quarta-feira, 30 de setembro de 2009

História e drink da semana - Drinks com run...













Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano datam de aproximadamente 6000 a.C., sendo portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos. A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo talvez um dos fatores responsáveis pela manutenção de hábito de beber ao longo do tempo.

Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como por exemplo o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas. Nesta época, este tipo de bebida passou a ser considerada como um remédio para todas as doenças, pois "dissipavam as preocupações mais rapidamente que o vinho e a cerveja, além de produzirem um alivio mais eficiente da dor", surgindo então a palavra whisky (do gálio "usquebaugh", que significa "água da vida").

Cuba, a mais bela ilha do caribe...

Pode-se conhecer a mais bela ilha do Caribe como turista, hospedando-se em um belo hotel, desfrutando das belezas azuis do Mar do Caribe enquanto se saboreia o delicioso run cubano e se aprende a dançar a salsa e o merengue.


- DRINKS COM RUN

- MOJITO

Mojito é um coquetel à base de rum branco originário de Cuba.
Esse cocktail com mais de 100 anos não está tão bem documentado quanto o Daiquiri ou o Cuba Libre. Sabe-se que floresceu na noite de Havana usando ingredientes nativos do Caribe.
A mistura de hortelã com bebidas é muito antiga. A exemplo do Bullshot, o Mojito teria sido criado por um inglês em alto-mar. A diferença, nesse caso, é que a história deste drinque era contada nos bares cubanos por ninguém menos que o escritor americano Ernest Hemingway. Segundo ele, o almirante e aventureiro inglês Francis Drake, o primeiro homem branco a aportar em inúmeras ilhas do Pacífico Sul, apaixonado pelos aromas da hortelã, teria sido o primeiro a misturar a planta com boas doses de rum.

Ingredientes

1 dose Rum Branco
1 limão/lima
1 colher (chá) de açúcar em pó
Club Soda
4 folhas de hortelã

Modo de Preparo

1) Amassar a hortelã e o açúcar.
2) Cortar o limão/lima em 4 gomos.
3) Espremer os 4 gomos e adiciona-los ao preparo juntamente com o sumo.
4) Encher o copo c/ gelo quebrado.
5) Adicionar o Rum
6) Completar c/ Club Soda.
7) Servir c/ canudo e mexedor.

- COCKTAIL ETÍLICO com RUN
(Run - Sorvete de Creme ou Chocolate e Licor de Café)

- TAKA FIRE
(7 Licores e Run Flambado)

- CUBA LIVRE
(Run e Coca-Cola)

- PINÃ COLADA
(Run, Suco de Abacaxi, Leite de Coco e Açucar)

Fonte: Internet.

dica de arranjo da semana - Verde Que Te Quero Verde - Denise Magalhães

Bouquet com rosas, orquidea chuva de ouro, aspargos...
















A Rosa é certamente a flor mais conhecida do mundo e considerada como a rainha das flores. O seu cultivo remonta à Antigüidade, mas não se sabe exatamente quando ou onde as primeiras rosas foram cultivadas.
As rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.

Significadificados e simbologia
Sua beleza e perfume simbolizam o amor, e seus espinhos, o sofrimento que ele pode causar. No Egito, era dedicada à deusa Ísis e, na Grécia, a Afrodite.

Crisântemo
Nome científico: Chrysanthemum spp.
É originário da China. Na China e no Japão referem-se a ela como a “materialização do sol”. É o emblema da casa imperial japonesa. Na China e no Vietnã está associada à longevidade, durabilidade, permanência, estabilidade, além de beleza e perfeição.

Girassol
Características e Anatomia
Girassol (Helianthus annuus) é uma planta anual da família das Asteraceae, de flores grandes - aprox. 30 cm de diâmetro - cujo caule pode atingir até 3 m de altura, notável por "olhar" para Sol, comportamento vegetal conhecido como heliotropismo.

Gladíolo
Nome científico: Gladiolus spp.
Originário da África do Sul.
“Palma-de-santa-rita” – é uma das mais populares no Brasil.

Helicônia
Nome científico: Heliconia brasiliensis.
É originária do Brasil e América do Sul (tropical).
Nome dado por Lineu, em 1711, em homenagem ao monte Helicon (Grécia), onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas musas.

Lírio
Nome científico: Hemerocallis.
É originário da China e Japão. Depois da rosa, é a flor mais utilizada na literatura e nas artes. Segundo a mitologia grega, quando Hera amamentava seu filho Hércules, algumas gotas de seu leite derramaram-se no céu e formaram a Via-Láctea; as que caíram sobre a terra transfornaram-se em lírios. Para os cristãos, o lírio representa a Virgem Maria. No folclore brasileiro, o lírio branco representa o casamento e, nos funerais, significa a purificação da alma.

Margarida
Nome científico: Chrysanthemum leucanthemum
É originária de Pirineus (Europa Central).
Na mitologia romana, a ninfa Belides transformou-se nesta flor para escapar do assédio do deus da vegetação e das árvores frutíferas.
Conta uma lenda inglesa que uma fada alimentava um príncipe com comidas preparadas com esta flor para que ele nunca crescesse e nem perdesse a inocência infantil.

Orquídea
Conta-se que a rainha de Sabá, (há cerca de 3.000 anos) estava sem saber como presentear o Rei Salomão. Uma criada lhe ensinou; “Ao maior dos reis, leve um feixe de orquídeas”. Também desde a Antiguidade, é utilizada nas festas da primavera, na China, para afastar as influências negativas.
É a planta mais diversificada do planeta.

Tulipa
Originária da Turquia ou Pérsia, seu nome é inspirado no turbante (dulband) que lembra a forma da flor

Violeta
Nome científico: Saintpaulia ionantha.
Segundo a tradição, é o símbolo da primavera. É a flor de vaso mais vendida no Brasil.

Aspargus
Nome Científico: Bambusa gracilis
Nome Popular: Bambuzinho-de-jardim, bambú-de-jardim, bambuzinho-amarelo, bambuza
Família: Poaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene
De cor e textura espetacular, o bambuzinho só acrescenta vida aos nossos jardins. De folhagem fina e coloração amarelo-limão, vai muito bem em renques e muros, não podendo faltar no jardim japonês, para quebrar a austeridade. Multiplica-se pela divisão da touceira.

Fonte: Internet.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Gestão do Prazer – Ouro Preto – Segundo ato...

Feriado de sete de setembro em Ouro Preto...
Olha quem apareceu na minha casa:



















Vocês já viram uma turma mais alegre e mais feliz?
Eu não...
Meu irmão RZ, riu tanto, que eu achei que ele ia passar mal.

Segundo ele, até o chafariz se arrepiou com a minha fofoca...


















