Luiz Carlos, meu irmão mais velho, visitou-me numa tarde dessas e me trouxe vários livros interessantes.
o hábito da leitura é uma característica comum na nossa família.
A troca de livros entre irmãos, primos e amigos é sempre muito bem vinda.
É sempre um bom mote para discussão, agora que estamos mais unidos e nos encontrando com mais frequência.
Dentre os livros que ele me deu, o que chamou mais a minha atenção foi o “Metanóia” de Roberto Adami Tranjan, da Editora Gente.
A palavra pareceu-me algo próximo de “paranóia”, ou seja, uma doença que alguém adquiri por ser viciados em metas.
Confesso que sempre trabalhei com metas e conheço muitos profissionais que adoram e outros que tem verdadeiro pavor até de escutar a palavra.
Depois de ler “Metanóia”, o que eu já sabia se confirmou.
Com uma história simples, o autor nos mostra que esta nova ferramenta só se torna eficaz se nos propormos a mudar os nossos padrões de comportamento, que muitas vezes, já estão tão arraigados, moldando nossa personalidade, que a gente nem se dá conta.
Longe de ser paranóia, metanóia é uma palavra de origem grega e significa arrependimento, conversão (tanto espiritual, bem como intelectual), mudança de direção e mudança de mente; mudança de atitudes, temperamentos; caráter trabalhado e evoluído.
Pensando nisso tudo, cheguei a conclusão que a metanóia é uma das melhores saídas para a continuação de muitas empresas.
Porque a metanóia traz uma nova consciência e propõe uma mudança dos padrões limitantes da nossa vida.
Eu já vivi essa experiência várias vezes na minha vida profissonal, inclusive postei uma delas no meu blog com o título “Um sonho realizado”.
Esse momento foi uma das pérolas da minha vida.
Para compreender melhor tudo isso, vamos precisar lembrar e entender alguns conceitos básicos e muito importantes.
Primeiramente vamos conceituar o que vem a ser meta:
Meta - marca a pessoa se posicionando no futuro, desejável e se esforçado para implementar as condições (objetivo).
Uma meta não é a mesma coisa que um objetivo e vice-versa.
Uma meta é um objetivo relacionada a tempo e valor, ou seja:
- Vou comprar um carro (objetivo) de R$ 20.000,00 (valor) até dezembro de 2008 (tempo/prazo).
Uma meta é um objetivo traduzido em termos quantitativos, por exemplo:
O objetivo é aumentar a temperatura de fusão e a meta é chegar a 1000 graus centígrados.
Quando uma pessoa tem um objetivo com metas estabelecidas, ela não se ocupará de outras coisas que são secundárias.
Pois a meta exige tempo e dedicação para ser atingida.
Objetivos e metas são alvos ou fins que o administrador deseja atingir.
As metas devem ser específicas, desafiantes, realistas, qualificadas e associadas a um horizonte de tempo, aceitáveis para os que devem atingi-las e consistentes.
Percebo que muitos profissionais confudem o conceito de meta e vivem esperando o futuro e reafirmando que meta, marca a pessoa se posicionando no futuro, tentando sobreviver no presente e esperando o futuro para poder viver.
Muitas empresas e pessoas se estagnam neste ciclo chamado de “Ciclo da Sobrevivência”, chegando muitas vezes até a sucumbir.
Vejo claramente que muitos profissionais adquirem padrões limitantes quando percebem que nunca têm tempo para nada, não tem idéias novas e a sua vida pessoal é um caos.
Alguns trabalham mais de doze horas por dia,sem descanso para almoço, final de semana e muito menos férias.
Já fiquei um tempo neste ciclo e só consegui sair, depois de uma depressão que quase custou a minha sanidade mental e talvez até a minha vida.
Na verdade, os fatores limitantes se instalam primeiro na personalidade do empresário que cria clichês como: não mudo time que está vencendo e nunca tenho tempo a perder com os meus colaboradores e fornecedores.
Deixo os meus clientes fidelizados para o segundo plano, passando a me preocupar somente com aqueles que nem consigo atender satisfatóriamente e penso sempre numa solução à curto prazo.
Finalmente, estas atitudes de curto prazo, inicialmente milagrosas, vai se alastrando por todos os colaboradores, até que começam a fazer parte das ações da empresa como um todo.
Esta empresa torna-se uma “Empresa sem Vida”.
Temos visto empresas que já fizeram parte das “ Maiores e Melhores”, ganhando prêmios e muitas badalações em todas as revistas especializadas, que começam a viver do passado e se tornam rapidamente “Empresas sem vida”, trabalhando apenas para sobreviver.
O mais estranho é que quando olhamos de fora, vemos todo mundo correndo para todo lado, trabalhando como loucos e tentando “apagar incêndios”.
São verdadeiros “bombeiros” tentando apagar incêndios o dia inteiro, dando uma sensação vazia de que não existe nada de produtividade nesta correria.
Mas nenhum colaborador interno consegue perceber nada.
Mas os relatórios gerencias e os números do fluxo de caixa passam a exercer um verdadeiro terror à todos na empresa.
Consultores e gestores externos podem alertar os responsáveis pela empresa, que ela está estagnada e neste ciclo e que eles precisam tomar consciência de como estão sobrevivendo, para finalmente conseguir empreender uma mudança.
Quando não conseguem esta consciência, eles atribuem a má fase a fatores extermos como a crise, juros altos, governo, carga tributária excessiva e um ciclo que se repete constantemente de altos e baixos.
Quantas vezes cheguei em empresas que os funcionários me contavam suas rotinas, mas não tinham a menor idéia do que e para que faziam aquele trabalho.
Não lhes era dado a chance de pensar.
Perguntava se eles tinham outras idéias melhores e eles confessavam que já tiveram mas ninguém conseguia tempo para escutá-los e muito menos para avaliá-las.
Então, eles desistiam e continuavam trabalhando com uma sensação de infelicidade e perdendo a motivação pelo trabalho.
Outra dica para percebermos quando uma empresa está se tornando sem vida é quando seus colaboradores não reciclam nada, envelhecem e ficam loucos para o expediente acabar.
O mais comum nesses casos é acontecer algo drástico como a perda do maior cliente ou o melhor fornecedor e perder algum talento humano para um concorrente que já está incomodando a empresa.
Chegando no ponto mais baixo da Senoide ou no fundo do poço como costumamos falar.
Neste momento, quando se atinge o ponto mais baixo da Senoide é hora de tomar impulso, buscar uma forma de voltar ao crescimento novamente e atingir novamente o seu pico máximo.
Nesta hora é importante se conscientizar que existe o ciclo da abundância.
O primeiro passo é substituir o ciclo – sobrevivência, escassez, competição, controle, repetição pelo ciclo da abundância – possibilidades, abundância, cooperação, risco e inovação.
Muito simples na teoria, mas para partir para prática é necessário esforço e persistência para mudar os padrões limitantes do ciclo anterior.
Quantas vezes aprendemos algo novo, ficamos entusiasmados e depois de alguns dias, deixamos aquela “vozinha interior” nos amedrontar e desistimos de todos os nossos planos e metas?
É preciso lembrar também, que não existe vida pessoal e vida profissional, mas sim um ser integral com uma vida plena, onde o pessoal e o profissional se complementam.
A congruência é perfeita, porque quando acertamos a nossa vida profissional sob a visão da Metanóia, a nossa vida pessoal se acerta como se já estivesse moldada no projeto, no Ciclo da Abundância.
Gosto muito da palavra congruência porque ela vem da matemática e significa: Acordo, conveniência, coerência. Na matemática igualdade, mútua dependência: congruência de duas figuras.
Neste momento, você descobre quem se compromete com esta mudança.
É muito importante o envolvimentos de todos os dirigentes,todos os colaboradores e também aprender que em casa é necessário tranquilidade, paz, motivação e envolver também o seu parceiro numa compreensão maior para o comprometimento desta mudança.
O grupo se forma por aceitação e comprometimento.
Se o grupo conseguir uma adesão dos colaboradores para este novo ciclo é necessário além da tecnologia e as aptidões, cooperação, correr riscos de se expor, tendo assim, que sair daquela zona de conforto que muitas vezes vai minando o profissional e finalmente a inovação.
Nesta nova forma de gestão, os não comprometidos saem e vão buscar outro lugar que lhes são confortáveis e sem necessidades de novos aprendizados, cooperação, inovação e provavelmente iram procurar outra empresa que vive no ciclo da sobrevivência.
Este ciclo é trabalhoso, mas prazeroso e motivador.
Os novos aprendizados, a criatividade e a cooperação são rapidamente compensados com novas metas e novos resultados.
Os relatórios gerenciais serão somente para provar que as inovações estão sendo concretizadas e o planejamento sendo feito a longo prazo e o seu dia à dia será sempre um acompanhamento para não retornar aos velhos padrões.
A elaboração de uma Carta de Intenções por todo o grupo, substitui aquelas regras que estavam nos manuais que ninguém entendia ou questionava.
E os desafios são transformados em vitórias diárias, semanais, mensais e anuais.
Todos se tornam plenos e quando alguém vacila, a Carta de Intenção que foi feita pelos comprometidos é acionada e voltam novamente aos novos padrões.
No Ciclo da Abundância, o monitoramento é como um habilidoso maestro, que diante de qualquer dificuldade, rapidamente registrada, uma ação talentosa é implantada e a orquestra continua tocando com a maestria anterior.
E sejam bem vindas as novas empresas engajadas com as necessidades atuais como:
Ecologia, educação, saúde e as novas necessidades que o Ser Integral e Pleno necessita.
Lucia Faria
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domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Sob o sol do Rio...
Adorando os meus dias na Cidade Maravilhosa e curtindo tudo na companhia adorável do meu irmão caçula, eu resolvi postar a letra de uma canção que ele fez, em homenagem ao Rio de Janeiro, que já foi gravada pelo Flávio Venturini e que faz parte do seu CD "O som do sol", que eu recomendo.
www.claudiofaria.com.br
Sob o sol do Rio - Cláudio Faria
Sabe lá
Aonde estará o amor
Além da linha do equador
Ou sob o sol do Rio
Na poesia dos velhos carnavais
Ou na beleza rara do Arpoador
Quem sabe nos olhos
De quem sai do mar
Dourando ao sol
Olhando o Cristo Redentor
Que lindo!
Minha alma voa
E manda embora a tristeza do meu peito
Estou no Rio de Janeiro
Terra de mar e amores sem fim
E do fim de volta ao começo
Sabe lá onde estará o amor
Só sei que vou pro Rio de Janeiro
Cidade Maravilhosa Tweet
www.claudiofaria.com.br
Sob o sol do Rio - Cláudio Faria
Sabe lá
Aonde estará o amor
Além da linha do equador
Ou sob o sol do Rio
Na poesia dos velhos carnavais
Ou na beleza rara do Arpoador
Quem sabe nos olhos
De quem sai do mar
Dourando ao sol
Olhando o Cristo Redentor
Que lindo!
Minha alma voa
E manda embora a tristeza do meu peito
Estou no Rio de Janeiro
Terra de mar e amores sem fim
E do fim de volta ao começo
Sabe lá onde estará o amor
Só sei que vou pro Rio de Janeiro
Cidade Maravilhosa Tweet
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Lucia e Cláudio Faria in Rio...
Eu e meu irmão Cláudio, passeando pelo centro do Rio.
Palácio Tirandes em detalhes, Exposição do amigo e artista Éder Santos no CCBB, sebos, igrejas, livrarias, galerias, um drink e almoço no Al-Farabi – Sebo.Arte.Café.Restaurante na rua do Rosário 30...
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Palácio Tirandes em detalhes, Exposição do amigo e artista Éder Santos no CCBB, sebos, igrejas, livrarias, galerias, um drink e almoço no Al-Farabi – Sebo.Arte.Café.Restaurante na rua do Rosário 30...
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
A importância da comunicação na nossa vida pessoal e profissional...
Todos sabem que o meu jardim é de letras...
As letras bem escolhidas formam palavras maravilhosas...
As palavras sinceras, bem colocadas e conectadas com os nossos cinco sentidos, serão sempre eficazes.
Se acrescentarmos nessa fórmula a coerência, as nossas comunicações serão sempre bem sucedidas, tanto no campo pessoal, quanto no profissional.
Vou descrever como consegui chegar a esta conclusão e como a minha vida está se tornando cada dia mais fácil.
A descoberta mais interessante que fiz, depois que criei o meu blog, foi a importância do bom uso das palavras.
Já falei aqui, da importância de aguçar os nossos cinco sentidos.
Aprendi com a minha amiga Clara, proprietária da empresa Pleno Consultoria, que as palavras nas nossas vidas não podem ser escolhidas aleatoriamente.
O nome “ Clara”, ela recebeu de presente dos pais e “Pleno” é o nome que ela deu a sua empresa.
A leitura que fazemos é: - O trabalho da Clara é pleno e trás a clareza que todos os seus clientes desejam!
Apesar de toda a tecnologia existente, a palavra mal usada, pode muitas vezes encerrar relacionamentos pessoais e profissionais.
Primeiro é importante retirarmos do nosso vocabulário palavras inventadas para se vender algo, que só quem inventou entende.
Para eles, elas dizem tudo e na verdade, para nós, não dizem nada.
Já fiz uma lista delas e retirei do meu vocabulário.
Eu conheço muitas pessoas que expressam o inglês fluente e polido e não sabem o mesmo com a sua própria língua.
Mas podemos observar que estamos resgatando a necessidade de falar o português correto, pelas exigências nas provas de concurso, entrevistas de emprego e etc.
As nossas comunicações por e-mail, msn, blogs, orkut , twitter, facebook e tantos outros, também tem que ser consideradas um avanço.
Conheço vários blogueiros fazendo reciclagem e entrando em cursos de Língua Portuguesa.
Hoje todo profissional que faz a diferença, fala e escreve bem a sua língua e com clareza.
Quando fazemos a opção por determinado produto ou profissional, a clareza e a coerência são importantíssimos.
E só conseguimos fazer a opção certa, com contratos e especificações bem redigidas, claras e coerentes.
Na comunicação verbal precisamos ser ainda mais habilidosos, porque não temos a possibilidade de revisão que temos com a comunicação escrita.
Corremos um risco enorme de desfazermos boas relações e parcerias, com palavras mal colocadas, entonações que podem parecer crítica ou até coisas piores.
