 de abril de 2010

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O Personal Finance (Consultor Econômico Personalizado), um produto específico e voltado para profissionais liberais, desenvolvido em meu escritório, Lucia Faria - Consultoria e a Plena - Educação Empresarial e Desenvolvimento Humano, formam hoje uma parceria de sucesso.

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Lucia Faria - Plena

segunda-feira, 19 de abril de 2010

As três meninas e um menino em Ouro Preto...

Uma semana de Telas e pincéis no Atelier de Pintura da minha casa em Ouro Preto...
Uma exposição em Ouro Preto deste trabalho...
Os festejos da Semana Santa em Ouro Preto.

Como falei no post anterior, as três meninas são: Regina, Lígia, Matilde e claro, o menino é o meu marido R.
O Atelier, que ainda não foi batizado, vai ganhar a sua cerimônia de batismo no dia 14 de maio.
Escolhemos esse dia, pois o aniversário do meu blog é no dia 08 de maio e vamos comemorar tudo numa bela semana em Ouro Preto.
Passaremos esta semana de maio por lá e aproveitaremos para dar continuidade aos trabalhos já iniciados.
Sendo assim, vamos poder comprovar novamente, que o outono e principalmente o inverno, em Ouro Preto, são os mais deliciosos possíveis.
Vamos agora, começar mais uma de nossas histórias...
As três meninas e o menino fizeram grandes planos, no primeiro final de semana do ano, em Ouro Preto, onde esperávamos também os amigos Célio e Cimara.
Coincidentemente, no dia 08 de janeiro, eu havia me desligado definitivamente da minha “Missão Verde”.
Conversando e desenvolvendo seus projetos mirabolantes, eles chegaram a seguinte conclusão:
fazer uma exposição de arte em Ouro Preto era o desejo de todos!
A idéia nasceu de uma visita que fizemos à Pousada de uma artista de Ouro Preto, que nos presenteou com um conjunto de gravuras do marido já falecido.
Planejar essa futura exposição, foi algo feito com tanta paixão, farra e muitas risadas, que acho que era o que eu precisava para me distrair e esquecer o desfecho, previsível, da minha história com a Verde.
Mas o mais interessante foi que todos nós ficamos muito entusiasmados com o projeto e então, como todos sabem, foi aí que dei a minha grande virada.
Naquele momento, tive a idéia de passar alguns dias no Rio de Janeiro, com o meu irmão Claudio, para descansar e quem sabe, desenvolver o meu novo projeto de trabalho.
Bem ao estilo Chico, o “verdinho” que nos ensinou a ficar em casa, sempre que não estivéssemos produtivos na empresa.
Quietos, tranqüilos e relaxados veríamos nascer as grandes idéias.
Fui para o Rio, sem pretensões de trabalho e lá, descansada e feliz, nasceu o meu novo projeto de trabalho, em um Café, na Rua do Rosário 30, contado no post “Lucia e Cláudio Faria in Rio...”
O meu marido R, provando ser verdade o velho ditado - “A vingança é um prato quente que se come frio”, me preparou uma bela surpresa.
Passado algumas semanas que eu voltei do Rio e já instalada e trabalhando na Plena Empresarial, o meu marido R me falou da “Semana das três meninas e um menino” em Ouro Preto.
Como de boba não tenho nem o andado, fiquei caladinha, porque esta vingança nem era mesmo uma vingança e sim, uma oportunidade dele descansar e fazer algo que ama, que é pintar.
Eles se reuniram e fizeram todo o planejamento da semana em Ouro Preto, chefiados pela Lígia e tendo como vice a Matilde.
Fizeram um check list das ações e colocaram em prática.
Claro que como todas elas são grandes anfitriãs, tudo deu super certo.
As duas meninas, Lígia e Regina foram com o meu marido R na sexta-feira, dia 26 de março e a Matilde foi na segunda-feira.