Mas vamos aos fatos...
Esta reunião tinha tudo para ser a mais organizada depois do sucesso alcançado na Gestão do Prazer – Cidade Maravilhosa, presidida por Letícia.
Fui na sexta-feira com meu marido R, que tinha uma reunião de trabalho por lá.
Estávamos planejando descansar e relaxar como sempre fazemos nestes feriados e nos preparando para receber os amigos.
Ninguém apareceu na sexta.
Fomos então ao Passo, tomamos umas “caips” de frutas e comemos uma pizza.
Achei estranho ninguém aparecer, mas eu estava super feliz com o presente que ganhei do meu marido R, um I-phone e me distraí com o meu brinquedinho.
No sábado à tarde, chegaram o casal 20, RZ, sua mulher O, o querido D e o seu amigo H.
Eu sugeri e os meninos adoraram e se instalaram na suíte do casal C sem h e S, pois eu já sabia que o amigo S não viria para as montanhas, como acordado na última reunião na cidade maravilhosa.
O mais interessante mesmo foi que os meninos D e H adoraram a suíte e ninguém nem escutava as vozes deles.
Para eles foi um sucesso.
E acho que minha amiga C sem h e o amigo S, aquele paulista fofo, perderam a suíte máster para sempre.
Eu, minha amiga O e seu marido RZ, que agora também é meu irmão, bebemos, conversamos e escutamos as nossas músicas de sempre, tudo muito tranqüilo e comedido.
Nem parecia com as outras reuniões que sempre tinham muita gente, muitas risadas, muito assunto e ótimas piadas.
Sem falar nos cozinheiros.
Amigos Rominho e Toninho, voltem...
O meu irmão C, que tinha ido a Juazeiro do Norte, quase enfartou quando descobriu que o piloto era uma mulher.
A verdade é que ele morre de medo de avião e quando viu que o artista BG, que também é piloto, não entendeu a manobra antes do pouso, ficou realmente apreensivo. Achando que alguma coisa estava errada.
Mas o certo mesmo, foi que ele virou devoto do Padre Cícero e já compôs até uma música e vai homenageá-lo no próximo show.
Aguardem...
Era Sete de setembro...
Os meninos D e H foram para a rua assistir a Parada de Sete de Setembro, como os ensinou a sua mãe O.
Quando voltaram, a decepção estava estampada no rosto dos meninos.
Chegaram como todo "bom montanhês das minas", cheios de preconceitos, dizendo que a única parada que eles viram, foi a parada gay que acontecia na cidade.
A “mineiridade” já estava caracterizada nos mineiros mirins.
Juro que até hoje não entendi direito porque a amiga Cris e a amiga Va deixaram meu irmão C para trás, pois elas chegaram as 18:00 de domingo e ele chegou as 22:00.
Segundo elas, queriam ganhar tempo para aproveitar melhor aquela estada em Ouro Preto.
Eu acho que elas queriam mesmo era saber se ele teria coragem de dirigir sozinho até Ouro Preto.
Enfim também não discuti este assunto.
Ele chegou e ainda teve que ouvir: - achamos que você não viria.
Ele com cara de vitorioso não deixou barato: - como não?
BH para Ouro Preto é um pulo e nem passa pelo viaduto das almas.
Eu já estava altinha quando detonei o segredo de todo mundo e falei que a amiga R, de La Plata, vinha de surpresa para o “pocket” show do meu irmão C.
Fui realmente um desastre como anfitriã, mas a eleita Gestora do Prazer Letícia me superou. Acho que os nascidos em Campo Belo não gostam de fazer muita exposição da figura.
Ela e seu marido L, ficaram em Lavras Novas e não deram as caras.
Ela ficou de se explicar e eu conto em um novo post se ela me convenceu.
Cansada de tanta desilusão, fui dormir.
Sabem o que fiquei sabendo quando acordei?
Depois que fui dormir, as piadas e o riso rolaram soltos até de manhã.
Depois de tanta farra, ficou definido que apesar da ausência da gestora L, o meu irmão C, vai dar um treinamento para todos: - como tratar uma secretária do lar.
Minha amiga verdinha V, já acompanha este aprendizado há 15 anos.
Inclusive o RZ, que já é um “expert” no assunto, provavelmente será o professor substituto, com a transferência do meu irmão C para a cidade maravilhosa.
Todos acharam a idéia excelente.
Depois de muitas bebidas, comidas, palavras, fofocas, risadas, eu fui eleita a fofoqueira do ano pelo meu irmão RZ e a amiga Va.
Vai ser feita ainda, uma vinheta, pelas amigas R e S, para o fechamento desta gestão fracassada.
Inclusive a verdinha V me disse que eu não posso nunca viajar para o Egito, porque quando eu começar a falar, ou seja, fofocar, o mundo vai perder estas maravilhas, pois elas vão se desmanchar e o segredo da esfinge poderá ser revelado.
Fomos novamente à exposição das Cem Monalisas, pois todos queriam conhecer as obras.
Voltamos para a nossa casa para que todos pudessem arrumar suas malas para saírem antes do engarrafamento de fim de feriado.
Até o meio dia, todos já tinham ido embora.
Fiquei sozinha com meu marido R.
Ficamos conversando, rimos muito e fiquei pensando como cada reunião nossa é singular e todas tão maravilhosas.
Mas fiquei triste com saudades de todos.
Ninguém combinou nada, mas esta foto anexada, provou que o tempo para ser feliz, não é medido pela quantidade e sim pela qualidade.
Sem gestores e sem combinações, viajamos para o Rio de Janeiro, em uma nova incursão ao prazer e foi simplesmente maravilhoso também.
Vou contar o passo a passo nos posts futuros.
Lá no Rio, destituímos a gestora L, mas perdoamos o Amigo S, pois acho que os “mineiros das minas”, deram um belo perdido no amigo paulista...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

os meus três jardins...

Ontem colhi as primeiras rosas do meu jardim.
Confesso que fiquei emocionada quando as coloquei na jarra.
A minha sala ficou toda colorida e eu muito feliz, pois foram as primeiras flores que cultivei e colhi.
O meu jardim de mini-rosas nasceu antes do meu jardim das Letras, mas todos os dois estão florescendo e já estou colhendo suas flores e frutos.
Toda manhã, ao acordar, abro a minha porta e rego minha jardineira e o meu ser logo se ilumina quando aprecio o meu jardim de rosas.
À noite quando chego do trabalho e vou visitar o meu jardim novamente fico maravilhada.
Depois de passear no meu jardim, fico admirando-o e às vezes até ouso limpar e tirar algumas ervas ou coisa parecida.
A verdade é que o meu jardim ainda é um mini-jardim, mas acho mesmo que ele está florescendo e começando a parecer um jardim de verdade.
Mas de qualquer jeito ele é lindo.
No meu jardim de letras quando posto algum texto, algum trabalho ou mesmo respondo os comentários, não sei bem descrever, depois de ler e reler milhões de vezes começo a gostar dos resultados e tudo ao meu redor se ilumina.
Aprendi com os meus jardins a arte de semear, cultivar e colher.
E como é prazeroso este meu lazer.
Cada dia frutifica mais em alegria, amor, paz e crescimento.
Os meus dois jardins estão alimentando a minha alma, meu espírito, fazendo florescer o meu jardim interior e hoje, com os meus 50 anos, estou me sentindo muito melhor que aos 20.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

os 20 anos de colunismo de Paulo Navarro...

Este post é uma homenagem ao meu querido amigo Paulo Navarro, que comemora duas décadas da coluna de maior sucesso de BH e para comemorar os 20 anos da Paulo Navarro Comunicação, a "Verde Que Te Quero Verde", juntamente com o Paulo, projetou e executou uma festa para 2.000 convidados, que acontece na noite de hoje, no Espaço L’Instant...

20 anos de colunismo

Quando Paulo Navarro iniciou sua carreira como colunista social, Belo Horizonte passava por um momento de transição. "A cidade começava a abrigar uma geração nascida e criada aqui, quando até então a maioria havia vindo do interior", explica Navarro. Por conta disso, o colunista foi convidado pelo jornalista Herval Braz para "quebrar os paradigmas do colunismo vigente". A ideia era desenvolver uma coluna que buscasse refletir justamente os novos valores da sociedade mineira, em contraponto ao colunismo tradicional praticado na época.

Vinte anos depois da empreitada pioneira, a aposta parece ter dado certo. Atualmente, a Paulo Navarro Comunicação (PNC) é referência singular para o colunismo social do Estado, presente nas páginas do jornais Pampulha e O TEMPO, da Sempre Editora, além de programas de TV e revistas da cidade.