Palavras ditas em volumes alterados - ou baixo demais ou alto demais, podem nos levar a situações desastrosas.
Sempre procurei me expressar com clareza e agora, mais do que nunca, estou mais atenta, procurando me expressar com mais eficácia e as minhas comunicações estão sendo mais produtivas.
Numa comunicação é muito chato quando um dos comunicadores não deixa ninguém falar, mas agora aprendi que também existe uma comunicação em que o outro não fala e fica com aquela cara de paisagem, o que chega a ser assustador.
Esse é o famoso Blasé...
O equilíbrio do escutar e falar é importantíssimo.
A medida certa se encontra no desenvolvimento da conversação.
Basta que tenhamos bom senso, capacidade de observação e também sinceridade.
Hoje todos nós convivemos com muito mais pessoas, de diferentes profissões, nível de inteligência, cultural e social.
Às vezes, as palavras nos remetem a lugares prazerosos ou desagradáveis e dependendo da entonação, do volume e de quem fala, podem mudar o significado da comunicação.
Isso pode ser um dos fatores determinantes para o sucesso ou o fracasso da nossa comunicação.
Acreditem, temos vários caminhos e formas de ter sucesso com a nossa comunicação, mas o que mais gosto é a “Coerência”
A coerência é alinhar o pensar, o apresentar, o agir com a verbalização.
A definição de coerência é:
- Ligação, conexão, de um conjunto de idéias ou de fatos, formando um todo lógico.
Cada vez mais neste mundo competitivo, temos que nos preocupar com as nossas comunicações.
Penso que, se escutarmos mais e prestarmos mais atenção na linguagem corporal do outro e na sua coerência, a nossa comunicação será mais bem sucedida.
É preciso observar alguns pontos importantes como:
- Despertar no outro o interesse na sua comunicação.
-Conseguir captar se o outro está entendendo a sua comunicação e se necessário perguntá-lo se existem dúvidas.
-Ser muito explicativo e prolixo, pode deteriorar a comunicação nos primeiros instantes ou então encerrá-las antes de alcançar o seu objetivo.
Devemos também ter muito cuidado para não entrarmos na intimidade do outro sem permissão, porque assim, poderemos também fracassar na nossa tentativa de comunicação.
Resumindo, vou dar algumas dicas para o sucesso nas comunicações:
- Aperfeiçoar o estudo da língua que se comunica.
- Prestar atenção no outro, tendo sempre àquela coerência como foco.
- Sinceridade e um sorriso, também são fatores importantíssimos para a sua comunicação.
- A leitura diversificada e assídua.
- Por último, aguçar os cinco ou talvez até o sexto sentido, seja uma ótima forma de ter sucesso nas comunicações.
Bem vindo ao mundo mais fluido!!!!!!!
Lucia Faria. Tweet
As letras bem escolhidas formam palavras maravilhosas...
As palavras sinceras, bem colocadas e conectadas com os nossos cinco sentidos, serão sempre eficazes.
Se acrescentarmos nessa fórmula a coerência, as nossas comunicações serão sempre bem sucedidas, tanto no campo pessoal, quanto no profissional.
Vou descrever como consegui chegar a esta conclusão e como a minha vida está se tornando cada dia mais fácil.
A descoberta mais interessante que fiz, depois que criei o meu blog, foi a importância do bom uso das palavras.
Já falei aqui, da importância de aguçar os nossos cinco sentidos.
Aprendi com a minha amiga Clara, proprietária da empresa Pleno Consultoria, que as palavras nas nossas vidas não podem ser escolhidas aleatoriamente.
O nome “ Clara”, ela recebeu de presente dos pais e “Pleno” é o nome que ela deu a sua empresa.
A leitura que fazemos é: - O trabalho da Clara é pleno e trás a clareza que todos os seus clientes desejam!
Apesar de toda a tecnologia existente, a palavra mal usada, pode muitas vezes encerrar relacionamentos pessoais e profissionais.
Primeiro é importante retirarmos do nosso vocabulário palavras inventadas para se vender algo, que só quem inventou entende.
Para eles, elas dizem tudo e na verdade, para nós, não dizem nada.
Já fiz uma lista delas e retirei do meu vocabulário.
Eu conheço muitas pessoas que expressam o inglês fluente e polido e não sabem o mesmo com a sua própria língua.
Mas podemos observar que estamos resgatando a necessidade de falar o português correto, pelas exigências nas provas de concurso, entrevistas de emprego e etc.
As nossas comunicações por e-mail, msn, blogs, orkut , twitter, facebook e tantos outros, também tem que ser consideradas um avanço.
Conheço vários blogueiros fazendo reciclagem e entrando em cursos de Língua Portuguesa.
Hoje todo profissional que faz a diferença, fala e escreve bem a sua língua e com clareza.
Quando fazemos a opção por determinado produto ou profissional, a clareza e a coerência são importantíssimos.
E só conseguimos fazer a opção certa, com contratos e especificações bem redigidas, claras e coerentes.
Na comunicação verbal precisamos ser ainda mais habilidosos, porque não temos a possibilidade de revisão que temos com a comunicação escrita.
Corremos um risco enorme de desfazermos boas relações e parcerias, com palavras mal colocadas, entonações que podem parecer crítica ou até coisas piores.
Palavras ditas em volumes alterados - ou baixo demais ou alto demais, podem nos levar a situações desastrosas.
Sempre procurei me expressar com clareza e agora, mais do que nunca, estou mais atenta, procurando me expressar com mais eficácia e as minhas comunicações estão sendo mais produtivas.
Numa comunicação é muito chato quando um dos comunicadores não deixa ninguém falar, mas agora aprendi que também existe uma comunicação em que o outro não fala e fica com aquela cara de paisagem, o que chega a ser assustador.
Esse é o famoso Blasé...
O equilíbrio do escutar e falar é importantíssimo.
A medida certa se encontra no desenvolvimento da conversação.
Basta que tenhamos bom senso, capacidade de observação e também sinceridade.
Hoje todos nós convivemos com muito mais pessoas, de diferentes profissões, nível de inteligência, cultural e social.
Às vezes, as palavras nos remetem a lugares prazerosos ou desagradáveis e dependendo da entonação, do volume e de quem fala, podem mudar o significado da comunicação.
Isso pode ser um dos fatores determinantes para o sucesso ou o fracasso da nossa comunicação.
Acreditem, temos vários caminhos e formas de ter sucesso com a nossa comunicação, mas o que mais gosto é a “Coerência”
A coerência é alinhar o pensar, o apresentar, o agir com a verbalização.
A definição de coerência é:
- Ligação, conexão, de um conjunto de idéias ou de fatos, formando um todo lógico.
Cada vez mais neste mundo competitivo, temos que nos preocupar com as nossas comunicações.
Penso que, se escutarmos mais e prestarmos mais atenção na linguagem corporal do outro e na sua coerência, a nossa comunicação será mais bem sucedida.
É preciso observar alguns pontos importantes como:
- Despertar no outro o interesse na sua comunicação.
-Conseguir captar se o outro está entendendo a sua comunicação e se necessário perguntá-lo se existem dúvidas.
-Ser muito explicativo e prolixo, pode deteriorar a comunicação nos primeiros instantes ou então encerrá-las antes de alcançar o seu objetivo.
Devemos também ter muito cuidado para não entrarmos na intimidade do outro sem permissão, porque assim, poderemos também fracassar na nossa tentativa de comunicação.
Resumindo, vou dar algumas dicas para o sucesso nas comunicações:
- Aperfeiçoar o estudo da língua que se comunica.
- Prestar atenção no outro, tendo sempre àquela coerência como foco.
- Sinceridade e um sorriso, também são fatores importantíssimos para a sua comunicação.
- A leitura diversificada e assídua.
- Por último, aguçar os cinco ou talvez até o sexto sentido, seja uma ótima forma de ter sucesso nas comunicações.
Bem vindo ao mundo mais fluido!!!!!!!
Lucia Faria. Tweet
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Drink da semana - Black Velvet...
O Black Velvet é um coquetel bem suave, refrescante e de fácil preparo.
O sabor dos dois ingredientes combinam muito bem e os apreciadores de Cerveja escura agradecem a sugestão...
Ingredientes:
• Cerveja escura gelada
• Espumante gelado
Modo de preparo:
• Encha um copo Highball ou de cerveja até a metade com Espumante
• Complete a outra metade com a Cerveja escura
Fonte: Internet. Tweet
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Protetores de animais - Salve-os quem puder - Shirley Fraguas...
Eu aprendi com minha amiga Shirley, que fez o Video-documentário "Salve-os quem puder", a importância da adoção de animais por pessoas responsáveis que possam dar carinho, abrigo, respeito e todos os cuidados que um animal precisa.
Se você deseja adotar um, no meu Blog-Jardim tem uma seção: "Entidades protetoras", onde você pode navegar e adotar um "amigo fiel".
Eu coloquei algumas, mas você pode pesquisar em sites de busca, a Entidade Protetora mais perto de você...
Salve-os quem puder
Vídeo-documentário sobre protetores de animais abandonados realizado em junho/2006 na cidade de Belo Horizonte - MG. Direção Geral: Shirley Fraguas e Rosana Maria de Melo Roteiro: Shirley Fraguas ...
Tweet
Se você deseja adotar um, no meu Blog-Jardim tem uma seção: "Entidades protetoras", onde você pode navegar e adotar um "amigo fiel".
Eu coloquei algumas, mas você pode pesquisar em sites de busca, a Entidade Protetora mais perto de você...
Salve-os quem puder
Vídeo-documentário sobre protetores de animais abandonados realizado em junho/2006 na cidade de Belo Horizonte - MG. Direção Geral: Shirley Fraguas e Rosana Maria de Melo Roteiro: Shirley Fraguas ...
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Zinnia – O arquétipo da criança interior...
“Em todo adulto espreita uma criança – uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita atenção e educação incessantes.
Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa.”
(Jung)
“Toda criança nasce com a capacidade inata de rir e brincar, de penetrar na vida com a plena exuberância da alma alada.” (Patricia Kaminski).
Muitas vezes, quando as memórias da infância são dolorosas, fechamos nossa criança dentro de um armário.
Nosso ego adulto sufoca e suprime essa parte do Eu,ficamos embotados, sem criatividade, sem alegria.
Mas a criança permanece e, mesmo contida, dá sinais de vida e clama por nosso olhar, atenção e carinho.
E mais uma vez vamos olhar para a natureza ao redor e observar essa flor chamada “Zinnia” ,que nos convida a “brincar. Vamos perceber o que ela quer nos dizer com seu gestual, qual é a mensagem?
Se observarmos as flores centrais , parecem crianças dançando, brincando de roda.
Olhando atentamente, podemos entrar em contato com toda a alegria, leveza e descontração que a flor nos oferece.
Parece que ela nos sorri o tempo todo e nos envia mensagens: Vamos validar a criança que habita em nós!
Vamos dar voz a essa criança!
Essa essência floral nos faz entrar em contato com a leveza da criança interior, que brinca e ri o tempo todo, traz um coração leve e muita alegria interior.
O bom humor é um sinal de que se está verdadeiramente num caminho espiritual equilibrado e é inerentemente humano.
Não precisamos ser excessivamente sérios, podemos nos divertir mesmo tendo inúmeras responsabilidades e compromissos. Vamos nos deixar envolver pela alegria, descontração e leveza dessa flor.
Vamos “soltar” nossa criança interior!
Por Vilma Domeneghetti Tweet
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Valorize seu trabalho - José Antônio Rosa
"E acima de tudo, a ti mesmo sejas fiel.
E em conseqüência,
assim como à noite segue-se o dia,
não poderás ser falso a homem algum."
William Shakespeare
Esses versos são lembrados por Joe Girard, no livro Como Vender o Seu Trabalho, um excelente livro de auto-ajuda para vendas.
No capítulo 19, Vendendo sua imagem sem se vender barato, Girard dá cinco conselhos relevantes:
1 - Proteja o seu bom nome;
2 - Cultive as boas companhias;
3 - Seja fiel a seus princípios;
4 - Cuidado com as concessões;
5 - Tente dizer não.
Com as pressões e dificuldades existentes nos dias de hoje, todos correm o risco de, imperceptivelmente, esquecer seus valores, interesses, qualidades fundamentais, aceitando barganhas que humilham, reduzem e solapam a auto-estima.
Alguma flexibilidade é fundamental, certamente, quando as coisas estão difíceis, mas há um limite e quem passa desse limite acaba angariando pontos negativos para a sua carreira, seja em termos de produtividade, seja em termos de imagem, seja em termos de motivação para o trabalho.
É sempre bom perguntar:
· Será que estou me vendendo por preço vil?
· Se estou, o que posso e devo fazer para sair dessa situação o mais rápido possível?
· Tenho o suficiente poder de barganha para afirmar meus valores? Se não tenho, como devo começar já a buscá-lo?
· Será que a minha fraqueza não provém exatamente do medo e não da falta de poder de barganha?
Em síntese, vender-se barato só quando se quer, ou por tempo curto em que ainda não foi possível preparar a saída. Acostumar-se com o preço baixo, é a morte profissional.
Como Vender o Seu Trabalho - Joe Girard
Antes de vender um produto, o profissional precisa vender sua própria imagem e se convencer de que é o número um.
Essa é a grande lição do livro, que ensina o leitor como tornar-se um líder e um vencedor.
José Antônio Rosa é professor de pós-graduação em Administração no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor da Manager Assessoria em Recursos Humanos.
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
Fazer o que se Gosta - Stephen Kanitz...
A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente.
Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
Empresas pagam a profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito.
Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor porque é o que gostariam de fazer.
Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social.
"Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem."
Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros.
A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça.
O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"?
Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã.
Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados.
Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva?
Existe um final feliz.
A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz.
E isso é mais fácil do que se pensa.
Basta fazer seu trabalho com esmero, bem feito.
Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida.
Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito.
Viva com esse objetivo.
Você poderá não ficar rico, mas será feliz.
Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais.
Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
Sempre fui um perfeccionista.
Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas.
Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito.
Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão.
Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão.
Começará a ser até criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard e este seu artigo foi publicado na Revista Veja, edição 1881.
(www.kanitz.com.br) Tweet
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
O TEMPO DA QUARESMA...
A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa.
Esta prática data desde o século IV.
Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa.
O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual.
Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual.
Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos.
Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal.
O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.
Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir.
A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum.
Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias.
Assim surgiu a Quaresma.
Qual o significado destes 40 dias?
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material.
Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades.
Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia.
Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras.
Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma?
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade.
Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus.
Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.
Ainda é costume jejuar durante este tempo?
Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano.
A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus.
Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.
Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa.
Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos.
Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade.
Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.
Fonte: Internet. Tweet
Esta prática data desde o século IV.
Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa.
O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual.
Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual.
Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos.
Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal.
O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.
Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir.
A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum.
Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias.
Assim surgiu a Quaresma.
Qual o significado destes 40 dias?
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material.
Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades.
Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia.
Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras.
Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma?
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade.
Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus.
Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.
Ainda é costume jejuar durante este tempo?
Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano.
A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus.
Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.
Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa.
Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos.
Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade.
Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.
Fonte: Internet. Tweet
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Depois do Carnaval - Cecília Meireles
Terminado o Carnaval, eis que nos encontramos com os seus melancólicos despojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar farrapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas; torres coloridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade.
À chamada realidade. Pois, por detrás disto que aparentamos ser, leva cada um de nós a preocupação de um desejo oculto, de uma vocação ou de um capricho que apenas o Carnaval permite que se manifestem com toda a sua força, por um ano inteiro contida.
Somos um povo muito variado e mesmo contraditório: o que para alguns parecerá defeito é, para outros, encanto. Quem diria que tantas pessoas bem comportadas, e aparentemente elegantes e finas, alimentam, durante trezentos dias do ano, o modesto sonho de serem ursos, macacos, onças, gatos e outros bichos? Quem diria que há tantas vocações para índios e escravas gregas, neste país de letrados e de liberdade?
Por outro lado, neste chamado país subdesenvolvido, quem poderia imaginar que há tantos reis e imperadores, princesas das Mil e Uma Noites, soberanos fantásticos, banhados em esplendores que, se não são propriamente das minas de Golconda, resultam, afinal, mais caros: pois se as gemas verdadeiras têm valor por toda a vida, estas, de preço não desprezível, se destinam a durar somente algumas horas.
Neste país tão avançado e liberal — segundo dizem — há milhares de corações imperiais, milhares de sonhos profundamente comprimidos mas que explodem, no Carnaval, com suas anquinhas e casacas, cartolas e coroas, mantos roçagantes (espanejemos o adjetivo), cetros, luvas e outros acessórios.
Aliás, em matéria de reinados, vamos do Rei do Chumbo ao da Voz, passando pelo dos Cabritos e dos Parafusos: como se pode ver no catálogo telefônico. Temos impérios vários, príncipes, imperatrizes, princesas, em etiquetas de roupa e em rótulos de bebidas. É o nosso sonho de grandeza, a nossa compensação, a valorização que damos aos nossos próprios méritos...
Mas, agora que o Carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, sombrinhas...?
"Ved de quán poco valor
Son las cosas tras que andamos
Y corremos..."
dizia Jorge Manrique. E no século XV! E falando de coisas de verdade! Mas os homens gostam da ilusão. E já vão preparar o próximo Carnaval...
Texto extraído do livro "Quatro Vozes" - Editora Record - Rio de Janeiro, 1998. Tweet
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O Drink Acapulco...
Passeando pela internet, li isso e adorei:
Os coquetéis estão para as mulheres assim como a cerveja para os homens.
Não que mulheres não possam beber cerveja e homens drinks.
Mas é em grande parte graças a demanda delas que a arte de misturar bebidas se desenvolveu..."
Mais uma sugestão de Drink que leva Run.
Eu adoro Mojito, mas acho que vale experimentar "variações sobre o mesmo tema"...
O Acapulco é um coquetel um pouco forte, mas super refrescante.
O gosto do Rum e do limão se destacam...
Ingredientes:
• 60ml de Rum Branco
• 15ml de Licor de laranja
• 30ml de suco de Limão
• 1 Clara de ovo
• Ramo de Hortelã para decorar
Modo de preparo:
• Bata todos os ingredientes em uma coqueteleira
com gelo
• Passe tudo para um copo Highball
Fonte: Internet. Tweet
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Terça-feira de Carnaval em Ouro Preto - "Santa Farra"...
Bloco Santa Farra levará antigos Carnavais às ruas
“Um carnaval com muito confete e serpentina”.
Assim, José Emídio, um dos idealizadores do grupo carnavalesco Santa Farra, anuncia a programação da folia para este ano.
No Carnaval 2010, o bloco ganhará as ruas homenageando os antigos carnavais.
E convida: Monte sua fantasia e junte-se a festa.
Embalados por marchinhas, seus foliões desfilam com criativas fantasias.
Seu ponto de partida é a Pousada Casa Grande, próximo a Praça Tiradentes, e vai até o Largo do Rosário.
Para acompanhar o bloco, basta ter animação.
“Atrás da nossa banda, só não vem quem já morreu”, revela Emídio, parafraseando Caetano Veloso.
“Nosso Carnaval não é um Carnaval comercial”, completa o idealizador afirmando que o Santa Farra não segue a cultura do abadá.
O Santa Farra nasceu com um grupo de amigos, entre eles o ouropretano José Emídio e sua esposa.
Hoje, eles moram em São Paulo, não abrem mão de pular o Carnaval de Ouro Preto, e trazem uma turma animada para a festa. Seguidor do bloco Balanço da Cobra, Emídio, que já está há 40 anos residindo fora da cidade, confessa: “Nunca passei o Carnaval fora de Ouro Preto”.
Fantasias
Como o tema deste ano exalta os antigos carnavais, os foliões que queiram brincar no Santa Farra podem abusar da memória e da criatividade para montar suas fantasias.
Como sugestão para os adereços da folia, José Emídio dá a dica: Fantasia de Pirata, Pierrot, Colombina, Índio, Árabe, Cigana, Marinheiro e Cowboy são fantasias peculiares dos antigos carnavais.
Fonte: Internet. Tweet
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
O Drink Capeta e o Carnaval de Ouro Preto...
Ouro Preto, patrimônio da humanidade, da alegria e do carnaval...
Se na Passarela do Álcool, em Porto Seguro, você não pode deixar de experimentar um capeta, o tradicional drink da região, preparado com frutas, canela, guaraná em pó e vodka, em Ouro Preto, no carnaval, você não pode deixar de tomar um, mas prepare-se, pois aqui, ele é feito com a tradicional cachaça mineira.
O Capeta
Ingredientes:
1/2 copo médio de vodka ou cachaça
2 colheres de canela em pó
2 colheres de pó de guaraná
3 colheres de açúcar
1/2 copo pequeno de leite condensado
Gelo triturado
Modo de preparo:
Colocar em um pote médio com tampa vedante a vodka ou a cachaça, o gelo, o guaraná, a canela, açúcar e o leite condensado.
Fechar o pote com a tampa e chacoalhar até virar uma mistura homogênea.
Algumas receitas levam frutas.
Escolha a sua preferida e experimente!
O carnaval de Ouro Preto
Um dos mais procurados do Brasil devido a sua peculiaridade, atraindo muitos turistas das diversas regiões do país, principalmente dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O que mais atrai os turistas além da maravilhosa cidade histórica é o clima estudantil que paira pelas ladeiras de Ouro Preto.
Este clima é gerado em grande parte pelo grande número de repúblicas estudantis, sendo hoje cerca de mais de trezentas repúblicas.
Cada república promove uma programação diferenciada para os turistas que compram estes pacotes, que na maioria das vezes está composto por, bebida liberada todos os dias, bandas, churrasco, alojamento (quarto com colchonetes), festas temáticas, abadas de blocos, segurança 24 horas, caneca da republica, camisa da republica, Dj, pulseira de identificação, Boate e outros agitos.
Outro ponto do carnaval que anda atraindo muitos turistas são os blocos carnavalescos, que hoje estão divididos entre blocos estudantis organizados pelas republicas (exemplo: Bloco da Forca) e os blocos tradicionais organizados por cidadãos ilustres (exemplo: Bloco da Diretoria).
Outra novidade do Carnaval de Ouro Preto nos últimos anos é o circuito fechado que é montado na praça da UFOP, onde ocorre as concentrações dos principais Blocos com venda de ingressos para o evento.
Ouro Preto faz sua parte, organiza uma festa tradicional, alegre, segura, que visa a satisfação da população local e dos turistas e espera que os foliões entendam que preservar é preciso, já que a cidade abriga um patrimônio histórico, artístico e cultural da humanidade.
Os foliões devem respeitar as leis locais, ter uma conduta moral satisfatória, evitar confusões, respeitar os idosos, e principalmente entender que está numa cidade histórica, ter cuidado especial com o patrimônio da humanidade, as obras de arte, manter a cidade limpa em total harmônia com a população local.
Fonte: Internet. Tweet
Se na Passarela do Álcool, em Porto Seguro, você não pode deixar de experimentar um capeta, o tradicional drink da região, preparado com frutas, canela, guaraná em pó e vodka, em Ouro Preto, no carnaval, você não pode deixar de tomar um, mas prepare-se, pois aqui, ele é feito com a tradicional cachaça mineira.
O Capeta
Ingredientes:
1/2 copo médio de vodka ou cachaça
2 colheres de canela em pó
2 colheres de pó de guaraná
3 colheres de açúcar
1/2 copo pequeno de leite condensado
Gelo triturado
Modo de preparo:
Colocar em um pote médio com tampa vedante a vodka ou a cachaça, o gelo, o guaraná, a canela, açúcar e o leite condensado.
Fechar o pote com a tampa e chacoalhar até virar uma mistura homogênea.
Algumas receitas levam frutas.
Escolha a sua preferida e experimente!
O carnaval de Ouro Preto
Um dos mais procurados do Brasil devido a sua peculiaridade, atraindo muitos turistas das diversas regiões do país, principalmente dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O que mais atrai os turistas além da maravilhosa cidade histórica é o clima estudantil que paira pelas ladeiras de Ouro Preto.
Este clima é gerado em grande parte pelo grande número de repúblicas estudantis, sendo hoje cerca de mais de trezentas repúblicas.
Cada república promove uma programação diferenciada para os turistas que compram estes pacotes, que na maioria das vezes está composto por, bebida liberada todos os dias, bandas, churrasco, alojamento (quarto com colchonetes), festas temáticas, abadas de blocos, segurança 24 horas, caneca da republica, camisa da republica, Dj, pulseira de identificação, Boate e outros agitos.
Outro ponto do carnaval que anda atraindo muitos turistas são os blocos carnavalescos, que hoje estão divididos entre blocos estudantis organizados pelas republicas (exemplo: Bloco da Forca) e os blocos tradicionais organizados por cidadãos ilustres (exemplo: Bloco da Diretoria).
Outra novidade do Carnaval de Ouro Preto nos últimos anos é o circuito fechado que é montado na praça da UFOP, onde ocorre as concentrações dos principais Blocos com venda de ingressos para o evento.
Ouro Preto faz sua parte, organiza uma festa tradicional, alegre, segura, que visa a satisfação da população local e dos turistas e espera que os foliões entendam que preservar é preciso, já que a cidade abriga um patrimônio histórico, artístico e cultural da humanidade.
Os foliões devem respeitar as leis locais, ter uma conduta moral satisfatória, evitar confusões, respeitar os idosos, e principalmente entender que está numa cidade histórica, ter cuidado especial com o patrimônio da humanidade, as obras de arte, manter a cidade limpa em total harmônia com a população local.
Fonte: Internet. Tweet
domingo, 14 de fevereiro de 2010
O Bloco do Zé Pereira – Clube dos Lacaios – de Ouro Preto...
“Reportando-nos a Ouro Preto, antiga capital da Província de Minas Gerais, ressalta-se a presença de portugueses nobres e plebeus que ditavam os valores e as atitudes da sociedade.
Não era de se reparar, portanto, que tudo que aparecesse de novidade na capital do Reino, Rio de Janeiro, fosse copiado na capital da Província de Minas Gerais.
Os Lacaios, empregados do Palácio do Governo, logo organizaram o Zé Pereira de Ouro Preto, denominado Clube dos Lacaios, para concorrer com os Machadinhos, outro grupo carnavalesco da cidade.
Com toda pompa, o Clube dos Lacaios abria as comemorações momescas da época.
Os clarins ecoavam como ecoam até hoje pelas ruas de Ouro Preto.
Até bem pouco tempo, esses músicos vinham montados a cavalo como no Rio de Janeiro.
É desde 1867, que, a duras penas, com luxo ou simplicidade, o Clube dos Lacaios sai às ruas animando a comunidade ouropretana, tendo parado apenas em épocas de guerras mundiais.
Entre os tocadores e participantes do Clube, sempre estiveram pessoas ilustres, cidadãos que perpetuaram o gosto pelo Zé Pereira ao longo de gerações, como o Sr. Teófilo Fortes e irmãos, Sr. Salvador dos Santos, a família do Sr. Humberto Cabral, Sr. Geraldo Pinto da Rocha, a família Chaves, Sr. José Francisco Gomes Sobrinho, Sr. Joel Salles, a família do Sr. Baiano e tantos outros que se dedicaram à preservação do Clube até os nossos dias.
Em 1834, aparecem, no Brasil, as máscaras carnavalescas de influência francesa, feitas de papel machê.
Os tradicionais bonecões - o Catitão e a Baiana - que eram, então, feitos de papel machê, hoje são confeccionados em fibra de vidro para aliviar o peso.
Até bem pouco tempo, também figuravam no bloco os cabeções em formato de animais e personagens cômicos.
O estandarte, nas cores preta e amarela com o símbolo e nome do clube, vem à frente das caixas.
Destaca-se o falecido Tuniquinho, figura típica cuja coreografia que deixou boas lembranças nas gerações dos anos de 50 a 80.
Entremeando as fileiras das caixas, estão as lanternas confeccionadas com bambu, papel celofane colorido e velas ostentadas por um cabo de 1,5 m de altura, proporcionando bonita iluminação.
Finalmente, garbosos e imponentes, vêm os tocadores de taróis, caixas, surdos e bumbos, entoando marchas cadenciadas.
E o curioso é o toque das marchas para as ladeiras mais íngremes, facilitando a coreografia dos cariás e bonecões, e também o descanso de ritmo para os acompanhantes do cortejo.
O cortejo conta também com as brincadeiras dos cariás, homens vestidos de capeta que tiram fogo das pedras com suas lanças e correm atrás das crianças.
São brincadeiras que apareceram no Brasil por volta de 1888, mais especificamente no Rio de Janeiro, com o nome de Zé Codeia, que Ouro Preto mantém.