Tudo correu as mil maravilhas, afinal, o meu marido R, além de adorá-las, foi tratado como um marajá, sendo muito paparicado e para que eu não ficasse com ciúmes, começou a reclamar e todos que o conhecem já sabiam: ele estava muito feliz!
A Lígia proibiu que ele ficasse me ligando, dizendo que ele ficava me incomodando todo o tempo.
Então, eu fiquei sem notícias, porque ele não era bobo de desobedecer à amiga Lígia.
Nunca sabemos o que pode desagradá-la, pois ela não deixa passar nada.
Ela é a nossa querida “amiga de Ubá”...
Na quinta-feira santa, o meu irmão Luiz, que agora é o motorista oficial da família, levou-nos, eu e mamãe, para as comemorações da Semana Santa em Ouro Preto, onde iríamos nos juntar ao grupo.
Uma pena, foi não termos nos encontrado com a Matilde, que foi embora na quarta-feira, como já era previsto.
Eu e meu marido R, há mais de 20 anos, passamos a Semana Santa em Ouro Preto.
Chegamos e o meu irmão Luiz Carlos já foi “armando” um longo papo com a Lígia e em poucos minutos, ficamos sabendo de todas as fofocas interessantes do mundo das Artes Cênicas e Bioarte.
Ela adora “armar”as coisas.
Vamos “armar” uma exposição, eu “armei”uma viagem ao Rio e por aí vai.
Esta palavra, que agora passa a fazer parte do meu Jardim das Letras, eu peguei emprestado da Lígia.
Eu acho que o meu marido R também, pois ele já esta “armando” uma viagem ao Rio de Janeiro sozinho.
Pode?
Bem, depois de muitas risadas e papos jogados pro ar, convidei todos para almoçar no “Deguste”.
Foi maravilhoso!
Preciso fazer um pequeno comercial:
a comida estava divina.
O Deguste é um Self Service de comida mineira, algumas massas e havia peixe, para os devotos que não comem carne na Semana Santa.
Estava rolando uma música ao vivo maravilhosa, que não competia com nada, uma verdadeira trilha sonora e paramos um pouco o nosso papo desenfreado, para apreciar aquela deliciosa música e o meu marido R, empolgado, dedicou-me uma linda música da nossa saudosa Dalva de Oliveira, que estava sendo muito bem interpretada pelo cantor da casa, que infelizmente não descobrimos o nome.
Gente, depois de tanto criticar meu marido, eu acho que eu também estou virando um “galho de enxurrada”.
Mamãe e o meu irmão foram para casa e de lá, ele retornou a BH e nós ficamos conversando, por horas com a Vanilde.
Ela é a proprietária do Deguste.
Inclusive, tiramos uma foto com ela, para que vocês possam apreciar o ambiente maravilhoso que ela criou.
Depois, voltamos para casa, os artistas desceram para o atelier e eu, claro, fui dormir o meu soninho da tarde, marca registrada dos “Faria”.
Mais tarde, meu marido R fez uma deliciosa massa, saboreamos e fomos dormir felizes e satisfeitos.
Na sexta-feira, depois do já famoso café da manhã do meu marido R, descemos todos para o Atelier.
Os artistas foram pintar e eu fiquei trabalhando nos meus novos projetos e novos textos.
Para o almoço da sexta-feira da paixão, a nossa querida Isabel, como faz todo ano, preparou uma deliciosa bacalhoada e tivemos a companhia da família Pereira.
Este ano, tivemos a presença surpresa do Bernardo, filho da Maria Augusta, esposa do Ricardo Pereira, futuro chef de cozinha e um gato, que fez um maravilhoso risoto com aspargos, que degustamos “de joelhos”.
Foi tudo ótimo e eu ainda coloquei as fofocas em dia com a Regina.
Quando fomos para cerimônia do descimento da cruz, no Largo do Rosário e a Lígia descobriu que eu tinha dado o que sobrou do Risoto para a Nininha, nossa vizinha e amiga, que sempre nos ajuda, ela incorporou algum judeu daquele tempo e quase pediu a Guarda Pretoriana, vestida para a Cerimônia, para que me crucificassem também.