Ao longo dos anos, Navarro e sua equipe buscaram espelhar os hábitos dessa geração recém-formada, dando espaço para o bom gosto e a sofisticação, além de valorizar todos aqueles que, de alguma forma, contribuem para o desenvolvimento sociocultural da cidade, do Estado e do país. "Tenho um gosto refinado, não só materialmente, mas também espiritualmente. E essa somatória toda é que me faz escrever esse diário de bordo da sociedade com tanto prazer", afirma Navarro.

Formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) em 1985, Navarro transitou por diversas rodas antes de ser colunista. Foi macrobiótico, dono do restaurante Alquimia, diretor de comunicação da TV Minas e do Palácio das Artes. Com tamanha diversidade de experiências, o colunista buscou retratar uma safra de pessoas sintonizadas com as referências das grandes metrópoles. "Era um momento de efervescência, em que surgia o Grupo Mineiro de Moda, o Grupo Corpo e a revista ‘Pampulha’, dos arquitetos da cidade. E essa safra estava carente de ter uma vitrine para mostrar sua cara."

Conhecido por sua personalidade polêmica, ideal para a função que exerce, Navarro afirma que atualmente não é mais tão afeito aos grandes conflitos. "Já espetei muita gente e sempre fui um perseguidor da mentira, mas atualmente prefiro retratar o lado bom das coisas", avalia.

Entre os projetos atuais da Paulo Navarro Comunicação estão a criação de um portal na internet, a readequação de sua identidade visual e sonora, além de um maior investimento em cobertura de eventos internacionais.

E para comemorar os 20 anos da Paulo Navarro Comunicação, uma festa para 2.000 convidados acontece na noite de hoje, no Espaço L’Instant. Com uma concepção que remete a um estúdio de cinema, a festa terá painéis de LED com imagens que retratam a história da PNC nesses 20 anos. (Júlia Guimarães)

Fonte: Jornal O Tempo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Leila Pinheiro no Som Brasil - Homenagem a Renato Russo...













Curiosidade:
Meu irmão Cláudio Faria vai estar no programa, tocando teclados com a fofa da Leila Pinheiro.
Imperdível!!!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

dica de arranjo da semana - Verde Que Te Quero Verde - Denise Magalhães
























Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais. Majoritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes. Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem.

A respeito da enorme variedade de espécies, pouquíssimos são os casos em que se encontrou utilidade comercial para as orquídeas além do uso ornamental. Entre seus poucos usos, o único amplamente difundido é a produção de baunilha a partir dos frutos de algumas espécies do gênero Vanilla, mas mesmo este limitado pela produção de um composto artificial similar de custo muito inferior. Mesmo para ornamentação, apenas uma pequena parcela das espécies é utilizada, pois a grande maioria apresenta flores pequenas e folhagens pouco atrativas. Por outro lado, das espécies vistosas, os orquidicultores vêm obtendo milhares de diferentes híbridos de grande efeito e apelo comercial.

Apesar da grande maioria das espécies não serem vistosas, o formato intrigante de suas flores é muito atrativo aos aficcionados que prestam atenção às espécies pequenas. Como nenhuma outra família de plantas, as orquídeas despertam interesse em colecionadores que ajuntam-se em associações orquidófilas, presentes em grande parte das cidades por todo o mundo. Estas sociedades geralmente apresentam palestras frequentes e exposições de orquídeas periódicas, contribuindo muito para a difusão do interesse por estas plantas e induzindo os cultivadores profissionais a reproduzir artificialmente até espécies que poucos julgariam ter algum valor ornamental, contribuindo para diminuir a pressão sobre a coleta das plantas ainda presentes na natureza.

Fonte: Internet.

História e drink da semana - Strawberry Dawn...























- Strawberry Dawn - ( Madrugada de Morango )

Ingredientes:
1 dose de gim
1 dose de leite de coco
3 morangos
gelo picado

Preparo:
Bata o gim, o creme de coco, 2 morangos e bastante gelo picado no liquidificador. Despeje em um copo de coquetel, decore com o outro morango cortado em leque e sirva com canudos curtos.

Fonte: Internet.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Primavera na Verde Que Te Quero Verde...

A Primavera começa hoje.
É o último dia do inverno.
A primavera começa às 18h18 e a tendência para esse período é de chuva.
À tarde as pancadas de chuva vão ser mais frequentes, por causa do aumento da umidade e do calor.
É uma época em que ocorre o florescimento de várias espécies de plantas. Portanto, é um período em que a natureza fica mais bela, presenteando o ser humano com flores coloridas e perfumadas. A função deste florescimento é o início da época de reprodução de muitas espécies de árvores e plantas.
No tocante a astronomia, a primavera ocorre no equinócio de setembro (momento do ano em que o dia e a noite possuem a mesma duração, 12 horas cada).
Já com relação a mudanças climáticas, é um período em que as temperaturas vão, aos poucos, aumentando. O mesmo ocorre com as águas do mar. As temperaturas, em grande parte dos países do hemisfério sul, ficam amenas.
A chuva de setembro antecipou a primavera e os jardins estão floridos, para a alegria das abelhas.
Na Primavera, a Verde Que Te Quero Verde fica sempre mais colorida.
A Verde Que Te Quero Verde oferece uma variedade enorme de produtos nacionais e importados, localizado no charmoso bairro da Savassi.

FLORES

A Verde que te quero Verde já se tornou sinônimo de arranjos florais únicos de qualidade indiscutível e extremo bom gosto.

A Verde também oferece flores em deliciosas cestas de café da manhã, cestas de happy-hour, cestas de chocolates, cestas com bichos de pelúcia e tudo que sua imaginação pedir para agradar a quem você ama.




segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Gestão do prazer – cultura na cidade maravilhosa – primeiro ato

Fui ao show de divulgação do CD “O som do sol” do meu irmão Cláudio Faria na Saraiva Megastore do Shopping Rio Sul na Cidade Maravilhosa.

O show foi muito bacana e os amigos, músicos e o publico em geral, compareceram e aplaudiram com entusiasmo, inclusive a galera do seu fã clube “Eterno Movimento” deu o ar da graça.

A cantora Leila Pinheiro foi prestigiar o amigo e ganhou uma homenagem: meu irmão Cláudio cantou “Ventos de Paz“, dela e do Jorge Vercilo e ofereceu à amiga.

Cristiane Jacques, para a inveja de todas as amigas presentes, ganhou a canção “Paisagem Lunar“, feita exclusivamente para ela.

Para mim, ficou reservado para o final do show, o que considero uma emoção maior:
No bis, meu irmão voltou ao palco e dedicou o show para mim e cantou a canção de sua autoria “Dizer sim” e a dedicou também para mim.

Estou me achando...

Dizer sim – Cláudio Faria

Meu deus onde está a paz
Que traz de volta a certeza
De sermos um com a natureza
Semente e fruto da flor
Da flor mais linda que brota nos corações
Amor

Será que precisamos saber tanto
Quando se trata de amizade e amor
Ou só precisamos aprender a dizer sim
Mais vezes

Aprender a sorrir mais vezes
A cantar a dançar mais vezes
A dar mais de nós e aprender a receber
Mais vezes

Quanto tempo ainda falta pra aprender
O que já cansamos de saber
A toda vida que ensina o prazer
De viver a vida além do medo
Com coragem de sorrir
Peço que me faça feliz






domingo, 20 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

uma super produção - Nicolas Sanz de Santamaria - terceiro ato

Encontro de gerações...
Nosso amado Nico com sua bisa, também uma grande querida.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A música e a vacuidade...

