Até hoje nos falta uma teoria definitiva sobre criatividade, embora esta signifique basicamente a descoberta e a expressão de algo inédito e surpreendente.
Criar é inovar.
A respeito dessa força vital, existem várias concepções filosóficas e interpretações, que no entanto podem ser encaradas como aspectos de uma mesma realidade.
Já na Grécia antiga, Platão considerava a criatividade inspiração divina; outra tradição que remonta à Antigüidade, a concebe como uma forma de loucura; e na Renascença, como genialidade.
Esses conceitos enfatizavam a literatura e poesia.
No século XX surgiram diversas teorias sobre a criatividade, expandindo seu significado para outras áreas, tais como manifestações artísticas em geral, ciências, tecnologia, administração e a própria existência do homem.
Hoje o termo está banalizado, pois já não expressa o novo; tendo seu sentido desvirtuado, aparece freqüentemente como um apelo ao consumismo.
Criam-se slogans e modismos numa tentativa, geralmente bem-sucedida, de padronização e mobilização das preferências do público.
A idéia sobre a criatividade de alguns dos nossos grandes pensadores do século XX:
Freud: como uma expressão de conflitos.
Jung: originando-se no inconsciente.
Sinnot: estruturação do caos.
Schatechtel: fuga de conceitos usuais, abertura ao mundo exterior.
Whitehead: como força cósmica.
Rogers: auto-realização, o homem tornando-se suas potencialidades.
Webster: processo de fazer, dar vida.
Rollo May: o nascimento de algo novo, proveniente de um encontro significativo.
Kubie: a fluidez como essencial à criação.
Guilford J.P.: a capacidade de encontrar respostas incomuns, de associação longínqua (pensamentos convergentes e divergentes).
Barrow Wesh: ordenar o caos.
Darwin: uma força vital.
Paulo Freyre: o contrário de domesticação.
Arthur Koestler: Toda atividade criadora é uma tentativa para entrar em acordo com desafios traumatizantes e perturbações.
Segundo a Teoria da Evolução, de Darwin, a criatividade seria uma manifestação da força criadora inerente à vida.
Do ponto de vista dessa teoria, os impulsos criativos são impulsos de inovação e ordenação que se manifestam em todas áreas da vida, e que provêm do instinto exploratório comum a todos os seres vivos.
É um instinto biológico, tão básico como o sexo e a fome, pois é uma reação inerente aos desafios naturais que ajudam na sobrevivência da espécie.
No homem, por sua consciência e inteligência, os impulsos criativos envolvem também a conservação da vitalidade psíquica, que se caracteriza dinamicamente pelos intercâmbios com o meio ambiente. A criatividade é um potencial; a criação, o produto.
Criar é dar forma algo novo e não se refere somente à produção artística, mas também como um agir integrado ao viver; e, se o homem cria, não é apenas porque quer ou gosta, e sim porque precisa.
A criatividade humana envolve a capacidade de inovar respostas frente a desafios, quer seja no cotidiano com novas idéias e ações, ou em produções nas artes, ciências e tecnologias diversas.
O ato criador não se faz a partir do nada; ele relaciona pensamentos, fatos, estruturas de percepção e contextos associativos já existentes, mas até então separados, para que juntos estabeleçam a resposta inovadora.
A originalidade é a característica mais ampla de personalidades criadoras, pois engloba diferentes capacidades, como a de produzir idéias raras, resolver problemas de maneiras incomuns, usar objetos e situações de modo não costumeiro, gerando assim novas possibilidades diante de desafios.
Fonte: Internet.
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