Fiquei assustada, mas depois caímos na risada.
Detalhe, todas as vezes que nos encontramos, ela me relembra o fato.
Encontramos com o Paulo Lemos, do Café e Livraria FIEMG, que nos convidou para, na manhã seguinte, bater papo e tomar um daqueles chocolates ou capuccinos, deliciosos e imperdíveis e claro que aceitamos logo.
No sábado, passamos a manhã inteira nos deliciando no Café, comprando livros e jogando conversa fora com o Paulo, que se desdobrava para atender a todo mundo que resolveu fazer o mesmo programa que nós.
De longe, o melhor programa para as manhãs de sábado em Ouro Preto.
Aproveitamos para ver as exposições e encontrar com alguns artistas que sempre circulam por lá.
O local é perfeito para “ armarmos” uma nova Inconfidência Mineira”.
Inspirados por aquele barroco maravilhoso...
Como todo mundo já deve saber, nós, os mineiros, não podemos nos reunir em mais de dois, que já pegamos um mote e perdemos às horas de vista.
Fomos almoçar em casa e a Lígia ainda querendo me crucificar por não termos mais o risoto do Bernardo.
Improvisamos um almoço que ficou delicioso.
Conversamos um pouco e logo saímos, pois tínhamos uma Vernissage para ir, na Fiemg, do artista plástico Ivo Volpi, que conhecemos pela manhã e eu precisava ainda, levar o livro “Tesouros, fantasmas e Lendas de Ouro”, que eu comprei pela manhã por sugestão do Paulo, para a escritora Ângela Leite Xavier autografar.
Tiramos várias fotos...
Claro que os únicos que conseguiram cumprir a agenda toda, foram a Lígia e o meu marido R.
O restante do grupo preferiu ficar em casa.
Quando os dois galhos de enxurradas voltavam para casa e pararam alguns minutos para aquele papinho imperdível em qualquer lugar, meu marido R, surpreendeu minha irmã Natália e sua sócia Rivana, na praça com o nosso novo amigo Sérgio, namorado da Rivana.
Quando chegaram em casa, eles já eram íntimos da família do Sérgio, que mora em um casarão, em frente ao Solar do Rosário e todos nós, fomos convidados para assistir a procissão, na janela da casa deles.
Recebemos mais tarde, a Natália, a Rivana e o Sérgio lá em casa, para mais uma rodada de fofocas.
O Sérgio é engraçadíssimo e prometeu-nos o melhor lugar da janela.
Um verdadeiro camarote!
No domingo de Páscoa, o café da manhã, habitual, que o meu marido R prepara, foi salpicado de abraços, porque, apesar de religiões diferentes, somos todos cristãos e a Páscoa representa para nós, a oportunidade de renovação.
Cheios desta energia de amor e fé fomos para casa da Dona Luiza, mãe do Sérgio, para assistirmos o encerramento dos festejos.
Ficamos todos muito emocionados, pois a minha mãe recordava o tempo todo do meu pai, que adorava passar a semana santa em Ouro Preto.
Mas como estávamos em família e com bons amigos, foi tudo muito gratificante para a nossa alma.
Na procissão, sentimos muito a falta do saudoso Padre Simões e do Prefeito de Ouro Preto.
Sabemos da necessidade da renovação e dos ciclos de vidas que se encerram, mas que faltou a organização e a dedicação do Padre Simões, ninguém pode negar.
Sabemos o tanto que ele era rigoroso com os rituais e com os fiéis, mas nunca pensei que um dia sentiria falta dele, com aqueles longos sermões e pedindo sempre mais fé.
Desejo que o significado da Páscoa seja uma realidade em nossos corações o ano inteiro e que os novos dirigentes da igreja em Ouro Preto, preservem o maravilhoso e incansável trabalho do nosso querido e saudoso Padre Simões.