Adoro música e sempre gostei de diversos tipos de música.
Mas como tudo que é refinado, a música de qualidade, apesar de divina é também pouco conhecida.
As pessoas precisam ter uma sensibilidade e uma alma diferenciada para compreender, pesquisar e gostar de música de qualidade.
A música que nos é imposta pelas grandes gravadoras e a televisão são comentários à parte que não me permito fazer neste momento.
Depois que eu aprendi o que é “vacuidade”, ou seja, o potencial oculto nas coisas e o valor que damos para tudo em nossas vidas, descobri uma coisa:
- a música e sua época.
As pessoas sempre falam que as músicas da sua época são as melhores.
Por que?
Por que eu gosto de bossa nova, de musica do Vale do Jequitinhonha e do clube da esquina?
Porque o meu primeiro amor, o meu primeiro carro e o meu primeiro tudo foram embalados por estas músicas.
Por isso as músicas da nossa tenra idade, quando estamos cheios de amor e esperança, se tornam inesquecíveis.
Quando falo que adoro os músicos do “Vale” e que sei cantar algumas de suas canções, todos hoje se surpreendem, mas quando eu tinha 20 anos, todos nós adorávamos.
Meu marido R adora bolero.
Sabem por quê?
Quando tinha seus vinte e poucos anos, ele adorava os bailes de Lavras e Uberaba e dançar bolero o faz reviver os mesmos sentimentos que descrevi acima.
Mas quando eu coloco a minha seleção musical preferida, o Daniel, meu amigo de 15 anos, simplesmente detesta.
Fiz então uma seleção de música eletrônica que ele gosta e sabe que depois que comecei a escutar, estou adorando.
Porque gosto muito do Daniel, da sua sensibilidade e alegria.
Outro dia em um bar, com uma turma de amigos, na despedida de meu irmão C de Belo Horizonte, minha amiga Sil me desmascarou.
Ela começou a contar a nossa vida quando tínhamos 20 anos e trabalhávamos juntas.
Saíamos com a turma, viajávamos e eu não tinha que dar satisfação a ninguém, pois nesta idade já morava sem meus pais e vivia do meu trabalho.
Trabalhávamos numa empresa familiar com preceitos religiosos e amigos que nos ajudou a moldar o nosso caráter.
Então a máscara de filha abandonada caiu.
Eu era famosa pela minha luta pela sobrevivência, buscando sempre agregar valor ao meu trabalho e confesso que fui a primeira a obter um cargo de gerente financeiro das empresas do Grupo e talvez em BH.
Sil, que conhece como poucos a minha história, também não consegue entender como eu tive depressão.
Falarei em um post futuro sobre a minha doença, de como a venci e desta nova virada em minha vida.
Claro que o piadista do meu irmão C teve que sair com essa:
- Sempre te dei valor porque você tinha tudo para ser a Christiane F.
Lembram do filme?
Com meus amigos daquela época por perto, meus novos amigos jovens e maravilhosos e o aprendizado de que o peso da vida somos nós que colocamos, retomei a minha esperança, alegria, liberdade e principalmente a vontade de viver dos anos de juventude.
Estou adorando fazer as minhas viagens à Ouro Preto e ao Rio de Janeiro.
Por que são especiais?
Talvez pelo valor que eu dou a elas nesta nova fase de minha vida, quando já com 50 anos, reaprendo que viver vale a pena.
Nestas cidades, hoje, encontro amor e esperança, amigos e as artes que tanto amo.
Pensando nisso tudo, sabe quais as músicas que mais gosto?
Todas as músicas de qualidade.
As dos meus 20 anos, os consagrados, as revelações como meu irmão C e agora estou aprendendo a apreciar também a música erudita, já que me tornei habitué dos concertos da Filarmônica de Minas Gerais.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

vacuidade - o potencial oculto em todas as coisas...

Queria contar aqui o que é vacuidade, porque isso mudou minha vida.
Se alguém quiser aprofundar neste assunto vale a pena ler.
Do livro Lapidador de Diamantes que ganhei do meu amigo André Ferreira
...

O potencial oculto em todas as coisas – que os budistas chamam de “vacuidade”.
Todas as coisas no mundo, aliás, são iguais. Uma visita ao dentista para tratamento de canal é uma coisa ruim em si e por si mesma? Se fosse, então, seria ruim para qualquer um. Mas pense por um momento: independente de quão ruim possa parecer para nós, esse mesmo tratamento de canal pode ser uma coisa boa para uma outra pessoa: um dentista sem escrúpulos pode ver este tratamento como uma boa maneira de pagar algumas parcelas da faculdade do filho; para a secretária do dentista; para o fornecedor do material dentário, pode representar a oportunidade de vender mais seringas. Nem mesmo no tratamento mais doloroso como esse tem a qualidade inata de ser bom ou algo ruim. Em si mesmo e por si mesmo, independentemente de quão diferente as pessoas estão vendo, isso não tem tal natureza; é neutro ou vazio. Resumindo este tratamento é “vazio”e isso – segundo os profundos livros da antiga sabedoria tibetana – é o seu potencial oculto e fundamental.
Com as pessoas à nossa volta acontece o mesmo : pense nas pessoas do seu escritório que mais lhe irritam . Elas parecem do seu ponto de vista ter uma qualidade ou natureza de irritar. ”Irritação” parece emanar delas para você. Agora pense por um momento. Alguém (talvez outro funcionário do escritório,
talvez alguém na família deles, uma esposa ou filha ) os ache carinhosos e amáveis. Quando eles olham para esses mesmos indivíduos, quando eles os vêem na sala do escritório, talvez no mesmo momento em que você os vê fazendo ou falando a mesma coisa, eles vêem alguma coisa boa neles.
Não existe aparentemente nada “irritante” fluindo dessas pessoas para os outros; - o que prova que isso não é uma qualidade interior das pessoas.
Elas não têm uma qualidade interna dentro de si, pois fosse assim esta qualidade apareceria para os outros; na verdade, elas são neutras, e pessoas diferentes vêem diferentes coisas nelas. Essa é uma prova muito simples e inegável da vacuidade, ou do potencial oculto. E tudo no mundo é igual.
O que então tudo isso tem que ver com negócios? Como esse potencial oculto pode ser a chave para o sucesso em nossa vida pessoal ou em nossos negócios? Para isso precisamos saber como os princípios que estão por trás desse potencial são usados.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

História e drink da semana - águas aromatizadas...












Não se sabe ao certo datas, nem onde surgiram os primeiros indícios de água aromatizada. O refrigerante, por exemplo, surgiu no século 17, em Paris, numa empresa que misturou água, sumo de limão e açúcar. Então como seria o sabor do “líquido precioso” com pepino, flores, manjericão ou nozes?
Para quem gosta sempre de um belo visual e matar a sede tomando água, a moda agora é fazer sua própria água aromatizada sem precisar recorrer a produtos cheios de conservantes ou com um sabor, às vezes, não tão agradável. A gastrônoma Fernanda Guelli fez alguns experimentos em sua cozinha e produziu sabores excêntricos que prometem aguçar o paladar e a visão de quem vai beber. Além de ter um sabor diferente, a profissional julga a mistura de água com frutas bonito, chique, barato e que qualquer um pode fazer em casa. “Este é um jeito diferente e gostoso de matar a sede. Quem vê um jarro com pétalas de rosas, ou estrelas de carambolas, já fica com vontade de experimentar esta delícia”, acrescenta.
Na hora da preparação é sempre importante tomar o cuidado de não exceder na quantidade de frutas ou o que for adicionado para não ter um aspecto de suco ou refrigerante. “O cuidado fundamental é não perder as características de água. Só pode ter um leve gostinho, senão passa dos limites. Além disso, recomendo que seja feito com água gelada ou adicionar gelo e depois de pronto, não é bom guardar na geladeira”. A gastrônoma também alerta que o prazo de validade da água aromatizada é de apenas quatro horas.