Com muita animação, O Zé Pereira do Clube dos Lacaios preserva e canta, ainda hoje, nas ruas de Ouro Preto, a sua famosa paródia:
E viva, viva o Zé Pereira
Que bate a bunda na poeira.
E viva, viva o cariá
Que bate a bunda no fubá.
Até os anos 50, além do Zé Pereira do Clube dos Lacaios, desfilavam pelas ruas de Ouro Preto os Cordões, alas de damas e cavalheiros com coloridas roupas de cetim e ornatos de flores de papel crepom, fazendo belas coreografias ao ritmo de marchinhas.
Vê-los passar era a alegria de todos.
Hoje, os Cordões são relembrados pelo grupo Banjo de Prata.
Os moradores mais antigos de Ouro Preto descrevem, ainda, as brincadeiras com os limões-de-cheiro, frutas feitas de esprimasete que continham águas de cheiro em seu interior - flor de laranjeira, jasmim, sândalo e outras frangâncias da época - para serem lançadas nas pessoas durante o carnaval.
As frutas eram moldadas em formas de bronze mediante um processo semelhante ao que se fabrica os ovos de páscoa. Depois de secas, injetava-se nas frutas as águas de cheiro.
A decoração das roupas e adereços femininos, bem como das ruas e dos salões era de papel crepom colorido e de folhagens.” (Salvador Gentil dos Santos, Presidente do Clube dos Lacaios de 2002 a 2004).
Fonte: www.descubraminas.com.br Tweet
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Gestao de talentos é o maior desafio de recurso humanos - Terceiro ato...
O que o estudo mostra sobre o Brasil
Para os 178 executivos brasileiros entrevistados, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e a gestão de talentos foram os principais desafios detectados. A questão da administração da melhoria do desempenho e formas de recompensá-la foi apontada como o terceiro desafio-chave do RH no Brasil. Além disso, com maior freqüência que nos outros países-foco, no Brasil os executivos apontaram que transformar o RH em um parceiro estratégico é um ponto importante no futuro.
Empregados brasileiros se desdobram para melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Para as empresas, a tarefa também é complexa, já que as leis trabalhistas não oferecem muita flexibilidade para regimes alternativos de trabalho e remuneração.
Em função do sistema de ensino público inadequado e da expatriação de indivíduos talentosos, executivos brasileiros acreditam que suas companhias se apoiarão em duas linhas de ação no futuro: deslocar negócios para novas localidades, a fim de ter acesso a pessoas qualificadas, e recrutar talentos globalmente. Eles acreditam que a primeira estratégia, atualmente usada por 8% das empresas, será adotada por 42% delas em 2015; avaliam também que a utilização da segunda suba dos atuais 20% para 66% no mesmo período. O desenvolvimento de planos de carreira individuais e de um sistema de remuneração específico para os funcionários mais talentosos será a tática mais popular no futuro. Pelo menos é a aposta de mais de três quartos dos executivos brasileiros, que crêem que essa vai ser a política de suas empresas em 2015.
Mais de dois terços dos respondentes no Brasil declaram que suas companhias recompensarão boas performances em 2015, em comparação com apenas metade deles, que dizem já ter esses planos em suas empresas. Barreiras legais, reguladoras e culturais têm limitado o emprego de remuneração variável no Brasil, sobretudo para posições não-gerenciais, mas a expectativa é de que as empresas locais alcancem o resto da América Latina nessa questão.
Os entrevistados destacaram que, apesar do foco histórico dos departamentos de RH em aspectos operacionais, a importância crescente de atrair e reter talentos está tornando os executivos de recursos humanos parceiros estratégicos, muitas vezes indispensáveis, das companhias.
Duas empresas no Brasil se destacam pelo papel estratégico do RH nos seus negócios: a Natura Cosméticos e a Votorantim Finanças. Ambas sublinham a importância do uso de índices na criação de valor, para estabelecer sistemas de remuneração. E, nos dois casos, asseguram que os altos executivos estão intimamente engajados na avaliação e no desenvolvimento de outros executivos. Nesses pontos, o RH tem um papel ativo no ciclo de planejamento e no processo de tomada de decisão de negócios. É exigida dos gerentes de RH uma visão de negócios, ao passo que funções administrativas da área são executadas por meio de uma central de serviços. Essa movimentação permite aos executivos de RH uma função estratégica nos negócios, para atrair, motivar e reter continuamente os melhores talentos.
Fonte: Internet. Tweet
Para os 178 executivos brasileiros entrevistados, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e a gestão de talentos foram os principais desafios detectados. A questão da administração da melhoria do desempenho e formas de recompensá-la foi apontada como o terceiro desafio-chave do RH no Brasil. Além disso, com maior freqüência que nos outros países-foco, no Brasil os executivos apontaram que transformar o RH em um parceiro estratégico é um ponto importante no futuro.
Empregados brasileiros se desdobram para melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Para as empresas, a tarefa também é complexa, já que as leis trabalhistas não oferecem muita flexibilidade para regimes alternativos de trabalho e remuneração.
Em função do sistema de ensino público inadequado e da expatriação de indivíduos talentosos, executivos brasileiros acreditam que suas companhias se apoiarão em duas linhas de ação no futuro: deslocar negócios para novas localidades, a fim de ter acesso a pessoas qualificadas, e recrutar talentos globalmente. Eles acreditam que a primeira estratégia, atualmente usada por 8% das empresas, será adotada por 42% delas em 2015; avaliam também que a utilização da segunda suba dos atuais 20% para 66% no mesmo período. O desenvolvimento de planos de carreira individuais e de um sistema de remuneração específico para os funcionários mais talentosos será a tática mais popular no futuro. Pelo menos é a aposta de mais de três quartos dos executivos brasileiros, que crêem que essa vai ser a política de suas empresas em 2015.
Mais de dois terços dos respondentes no Brasil declaram que suas companhias recompensarão boas performances em 2015, em comparação com apenas metade deles, que dizem já ter esses planos em suas empresas. Barreiras legais, reguladoras e culturais têm limitado o emprego de remuneração variável no Brasil, sobretudo para posições não-gerenciais, mas a expectativa é de que as empresas locais alcancem o resto da América Latina nessa questão.
Os entrevistados destacaram que, apesar do foco histórico dos departamentos de RH em aspectos operacionais, a importância crescente de atrair e reter talentos está tornando os executivos de recursos humanos parceiros estratégicos, muitas vezes indispensáveis, das companhias.
Duas empresas no Brasil se destacam pelo papel estratégico do RH nos seus negócios: a Natura Cosméticos e a Votorantim Finanças. Ambas sublinham a importância do uso de índices na criação de valor, para estabelecer sistemas de remuneração. E, nos dois casos, asseguram que os altos executivos estão intimamente engajados na avaliação e no desenvolvimento de outros executivos. Nesses pontos, o RH tem um papel ativo no ciclo de planejamento e no processo de tomada de decisão de negócios. É exigida dos gerentes de RH uma visão de negócios, ao passo que funções administrativas da área são executadas por meio de uma central de serviços. Essa movimentação permite aos executivos de RH uma função estratégica nos negócios, para atrair, motivar e reter continuamente os melhores talentos.
Fonte: Internet. Tweet
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Ouro Preto, 12 de fevereiro de 2010...
Hoje consegui vencer novamente o desafio de escrever no meu "diário rosa" e gostaria de dividir com vocês.
Consegui encerrar o meu “Ciclo Verde que te quero Verde”.
Já estou com saudades ....
Não sou mais “Verde”, mas foi um ciclo muito agradável e produtivo na minha vida.
Já sentia que era hora de encerrá-lo, começar algo novo e acho que isso aconteceu no momento certo.
Vencemos juntos vários desafios e deixo a empresa agora, com certeza, em boas mãos.
O primeiro passo deste novo ciclo, são as minhas tão esperadas férias.
Agradeço de coração a todos os “verdinhos” que gostaram do meu trabalho e que acharam que eu trouxe e deixei algo de especial para a empresa e agradeço também por tudo que aprendi e também consegui colocar em prática por lá.
Conviver com tantos artistas durante todos esses anos, me trouxe ganhos extraordinários e adquiri talentos que vou levar sempre comigo.
"Aprendi com os meus jardins a arte de semear, cultivar e colher"...
Ver o post “Os meus três Jardins”.
E sabemos que a “Verde que te quero Verde” continuará sendo a empresa glamourosa que sempre foi, sem perder a sua marca registrada que é o requinte e o bom gosto.
Nesta minha saída da Verde, não consigo deixar de me lembrar da música do Milton Nascimento, “Encontros e despedidas” - “O trem que chega é o mesmo trem da partida".
Como tudo que passamos na vida tem sempre o lado bom e o trabalhoso, tudo depende do nosso "olhar".
O lado trabalhoso e doloroso é o encerramento, que sempre vem cheio de burocracias.
Já o lado bom de tudo isso, foi poder novamente trabalhar com o Dr. Kiko, amigo de infância e parceiro de trabalho, por dez anos, na Centralbeton.
Ele me lembrou, que nesta época, éramos considerados “os menudos do Dr. Lysandro” e que apesar de todos nós termos apenas vinte e poucos anos e recém saídos da universidade, já éramos considerados futuros executivos e com um caminho profissional promissor.
Há alguns meses, encontrei com ele no restaurante “Café com Letras” e com os advogados do seu escritório, que fica ao lado do restaurante.
Depois de 30 anos e eu “loura”, ele custou a me reconhecer.
Quando ele me reconheceu, ganhei aquele “abraço de urso”.
Naquele momento, eu intui que ele seria a pessoa certa para acompanhar as negociações da venda da minha participação na Verde.
Ele me entregou o seu cartão e se colocou à disposição para quando eu precisasse.
Quando precisei dele, mesmo de férias, prontamente atendeu-me.
Antes de tratar de negócios, fizemos nossa sessão nostalgia e ele começou a contar casos que eu nem me lembrava e realmente demos boas risadas e também nos emocionamos muito com tudo que vivemos e conversamos.
Lembrei-me também, que estudei com a Juliana, sua irmã, no Colégio Santa Marcelina e de quando ele defendeu a Natália, minha irmã, no caso da empregada.
Caso ótimo e que vai estar no livro - “Lembranças de um Ipê branco”.
Ele me confidenciou também, que sempre tem um dos “menudos” precisando de sua ajuda e ele fica muito feliz, porque mata a saudade daqueles tempos que foram muito especiais para todos nós.
O Dr. Kiko é o ilustre advogado João Henrique Café de Souza Novais, representante de Minas Gerais da OAB-Brasil, sendo filho do saudoso Dr. João Cancio de Souza Novais.
No meio jurídico, dispensa comentários quanto a sua capacidade, ética, inteligência e sucesso.
Para nós, “os menudos” e todos que trabalharam no Grupo Asamar e na La Farge, ele será sempre um príncipe, pela educação, carinho, beleza, inteligência e muita astúcia.
Ele é casado e tem duas filhas maravilhosas.
A sua maior qualidade é bem verdade, ser atleticano.
Dr. João Henrique, mais uma vez, obrigada por tudo!
Apesar de não nos vermos há quase 30 anos, foi maravilhoso trabalhar novamente com você e preciso te dizer que o meu marido R só achou um defeito em você, porque ele é cruzeirense.
De volta ao início, lá vou eu para as minhas tão esperadas férias.
Prometo vivê-las intensamente e também viver cada momento da minha vida como se fosse o único.
E Como diz a canção: “A lição sabemos de cor, só nos resta aprender”.
Lucia Faria. Tweet
Consegui encerrar o meu “Ciclo Verde que te quero Verde”.
Já estou com saudades ....
Não sou mais “Verde”, mas foi um ciclo muito agradável e produtivo na minha vida.
Já sentia que era hora de encerrá-lo, começar algo novo e acho que isso aconteceu no momento certo.
Vencemos juntos vários desafios e deixo a empresa agora, com certeza, em boas mãos.
O primeiro passo deste novo ciclo, são as minhas tão esperadas férias.
Agradeço de coração a todos os “verdinhos” que gostaram do meu trabalho e que acharam que eu trouxe e deixei algo de especial para a empresa e agradeço também por tudo que aprendi e também consegui colocar em prática por lá.
Conviver com tantos artistas durante todos esses anos, me trouxe ganhos extraordinários e adquiri talentos que vou levar sempre comigo.
"Aprendi com os meus jardins a arte de semear, cultivar e colher"...
Ver o post “Os meus três Jardins”.
E sabemos que a “Verde que te quero Verde” continuará sendo a empresa glamourosa que sempre foi, sem perder a sua marca registrada que é o requinte e o bom gosto.
Nesta minha saída da Verde, não consigo deixar de me lembrar da música do Milton Nascimento, “Encontros e despedidas” - “O trem que chega é o mesmo trem da partida".
Como tudo que passamos na vida tem sempre o lado bom e o trabalhoso, tudo depende do nosso "olhar".
O lado trabalhoso e doloroso é o encerramento, que sempre vem cheio de burocracias.
Já o lado bom de tudo isso, foi poder novamente trabalhar com o Dr. Kiko, amigo de infância e parceiro de trabalho, por dez anos, na Centralbeton.
Ele me lembrou, que nesta época, éramos considerados “os menudos do Dr. Lysandro” e que apesar de todos nós termos apenas vinte e poucos anos e recém saídos da universidade, já éramos considerados futuros executivos e com um caminho profissional promissor.
Há alguns meses, encontrei com ele no restaurante “Café com Letras” e com os advogados do seu escritório, que fica ao lado do restaurante.
Depois de 30 anos e eu “loura”, ele custou a me reconhecer.
Quando ele me reconheceu, ganhei aquele “abraço de urso”.
Naquele momento, eu intui que ele seria a pessoa certa para acompanhar as negociações da venda da minha participação na Verde.
Ele me entregou o seu cartão e se colocou à disposição para quando eu precisasse.
Quando precisei dele, mesmo de férias, prontamente atendeu-me.
Antes de tratar de negócios, fizemos nossa sessão nostalgia e ele começou a contar casos que eu nem me lembrava e realmente demos boas risadas e também nos emocionamos muito com tudo que vivemos e conversamos.
Lembrei-me também, que estudei com a Juliana, sua irmã, no Colégio Santa Marcelina e de quando ele defendeu a Natália, minha irmã, no caso da empregada.
Caso ótimo e que vai estar no livro - “Lembranças de um Ipê branco”.