Já ia me esquecendo de contar que a minha mãe, Maria Simim Faria é Artísta Plástica e produz quadros lindos.
Inclusive, aqui no blog, tem uma "Galeria Virtual" com as suas obras que merece uma visitinha.
Nessa sua passagem por Ouro Preto, ela também desceu ao Atelier, para "energizá-lo" com todo o seu talento...




domingo, 18 de abril de 2010

18 de abril, o dia de Monteiro Lobato...






















"Tentei arrancar de mim o carnegão da literatura.
Impossível.
Só consegui uma coisa: adiar para depois dos 30 o meu aparecimento. Literatura é cachaça.
Vicia.
A gente começa com um cálice e acaba pau d'água na cadeia".

São Paulo, 16/6/1904.

Monteiro Lobato, ( nascido a 18 de abril de 1882, e falecido a 4 de julho de 1948), foi um dos maiores escritores brasileiros do século XX.
Foi o precursor da literatura infantil no Brasil e criador dos livros infantis “Coleção Sitio do Pica Pau Amarelo" composta por mais de 30 obras e também escreveu livros para adultos, obtendo sucesso em ambas as areas como escritor.
No Brasil, na década de 1970, ‘O Sitio do Pica Pau Amarelo’ virou programa infantil de televisão, sendo exibidio pela Rede Globo de Televisão.
O programa era baseado em seus livros infantis e se passavam no Sítio do Picapau Amarelo, um sítio no interior do Brasil, tendo como uma das personagens, a senhora dona da fazenda, Dona Benta, seus netos Narizinho e Pedrinho e a empregada Tia Nastácia.
Esses personagens foram complementados por entidades criadas ou animadas pela imaginação das crianças na história: a boneca irreverente Emília e o aristocrático boneco de sabugo de milho Visconde de Sabugosa, a vaca Mocha, o burro Conselheiro, o porco Rabicó e o rinoceronte Quindim.
No entanto, as aventuras na maioria se passam em outros lugares ou num mundo de fantasia inventado pelas crianças ou em histórias contadas por Dona Benta no começo da noite.

Tia Nastácia é raptada pelo Minotauro, episódio de 1978.




Monteiro Lobato - Cidadão Escritor

Na sua maior parte, a obra de Monteiro Lobato é o resultado da reunião de textos escritos para jornais ou revistas.
Comprometido com as grandes causas de seu tempo, o criador do Jeca Tatu engajou-se em campanhas por saúde, defesa do meio-ambiente, reforma agrária e petróleo, entre outros temas que continuam atuais.
Ele arrebatava o público com artigos instigantes, que hoje, vistos de longe, constituem um precioso retrato de época, um painel socioeconômico, político e cultural do período.
Dono de estilo conciso e vigoroso, com forte dose de ironia, utilizava uma linguagem clara e objetiva, compreensível ao grande público.
Lobato revelou o mundo rural, então ignorado pelos escritores de gabinete que ele tanto criticava.
“A nossa literatura é fabricada nas cidades”, dizia, “por sujeitos que não penetram nos campos de medo dos carrapatos”.

Desenhos e pinturas

Monteiro Lobato jamais escondeu sua paixão pela pintura e gostaria de ter cursado uma escola de Belas Artes.
Por imposição do avô, seu tutor após a morte dos pais, acabou entrando para a Faculdade de Direito.
Desistiu das artes plásticas e se fez escritor, numa transposição vocacional com reflexos em toda sua obra.
Mas nunca se conformou com isso:
"No fundo não sou literato, sou pintor.
Nasci pintor, mas como nunca peguei nos pincéis a sério, arranjei este derivativo de literatura e nada mais tenho feito senão pintar com palavras".
Em 1909 chegou a participar de um concurso de cartazes no Rio de Janeiro, colaborando com desenhos para revistas como Fon-Fon e Vida Moderna, além de ilustrar a primeira edição do livro Urupês.
Na década de 1910 tornou-se um dos mais importantes críticos de arte na cidade de São Paulo.
Pintou até os últimos dias de vida e nos legou histórias cheias de cores e de formas como se fossem quadros.

Fonte: Internet.

sábado, 17 de abril de 2010

Uma sexta feira especial no meu jardim das letras...

