Outro desafios é achar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e desenvolver lideranças
O bem-estar emocional dos funcionários também é cada vez mais importante. Se no passado a maioria dos funcionários ambicionava ficar na mesma empresa até a aposentadoria, ou pelo menos no mesmo setor de atividade, atualmente essa expectativa mudou. Segundo o relatório, cada vez mais os profissionais escolherão cargos e farão sacrifícios profissionais com base em considerações familiares e no desejo de uma vida mais completa fora do trabalho. Administrar a vida pessoal e profissional aparece como prioridade em todas as regiões estudadas, exceto na região do Pacífico, e está entre os três maiores desafios no Chile, Argentina, Brasil, Canadá, Índia, Itália, Cingapura e África do Sul.
Oferecer horários flexíveis é uma das iniciativas que se destacaram na pesquisa. Mais de 60% dos executivos entrevistados disseram que suas empresas já oferecem horários alternativos, e 80% disseram que planejam implementar o projeto até 2015. Oferecer jornadas de meio período foi a segunda opção considerada para o futuro. “Colaboradores, especialmente os mais talentosos, sempre fazem escolhas baseadas em fatores como flexibilidade de horários e gratificação emocional”, diz Andrew Dyer, líder mundial de Prática de Organizações do BCG e co-autor do relatório.
Aperfeiçoar lideranças também esteve entre os três principais desafios de RH para dez entre 17 países estudados, incluindo tanto nações desenvolvidas, como os Estados Unidos e o Japão, como emergentes, caso de China e Índia. “À medida que os desafios na gestão dos recursos humanos aumentam, crescem igualmente as oportunidades de as empresas de se destacarem por meio de estratégias específicas para o tema pessoas”, conclui Dyer.
Enquanto algumas questões foram quase universalmente importantes, outras variaram acentuadamente, de acordo com a localização geográfica. Gerenciar os aspectos demográficos, por exemplo, foi a quarta prioridade mais citada no geral, mas executivos de diferentes países mostraram fortes variações na avaliação de sua importância. Líderes dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e de boa parte da Europa, particularmente Alemanha, França e Itália, classificaram essa questão como premente. Por outro lado, executivos japoneses, que vêm se debatendo há anos com o envelhecimento da força de trabalho, não a entenderam como uma prioridade de RH.
Fonte: Internet.
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