Dicas

Água com carambola
Água com limão siciliano
Água com mel, manjericão e nozes
Água com lascas de coco
Água com pepino
Água com romã
Água com laranja baiana. Adicionar uma gota de água de flor de laranjeira
Água com hortelã. Adicionar um pouquinho de menta
Água com rosas vermelhas. pétalas + uma gota de água de rosas. Pode ser encontrada em casas árabes e grandes supermercados

Importante: As quantidades de cada produto adicionadas à água dependem do gosto de cada um. Não há um limite, porém é necessário ter parcimônia, para não exagerar.

Fonte: Internet.

dica de arranjo da semana - Verde Que Te Quero Verde - Denise Magalhães























Arranjo moderno de tulipas...

As tulipas são originárias da Ásia Central e não dos Países Baixos, como o senso comum leva a imaginar. Foram levadas para os Países Baixos em 1560 pelo botânico Conrad Von Gesner. O nome da flor foi inspirado na palavra turco-otomana tülbend, posteriormente afrancesada para tulipe, que originalmente significa turbante, considerando a forma da flor invertida. Algumas referências defendem que as tulipas seriam originárias da China, de onde foram levadas para as montanhas do Cáucaso e para a Pérsia.
Chinesas ou turcas, o fato é que elas se transformaram numa paixão para os neerlandeses e essa paixão foi tanta que gerou até uma especulação financeira envolvendo os bulbos desta planta, chegando a ser a quarta maior fonte de renda do país, no que ficou conhecido como mania das tulipas (ou tulipamania). A área mais antiga de cultivo de tulipas nesse país é a que circunda a cidade de Lisse. Hoje, é a flor nacional da Turquia (é nativa lá) e do Irã.

Cultivo

Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural para estimular os bulbos a rebrotarem.
Para isso, ao adquirir um vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores em botão, permitindo-lhe usufruir da beleza da flor por mais tempo. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte. Alguns colocam algumas pedras de gelo sobre o substrato (mistura de terra) no vaso, pela manhã e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.
Tão logo as flores da planta murchem, corte-as, inclusive as folhas. Retire então os bulbos do substrato, limpe-os cuidadosamente com o auxílio de uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.
Após esse período, plante os bulbos em um novo vaso, com terra vegetal umedecida, sem que esteja encharcada. Embrulhe o vaso assim preparado em um plástico e guarde-o no congelador da geladeira durante cerca de 6 meses, a uma temperatura ideal entre 2 e 5 °C. Passado esse tempo, retire o vaso da geladeira e coloque-o em um local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida. Após esse procedimento, o vaso novamente embrulhado em plástico deve retornar ao congelador, onde deve permanecer por mais 6 meses. Concluída esta etapa, o vaso deverá ser colocado em um local iluminado: a tulipa deverá florescer num período entre trinta a cinqüenta dias.

Fonte: Internet.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

o amor em movimento - mensagens do meu marido R ...

Todos que me conhecem, sabem que o meu marido R trabalha para a espiritualidade e todas as terças e quintas em sua casa, acontecem reuniões de estudos espirituais, passes magnéticos, onde são tiradas mensagens que encaminho para alguns amigos.
Já mando para o Rio, para La Plata na Argentina e agora para minha afilhada em Miami.
Claro que ele tira uma para mim também.
Meu marido R, depois de muita meditação, fecha os olhos e pega as mensagens pensando em cada um.
Ele tira também uma mensagem para ele e posta no seu blog:

www.richardlimaarteearquitetura.blogspot.com

Ele me entrega as outras e eu envio para todos por e-mail.
Meu irmão C e minha amiga C sem h, ao receberem, me chamam pelo rádio e começamos a farra: - O seu marido R está de brincadeira. É Claro que ele manipula essas mensagens e não precisamos “desse toque” ou “puxão de orelhas”, como queiram...
No primeiro momento, o que responde é nosso ego, que acaba sendo destruído pouco a pouco a cada nova mensagem.
Mas a verdade é que sabemos que precisamos delas.
Elas chegam na hora certa e “acertando na mosca” o assunto.
Com nosso ego já enfraquecido, começamos o exercício de por em prática, no dia a dia, mais um aprendizado.
A amiga R, que mora na Argentina e é nossa grande inspiradora na arte de fazer blogs, sempre muito simpática, agradece suas mensagens que chegam lá em La Plata por e.mail.
Amor e boas energias enviadas por e.mail. Pode?
Quanta modernidade...
Eu confesso, adoro esta função.
Espiritualidade, para mim, é um modo de vida e não uma religião como se costuma acreditar.
Sou “re-ligada” com o Pai e sempre buscando a conexão cósmica e compartilhar, dar e receber cuidado, carinho e amor com os meus queridos amigos.
Para mim, é o amor em movimento, como escreve meu marido R em seu site...

domingo, 13 de setembro de 2009

O SOTAQUE DAS MINEIRAS

Felipe Peixoto Braga Netto (1973) afirma que não é jornalista, não é publicitário, nunca publicou crônicas ou contos - não é, enfim, literariamente falando, muita coisa, segundo suas próprias palavras.
Paulistano, mora em Belo Horizonte e ama Minas Gerais. Ele diz que nunca publicou nada, mas a crônica que abaixo foi extraída do livro 'As coisas simpáticas da vida', Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág.
82. O SOTAQUE DAS MINEIRAS
(F.P.B. Netto)

O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar.
Afinal, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar sensual e lindo das moças de Minas ficou de fora?
Porque, Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta
avisando: 'ouvi-la faz mal à saúde'. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de
perguntar: 'só isso?'.
Assino, achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho. Não dizem: pode parar, dizem: 'pó parar' Não dizem: onde eu estou?, dizem: 'on queu tô.'
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs.
Digo-lhes que não. Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô.
Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço. Faz sentido...
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: 'cê tá boa?' Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário...
Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: - Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc) O verbo 'mexer', para os mineiros, tem os mais amplos significados.
Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com o que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: '- Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô.'
Esse 'aqui' é outra delícia que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer 'olá, me escutem, por favor'. É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.
Mineiras não dizem 'apaixonado por'. Dizem, sabe-se lá por que,'apaixonado com'.
Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: 'Ah, eu apaixonei com ele...'
Ou: 'sou doida com ele' (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro).
Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram.
São barradas pelas montanhas.
Por exemplo: em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer: - 'Eu preciso de ir..'
Onde os mineiros arrumaram esse 'de', aí no meio, é uma boa pergunta...
Só não me perguntem!
Mas que ele existe, existe. Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório.
No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um tanto de coisa. O supermercado não estará lotado, ele terá um tanto de gente.
Se a fila do caixa não anda, é porque está agarrando lá na frente.
Entendeu? Agarrar é agarrar, ora!
Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com
pena,suspirará:
'- Ai, gente, que dó.'
É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras... Não vem caçar confusão pro meu lado! Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro 'caça confusão'.
Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele 'vive caçando confusão'.
Ah, e tem o 'Capaz...'
Se você propõe algo a uma mineira, ela diz: 'capaz' !!! Vocês já ouviram esse 'capaz'?
É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer 'ce acha que eu faço isso'!? com algumas toneladas de ironia.. Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá: 'ô dó dôcê'. Entendeu? Não? Deixa para lá.
É parecido com o 'nem...' . Já ouviu o 'nem...'?
Completo ele fica: '- Ah, nem...' O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum.
Você diz: 'Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?'.
Resposta: 'nem...'
Ainda não entendeu? Uai, nem é nem. Leitor, você é meio burrinho20ou é impressão?
Preciso confessar algo: minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras. Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão.
Se você, em conversa, falar: 'Ah, fui lá comprar umas coisas...'...
- Que' s coisa? - ela retrucará.
O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o 'que'!
Ouvi de uma menina culta um 'pelas metade', no lugar de 'pela metade'.
E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará:
- Ele pôs a culpa 'ni mim'.
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas...
Ontem, uma senhora docemente me consolou: 'preocupa não, bobo!'.
E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras. nem se espantam.
Talvez se espantassem se ouvissem um: 'não se preocupe', ou algo assim.
Fórmula mineira é sintética. e diz tudo.
Até o tchau, em Minas, é personalizado. Ninguém diz tchau, pura e simplesmente.
Aqui se diz: 'tchau pro cê', 'tchau pro cês'.
É útil deixar claro o destinatário do tchau...

sábado, 12 de setembro de 2009

Cláudio Faria e o seu "Som do Sol" no Rio de Janeiro...

