sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ouro Preto, 12 de fevereiro de 2010...

Hoje consegui vencer novamente o desafio de escrever no meu "diário rosa" e gostaria de dividir com vocês.
Consegui encerrar o meu “Ciclo Verde que te quero Verde”.
Já estou com saudades ....
Não sou mais “Verde”, mas foi um ciclo muito agradável e produtivo na minha vida.
Já sentia que era hora de encerrá-lo, começar algo novo e acho que isso aconteceu no momento certo.
Vencemos juntos vários desafios e deixo a empresa agora, com certeza, em boas mãos.
O primeiro passo deste novo ciclo, são as minhas tão esperadas férias.
Agradeço de coração a todos os “verdinhos” que gostaram do meu trabalho e que acharam que eu trouxe e deixei algo de especial para a empresa e agradeço também por tudo que aprendi e também consegui colocar em prática por lá.
Conviver com tantos artistas durante todos esses anos, me trouxe ganhos extraordinários e adquiri talentos que vou levar sempre comigo.
"Aprendi com os meus jardins a arte de semear, cultivar e colher"...
Ver o post “Os meus três Jardins”.
E sabemos que a “Verde que te quero Verde” continuará sendo a empresa glamourosa que sempre foi, sem perder a sua marca registrada que é o requinte e o bom gosto.
Nesta minha saída da Verde, não consigo deixar de me lembrar da música do Milton Nascimento, “Encontros e despedidas” - “O trem que chega é o mesmo trem da partida".
Como tudo que passamos na vida tem sempre o lado bom e o trabalhoso, tudo depende do nosso "olhar".
O lado trabalhoso e doloroso é o encerramento, que sempre vem cheio de burocracias.
Já o lado bom de tudo isso, foi poder novamente trabalhar com o Dr. Kiko, amigo de infância e parceiro de trabalho, por dez anos, na Centralbeton.
Ele me lembrou, que nesta época, éramos considerados “os menudos do Dr. Lysandro” e que apesar de todos nós termos apenas vinte e poucos anos e recém saídos da universidade, já éramos considerados futuros executivos e com um caminho profissional promissor.
Há alguns meses, encontrei com ele no restaurante “Café com Letras” e com os advogados do seu escritório, que fica ao lado do restaurante.
Depois de 30 anos e eu “loura”, ele custou a me reconhecer.
Quando ele me reconheceu, ganhei aquele “abraço de urso”.
Naquele momento, eu intui que ele seria a pessoa certa para acompanhar as negociações da venda da minha participação na Verde.
Ele me entregou o seu cartão e se colocou à disposição para quando eu precisasse.
Quando precisei dele, mesmo de férias, prontamente atendeu-me.
Antes de tratar de negócios, fizemos nossa sessão nostalgia e ele começou a contar casos que eu nem me lembrava e realmente demos boas risadas e também nos emocionamos muito com tudo que vivemos e conversamos.
Lembrei-me também, que estudei com a Juliana, sua irmã, no Colégio Santa Marcelina e de quando ele defendeu a Natália, minha irmã, no caso da empregada.
Caso ótimo e que vai estar no livro - “Lembranças de um Ipê branco”.
Ele me confidenciou também, que sempre tem um dos “menudos” precisando de sua ajuda e ele fica muito feliz, porque mata a saudade daqueles tempos que foram muito especiais para todos nós.
O Dr. Kiko é o ilustre advogado João Henrique Café de Souza Novais, representante de Minas Gerais da OAB-Brasil, sendo filho do saudoso Dr. João Cancio de Souza Novais.
No meio jurídico, dispensa comentários quanto a sua capacidade, ética, inteligência e sucesso.
Para nós, “os menudos” e todos que trabalharam no Grupo Asamar e na La Farge, ele será sempre um príncipe, pela educação, carinho, beleza, inteligência e muita astúcia.
Ele é casado e tem duas filhas maravilhosas.
A sua maior qualidade é bem verdade, ser atleticano.
Dr. João Henrique, mais uma vez, obrigada por tudo!
Apesar de não nos vermos há quase 30 anos, foi maravilhoso trabalhar novamente com você e preciso te dizer que o meu marido R só achou um defeito em você, porque ele é cruzeirense.
De volta ao início, lá vou eu para as minhas tão esperadas férias.
Prometo vivê-las intensamente e também viver cada momento da minha vida como se fosse o único.
E Como diz a canção: “A lição sabemos de cor, só nos resta aprender”.

Lucia Faria.

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