quarta-feira, 31 de março de 2010
Semana Santa em Ouro Preto...
A Semana Santa em Ouro Preto é uma das expressões mais altas da religiosidade dos mineiros e força das raízes culturais do barroco.
Segundo estudiosos é o momento em que a antiga capital mais se identifica com o seu ambiente, ao fundir cenário e atores num espetáculo único, marcado pela fé e pela arte.
Visitantes do país e do exterior acorrem a Ouro Preto, atraídos pelo encantamento da celebração.
Programação da Semana Santa em Ouro Preto - 2010
Programação:
SOLENIDADES DA SEMANA SANTA
ARQUIDIOCESE DE MARIANA
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DO PILAR
OURO PRETO – 2010
QUINTA-FEIRA SANTA - Dia 01 de Abril
Celebração da Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio
17h - Missa Solene Cantada na Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar presidida por sua Eminência Revma. Sr. Dom Serafim Fernandes de Araújo, DD. Cardeal da Igreja e Arcebispo emérito da Arquidiocese de Belo Horizonte. Sermão recordando a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Participação do Coral Cristo Rei – Regência Cônego Agostinho de Lourdes Coimbra. Desnudação dos Altares da Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar. Trasladação do Santíssimo Sacramento para a Capela do Senhor do Bom Fim E Agonia. Adoração do Santíssimo Sacramento até as 20 horas, sob a Coordenação dos Ministros Extraordinários da Eucaristia.
18h – Missa na Igreja Senhor Bom Jesus de Matosinhos, presidida pelo Revmo. Sr. Cônego Jadir Trindade Lemos.
Confissões: Das 9h às 13h30 na Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar.
Cerimônia do Lava-Pés e do Mandatum
20h30 – “Cerimônia do Lava Pés e Sermão do Mandatum” pregado pelo Exmo. e Revmo. Sr. Dom José Belvino do Nascimento, bispo emérito da Diocese de Divinópolis – MG no Largo Da Igreja Nossa Senhora Do Rosário. Participação do Coral São Pio X – Regência Geraldo Magela Murta
SEXTA-FEIRA SANTA - Dia 02 de Abril
Celebração da Paixão e Morte do Senhor
6h – Caminhada da Penitência e celebração da Via-Sacra, saindo da Capela de São Cristóvão até o Morro da Forca, sob a Coordenação da Congregação Mariana.
9h – “Sermão das Sete Palavras de Cristo na Cruz”, na Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar pregado pelo Revmo Sr. Pe. Edmar José da Silva, Diretor da Comunidade Vocacional da Filosofia, Vigário Paroquial de Santa Ifigênia. Participação do Coral Cristo Rei - Regência Cônego Agostinho de Lourdes Coimbra de Oliveira.
15h – Solene Ação Litúrgica em Memória da Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo na Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Sermão pregado pelo Revmo. Sr. Pe. Luiz Antônio Reis Costa, Chanceler do Arcebispado de Mariana e Capelão do Educandário Santo Antônio – Ouro Preto. Veneração coletiva da Cruz. Canto dos Impropérios pelo Coral Santana – Regência: Luiz Barbosa Filho. Comunhão Eucarística dos Sacerdotes e fiéis.
20h - Largo da Igreja Nossa Senhora do Rosário - Descendimento da Cruz. Sermão pregado pelo Revmo. Sr. Pe. Tarcísio Sebastião Moreira, Pároco de Cristo Rei e Coordenador do Departamento Arquidiocesano para as Obras Sociais. Procissão do Enterro encerrando no Santuário Nossa Senhora da Conceição. Participação especial do Figurado Bíblico, Anjos de Prata e Anjinhos, Irmandades, Confrarias e Ordens Terceiras de Ouro Preto. Verônica: Maria de Castro Magalhães; Carpideiras: Efigênia de Paula Pascoal, Fabiana Dias Romero, Rubênia Gonçalves Amaro Alves, Magda Pilar Monteiro, Maria dos Anjos Araújo e Betânia dos Anjos do Carmo.