Olha o meu irmão C na coluna do Paulo Navarro.
O mineiro saiu das montanhas de Minas para "brilhar" no Rio...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Gestão do prazer - Ouro Preto‏ - Primeiro Ato

Feriado de sete de setembro em Ouro Preto...
Olha quem apareceu na minha casa:


















Aguardem o segundo ato, onde conto alguns dos momentos alegres e divertidos que passamos juntos...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

dica de arranjo da semana - Verde Que Te Quero Verde - Denise Magalhães


















Esculturas clássicas em ferro fundido -Black Mur

Cymbidium é um gênero originário da Ásia, de plantas que geralmente produzem cachos de flores bastante duráveis e de grande importância ornamental sendo composto por aproximadamente 50 espécies e apresenta-se distribuido da Índia até o leste e sudeste asiático, China, Japão, Indonésia e Austrália. O nome deriva da palavra grega kymbes (forma de barco) devido a forma dolabelo. Algumas plantas necessitam de clima um pouco mais frio, como aquele encontrado em altitudes mais altas para florescerem bem. A maioria dos híbridos de Cymbidium são feitos a partir de meia dúzia de espécies. Estas espécies são nativas do Himalaia e áreas montanhosas de Burma, Tailândia e Vietnã. Cymbidium não é um bom gênero de orquídeas para se criar dentro de casa, pois requerem bastante luz durante o dia e temperaturas bem frescas, mas podem perfeitamente serem transferidas para o interior da casa quando a planta estiver florida. Bem, esse gênero pode e deve ser cultivado em vasos, pois não fixa-se em árvores, sendo uma planta terrestre... Isso significa que ela pode até mesmo ser plantada diretamente no solo. Ainda assim é importante a presença de brita ou argila expandida para que a drenagem ocorra. É uma das plantas que vão melhor em vasos de todos os tipos, mesmo os de plástico, pois as raizes não precisam de tanto contato com o ar como as Catleyas ou outras. Ainda assim, raizes em contato com a água apodrecem. Além disso, o Cymbidium não é chegado em luz solar direta, mas precisa de muita luz. Vaso dentro de casa, só já com as flores ou se a temperatura cair a ponto de uma geada. Coloque o vaso num local de algum sol pela manhã ou no fim da tarde, se as folhas começarem a amarelar, tem sol demais, se ficarem verde escuras, de menos...

Fonte: Internet.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

História e drink da semana - Tequila - A festa Mexicana...




















Um aroma, um prato ou uma bebida podem ser tão indicativos de um país quanto uma paisagem de cartão postal. Assim é a tequila para o México. Nascida no coração do território, a bebida tem origem pré-hispânica e cidade com seu nome, na província de Jalisco. Assim como o Champagne, só pode se chamar tequila a bebida produzida nessa exata região do México, além de alguns vilarejos em quatro regiões pré-aprovadas pelo governo. Boa parte do prestígio que a tequila conquistou ao redor do mundo é devido aos americanos. Pela fronteira, a bebida foi ocupando os bares, assim como a comida mexicana.
O sabor original intenso, herbáceo e ligeiramente apimentado, como é a alma do povo mexicano, é resultado de um longo processo de fabricação. O mais interessante é que, nesse caso, a lenda do aparecimento da tequila é realmente parecida com o processo pelo qual ela é preparada. Contam os místicos mexicanos que, na época da civilização asteca, um deus lançou um raio que atingiu um campo de agave (o enorme e espinhoso arbusto do qual a tequila é feita). O poder do raio foi tão grande que partiu a planta ao meio e cozinhou sua polpa, causando também uma ligeira fermentação. Os nativos Nahuatl perceberam um líquido aromático saindo da planta e decidiram proválo. Deram a ele o nome de vino mezcal, um presente dos deuses.
A destilação só chegaria ao México anos mais tarde, pelas mãos dos conquistadores espanhóis, transformando o suave vinho pulque na bebida intensa de hoje.

A Marguarita























Nas mãos dos sempre inventivos bartenders americanos, os coquetéis com tequila ganharam muitas versões, que não só caíram no gosto popular como puseram a tequila nos bares do mundo. Assim é com o Tequila Sunrise (tequila, suco de laranja e grenadine), o Matador (suco de abacaxi, limão e tequila) e a tradicional Margarita.
As histórias sobre a origem do mais famoso coquetel preparado com tequila variam tanto quanto a capacidade de raciocinar claramente após sorver mais de três doses dessa saborosa mistura. Uma das mais propagadas, no entanto, afirma que ele foi criado no final dos anos 30, no bar do hotel Rancho La Gloria, na cidade de Tijuana. O barman teria preparado o drink para a atriz Marjorie King, que não se dava bem com nenhum outro tipo de destilado. Ele então batizou a bebida com a versão mexicana do nome da atriz. A fama da tequila ao redor do mundo pode ser, em parte, atribuída ao sucesso deste coquetel clássico, que ganhou até mesmo uma popularíssima versão ‘frozen’.

Prepare a taça (se possível uma taça específica para Margarita), ou então uma taça para martinis, passando uma rodela de limão em toda a borda do copo e, então, encostando-a em um pires com sal. Assim será formada uma leve crosta.

Na coqueteleira coloque:
1 e 1/2 dose de tequila prata;
3/4 dose de Cointreau;
3/4 dose de suco de limão;
3 cubos de gelo.

Agite fortemente por alguns segundos e coe para a taça, com uma das pedras de gelo. Não encha até a borda. Decore com uma rodela de limão.

Fonte: Internet.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

quem foi Mona Lisa...



















"Cem Mona Lisas com Mona lisa"...

Foram convidados 100 artistas plásticos e cada um propôs uma releitura da obra Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
A exposição fica no Museu Casa dos Contos, em Ouro Preto, do dia 29 de agosto até 27 de outubro.
Eu fui, adorei e fiquei pensando: - quem foi Mona Lisa?
Fui pesquisar na internet e olhem o que eu achei...




















Mona Lisa, que serviu de modelo para a obra mais famosa de Leonardo Da Vinci, não era nem a sua mãe nem uma prostituta
florentina, como muitos especulavam, segundo um historiador de Florença disse ter conseguido provar quem era Mona Lisa.
O mistério da identidade de Mona Lisa tem provocado pesquisadores por quase 500 anos. Segundo o estudo de Giuseppe Pallanti, ela era Lisa Gherardini, esposa de um comerciante de sedas, identidade inicialmente revelada em 1550, mas contestada posteriormente.
Segundo Martin Kemp, professor de história da arte da Universidade de Oxford, o pesquisador italiano consegue provar que havia ligações muito fortes entre a família Gherardini e a família de Leonardo Da Vinci, que era filho de um advogado muito poderoso em Florença, chamado Ser Piero Da Vinci.
Os Gherardini, segundo historiador, eram uma família aristocrata toscana que hoje poderia ser classificada como pertencente ao grupo dos ''velhos- ricos''.