Ontem fui jantar na casa da minha amiga Regina com o meu marido R.
Nós temos em comum muitas coisas, mas o melhor é a nossa deliciosa troca de livros.
Eu sempre chego à casa dela e depois dos costumeiros cumprimentos, já vou a sua biblioteca a procura de novos livros.
Além daquele aconchego costumeiro da casa, a chegada das amigas Lígia e Matilde, foi com aquela alegria de sempre.
Como todos são artistas, ficamos maravilhados com a mesa, os petiscos e claro, aquela cervejinha gelada e também um delicioso prosseco.
O que uma roda de amigos, comidas e bebidas podem fazer conosco...
Quando voltei para casa, apesar de ter tido um dia trabalhoso e muito produtivo, estava muito feliz e com aquele “gostinho de quero mais”.
Eu fiquei tão alegre e este encontro, foi um maravilhoso impulso para eu continuar acreditando que a vida vale mesmo a pena!
Uma coisa é certa: ter uma vida feliz, ajuda e muito, a gente aprender a não julgar e aceitar as diferenças.
Reaprendi esta máxima com o meu trabalho como Personal Finance: se tivermos sempre premissa em todas as nossas ações, poderemos chegar exatamente onde queremos.
Voltando ao jantar...
Depois de colocar as fofocas em dia, sentamo-nos à mesa e saboreamos aquela comida maravilhosa, salpicada de vários casos engraçados.
Fiquei imaginando que ao invés de um jantar, poderia ter sido um daquele saudosos almoços mineiros, sem hora para acabar.
Precisamos combinar!
Depois de tantos casos alegres, elas contaram o caso do “assassino do Sion”.
Elas contaram com riqueza de detalhes, todos os requintes de maldades do assassino.
Nossa, a Matilde e a Lígia, além de artistas plásticas são ótimas contadoras de casos e as performances eram divertidíssimas, lembrando aquele seriado da TV, “Criminal Minds”.
Fiquei impressionada de como eu estou alheia a este tipo de notícia e muito envolvida com o meu novo trabalho.
Achei que estava em outro planeta.
A minha alegria interior abalada com os últimos acontecidos na minha vida, começa mesmo a voltar.
Confesso que eu já estava com saudades daquela pessoa engraçada que eu sempre fui.
Minha marca registrada: o riso solto.
Sempre adorei contar casos engraçados, sou apaixonada com tudo que faço, amo meu marido R, meu trabalho, meus contos, meus amigos, minha casa, minha família e todo “o entorno”, como diz meu marido R, usando uma expressão que arquiteto adora.
A minha vida é pura paixão.
E no meu projeto de vida, esse é o item que será monitorado com a maior precisão.
Serei sempre uma mulher apaixonada!
Depois das fotos costumeiras, fomos embora, com a certeza de que teremos outras sextas-feiras maravilhosas e também, quem sabe, um final de semana prolongado em Ouro Preto, com outra semana de “telas e tintas”, das três meninas e do nosso menino.
As três meninas são: Regina, Lígia, Matilde e claro, o menino é o meu marido R.
Apesar de ainda ser um projeto-segredo, posso adiantar para vocês, que este novo trabalho que estes quatro amigos e artistas plásticos estão desenvolvendo no Atelier da nossa casa em Ouro Preto, poderá ser visto em breve, em uma exposição de artes plásticas, com direito a música e até o lançamento de um livro.
Estamos felizes e trabalhando muito para isso!
Aguardem...



sexta-feira, 16 de abril de 2010

Os livros...

Este é para quem desenvolveu uma relação de amor pelos livros.
Maravilhoso!
Vale a pena ver e ler.

Um brinde aos amigos dos livros...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O Projeto Doe Palavras do Hospital Mario Penna...