Ele me confidenciou também, que sempre tem um dos “menudos” precisando de sua ajuda e ele fica muito feliz, porque mata a saudade daqueles tempos que foram muito especiais para todos nós.
O Dr. Kiko é o ilustre advogado João Henrique Café de Souza Novais, representante de Minas Gerais da OAB-Brasil, sendo filho do saudoso Dr. João Cancio de Souza Novais.
No meio jurídico, dispensa comentários quanto a sua capacidade, ética, inteligência e sucesso.
Para nós, “os menudos” e todos que trabalharam no Grupo Asamar e na La Farge, ele será sempre um príncipe, pela educação, carinho, beleza, inteligência e muita astúcia.
Ele é casado e tem duas filhas maravilhosas.
A sua maior qualidade é bem verdade, ser atleticano.
Dr. João Henrique, mais uma vez, obrigada por tudo!
Apesar de não nos vermos há quase 30 anos, foi maravilhoso trabalhar novamente com você e preciso te dizer que o meu marido R só achou um defeito em você, porque ele é cruzeirense.
De volta ao início, lá vou eu para as minhas tão esperadas férias.
Prometo vivê-las intensamente e também viver cada momento da minha vida como se fosse o único.
E Como diz a canção: “A lição sabemos de cor, só nos resta aprender”.
Lucia Faria. Tweet
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Por que escrever um diário?
Algumas considerações iniciais que preciso fazer, antes de começar esta tarefa.
Primeiramente sempre quis fazer um diário, desde criança.
Apesar de saber que a inveja não é um sentimento elevado, eu sempre ficava arrasada quando via as meninas nos filmes, com “aqueles diários cor de rosa”, contanto tudo de suas vidas, como se já tivessem feito o curso superior de letras.
Quando penso nisso, vejo que começamos a ter uma visão distorcida das coisas desde a infância.
Depois, quando comecei um, já saindo da adolescência e começando a vida adulta, levei o meu diário para Varginha, para um final de semana prolongado na casa da minha amiga Elba.
Claro que eu nunca imaginaria que a irmã dela, além de ler o meu diário, contaria toda a minha intimidade para ela.
Aos dezoito anos saí de casa.
O meu pai sempre acreditou que os filhos depois dos 18 anos deveriam morar sozinhos.
Quando eu fiz dezoito anos, ele resolveu que era hora de colocar sua idéia em prática.
Fomos então, os quatro filhos mais velhos, morar em um apartamento no bairro Floresta.
Confesso que eu me senti emocionalmente debilitada e com a auto-estima quase aniquilada, não consegui mais escrever.
Eu achava que não valia nada, porque meu pai quis nos abandonar e dividir a família.
Luiz, Natália, Geraldo e eu, não éramos compatíveis com ele para conviver.
Naquele momento e tão nova, eu não entendi nada.
Mas apesar de tudo, me deu um certo alívio, quando saí da nossa casa na Pampulha pela manhã, fui trabalhar e à noite, cheguei ao apartamento da Floresta e só saí de lá para casar-me com o Richard.
Cresci, amadureci, acabei de me criar e fiz e ganhei a minha vida, sempre fazendo minhas escolhas sozinha e aprendendo a ser forte, ou pelo menos, consciente da minha capacidade.
Por tudo isso, preservo a minha intimidade como o bem mais precioso, mas sempre alguém a invade e eu só percebo quando o relacionamento já acabou.
A minha vida vem neste ciclo desde a infância.
Já fiz todo o tipo de terapia.
Todas possíveis e imagináveis, mas nunca contei para os meus terapeutas as vivências mais difíceis e que me marcaram profundamente.
Quando resolvi fazer o blog, sob a inspiração da Rebecca e do Cláudio, alguma coisa mudou na minha vida.
Acho que me redescobri e lembrei que sempre tive uma imaginação fértil e gostava de contar casos engraçados, sempre fazendo algumas pequenas mudanças para ficar mais interessante.
Ficar na mesa das refeições o dia inteiro, contando casos, com discussões acaloradas sobre futebol, política e casos de família e de “assombrações” e motes diversos é um hábito bem mineiro, que está comigo desde os cinco anos, quando o meu avô comandava a mesa e depois, na casa da minha saudosa amiga M, nos bares da vida e hoje em Ouro Preto.
Tenho passado situações muito aflitivas e definitivas na minha vida, que ainda não vou compartilhar com vocês.
Mas o que quero compartilhar mesmo é que eu resgatei o gosto pelos amigos sinceros, os papos das mesas de refeição, na nossa casa em BH e Ouro Preto, nos botecos e descobri que com os amigos sinceros e “irmãos espirituais“, podemos dividir quase toda a nossa intimidade.
Lucia Faria Tweet
Primeiramente sempre quis fazer um diário, desde criança.
Apesar de saber que a inveja não é um sentimento elevado, eu sempre ficava arrasada quando via as meninas nos filmes, com “aqueles diários cor de rosa”, contanto tudo de suas vidas, como se já tivessem feito o curso superior de letras.
Quando penso nisso, vejo que começamos a ter uma visão distorcida das coisas desde a infância.
Depois, quando comecei um, já saindo da adolescência e começando a vida adulta, levei o meu diário para Varginha, para um final de semana prolongado na casa da minha amiga Elba.
Claro que eu nunca imaginaria que a irmã dela, além de ler o meu diário, contaria toda a minha intimidade para ela.
Aos dezoito anos saí de casa.
O meu pai sempre acreditou que os filhos depois dos 18 anos deveriam morar sozinhos.
Quando eu fiz dezoito anos, ele resolveu que era hora de colocar sua idéia em prática.
Fomos então, os quatro filhos mais velhos, morar em um apartamento no bairro Floresta.
Confesso que eu me senti emocionalmente debilitada e com a auto-estima quase aniquilada, não consegui mais escrever.
Eu achava que não valia nada, porque meu pai quis nos abandonar e dividir a família.
Luiz, Natália, Geraldo e eu, não éramos compatíveis com ele para conviver.
Naquele momento e tão nova, eu não entendi nada.
Mas apesar de tudo, me deu um certo alívio, quando saí da nossa casa na Pampulha pela manhã, fui trabalhar e à noite, cheguei ao apartamento da Floresta e só saí de lá para casar-me com o Richard.
Cresci, amadureci, acabei de me criar e fiz e ganhei a minha vida, sempre fazendo minhas escolhas sozinha e aprendendo a ser forte, ou pelo menos, consciente da minha capacidade.
Por tudo isso, preservo a minha intimidade como o bem mais precioso, mas sempre alguém a invade e eu só percebo quando o relacionamento já acabou.
A minha vida vem neste ciclo desde a infância.
Já fiz todo o tipo de terapia.
Todas possíveis e imagináveis, mas nunca contei para os meus terapeutas as vivências mais difíceis e que me marcaram profundamente.
Quando resolvi fazer o blog, sob a inspiração da Rebecca e do Cláudio, alguma coisa mudou na minha vida.
Acho que me redescobri e lembrei que sempre tive uma imaginação fértil e gostava de contar casos engraçados, sempre fazendo algumas pequenas mudanças para ficar mais interessante.
Ficar na mesa das refeições o dia inteiro, contando casos, com discussões acaloradas sobre futebol, política e casos de família e de “assombrações” e motes diversos é um hábito bem mineiro, que está comigo desde os cinco anos, quando o meu avô comandava a mesa e depois, na casa da minha saudosa amiga M, nos bares da vida e hoje em Ouro Preto.
Tenho passado situações muito aflitivas e definitivas na minha vida, que ainda não vou compartilhar com vocês.
Mas o que quero compartilhar mesmo é que eu resgatei o gosto pelos amigos sinceros, os papos das mesas de refeição, na nossa casa em BH e Ouro Preto, nos botecos e descobri que com os amigos sinceros e “irmãos espirituais“, podemos dividir quase toda a nossa intimidade.
Lucia Faria Tweet
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Gestao de talentos é o maior desafio de recurso humanos - Segundo ato...
Outro desafios é achar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e desenvolver lideranças
O bem-estar emocional dos funcionários também é cada vez mais importante. Se no passado a maioria dos funcionários ambicionava ficar na mesma empresa até a aposentadoria, ou pelo menos no mesmo setor de atividade, atualmente essa expectativa mudou. Segundo o relatório, cada vez mais os profissionais escolherão cargos e farão sacrifícios profissionais com base em considerações familiares e no desejo de uma vida mais completa fora do trabalho. Administrar a vida pessoal e profissional aparece como prioridade em todas as regiões estudadas, exceto na região do Pacífico, e está entre os três maiores desafios no Chile, Argentina, Brasil, Canadá, Índia, Itália, Cingapura e África do Sul.
Oferecer horários flexíveis é uma das iniciativas que se destacaram na pesquisa. Mais de 60% dos executivos entrevistados disseram que suas empresas já oferecem horários alternativos, e 80% disseram que planejam implementar o projeto até 2015. Oferecer jornadas de meio período foi a segunda opção considerada para o futuro. “Colaboradores, especialmente os mais talentosos, sempre fazem escolhas baseadas em fatores como flexibilidade de horários e gratificação emocional”, diz Andrew Dyer, líder mundial de Prática de Organizações do BCG e co-autor do relatório.
Aperfeiçoar lideranças também esteve entre os três principais desafios de RH para dez entre 17 países estudados, incluindo tanto nações desenvolvidas, como os Estados Unidos e o Japão, como emergentes, caso de China e Índia. “À medida que os desafios na gestão dos recursos humanos aumentam, crescem igualmente as oportunidades de as empresas de se destacarem por meio de estratégias específicas para o tema pessoas”, conclui Dyer.
Enquanto algumas questões foram quase universalmente importantes, outras variaram acentuadamente, de acordo com a localização geográfica. Gerenciar os aspectos demográficos, por exemplo, foi a quarta prioridade mais citada no geral, mas executivos de diferentes países mostraram fortes variações na avaliação de sua importância. Líderes dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e de boa parte da Europa, particularmente Alemanha, França e Itália, classificaram essa questão como premente. Por outro lado, executivos japoneses, que vêm se debatendo há anos com o envelhecimento da força de trabalho, não a entenderam como uma prioridade de RH.
Fonte: Internet. Tweet
O bem-estar emocional dos funcionários também é cada vez mais importante. Se no passado a maioria dos funcionários ambicionava ficar na mesma empresa até a aposentadoria, ou pelo menos no mesmo setor de atividade, atualmente essa expectativa mudou. Segundo o relatório, cada vez mais os profissionais escolherão cargos e farão sacrifícios profissionais com base em considerações familiares e no desejo de uma vida mais completa fora do trabalho. Administrar a vida pessoal e profissional aparece como prioridade em todas as regiões estudadas, exceto na região do Pacífico, e está entre os três maiores desafios no Chile, Argentina, Brasil, Canadá, Índia, Itália, Cingapura e África do Sul.
Oferecer horários flexíveis é uma das iniciativas que se destacaram na pesquisa. Mais de 60% dos executivos entrevistados disseram que suas empresas já oferecem horários alternativos, e 80% disseram que planejam implementar o projeto até 2015. Oferecer jornadas de meio período foi a segunda opção considerada para o futuro. “Colaboradores, especialmente os mais talentosos, sempre fazem escolhas baseadas em fatores como flexibilidade de horários e gratificação emocional”, diz Andrew Dyer, líder mundial de Prática de Organizações do BCG e co-autor do relatório.
Aperfeiçoar lideranças também esteve entre os três principais desafios de RH para dez entre 17 países estudados, incluindo tanto nações desenvolvidas, como os Estados Unidos e o Japão, como emergentes, caso de China e Índia. “À medida que os desafios na gestão dos recursos humanos aumentam, crescem igualmente as oportunidades de as empresas de se destacarem por meio de estratégias específicas para o tema pessoas”, conclui Dyer.
Enquanto algumas questões foram quase universalmente importantes, outras variaram acentuadamente, de acordo com a localização geográfica. Gerenciar os aspectos demográficos, por exemplo, foi a quarta prioridade mais citada no geral, mas executivos de diferentes países mostraram fortes variações na avaliação de sua importância. Líderes dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e de boa parte da Europa, particularmente Alemanha, França e Itália, classificaram essa questão como premente. Por outro lado, executivos japoneses, que vêm se debatendo há anos com o envelhecimento da força de trabalho, não a entenderam como uma prioridade de RH.
Fonte: Internet. Tweet
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Gestão de talentos é o maior desafio de recursos humanos - Primeiro ato...
Gerenciamento de talentos é o maior desafio da área de recursos humanos, e permanecerá no topo das prioridades de líderes mundiais num futuro próximo. É o que diz o novo relatório do The Boston Consulting Group (BCG), consultoria especializada em estratégia e gestão empresarial, realizado em parceria com a World Federation of Personnel Management Associations (WFPMA). O estudo Creating People Advantage: How to Address HR Challenges Worldwide Through 2015 analisa o resultado de uma pesquisa realizada com 4.471 executivos de RH e de outras áreas em 83 países. O levantamento colheu a opinião desses profissionais sobre 17 tópicos ligados à gestão de recursos humanos e a 194 ações e direcionamentos específicos. O relatório mostra que o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos funcionários e o desenvolvimento de lideranças também estão entre os principais desafios.
Ao longo das últimas décadas, o ritmo das transformações tem produzido alterações significativas nas sociedades e nos modelos de negócios. Talento e liderança estão se tornando recursos cada vez mais limitados. Essa escassez resulta em alterações importantes na complexidade dos negócios e nas expectativas dos funcionários. Como conseqüência, a área de recursos humanos de uma empresa é parte cada vez mais essencial no sucesso profissional, e sua relevância se acentuará ainda mais no futuro.
À medida que os negócios se expandem e alcançam novos mercados, as empresas enfrentam um contexto de RH cada vez mais complexo e se deparam com importantes desafios, especialmente para recrutar e reter talentos estrangeiros e integrar diferentes culturas. Reflexo da globalização e da competição crescentes, o gerenciamento de talentos foi apontado como o maior desafio de RH por nove dos 17 países analisados em profundidade, incluindo Estados Unidos, Austrália, Cingapura, Japão e Inglaterra, e está entre as três maiores prioridades de 14 deles. A pesquisa revelou que os executivos das regiões estudadas esperam que suas empresas impulsionem e incentivem a procura global por talentos.