Ligação familiar

Kemp afirma que Lisa se casou com Francesco del Giocondo, um comerciante de sedas pertencente à classe dos ''novos-ricos''.
"Uma velha história de aristocratas tentando arranjar casamentos para suas filhas com gente de família de novos-ricos", afirma o historiador.
Kemp diz que isso pode explicar também o fato de Mona Lisa ser às vezes chamada de La Gioconda, provavelmente uma referência ao nome da família do marido.
O nome La Gioconda teria aparecido em um inventário de um assistente de Leonardo que teria se apoderado de todos os quadros do pintor.
"A minha opinião é que o sorriso é na verdade uma referência ao nome dela, que significa ''a sorridente'' ou ''a contente''", afirma Kemp.
Kemp diz não estar decepcionado pelo fato de que Mona Lisa não era uma prostituta ou amante de Leonardo.
"Isso faz com que a história do quadro seja ainda mais extraordinária: o fato de que uma esposa florentina, inocente e, aparentemente, comum tenha se tornado o sujeito do quadro mais famoso do mundo."

Fonte: Internet.

domingo, 6 de setembro de 2009

Danuza Leão - Quase tudo (Companhia das Letras)...




Um livro autobiográfico da cronista, que jamais usa guarda-chuvas, conta a
intensa história de sua vida.
Eu adorei e recomendo...






Danuza nasceu em Itaguaçu, Espírito Santo, em família de classe média. Chegou ao Rio aos dez anos, aos 15 já era habitué da casa de Di Cavalcanti e aos 18 foi a primeira modelo brasileira contratada por uma maison francesa. Amiga de mitos como Vinicius de Moraes, viu a bossa nova nascer em sua sala. A vida em Paris foi intensa, com destaque para a paixão fulminante pelo astro Daniel Gélin. “Perdido, casado e cheio de charme e sedução, daqueles a quem não se resiste – e eu não resisti” –, conta, expondo seu envolvimento com a droga da época: heroína.
Em 1953, acompanhou um amigo em uma visita a um preso famoso, detido por uma CPI que investigava seu jornal, a Última Hora. Era Samuel Weiner, com quem teve os filhos Deborah (a Pinky), Samuel (Samuca) e Bruno. Foram anos de noitadas sem fim e viagens incríveis, como à China de Mao Tsé-tung. “Apresentei Samuel à vida glamourosa e ele me apresentou ao poder.” O casamento tinha um rival imbatível: a Última Hora, fixação de Weiner. Aos 27 anos, exausta da ausência do marido, apaixonou-se pelo cronista e compositor Antônio Maria. “Mulato de pele clara, era gordo, muito gordo, e de bonito não tinha nada”, mas tinha o que ela queria: coração e ouvidos. “Venceu Antônio Maria, com o argumento simples (...) de que não poderia viver sem mim. E existe alguma coisa mais forte?”
Existia, sim: o amor pela liberdade. O ciúme de Antônio Maria destruiu o romance. O ano era 1964, Weiner estava exilado em Paris e foi lá que ela desembarcou com os filhos, retomando a amizade com o ex, apaixonado. “Desconfio que o mito desse amor – muito estimulado por ele – era um escudo para livrá-lo de compromissos mais sérios com as dezenas de namoradas que teve depois de mim. Grande estrategista, Samuel.”
O terceiro foi o jornalista Renato Machado. “Renato não podia – e continua sem poder – ver um rabo-de-saia, o que para mim não dá.” Quatro anos depois, voltava à vida de solteira. Danuza foi atriz, manequim, promoter, jurada de auditório, apresentadora, produtora de novela, dona de butique, relações públicas, colunista – e é cronista e escritora.
Antônio Maria morreu e Weiner também. Em 29 de junho de 1983, a maior de todas as tragédias que os anos 80 lhe reservaram: seu filho Samuca, repórter da Rede Globo, morreu em um acidente. Danuza conheceu a depressão e mergulhou no álcool. “Um dia eu bocejei, e morri de culpa, pois essa reação do meu corpo me lembrava que eu estava viva, e eu me sentia profundamente culpada de estar viva.” A última maldição da década foi a morte de Nara, em 1989.
Cronista da Folha de S.Paulo, Danuza só possui o imóvel onde mora – três quartos transformados em um. Diz viver uma boa fase da vida, modificada pelo sofrimento. “Aprendi a reconhecer os momentos felizes quando eles acontecem e não depois (...). Parece pouco, mas não é.” Pretende se casar de novo? “Só se me apaixonar.” Por essas e outras o livro tem um Quase. “Pode ter um próximo, com coisas que vão acontecer.” Aos 72, Danuza Leão continua como a manequim que virava Paris de pernas para o ar nos anos 50: sem guarda-chuva.

Fonte: Internet

sábado, 5 de setembro de 2009

TEMPO DE DELICADEZA - Affonso Romano de Sant'Anna


















Sei que as pessoas estão pulando na jugular uma das outras.

Sei que viver está cada vez mais dificultoso.

Mas talvez por isso mesmo ou, talvez, devido a esse maio azulzinho, a esse outono fora e dentro de mim, o fato é que o tema da delicadeza começou a se infiltrar, digamos, delicadamente nesta crônica, varando os tiroteios, os seqüestros, as palavras ásperas e os gestos grosseiros que ocorrem nas esquinas da televisão e do cinema com a vida.

Talvez devesse lançar um manifesto pela delicadeza. Drummond dizia: "Sejamos pornográficos, docemente pornográficos". Parece que aceitaram exageradamente seu convite, e a coisa acabou em "grosseiramente pornográficos". Por isso, é necessário reverter poeticamente a situação e com Vinícius de Morais ou Rubem Braga dizer em tom de elegia ipanemense:

Meus amigos, meus irmãos, sejamos delicados, urgentemente delicados.

Com a delicadeza de São Francisco, se pudermos.

Com a delicadeza rija de Gandhi, se quisermos.

Já a delicadeza guerrilheira de Guevara era, convenhamos, discutível. Mas mesmo ele, que andou fuzilando pessoas por aí, também andou dizendo: "Endurecer, sem jamais perder a ternura".

Essa é a contradição do ser humano. Vejam o nosso sedutor e exemplar Vinícius, que há 20 anos nos deixou, delicadamente.

Era um profissional da delicadeza. Naquela sua pungente "Elegia ao primeiro amigo" nos dizia:

Mato com delicadeza. Faço chorar delicadamente.

E me deleito. Inventei o carinho dos pés; minha alma

Áspera de menino de ilha pousa com delicadeza sobre um corpo de adúltera.

Na verdade, sou um homem de muitas mulheres, e com todas delicado e atento.

Se me entediam, abandono-as delicadamente, despreendendo-me delas com uma doçura de água.

Se as quero, sou delicadíssimo; tudo em mim

Deprende esse fluido que as envolve de maneira irremissível

Sou um meigo energúmeno. Até hoje só bati numa mulher

Mas com singular delicadeza. Não sou bom

Nem mau: sou delicado. Preciso ser delicado

Porque dentro de mim mora um ser feroz e fraticida

Como um lobo.

Esta aí: porque somos ferozes precisamos ser delicados. Os que não puderem ser puramente delicados, que o sejam ferozmente delicados.

Houve um tempo em que se era delicado. E houve um tempo em que, citando poetas, até se citava Rimbaud. Esse Rimbaud que Paulo Hecker Filho acabou de retraduzir no livro Só poema bom e o Leandro Konder reinventou numa moderna trama policial em A morte de Rimbaud.