Mensagens positivas de amor, esperança e força têm o poder de transformar a maneira como uma pessoa enfrenta o câncer.
Esse projeto foi criado para aproximar os pacientes do Mário Penna das pessoas quem tem algo a dizer para eles.
Detalhes no www.doepalavras.com.br

RC
Direção de Criação: Guilherme Araújo

Criação: Eduardo Araújo, Guilherme Araújo, Gustavo Costa, Mateus Martins, Rafael Gil, Tiago Pereira

Coordenação de projeto: Tiago Pereira
Design e programação: 3Bits

Atendimento: Denise Panisset

Planejamento: Raquel Ratton, Pedro Souza

Mídia: Daniella Araújo

Aprovação: Sérgio Prates

Estão sendo colocadas televisões no Hospital Mário Penna, na Casa de Apoio para os pacientes lerem estas mensagens.
Ficará rodando diretamente somente para isso e também será colocado um computador para que eles também se comuniquem. Teremos todo a midia juntamente com essa divulgação.
Suas palavras são de extrema importância para todos...

O Projeto Doe Palavras, criado pela RC Comunicação para o Hospital Mario Penna, foi destaque no Jornal da Alterosa.
Veja:

Reportagem no Jornal da Alterosa 2a edição sobre o projeto Doe Palavras sendo realizado no Hospital Mario Penna.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dicas de como montar um Home Bar ...

ESPAÇO DO BAR

Como estamos falando de um bar em casa, esse espaço não precisa ser grande, mas deve ter no mínimo um local para armazenar as bebidas, os copos e alguns utensílios, e também uma área para o preparo dos drinks.
Uma pia para lavagem dos copos e utensílios também é bem vinda, mas não é de extrema importância.

UTENSÍLIOS BÁSICOS

Abaixo estão alguns utensílios que você irá precisar no seu bar.
Alguns podem ser substituídos por outros mais comuns que você já possui em casa, mas sempre fique atento nas medidas e funções de cada um, para não modificar a receita do coquetel.

• 1 Coqueteleira (inox ou plástico)
• 1 Balde de gelo
• 1 Coador
• 1 Colher de bar
• 1 Dosador
• 1 Espremedor
• 1 Faca
• 1 Liquidificador
• 1 Pegador de gelo
• Mexedores
• Saca rolha
• Abridor de garrafa
• Tábua para cortar frutas
• Panos de prato

PRINCIPAIS BEBIDAS

Esta parte é um pouco mais complexa.
As bebidas que você terá em casa irão variar de acordo com os coquetéis que serão feitos.
Existem bebidas que normalmente são mais consumidas, como:

• Cerveja
• Vodka
• Rum
• Gin
• Tequila
• Conhaque
• Whisky
• Vinhos
• Champanhe

Caso os coquetéis forem mais amargos, você vai precisar de bebidas como:

• Bitters
• Vermouth
• Licores (apesar de doces, são utilizados em alguns coquetéis amargos)

Porém se os coquetéis forem mais doces, você vai precisar de:

• Sucos
• Licores
• Refrigerantes
• Mixes

FRUTAS

A principal utilidade das frutas em seu bar será no preparo de Caipirinhas e derivadas, mixes e decorações.
Procure sempre frutas da estação devido ao preço e qualidade.

COPOS

Tenha sempre uma boa variedade de copos no seu bar.
Os essenciais são:

• Highball
• Copo de Cerveja
• On the Rocks
• Old-Fashioned
• Taça de vinho
• Taça de coquetel
• Taça de champanhe

MIXES

Aqui você encontra como preparar os principais mixes utilizados na elaboração de coquetéis ao redor do mundo.
Esses mixes são feitos de frutas, leite e outros ingredientes, quase sempre batidos no liquidificador.
Não se esqueça, caso vá preparar mais de um mix, fique atento à ordem.
É aconselhável preparar primeiro os que não contém leite condensado e creme de leite, devido ao fato de sujarem muito mais o liquidificador, atrasando o seu trabalho.
Obs: As medidas utilizadas aqui são apenas exemplos, a quantidade que você deverá usar vai depender de quantos coquetéis serão feitos.

Half and Half

Geralmente utilizado em coquetéis nutritivos.

Ingredientes:

• 500 ml Creme de leite
• 500 ml Leite

Modo de preparo:

• Bata os ingredientes no liquidificador

Mix de limão (Sweet and Sour)

Um dos mixes mais utilizados no preparo de coquetéis.