Embora atualmente poucas empresas estejam levando seus negócios para novos lugares, em busca de mais acesso a pessoas, executivos apostam que essa tendência será a que crescerá com maior velocidade até 2015. “As empresas são sistemas sociais complexos, que requerem clareza de objetivos, liderança e gestão. As que apresentarem habilidade para ganhar vantagem competitiva por meio de estratégias de recursos humanos estarão à frente dos concorrentes”, diz Rainer Strack, sócio do BCG na Alemanha e um dos autores do relatório.
Além disso, a força de trabalho está envelhecendo, e as pessoas estão tendo menos filhos. Depois de anos reestruturando e reduzindo os quadros de trabalhadores, muitas empresas em breve terão de lidar com o inverso: dificuldade para contratar pessoas para ocupar cargos estratégicos e para substituir o valioso conhecimento dos colaboradores em idade de aposentadoria. “Será mais difícil identificar e reter talentos”, continua Strack. “Problemas surgirão em função da perda de conhecimento e de produtividade, se as empresas não começarem a se preparar, hoje, para a falta de mão-de-obra em cinco ou dez anos. Os executivos deveriam analisar os riscos de capacidade e produtividade de cada local, unidade e tipo de trabalho e, com esses dados, desenvolver medidas para diminuir os problemas previstos”.
Fonte: Internet. Tweet
Ao longo das últimas décadas, o ritmo das transformações tem produzido alterações significativas nas sociedades e nos modelos de negócios. Talento e liderança estão se tornando recursos cada vez mais limitados. Essa escassez resulta em alterações importantes na complexidade dos negócios e nas expectativas dos funcionários. Como conseqüência, a área de recursos humanos de uma empresa é parte cada vez mais essencial no sucesso profissional, e sua relevância se acentuará ainda mais no futuro.
À medida que os negócios se expandem e alcançam novos mercados, as empresas enfrentam um contexto de RH cada vez mais complexo e se deparam com importantes desafios, especialmente para recrutar e reter talentos estrangeiros e integrar diferentes culturas. Reflexo da globalização e da competição crescentes, o gerenciamento de talentos foi apontado como o maior desafio de RH por nove dos 17 países analisados em profundidade, incluindo Estados Unidos, Austrália, Cingapura, Japão e Inglaterra, e está entre as três maiores prioridades de 14 deles. A pesquisa revelou que os executivos das regiões estudadas esperam que suas empresas impulsionem e incentivem a procura global por talentos.
Embora atualmente poucas empresas estejam levando seus negócios para novos lugares, em busca de mais acesso a pessoas, executivos apostam que essa tendência será a que crescerá com maior velocidade até 2015. “As empresas são sistemas sociais complexos, que requerem clareza de objetivos, liderança e gestão. As que apresentarem habilidade para ganhar vantagem competitiva por meio de estratégias de recursos humanos estarão à frente dos concorrentes”, diz Rainer Strack, sócio do BCG na Alemanha e um dos autores do relatório.
Além disso, a força de trabalho está envelhecendo, e as pessoas estão tendo menos filhos. Depois de anos reestruturando e reduzindo os quadros de trabalhadores, muitas empresas em breve terão de lidar com o inverso: dificuldade para contratar pessoas para ocupar cargos estratégicos e para substituir o valioso conhecimento dos colaboradores em idade de aposentadoria. “Será mais difícil identificar e reter talentos”, continua Strack. “Problemas surgirão em função da perda de conhecimento e de produtividade, se as empresas não começarem a se preparar, hoje, para a falta de mão-de-obra em cinco ou dez anos. Os executivos deveriam analisar os riscos de capacidade e produtividade de cada local, unidade e tipo de trabalho e, com esses dados, desenvolver medidas para diminuir os problemas previstos”.
Fonte: Internet. Tweet
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
História e drink da semana - Bloody Mary...
Bebida muito versátil e que pode ao mesmo tempo ser servido como aperitivo, devido a sua alta acidez provieniente do suco de tomate ou mesmo como refrescante, em um longo copo com muito gelo, reduzindo-se a picância de seus tempêros e colocando quantidades menores de tabasco, molho ingês e pimenta do reino. Tornou-se muito conhecida e apreciada, sendo imprescindìvel sua receita figurar em todos os cardápio de bares e restaurantes pelo mundo.
Maria I foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda. Descendente da casa dos Tudor, ela governou por um período que compreemdeu entre 1553 até à sua morte em 1558. Ficando conhecido seu reinado como “Bucket of blood”. Isto porque foi marcado por sua tentativa de restabelecer o Catolicismo como religião oficial do Reino Unido, depois do movimento Protestante iniciado nos reinados que a antecederam.
Foi um período de perseguição implacável aos Protestantes com execuções sumárias de cerca de 300 alegados heréticos, o que lhe valeu o apelido de Bloody Mary (Maria Sangüinária). Felizmente após sua morte, a perseguição religiosa imposta durante seu governo foi abandonada por sua sucessora e meia-irmã, reestabelecendo-se novamente a paz religiosa e aos poucos, o protestantismo foi tornando-se a principal religião da Inglaterra, permanecendo até os dias de hoje.
Scott Fitzgerald e o filósofo francês Jean-Paul Sartre tinham em comum, além dos seus imensos talentos literários, uma mesma paixão: adoravam passar horas em mesas de um bar apreciando alquimias alcoólicas de todos os tipos. Eles que eram assíduos clientes em Paris do Harry's New York Bar fundado em 1923 por um escocês de nome Harry MacElhone, no número 5 da Rue Doneau e que funciona no mesmo endereço até hoje, eram apaixonados por um drinque de cor vermelha e leve picância. Era o que chamavam de comer e beber ao mesmo tempo.
Inspirado na perseguição religiosa da Rainha Bloody Mary, um Barmen de origem americana chamado Ferdinand Petiot que trabalhava no Harry”s New York Bar de Paris, que buscava a exata medida entre um cocktail aperitivo e ao mesmo mesmo tempo com baixo teor alcoólico, teve a brilhante idéia de misturar suco de tomates, temperos e vodka.
A vodka hoje tão apreciada por ter um alcool neutro em sabor, aroma e a sua transparência cristalina, que invadiu o mundo por combinar perfeitamente com quase todos os ingredientes que se possa imaginar, caiu com perfeição nesta mistura leve mas com forte apelo aperitivo devido a sua composição picante e acida ao mesmo tempo, caindo no gosto de seus conterrâneos americanos que frequentavam o Harry’s New York Bar de Paris.
Isto tudo porque entre 1920 e 1933 vigorou nos Estados Unidos o que ficou conhecida como “ Lei Seca” que estabeleceu que nenhuma bebida poderia ser vendida contendo mais do 0,5% de alcool em sua composição. Neste período muitas fortunas foram construídas através do contrabando e produção ilegal de bebidas alcoólicas sem origem controlada, que tinham qualidade e gosto tão ruins que a única maneira de consumí-las era misturando com sucos, refrigerantes e outros ingredientes. Neste período o hábito de preparar cocktails tornou-se muito popular e misturar bebidas uma prática comum para qualquer Barman americano.
Com esta composição Petiot atendeu o pedido de seus compatriotas que frequentavam seu bar e que buscavam por receitas cujas misturas tivessem uma aparência e aroma que pudessem ter mascarados seu teor alcoólico e que fosse ao mesmo tempo fácil de ser preparadas, conseguindo assim burlar a proibição de consumir bebidas alcoólicas quando retornassem ao território americano.
Petiot batizou sua mistura inicialmente com o nome de Bucket of Blood (Balde de Sangue), sendo que foi apenas em 1934, quando passou a ser preparado em larga escala nos bares americanos com o fim da lei seca, que o cocktail foi rebatizado com o nome atual, possivelmente no bar do Hotel St. Regis Sheraton, na esquina da Rua 55 com a 5ª Avenida, em Nova York. O Sheraton propagandeia em seus cartões de endereço a paternidade do drinque até os dias hoje.
Ingredientes:
• 60ml Vodka
• 120ml Suco de Tomate
• 15ml Suco de Limão
• Sal, tabasco, Molho de Pimenta e Molho Inglês a gosto
• Talo de salsão para decorar
Modo de preparo:
• Bata todos os ingredientes em uma coqueteleira
com gelo
• Passe tudo para um copo Highball
Fonte: Internet. Tweet
Maria I foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda. Descendente da casa dos Tudor, ela governou por um período que compreemdeu entre 1553 até à sua morte em 1558. Ficando conhecido seu reinado como “Bucket of blood”. Isto porque foi marcado por sua tentativa de restabelecer o Catolicismo como religião oficial do Reino Unido, depois do movimento Protestante iniciado nos reinados que a antecederam.
Foi um período de perseguição implacável aos Protestantes com execuções sumárias de cerca de 300 alegados heréticos, o que lhe valeu o apelido de Bloody Mary (Maria Sangüinária). Felizmente após sua morte, a perseguição religiosa imposta durante seu governo foi abandonada por sua sucessora e meia-irmã, reestabelecendo-se novamente a paz religiosa e aos poucos, o protestantismo foi tornando-se a principal religião da Inglaterra, permanecendo até os dias de hoje.
Scott Fitzgerald e o filósofo francês Jean-Paul Sartre tinham em comum, além dos seus imensos talentos literários, uma mesma paixão: adoravam passar horas em mesas de um bar apreciando alquimias alcoólicas de todos os tipos. Eles que eram assíduos clientes em Paris do Harry's New York Bar fundado em 1923 por um escocês de nome Harry MacElhone, no número 5 da Rue Doneau e que funciona no mesmo endereço até hoje, eram apaixonados por um drinque de cor vermelha e leve picância. Era o que chamavam de comer e beber ao mesmo tempo.
Inspirado na perseguição religiosa da Rainha Bloody Mary, um Barmen de origem americana chamado Ferdinand Petiot que trabalhava no Harry”s New York Bar de Paris, que buscava a exata medida entre um cocktail aperitivo e ao mesmo mesmo tempo com baixo teor alcoólico, teve a brilhante idéia de misturar suco de tomates, temperos e vodka.
A vodka hoje tão apreciada por ter um alcool neutro em sabor, aroma e a sua transparência cristalina, que invadiu o mundo por combinar perfeitamente com quase todos os ingredientes que se possa imaginar, caiu com perfeição nesta mistura leve mas com forte apelo aperitivo devido a sua composição picante e acida ao mesmo tempo, caindo no gosto de seus conterrâneos americanos que frequentavam o Harry’s New York Bar de Paris.
Isto tudo porque entre 1920 e 1933 vigorou nos Estados Unidos o que ficou conhecida como “ Lei Seca” que estabeleceu que nenhuma bebida poderia ser vendida contendo mais do 0,5% de alcool em sua composição. Neste período muitas fortunas foram construídas através do contrabando e produção ilegal de bebidas alcoólicas sem origem controlada, que tinham qualidade e gosto tão ruins que a única maneira de consumí-las era misturando com sucos, refrigerantes e outros ingredientes. Neste período o hábito de preparar cocktails tornou-se muito popular e misturar bebidas uma prática comum para qualquer Barman americano.
Com esta composição Petiot atendeu o pedido de seus compatriotas que frequentavam seu bar e que buscavam por receitas cujas misturas tivessem uma aparência e aroma que pudessem ter mascarados seu teor alcoólico e que fosse ao mesmo tempo fácil de ser preparadas, conseguindo assim burlar a proibição de consumir bebidas alcoólicas quando retornassem ao território americano.
Petiot batizou sua mistura inicialmente com o nome de Bucket of Blood (Balde de Sangue), sendo que foi apenas em 1934, quando passou a ser preparado em larga escala nos bares americanos com o fim da lei seca, que o cocktail foi rebatizado com o nome atual, possivelmente no bar do Hotel St. Regis Sheraton, na esquina da Rua 55 com a 5ª Avenida, em Nova York. O Sheraton propagandeia em seus cartões de endereço a paternidade do drinque até os dias hoje.
Ingredientes:
• 60ml Vodka
• 120ml Suco de Tomate
• 15ml Suco de Limão
• Sal, tabasco, Molho de Pimenta e Molho Inglês a gosto
• Talo de salsão para decorar
Modo de preparo:
• Bata todos os ingredientes em uma coqueteleira
com gelo
• Passe tudo para um copo Highball
Fonte: Internet. Tweet
domingo, 7 de fevereiro de 2010
carrum navalis, carnevale, carnaval...
Em Roma, em Glória ao deus Saturno, comemoravam-se as Saturnais.
Esse festejos eram de tamanha importância que tribunais e escolas fechavam as portas durante o evento, escravos eram alforriados, as pessoas saíam às ruas para dançar.
A euforia era geral.
Na abertura dessas festas ao deus Saturno, carros buscando semelhança a navios saíam na "avenida", com homens e mulheres nus.
Estes eram chamados os carrum navalis.
Muitos dizem que daí saiu a expressão carnevale.
A história do carnaval começa no princípio da nossa civilização, na origem dos rituais, nas celebrações da fertilidade e da colheita nas primeiras lavouras, às margens do Nilo, há seis mil anos atrás.
Os primeiros agricultores exerciam a capacidade humana, que já nas nas cavernas se distingiuia em volta da fogueira, da dança, da música, da celebração.
Foram na intenção da Deusa Isis, no Egito Antigo, as primeiras celebrações carnavalescas.
Com a evolução da sociedade grega evoluiram os rituais, acrescidos da bebida e do sexo, nos cultos ao Deus Dionisus com as celebrações dionisíacas.
Na Roma Antiga bacanais, saturnais e lupercais festejavam os Deuses Baco, Saturno e Pã.
A Sociedade Clássica acrescenta ainda uma função política de distenção social às celebrações, tolerando o espírito satírico, a crítica aos governos e governantes nos festejos.
A civilização judaico cristã fundamentada na abstinência, na culpa, no pecado, no castigo, na penitência e na redenção renega e condena o carnaval e muito embora seus principais representantes fossem contrários à sua realização, no séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a sua evolução imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras quando permitiu que em frente ao seu palácio, na Via Lata, se realizasse o carnaval romano.
Como a Igreja proibira as manifestações sexuais no festejo, novas manifestações adquiriram forma: corridas, desfiles, fantasias, deboche e morbidez.
Estava reduzido o carnaval à celebração ordeira, de carater artístico, com bailes e desfiles alegóricos.