Confissões: Das 9h às 11h30 na Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar e na Capela Senhor do Bom Fim e Agonia.
SÁBADO SANTO - Dia 03 de Abril
Celebração da Vigília Pascal
21h – Solene Vigília Pascal na Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar. Bênção do Fogo Novo, do Círio Pascal e Canto do Exultet. Bênção da Água. Renovação das Promessas do Batismo. Missa Solene presidida por Dom Francisco Barroso Filho. Participação Coral de Santana – Regência Luiz Barbosa Filho.
Confissões: Das 9h às 11h30 na Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar e na Capela Senhor do Bom Fim e Agonia.
DOMINGO DA RESSURREIÇÃO – Dia 04 de Abril
7h - Missa na Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar, presidida pelo pároco Pe. Marcelo Moreira Santiago e concelebrada pelos sacerdotes que auxiliam as festividades da Semana Santa. Participação do Coral Nossa Senhora da Assunção – Regência Maria da Glória dos Anjos Felipe
8h30 - Procissão da Ressurreição da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar para o Santuário Nossa Senhora da Conceição. À chegada, Solene Bênção do Santíssimo Sacramento. A seguir, no interior do santuário, Missa festiva
9h – Missa na Igreja Senhor Bom Jesus Matosinhos, presidida pelo Revmo. Sr. Cônego Jadir Trindade Lemos
16h – Missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário.
17h – Missa na Capela de São Sebastião.
19h - Missa Solene Cantada na Igreja Matriz Nossa Senhora Do Pilar, presidida por Dom Francisco Barroso Filho, com sermão alusivo pregado pelo Revmo. Sr. Pe. Lauro Sérgio Versiani Barbosa, Reitor do Seminário São José de Mariana. Coroação da Imagem de Nossa Senhora. Te Deum. Participação do Coral Francisco Gomes da Rocha - Regência: Alcindo Alves Filho.
Dia 04 de abril às 15 horas ao lado da Capela do Senhor do Bom Fim e Agonia, Queima do Judas e a Marcha da Bandalheira.
Fonte: Internet. Tweet
terça-feira, 30 de março de 2010
Drink da semana - Side Car...
O clássico coquetel, Side Car, foi criado em um bar de Paris durante a Primeira Guerra Mundial a pedido de um capitão do exército americano, que sempre chegava ao bar em sua motocicleta equipada com side car (suporte lateral para passageiros).
Ingredientes
40 ml de cognac
20 ml de curaçao triple séc (Cointreau)
10 ml de suco de limão
Modo de Preparo
Coloque gelo em uma coqueteleira e adicione os ingredientes.
Feche e agite bem.
Coe em uma taça de champanhe.
Fonte: Internet. Tweet
Ingredientes
40 ml de cognac
20 ml de curaçao triple séc (Cointreau)
10 ml de suco de limão
Modo de Preparo
Coloque gelo em uma coqueteleira e adicione os ingredientes.
Feche e agite bem.
Coe em uma taça de champanhe.
Fonte: Internet. Tweet
segunda-feira, 29 de março de 2010
Livro da semana - A Estratégia do Oceano Azul - Como Criar Novos Mercados e Tornar a Concorrência Irrelevante...
Sei que os leitores do meu blog gostam de ler.
Claro, se o meu Jardim é de letras, precisamos dar uma incrementada no meu jardim de livros.
Semanalmente vou falar de um livro e fazer a nossa biblioteca.
Em busca de um crescimento sustentável e lucrativo, de olho em fatias generosas do mercado e trabalhando para tornar seus produtos — ou serviços — diferenciados em meio à concorrência, muitas empresas entram numa roda-viva de competição bruta, pesada.
O resultado dessa “batalha” é um “oceano vermelho”, nascido da luta sangrenta entre rivais por um potencial de lucros muitas vezes decrescente.
Esse é o problema, segundo W. Chan Kim e Renée Mauborgne, autores de A Estratégia do Oceano Azul.
Eles ensinam: “Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes”.