Ingredientes:

• 250 ml Limão espremido
• 750 ml Água
• Aprox. 1 xícara de chá de Açúcar

Modo de preparo:

• Bata os ingredientes no liquidificador

Mix de Côco

Geralmente utilizado em coquetéis nutritivos.

Ingredientes:

• 500 ml Leite condensado
• 500 ml Leite de côco

Modo de preparo:

• Bata os ingredientes no liquidificador

Mix de Morango

Geralmente utilizado em coquetéis nutritivos.

Ingredientes:

• 2 caixas de Morango
• Aprox. 50 ml Água

Modo de preparo:

• Bata os morangos no liquidificador e vá adicionando água até adquirir uma consistência um pouco mais líquida (cremosa)

Mix de Pêssego

Geralmente utilizado em coquetéis nutritivos.

Ingredientes:

• 1 lata de Pêssego em calda

Modo de preparo:

• Bata o pêssego no liquidificador junto com a calda

Simple Syrup

Utilizado em vários tipos de coquetéis.

Ingredientes:

• 2 xícaras de chá de Açúcar
• 1 xícara de chá de Água

Modo de preparo:

• Aqueça a água em uma panela no fogo baixo.
Quando estiver quente adicione o açúcar e deixe-o dissolver.
Remova a panela antes da água ferver e deixe-a esfriar até a temperatura ambiente.
Depois ponha o líquido em um recipiente e armazene na geladeira.

Fonte: Drinks e Bar

terça-feira, 13 de abril de 2010

Os Saltimbancos Trapalhões passeando pelo "meu jardim"...

Só para matar as saudades de um filme que se tornou um clássico.
Considerado o melhor filme dos Trapalhões, inspirado na peça Os Saltimbancos, com uma trilha formidável e atuação inesquecível de Lucinha Lins...
Adoro a História de uma gata:

...De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim
Nós gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres...

É assim que me sinto: livre para sonhar, viver, realizar, amar, dar e receber; cantar e ser feliz!

Os saltimbancos trapalhões é um filme brasileiro dos Trapalhões de 1981, baseado na peça teatral Os Saltimbancos, de Sergio Bardotti, Luis Enríquez Bacalov e Chico Buarque, por sua vez uma adaptação do conto Os Músicos de Bremen dos Irmãos Grimm. Foi dirigido por J. B. Tanko e lançado em 1981, sendo considerado pela crítica como o melhor filme do grupo.
O picadeiro utilizado no filme pertence ao Circo Irmãos Power.

Sinopse

Funcionários humildes, os amigos Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias) se tornam a grande atração do circo Bartolo, graças à sua incrível capacidade de fazer o público rir.
Mas o sucesso lhes têm um preço: a oposição do mágico Assis Satã e a ganância do Barão, o dono do circo.
Juntos, os quatro amigos precisarão combatê-los.

Elenco

Renato Aragão .... Didi
Dedé Santana .... Dedé
Mussum
Zacarias
Lucinha Lins .... Karina
Mário Cardoso
Maria Cláudia
Mila Moreira
Ivan Lins
Eduardo Conde .... Assis Satã
Paulo Fortes
Amauri Guarilha

Trilha sonora

A trilha sonora de Os Saltimbancos Trapalhões constitui-se de versões para as faixas que integravam Os Saltimbancos, musical infantil de Sergio Bardotti, Luis Enríquez Bacalov e Chico Buarque e que teve montagem histórica no teatro Canecão com artistas como Nara Leão e Miúcha.
Os números utilizados no filme são os seguintes:

Piruetas - Chico Buarque & Os Trapalhões
Hollywood - Lucinha Lins & Os Trapalhões
Alô, liberdade - Bebel Gilberto & Os Trapalhões
A cidade dos artistas - Elba Ramalho & Os Trapalhões
História de uma gata - Lucinha Lins
Rebichada - Chico Buarque & Os Trapalhões
Minha canção - Lucinha Lins
Meu caro barão - Chico Buarque & Os Trapalhões
Todos juntos - Lucinha Lins & Os Trapalhões





Fonte: Internet.