Depois do Egito, o primeiro, do segundo em Grécia e Roma Antigas e do terceiro, no Renascimento Europeu, particularmente em Veneza, o Carnaval encontra no Rio de Janeiro o seu quarto centro de excelência resgatando o espírito de Baco e Dionisus em tese de Hiram Araújo, estudioso do carnaval e do samba, ao contar uma história que completa seu sexto milênio e que acompanha a própria história da humanidade, a história do carnaval, considerando os seus Centros de Excelência, dividida em quatro períodos: o Originário, (4.000 anos a.C. ao século VII a.C.), o Pagão, (do século VII a.C. ao século VI d.C.), o Cristão ( do século VI d.C. ao século XVIII d.C.) e o Contemporâneo (do século XVIII d.C. ao século XX).
"Centros de Excelência responsáveis pela criação e irradiação dos modelos da festa.
Cada Centro de Excelência do Carnaval, age como verdadeira usina de forças centrípetas absorvendo as culturas dos povos e de forças centrífugas irradiando os modelos de carnaval para o mundo.
Os padrões de carnaval irradiados sofrem adaptações nas cidades em que os carnavais ocorrem."
Fonte: Internet. Tweet
Esse festejos eram de tamanha importância que tribunais e escolas fechavam as portas durante o evento, escravos eram alforriados, as pessoas saíam às ruas para dançar.
A euforia era geral.
Na abertura dessas festas ao deus Saturno, carros buscando semelhança a navios saíam na "avenida", com homens e mulheres nus.
Estes eram chamados os carrum navalis.
Muitos dizem que daí saiu a expressão carnevale.
A história do carnaval começa no princípio da nossa civilização, na origem dos rituais, nas celebrações da fertilidade e da colheita nas primeiras lavouras, às margens do Nilo, há seis mil anos atrás.
Os primeiros agricultores exerciam a capacidade humana, que já nas nas cavernas se distingiuia em volta da fogueira, da dança, da música, da celebração.
Foram na intenção da Deusa Isis, no Egito Antigo, as primeiras celebrações carnavalescas.
Com a evolução da sociedade grega evoluiram os rituais, acrescidos da bebida e do sexo, nos cultos ao Deus Dionisus com as celebrações dionisíacas.
Na Roma Antiga bacanais, saturnais e lupercais festejavam os Deuses Baco, Saturno e Pã.
A Sociedade Clássica acrescenta ainda uma função política de distenção social às celebrações, tolerando o espírito satírico, a crítica aos governos e governantes nos festejos.
A civilização judaico cristã fundamentada na abstinência, na culpa, no pecado, no castigo, na penitência e na redenção renega e condena o carnaval e muito embora seus principais representantes fossem contrários à sua realização, no séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a sua evolução imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras quando permitiu que em frente ao seu palácio, na Via Lata, se realizasse o carnaval romano.
Como a Igreja proibira as manifestações sexuais no festejo, novas manifestações adquiriram forma: corridas, desfiles, fantasias, deboche e morbidez.
Estava reduzido o carnaval à celebração ordeira, de carater artístico, com bailes e desfiles alegóricos.
Depois do Egito, o primeiro, do segundo em Grécia e Roma Antigas e do terceiro, no Renascimento Europeu, particularmente em Veneza, o Carnaval encontra no Rio de Janeiro o seu quarto centro de excelência resgatando o espírito de Baco e Dionisus em tese de Hiram Araújo, estudioso do carnaval e do samba, ao contar uma história que completa seu sexto milênio e que acompanha a própria história da humanidade, a história do carnaval, considerando os seus Centros de Excelência, dividida em quatro períodos: o Originário, (4.000 anos a.C. ao século VII a.C.), o Pagão, (do século VII a.C. ao século VI d.C.), o Cristão ( do século VI d.C. ao século XVIII d.C.) e o Contemporâneo (do século XVIII d.C. ao século XX).
"Centros de Excelência responsáveis pela criação e irradiação dos modelos da festa.
Cada Centro de Excelência do Carnaval, age como verdadeira usina de forças centrípetas absorvendo as culturas dos povos e de forças centrífugas irradiando os modelos de carnaval para o mundo.
Os padrões de carnaval irradiados sofrem adaptações nas cidades em que os carnavais ocorrem."
Fonte: Internet. Tweet
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Histórias do Carnaval...
O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo.
Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha.
O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade.
Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
Histórias do Carnaval
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa.
Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.
Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos".
Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX.
As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades.
Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular.
Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas.
As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar.
Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva.
Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá.
A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato.
Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.
Bonecos gigantes em Recife
O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil.
Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu.
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região.
Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.
Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais no Rio de Janeiro:
1998 - Mangueira e Beija-Flor
1999 - Imperatriz Leopoldinese
2000 - Imperatriz Leopoldinese
2001 - Imperatriz Leopoldinese
2002 - Mangueira
2003 - Beija-Flor
2004 - Beija Flor
2005 - Beija-Flor
2006 - Unidos de Vila Isabel
2007 - Beija-Flor
2008 - Beija-Flor
2009 - Acadêmicos do Salgueiro
Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais em São Paulo:
1998 - Vai-Vai
1999 - Vai-Vai, Gaviões da Fiel
2000 - Vai-Vai, X-9 Paulistana
2001 - Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde
2002 - Gaviões da Fiel
2003 - Gaviões da Fiel
2004 - Mocidade Alegre
2005 - Império de Casa Verde
2006 - Império de Casa Verde
2007 - Mocidade Alegre
2008 - Vai-Vai
2009 - Mocidade Alegre
Fonte: Internet. Tweet
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Jardim - Rubem Alves...
Um amigo me disse que o poeta Mallarmé tinha o sonho de escrever um poema de uma palavra só. Ele buscava uma única palavra que contivesse o mundo. T.S. Eliot no seu poema O Rochedo tem um verso que diz que temos "conhecimento de palavras e ignorância da Palavra". A poesia é uma busca da Palavra essencial, a mais profunda, aquela da qual nasce o universo. Eu acho que Deus, ao criar o universo, pensava numa única palavra: Jardim! Jardim é a imagem de beleza, harmonia, amor, felicidade. Se me fosse dado dizer uma última palavra, uma única palavra, Jardim seria a palavra que eu diria.
Depois de uma longa espera consegui, finalmente, plantar o meu jardim. Tive de esperar muito tempo porque jardins precisam de terra para existir. Mas a terra eu não tinha. De meu, eu só tinha o sonho. Sei que é nos sonhos que os jardins existem, antes de existirem do lado de fora. Um jardim é um sonho que virou realidade, revelação de nossa verdade interior escondida, a alma nua se oferecendo ao deleite dos outros, sem vergonha alguma... Mas os sonhos, sendo coisas belas, são coisas fracas. Sozinhos, eles nada podem fazer: pássaros sem asas... São como as canções, que nada são até que alguém as cante; como as sementes, dentro dos pacotinhos, à espera de alguém que as liberte e as plante na terra. Os sonhos viviam dentro de mim. Eram posse minha. Mas a terra não me pertencia.
O terreno ficava ao lado da minha casa, apertada, sem espaço, entre muros. Era baldio, cheio de lixo, mato, espinhos, garrafas quebradas, latas enferrujadas, lugar onde moravam assustadoras ratazanas que, vez por outra, nos visitavam. Quando o sonho apertava eu encostava a escada no muro e ficava espiando.
Eu não acreditava que meu sonho pudesse ser realizado. E até andei procurando uma outra casa para onde me mudar, pois constava que outros tinham planos diferentes para aquele terreno onde viviam os meus sonhos. E se o sonho dos outros se realizasse, eu ficaria como pássaro engaiolado, espremido entre dois muros, condenado à infelicidade.
Mas um dia o inesperado aconteceu. O terreno ficou meu. O meu sonho fez amor com a terra e o jardim nasceu.
Não chamei paisagista. Paisagistas são especialistas em jardins bonitos. Mas não era isto que eu queria. Queria um jardim que falasse. Pois você não sabe que os jardins falam? Quem diz isto é o Guimarães Rosa: "São muitos e milhões de jardins, e todos os jardins se falam. Os pássaros dos ventos do céu - constantes trazem recados. Você ainda não sabe. Sempre à beira do mais belo. Este é o Jardim da Evanira. Pode haver, no mesmo agora, outro, um grande jardim com meninas. Onde uma Meninazinha, banguelinha, brinca de se fazer Fada... Um dia você terá saudades... Vocês, então, saberão..." É preciso ter saudades para saber. Somente quem tem saudades entende os recados dos jardins. Não chamei um paisagista porque, por competente que fosse, ele não podia ouvir os recados que eu ouvia. As saudades dele não eram as saudades minhas. Até que ele poderia fazer um jardim mais bonito que o meu. Paisagistas são especialistas em estética: tomam as cores e as formas e constróem cenários com as plantas no espaço exterior. A natureza revela então a sua exuberância num desperdício que transborda em variações que não se esgotam nunca, em perfumes que penetram o corpo por canais invisíveis, em ruídos de fontes ou folhas... O jardim é um agrado no corpo. Nele a natureza se revela amante... E como é bom!
Mas não era bem isto que eu queria. Queria o jardim dos meus sonhos, aquele que existia dentro de mim como saudade. O que eu buscava não era a estética dos espaços de fora; era a poética dos espaços de dentro. Eu queria fazer ressuscitar o encanto de jardins passados, de felicidades perdidas, de alegrias já idas. Em busca do tempo perdido... Uma pessoa, comentando este meu jeito de ser, escreveu: "Coitado do Rubem! Ficou melancólico. Dele não mais se pode esperar coisa alguma..." Não entendeu. Pois melancolia é justamente o oposto: ficar chorando as alegrias perdidas, num luto permanente, sem a esperança de que elas possam ser de novo criadas. Aceitar como palavra final o veredicto da realidade, do terreno baldio, do deserto. Saudade é a dor que se sente quando se percebe a distância que existe entre o sonho e a realidade. Mais do que isto: é compreender que a felicidade só voltará quando a realidade for transformada pelo sonho, quando o sonho se transformar em realidade. Entendem agora por que um paisagista seria inútil? Para fazer o meu jardim ele teria que ser capaz de sonhar os meus sonhos...
Sonho com um jardim. Todos sonham com um jardim. Em cada corpo, um Paraíso que espera... Nada me horroriza mais que os filmes de ficção científica onde a vida acontece em meio aos metais, à eletrônica, nas naves espaciais que navegam pelos espaços siderais vazios... E fico a me perguntar sobre a perturbação que levou aqueles homens a abandonar as florestas, as fontes, os campos, as praias, as montanhas... Com certeza um demônio qualquer fez com que se esquecessem dos sonhos fundamentais da humanidade. Com certeza seu mundo interior ficou também metálico, eletrônico, sideral e vazio... E com isto, a esperança do Paraíso se perdeu. Pois, como o disse o místico medieval Angelus Silésius:
Se, no teu centro
um Paraíso não puderes encontrar,
não existe chance alguma de, algum dia,
nele entrar.
Este pequeno poema de Cecília Meireles me encanta, é o resumo de uma cosmologia, uma teologia condensada, a revelação do nosso lugar e do nosso destino:
"No mistério do Sem-Fim,
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro:
no canteiro, urna violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o Sem-Fim,
a asa de uma borboleta."
Metáfora: somos a borboleta. Nosso mundo, destino, um jardim. Resumo de uma utopia. Programa para uma política. Pois política é isto: a arte da jardinagem aplicada ao mundo inteiro. Todo político deveria ser jardineiro. Ou, quem sabe, o contrário: todo jardineiro deveria ser político. Pois existe apenas um programa político digno de consideração. E ele pode ser resumido nas palavras de Bachelard: "O universo tem, para além de todas as misérias, um destino de felicidade. O homem deve reencontrar o Paraíso."
(O retorno eterno, p 65). Tweet
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Caminhada: atividade simples e eficaz...
Estudos realizados em centros de pesquisas do mundo todo comprovam que a mais simples de todas as atividades físicas - caminhar - é uma forma surpreendentemente eficaz de emagrecer e tonificar o corpo.
A caminhada é uma atividade fácil de ser realizada, mas mesmo que você caminhe todos os dias isso não quer dizer que o faça corretamente.
A caminhada a passos rápidos ou caminhada forçada e ininterrupta queima muito mais calorias do que a caminhada a passo normal.
Caminhar, principalmente para quem está iniciando um programa de atividades, é ideal para trabalhar a função cardiovascular, melhorando o nível de condicionamento físico; para ajudar na perda de peso e fortalecer os músculos das pernas e do bumbum; para reduzir a pressão sangüínea, os níveis de colesterol no sangue, o risco de doenças cardíacas, osteoporose, diabetes, stress, entre outros.
Esta atividade, além de poder ser feita em qualquer lugar, permite que você altere a intensidade pelo aumento da velocidade, percurso (subidas e descidas) ou da distância percorrida.
Mas para caminhar rápido, também é importante monitorar a freqüência cardíaca para que você possa compreender melhor como o seu corpo responde às diferentes intensidades de exercícios e assim, realizar uma atividade segura e eficiente (trabalhe com 60% a 75% da freqüência cardíaca máxima, obtida subtraindo 220 da sua idade).
Quando você já estiver realizando longas caminhadas de maneira fácil, poderá iniciar treinos intervalados, onde irá alternar caminhada e corrida, de preferência com acompanhamento de um professor de Educação Física.
Mas o uso de técnicas corretas é fundamental:
- Observe a batida do calcanhar que deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão, depois a planta do pé e, por fim, os dedos.
- Impulsione o corpo à frente, usando os glúteos e os músculos da parte posterior das pernas.
- Mantenha as costas e o abdome firmes e contraídos.
- Use os braços, dobre o cotovelo em 90 graus e inicie todo o movimento a partir dos ombros.
- Mantenha os ombros em linha reta e não deixe o corpo girar na cintura, evitando o vai e vem dos quadris.
- Use um tênis apropriado para caminhada, pois este absorve mais o impacto com o solo.
- Se você sentir dor nas canelas, diminua a velocidade e evite as ladeiras.
- Faça alongamento antes e depois das caminhadas.
- Hidrate o corpo bebendo água antes, durante e depois do exercício.
Trabalhe da seguinte maneira:
Primeira semana: 30 minutos, 3 vezes por semana.
Segunda semana: 40 minutos, 3 vezes por semana.
Terceira semana: 45 minutos, 4 vezes por semana.
Quarta semana: 50 minutos, 5 vezes por semana.
Andar é fácil, gostoso, barato e faz bem.