Kim e Mauborgne também avisam: é bem pequena a probabilidade de uma estratégia convencional se transformar em crescimento lucrativo no futuro.
Aliás, bons e maus exemplos disso na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos estão no livro.
Em síntese: ao invés da luta sangrenta no “oceano vermelho” da competição nos moldes conhecidos, deve-se criar estratégias inovadoras para desbravar “oceanos azuis” de espaços inexplorados de mercado.
Muitas empresas acabaram se perpetuando não pela continuidade de suas operações, mas depois de passarem por mudanças e rupturas significativas — Du Pont, Swatch, General Electric, Accor são empresas do Oceano Azul que reinventaram seus setores, criando valor único para seus clientes e, conseqüentemente, valor sustentável para seus acionistas, empregados, fornecedores e para a sociedade”, comenta — no Prefácio à Edição Brasileira — André Ribeiro Coutinho, diretor e um dos consultores da Symnetics, que realizou a revisão técnica dessa tradução.
Ele cita como exemplos de empresas nacionais que realizaram “inovações de valor” as Casas Bahia (“pela idéia genial de um varejo para atender consumidores das classes C e D”) e a Gol Linhas Aéreas (“que vem transformando o setor de aviação brasileira”).
A Estratégia do Oceano Azul - Como Criar Novos Mercados e Tornar a Concorrência Irrelevante
Autor: Kim, W. Chan; Mauborgne, Renée
Editora: Campus
Categoria: Administração / Adm. de Vendas e Marketing
O livro apresenta uma nova maneira de pensar sobre estratégia, resultando em uma criação de novos espaços (o oceano azul) e uma separação da concorrência (o oceano vermelho).
Os autores estudaram 150 ganhadores e perdedores em 30 indústrias diferentes e viram que explicações tradicionais não explicavam o método dos ganhadores.
Dois vídeos interessantes sobre A Estratégia do Oceano Azul - O primeiro, uma entrevista com o autor Chan Kim e o segundo, uma entrevista com Philip Kotler.
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Claro, se o meu Jardim é de letras, precisamos dar uma incrementada no meu jardim de livros.
Semanalmente vou falar de um livro e fazer a nossa biblioteca.
Em busca de um crescimento sustentável e lucrativo, de olho em fatias generosas do mercado e trabalhando para tornar seus produtos — ou serviços — diferenciados em meio à concorrência, muitas empresas entram numa roda-viva de competição bruta, pesada.
O resultado dessa “batalha” é um “oceano vermelho”, nascido da luta sangrenta entre rivais por um potencial de lucros muitas vezes decrescente.
Esse é o problema, segundo W. Chan Kim e Renée Mauborgne, autores de A Estratégia do Oceano Azul.
Eles ensinam: “Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes”.
Kim e Mauborgne também avisam: é bem pequena a probabilidade de uma estratégia convencional se transformar em crescimento lucrativo no futuro.
Aliás, bons e maus exemplos disso na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos estão no livro.
Em síntese: ao invés da luta sangrenta no “oceano vermelho” da competição nos moldes conhecidos, deve-se criar estratégias inovadoras para desbravar “oceanos azuis” de espaços inexplorados de mercado.
Muitas empresas acabaram se perpetuando não pela continuidade de suas operações, mas depois de passarem por mudanças e rupturas significativas — Du Pont, Swatch, General Electric, Accor são empresas do Oceano Azul que reinventaram seus setores, criando valor único para seus clientes e, conseqüentemente, valor sustentável para seus acionistas, empregados, fornecedores e para a sociedade”, comenta — no Prefácio à Edição Brasileira — André Ribeiro Coutinho, diretor e um dos consultores da Symnetics, que realizou a revisão técnica dessa tradução.
Ele cita como exemplos de empresas nacionais que realizaram “inovações de valor” as Casas Bahia (“pela idéia genial de um varejo para atender consumidores das classes C e D”) e a Gol Linhas Aéreas (“que vem transformando o setor de aviação brasileira”).
