domingo, 27 de junho de 2010

Calypso, a inimitável Mona Lisa do oceano...

CALYPSO em 1950...
















Se estivesse vivo, no dia 11 de junho de 2010, Jacques Cousteau completaria 100 anos de vida e em comemoração ao centenário do nascimento do oceanógrafo, o barco Calypso, usado pelo explorador, está sendo restaurado para abrigar uma exposição na França.
























A embarcação foi usada pelo pesquisador durante a expedição que capturou as primeiras imagens do fundo do mar.
Calypso está sendo reformado na França pela supervisão da Sociedade Cousteau e da Equipe Cousteau, liderada pela viúva do explorador, Francine Cousteau.
O barco naufragou em 1996, um ano antes da morte do oceanógrafo, quando se chocou com uma embarcação em Cingapura.
A exposição francesa inclui minissubmarinos para uma ou duas pessoas criados pelo explorador, motos submarinas, tanques de oxigênio, roupas de mergulhador, câmeras e outros equipamentos usados durante as expedições do oceanógrafo.
O barco de Cousteau foi adaptado para expedições em 1950, quando recebeu um laboratório móvel para ajudar o cientista em suas pesquisas.
O Calypso foi equipado também com um "nariz falso", utilizado como câmara de observação submarina.
"Faz muitos anos que este grande embaixador dos mares e oceanos navegou pela última vez", afirmou Francine Cousteau.
"Precisamos de ajuda para completar a reforma do Calypso, mas estamos muito satisfeitos e animados com a perspectiva de ele - a inimitável Mona Lisa do oceano - navegar novamente para continuar a missão de vida de Jacques-Yves Cousteau, promover a apreciação da beleza e da fragilidade dos mares."
O filho de Cousteau, Pierre-Yves, disse que se o pai estivesse vivo "certamente ficaria maravilhado com a tecnologia e a habilidade por trás do trabalho de seus sucessores, que compartilham da filosofia do meu pai de que as pessoas protegem aquilo que amam - e amamos o que nos encanta."
Pierre-Yves acrescentou que o pai ficaria feliz ao saber sobre a criação de diversas áreas de proteção marinha em vários países, e sobre a crescente comunidade de cientistas que trabalham pela conservação da biodiversidade nos oceanos.
"Porém, eu sei que ele também ficaria preocupado com os constantes saques dos oceanos pela indústria da pesca, por aqueles que dizimam o fundo do mar e pescam indiscriminadamente, com as catástrofes geradas na exploração de reservas de petróleo no mar e com a acidificação da água do mar causada pelos gases causadores do efeito estufa, que ameaçam a saúde de toda a vida na Terra", afirmou Pierre-Yves.
O centenário do nascimento de Jacques Cousteau será comemorado em várias partes do mundo, incluindo o Brasil, onde os eventos começam entre os dias 15 e 20 de junho em Brasília e Minas Gerais.

Fonte: Internet/www.cousteau.org

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