Pois aquele Rimbaud, que aos 17 anos já tinha feito sua obra poética, é quem disse um dia: "Por delicadeza, eu perdi minha vida."

Intrigante isso.

Há pessoas que perdem lugar na fila, por delicadeza. Outras, até o emprego. Há as que perdem o amor por amorosa delicadeza. Sim, há casos de pessoas que até perderam a vida, por pura delicadeza. Não é certamente o caso de Rimbaud, que se meteu em crimes e contrabandos na África. O que ele perdeu foi a poesia. E isso é igualmente grave.

Confesso que buscando programas de televisão para escapar da opressão cotidiana, volta e meia acabo dando em filmes ingleses do século passado. Mais que as verdes paisagens, que o elegante guarda-roupa, fico ali é escutando palavras educadíssimas e gestos elegantemente nobres. Não é que entre as personagens não haja as pérfidas, as perversas. Mas os ingleses têm uma maneira tão suave, tão fina de serem cruéis, que parece um privilégio sofrer nas mãos deles.

Tudo é questão de estilo.

Aquele detestável Bukovski, sendo abominável, no entanto, num poema delicado dizia que gostava dos gatos, porque os gatos tinham estilo. É isso. É necessário, com certa presteza, recuperar o estilo felino da delicadeza.

A delicadeza não é só uma categoria ética. Alguém deveria lançar um manifesto apregoando que a delicadeza é uma categoria estética.

Ah, quem nos dera a delicadeza pueril de algumas árias de Mozart. A delicadeza luminosa dos quadros dos pintores flamengos, de um Vermeer, por exemplo. A delicadeza repousante das garrafas nas naturezas mortas de Morandi. Na verdade, carecemos da delicadeza dos adágios.

Vivemos numa época em que nos filmes americanos os amantes se amam violentamente, e em vez de sussurrarem "I love you" arremetem um virótico "Fuck you".

Sei que alguém vai dizer que com delicadeza não se tira um MST - com sua foice e fúria - dos prédios ocupados. Mas quem poderá negar que o poder tem sido igualmente indelicado com os pobres deste país há 500 anos?

Penso nos grandes delicados da história. Deveriam começar a fazer filmes, encenar peças sobre os memoráveis delicados. Vejam o Marechal Rondon. Militar e, no entanto, como se fora um místico oriental, cunhou aquela expressão que pautou seu contato com os índios brasileiros: "Morrer se preciso for, matar nunca".

A historiadora Denise Bernuzzi de Sant'Anna anda fazendo entre nós o elogio da lentidão, denunciando a ferocidade da cultura da velocidade. É bom pensar nisso. Pela pressa de viver as pessoas estão esquecendo de viver. Estão todos apressadíssimos indo a lugar nenhum.

Curioso. A delicadeza tem a ver com a lentidão. A violência tem a ver com a velocidade. E outro dia topei com um livro, A descoberta da lentidão, no qual Sten Nadolny faz a biografia do navegador John Franklin, que vivia pesquisando o Pólo Norte. Era lento em aprender as coisas na escola, mas quando aprendia algo o fazia com mais profundidade que os demais.

Sei que vão dizer: "A burocracia, o trânsito, os salários, a polícia, as injustiças, a corrupção e o governo não nos deixam ser delicados."

- E eu não sei?

Mas de novo vos digo: sejamos delicados. E, se necessário for, cruelmente delicados.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Gestão do Prazer - dia 17 de setembro às 19h30 na Livraria Saraiva - Shopping Rio Sul - Pocket Show de lançamento do cd "O Som do Sol" – Cláudio Faria




















LANÇAMENTO DO CD “O SOM DO SOL” – Cláudio Faria – Trilhos.Arte 2009

O som do sol é o CD de estréia do cantor e mineiro Cláudio Faria. O disco foi lançado recentemente pelo selo Trilhos.arte, do Flávio Venturini, e tem distribuição nacional da Som Livre.
Em seu primeiro trabalho solo, Cláudio Faria nos apresenta um CD autoral, no qual as quatorze canções levam a sua assinatura, sendo três em parceria com os compositores Murilo Antunes, Alexandre Blasifera e Rodolfo Mendes. Os arranjos, produção e direção musical levam também a marca do artista, que nos mostra um trabalho com características próprias, maduro e original – um conjunto que expressa, com requinte, a melhor tradição da música de Minas. Tudo isso com participações especialíssimas de Beto Guedes e Flávio Venturini e o auxílio de grandes músicos como Adriano e André Campagnani, Alexandre Lopes, Amauri Ângelo, Augusto Rennó, Leo Pires e Neném.
Unindo o clássico ao contemporâneo, O som do sol sintetiza referências urbanas, clube da esquina, bossa nova, a música erudita e o melhor da música instrumental. Cláudio Faria nos apresenta canções com letras inspiradas, harmonias sofisticadas e arranjos elaborados como a canção título, “O som do Sol”, que abre com muita propriedade um CD de músicas belíssimas.
Outra faixa, “Sob o sol do Rio”, foi gravada anteriormente por Venturini e nos leva em uma viagem poética pelas paisagens da cidade carioca. Já “Vem ver o sol”, gravada pelo “sexto beatle” Beto Guedes em seu CD “Em algum lugar”, mostra uma sutil singularidade com “Here Comes The Sun”, dos Beatles.
As instrumentais “Neném” - dedicada ao baterista Esdras Neném Ferreira -, que sugere influências que vão do brasileiro Egberto Gismonti ao americano Lyle Mays, e “Nada” - composta em parceria com Claudia Cimbleris -, com melodia e harmonia bem ao estilo do italiano Ennio Morricone, emocionam à primeira audição e mostram um compositor/arranjador e pianista que mistura sutilmente, profundidade e leveza.
Essas canções adiantam o que vem pela frente: “Ana”, cantada com Beto Guedes, “O Perfume das manhãs”, “Eterno movimento”, “Uma canção assim”, “Dizer sim” e “Quando chega a noite”.
Depois de anos convivendo com diversos talentos da música brasileira, a história não poderia ser outra: O som do sol é um disco que segue seu destino, tanto de “seduzir constelações” quanto o mais exigente dos ouvintes.
Para quem quiser conferir de perto seu talento do cantor, Cláudio Faria brindará o público em um pocket show, onde apresentará as canções que fazem parte do CD O Som do Sol. O evento acontecerá na Livraria Saraiva do shopping Rio Sul, às 19h30 do dia 17 de setembro.
Vale a pena conferir.

Cláudio Faria é mineiro de Belo Horizonte. Compositor, cantor, tecladista e produtor, já trabalhou ao lado de artistas como Beto Guedes, Flávio Venturini, Leila Pinheiro, Sá e Guarabira, Lô Borges, Toninho Horta, dentre outros; vem sendo apontado como uma das maiores revelações da nova música brasileira e fazendo shows pelo Brasil mostrando suas canções, algumas delas já gravadas por outros artistas, como “Sob o sol do Rio”, presente no CD “Porque não tínhamos bicicleta”, de Flávio Venturini, e "Vem ver o sol", gravada por Beto Guedes em seu último trabalho.

Pocket Show de lançamento do cd "O Som do Sol" – Cláudio Faria
Livraria Saraiva - Shopping Rio Sul
17 de setembro às 19h30
Entrada gratuita

Contatos:
Produtora: Cristiane Jacques - producao@claudiofaria.com
Assessora de Imprensa: Rebecca Ferrari – imprensa@claudiofaria.com
55 |21 | 8262 60 61
55 |21 | 7830 65 55
www.claudiofaria.com
www.myspace.com/claudiofaria

quinta-feira, 3 de setembro de 2009