Aproveite o tempo que você tem e caminhe para a saúde mental e física que esta atividade proporciona.
Matéria assinada por:
Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP – Especialista em treinamento.
Fonte: Internet. Tweet
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
O significado dos nomes...
Lucia: Feminino de Lucio, latim, luz.
Nome que significa preocupação pelos outros e por tudo que a rodeia.
Pessoas que valorizam a amizade e a solidariedade.
Costumam estar sempre dispostas a prestar toda a espécie de ajuda a quem solicita.
Sei que me chamam de Lucinha por carinho.
Coisa de afeto, coisa de mineiro, usar diminutivo para expressar amor.
Na minha casa é assim, todos são chamados pelo diminutivo, começando pela minha mãe Mariinha.
Me sinto protegida e acarinhada sendo Lucinha.
Me sinto forte, sabendo que Lucinha mora em corações enormes, por isso muitas vezes, mesmo ouvindo alguém me chamar Lucinha, respondo como Lucia, Lucia amiga, Lucia profissional, Lucia mulher, Lucia menina, Lucia irmã, Lucia esposa ou simplesmente sinto a luz de ser alguém que busca se conhecer cada vez mais e ser sempre melhor.
Pensando no poder dos nomes e sendo uma pessoa que adora rituais, resolvi publicar uma crônica do Rubem Alves que eu adoro...
O Batizado - Rubem Alves
Sérgio, meu filho, me fez um pedido estranho. Pediu-me que preparasse um ritual para o batismo da Mariana, minha neta. Eu lhe disse que, para se fazer tal ritual, é preciso acreditar. Eu não acredito. Já faz muitos anos que as palavras dos sacerdotes e pastores se esvaziaram para mim, muito embora eu continue fascinado pela beleza dos símbolos cristãos, desde que sejam contemplados em silêncio.
Ele não desistiu e argumentou: “Mas você fez o meu casamento.“ De fato. Lembro-me de como ele encomendou o ritual: “Pai, não fale as palavras da religião! Fale só as palavras da poesia!“ E assim foi. Foram textos do Cântico dos Cânticos, poema erótico da Bíblia, que deixa ruborizadas as faces dos beatos e beatas: “Teus dois seios são como dois filhos gêmeos de gazela! Teus lábios gotejam doçura, como um favo de mel, e debaixo da tua língua se encontram néctar e leite...“ Divirto-me pensando na cara que fariam Papa e bispos se lessem esses textos... Seguiram-se textos do Drummond, do Vinícius, da Adélia - tudo terminando não com a chatíssima Marcha Nupcial, mas com a Valsinha, do Chico, ocasião em que os convidados, moços e velhos, pegaram os seus pares e trataram de dançar. Foi bonito. Quando a coisa é bonita a gente acredita fácil.
Lembrei-me, então, de um trecho do livro Raízes negras - onde se descreve o ritual de “dar nome“ ao recém-nascido, numa tribo africana.
Omoro, o pai, moveu-se para o lado de sua esposa, diante das pessoas da aldeia reunidas. Levantou então a criança e, enquanto todos olhavam, segredou três vezes nos ouvidos do seu filho o nome que ele havia escolhido para ele. Era a primeira vez que aquele nome estava sendo pronunciado como nome daquele nenezinho. Todos sabiam que cada ser humano deve ser o primeiro a saber quem ele é. Tocaram os tambores. Omoro segredou o mesmo nome no ouvido de sua esposa, que sorriu de prazer. A seguir foi a vez da aldeia inteira: “O nome do primeiro filho de Omoro e Binta Kinte é Kunta!“ Ao final do ritual, após desenvolvidas todas as suas partes, Omoro, sozinho, carregou seu filho até os limites da aldeia e ali levantou o nenezinho para os céus e disse suavemente: “Fend kiling dorong leh warrata ke iteh ted“:“Eis aí, a única coisa que é maior que você mesmo!“
Essa memória me convenceu e tratei de inventar um ritual de “dar nome“, já que nenhum eu conhecia que me agradasse.
Organizei o espaço do living. Empurrei a mesa central, baixa, na direção da lareira. À cabeceira coloquei um banquinho velhíssimo - ali a Mariana se assentaria. Ao lado, duas cadeiras, uma para o pai, outra para a mãe. Na ponta da mesa, uma grande vela. É a vela da Mariana, vela que a acompanhará por toda a sua vida, e que deverá ser acesa em todos os seus aniversários. Ao lado da sua vela, duas velas longas, coloridas. E, espalhadas pela sala, velas de todos os tipos e cores. Na ponta da mesa, ao lado da vela da Mariana, um prato de madeira com um cacho de uvas.
Reunidos todos os convidados, começou o ritual. Foi isso que eu disse: “Mariana: aqui estamos para contar para você a estória do seu nome. Tudo começou numa grande escuridão.“ As luzes se apagaram enquanto, no escuro, se ouvia o som da flauta de Jean Pierre Rampal.
“Assim era a barriga da sua mãe, lugar escuro, tranqüilo e silencioso. Ali você viveu por nove meses. Passado esse tempo você se cansou e disse: ‘Quero ver luz!‘ Sua mãe ouviu o seu pedido e fez o que você queria. Ela ‘deu à luz‘. Você nasceu.“
A mãe e o pai da Mariana acenderam então a vela grande, que brilhou sozinha no meio da sala.
“Veja só o que aconteceu! Sua luz encheu a sala de alegria. Todos os rostos estão sorrindo para você. E, por causa desta alegria, cada um deles vai, também, acender a sua vela.“
Aí o padrinho e a madrinha acenderam as velas longas coloridas, e os outros todos acenderam, cada um, uma das velas espalhadas pela sala.
À chegada dos convidados eu havia dado a cada um deles um cartãozinho, onde deveriam escrever o desejo mais profundo para a Mariana. Continuei:
“Você trouxe tanta alegria que cada um de nós escreveu, num cartãozinho, um bom desejo para você. Assim, pegue esta cestinha. Vá de um em um recolhendo os bons desejos que eles escreveram. Esses cartõezinhos, você os vai guardar por toda a sua vida...“
E lá foi a Mariana com a cestinha, seus grandes olhos azuis, de um em um, sendo abençoada por todos.
“Todos deram para você uma coisa boa“, eu disse depois de terminado o recolhimento dos cartões. “Agora é a hora de você dar a todos uma coisa boa. Você é redondinha e doce como uma uva. Esta é a razão para este cacho de uvas. E é isso que você vai fazer. Seus padrinhos vão fazer uma cadeirinha e você, assentada na cadeirinha, vai dar a cada um deles um pedaço de você, uma uva doce e redonda...“
E assim, vagarosamente, a Mariana celebrou, sem saber, esta insólita eucaristia: “Esta uva doce e redonda é o meu corpo...“
Terminada a eucaristia, eu disse à Mariana:
“Agora, chegando ao fim, cada um de nós vai dizer o seu nome. Preste bem atenção. O nome é um só. Mas cada um vai dize-lo com uma música diferente. Porque são muitas e diferentes as formas como você é amada.“
E assim, iluminados pela luz das velas, cada um dos presentes, olhando bem dentro dos olhos da menina, ia dizendo: “Mariana“, “Mariana“, “Mariana“, “Mariana“...
Aqueles que olhavam os olhos da Mariana puderam ver que, à medida que ela ouvia o seu nome sendo repetido, eles iam se enchendo de lágrimas...
(Transparências da eternidade, Verus, 2002) Tweet
Nome que significa preocupação pelos outros e por tudo que a rodeia.
Pessoas que valorizam a amizade e a solidariedade.
Costumam estar sempre dispostas a prestar toda a espécie de ajuda a quem solicita.
Sei que me chamam de Lucinha por carinho.
Coisa de afeto, coisa de mineiro, usar diminutivo para expressar amor.
Na minha casa é assim, todos são chamados pelo diminutivo, começando pela minha mãe Mariinha.
Me sinto protegida e acarinhada sendo Lucinha.
Me sinto forte, sabendo que Lucinha mora em corações enormes, por isso muitas vezes, mesmo ouvindo alguém me chamar Lucinha, respondo como Lucia, Lucia amiga, Lucia profissional, Lucia mulher, Lucia menina, Lucia irmã, Lucia esposa ou simplesmente sinto a luz de ser alguém que busca se conhecer cada vez mais e ser sempre melhor.
Pensando no poder dos nomes e sendo uma pessoa que adora rituais, resolvi publicar uma crônica do Rubem Alves que eu adoro...
O Batizado - Rubem Alves
Sérgio, meu filho, me fez um pedido estranho. Pediu-me que preparasse um ritual para o batismo da Mariana, minha neta. Eu lhe disse que, para se fazer tal ritual, é preciso acreditar. Eu não acredito. Já faz muitos anos que as palavras dos sacerdotes e pastores se esvaziaram para mim, muito embora eu continue fascinado pela beleza dos símbolos cristãos, desde que sejam contemplados em silêncio.
Ele não desistiu e argumentou: “Mas você fez o meu casamento.“ De fato. Lembro-me de como ele encomendou o ritual: “Pai, não fale as palavras da religião! Fale só as palavras da poesia!“ E assim foi. Foram textos do Cântico dos Cânticos, poema erótico da Bíblia, que deixa ruborizadas as faces dos beatos e beatas: “Teus dois seios são como dois filhos gêmeos de gazela! Teus lábios gotejam doçura, como um favo de mel, e debaixo da tua língua se encontram néctar e leite...“ Divirto-me pensando na cara que fariam Papa e bispos se lessem esses textos... Seguiram-se textos do Drummond, do Vinícius, da Adélia - tudo terminando não com a chatíssima Marcha Nupcial, mas com a Valsinha, do Chico, ocasião em que os convidados, moços e velhos, pegaram os seus pares e trataram de dançar. Foi bonito. Quando a coisa é bonita a gente acredita fácil.
Lembrei-me, então, de um trecho do livro Raízes negras - onde se descreve o ritual de “dar nome“ ao recém-nascido, numa tribo africana.
Omoro, o pai, moveu-se para o lado de sua esposa, diante das pessoas da aldeia reunidas. Levantou então a criança e, enquanto todos olhavam, segredou três vezes nos ouvidos do seu filho o nome que ele havia escolhido para ele. Era a primeira vez que aquele nome estava sendo pronunciado como nome daquele nenezinho. Todos sabiam que cada ser humano deve ser o primeiro a saber quem ele é. Tocaram os tambores. Omoro segredou o mesmo nome no ouvido de sua esposa, que sorriu de prazer. A seguir foi a vez da aldeia inteira: “O nome do primeiro filho de Omoro e Binta Kinte é Kunta!“ Ao final do ritual, após desenvolvidas todas as suas partes, Omoro, sozinho, carregou seu filho até os limites da aldeia e ali levantou o nenezinho para os céus e disse suavemente: “Fend kiling dorong leh warrata ke iteh ted“:“Eis aí, a única coisa que é maior que você mesmo!“
Essa memória me convenceu e tratei de inventar um ritual de “dar nome“, já que nenhum eu conhecia que me agradasse.
Organizei o espaço do living. Empurrei a mesa central, baixa, na direção da lareira. À cabeceira coloquei um banquinho velhíssimo - ali a Mariana se assentaria. Ao lado, duas cadeiras, uma para o pai, outra para a mãe. Na ponta da mesa, uma grande vela. É a vela da Mariana, vela que a acompanhará por toda a sua vida, e que deverá ser acesa em todos os seus aniversários. Ao lado da sua vela, duas velas longas, coloridas. E, espalhadas pela sala, velas de todos os tipos e cores. Na ponta da mesa, ao lado da vela da Mariana, um prato de madeira com um cacho de uvas.
Reunidos todos os convidados, começou o ritual. Foi isso que eu disse: “Mariana: aqui estamos para contar para você a estória do seu nome. Tudo começou numa grande escuridão.“ As luzes se apagaram enquanto, no escuro, se ouvia o som da flauta de Jean Pierre Rampal.
“Assim era a barriga da sua mãe, lugar escuro, tranqüilo e silencioso. Ali você viveu por nove meses. Passado esse tempo você se cansou e disse: ‘Quero ver luz!‘ Sua mãe ouviu o seu pedido e fez o que você queria. Ela ‘deu à luz‘. Você nasceu.“
A mãe e o pai da Mariana acenderam então a vela grande, que brilhou sozinha no meio da sala.
“Veja só o que aconteceu! Sua luz encheu a sala de alegria. Todos os rostos estão sorrindo para você. E, por causa desta alegria, cada um deles vai, também, acender a sua vela.“
Aí o padrinho e a madrinha acenderam as velas longas coloridas, e os outros todos acenderam, cada um, uma das velas espalhadas pela sala.
À chegada dos convidados eu havia dado a cada um deles um cartãozinho, onde deveriam escrever o desejo mais profundo para a Mariana. Continuei:
“Você trouxe tanta alegria que cada um de nós escreveu, num cartãozinho, um bom desejo para você. Assim, pegue esta cestinha. Vá de um em um recolhendo os bons desejos que eles escreveram. Esses cartõezinhos, você os vai guardar por toda a sua vida...“
E lá foi a Mariana com a cestinha, seus grandes olhos azuis, de um em um, sendo abençoada por todos.
“Todos deram para você uma coisa boa“, eu disse depois de terminado o recolhimento dos cartões. “Agora é a hora de você dar a todos uma coisa boa. Você é redondinha e doce como uma uva. Esta é a razão para este cacho de uvas. E é isso que você vai fazer. Seus padrinhos vão fazer uma cadeirinha e você, assentada na cadeirinha, vai dar a cada um deles um pedaço de você, uma uva doce e redonda...“
E assim, vagarosamente, a Mariana celebrou, sem saber, esta insólita eucaristia: “Esta uva doce e redonda é o meu corpo...“
Terminada a eucaristia, eu disse à Mariana:
“Agora, chegando ao fim, cada um de nós vai dizer o seu nome. Preste bem atenção. O nome é um só. Mas cada um vai dize-lo com uma música diferente. Porque são muitas e diferentes as formas como você é amada.“
E assim, iluminados pela luz das velas, cada um dos presentes, olhando bem dentro dos olhos da menina, ia dizendo: “Mariana“, “Mariana“, “Mariana“, “Mariana“...
Aqueles que olhavam os olhos da Mariana puderam ver que, à medida que ela ouvia o seu nome sendo repetido, eles iam se enchendo de lágrimas...
(Transparências da eternidade, Verus, 2002) Tweet
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