A Estratégia do Oceano Azul - Como Criar Novos Mercados e Tornar a Concorrência Irrelevante
Autor: Kim, W. Chan; Mauborgne, Renée
Editora: Campus
Categoria: Administração / Adm. de Vendas e Marketing
O livro apresenta uma nova maneira de pensar sobre estratégia, resultando em uma criação de novos espaços (o oceano azul) e uma separação da concorrência (o oceano vermelho).
Os autores estudaram 150 ganhadores e perdedores em 30 indústrias diferentes e viram que explicações tradicionais não explicavam o método dos ganhadores.
Dois vídeos interessantes sobre A Estratégia do Oceano Azul - O primeiro, uma entrevista com o autor Chan Kim e o segundo, uma entrevista com Philip Kotler.
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domingo, 28 de março de 2010
Jardim das Letras, um blog premiado...
Estou muito feliz, sabem por quê?
O meu “Jardim das Letras” ganhou um prêmio:
O meu “Jardim das letras” está entre os melhores Blogs do Brasil!
Como é bom ter um retorno positivo do nosso trabalho.
Sempre busquei este tipo de retorno nos meus “trabalhos profissionais”, mas no “Jardim das Letras“, que defini como meu hobby, foi uma grata surpresa.
Com este selo, descobri que o trabalho e o hobby, quando feitos com critério e comprometimento, são congruentes e sempre muito prazerosos.
Sabe aquela história de 90% de transpiração e 10% de inspiração?
A transpiração se é mesmo 90% é também “inspiradora”.
Que bom que podemos fazer este jogo com as palavras, quando é um assunto que envolve boas letras e boas palavras.
Então agradeço a todos os meus seguidores, os que sempre comentam por escrito e os que também comentam pessoalmente.
Eles são sempre bem vindos.
Também tenho que agradecer ao meu irmão Cláudio, que me inspirou a fazer este blog, que sempre, incansavelmente, acompanha, critica e o valoriza.
Chamo-o carinhosamente de “Meu Editor”.
O Cláudio, como todos sabem é músico profissional há quase 25 anos e o seu talento, nós percebemos quando ele tinha 3 anos.
Vou contar em um post futuro, porque isso nos traz momentos lindíssimos, do passado da nossa família, na casa da “Alameda do Ipê Branco”.
A Shirley Fraguas, esta talentosa artísta, que trabalha profissionalmente com vídeos e fotos, que sempre está disponível, com todo o seu talento, para algumas fotos deste Jardim.
Chamo-a carinhosamente de “Fotógrafa do meu Jardim”.
Penso que em maio, quando criei e coloquei no ar o meu blog, era o sábado do dia das mães e os 50 anos de casamento da Greta e do Hugo.
Eles comemoravam suas “Bodas de Ouro”.
Para mim, isso traz um sentido especial.
Existem, dia e mês, mais lindos para se nascer um “Jardim das letras”?
Vou sempre comemorar este aniversário!
Talvez vá até comemorar com uma festa, o que não faço com o meu aniversário.
A minha responsabilidade agora é muito maior, porque a excelência nos serviços, sempre foi a minha meta.
Estar sempre atualizada e conectada com as novas necessidades do mundo, continuará sendo a minha prioridade neste trabalho e em todos os outros.
Agora, como uma “blogueira” , sinto-me rejuvenescida e conectada a este mundo globalizado.
Afinal estou com 50 anos e sinto-me melhor e mais realizada que nos 30.
Vou aprofundar o que representa um Blog e ser um “Blogueiro”.
Para mim é a mídia mais democrática do mundo.
Ela valoriza o indivíduo, dando a ele um espaço para colocar as suas opiniões e já dá o direito de resposta logo abaixo.
Estas respostas podem ser elogios e até mesmo críticas, que podem ser aceitas ou não.
Será que está nascendo uma nova era?
Apesar de o mundo ser globalizado, as pessoas voltam a ser importantes novamente.
O que é um blogueiro, senão um comunicador, que tem o seu espaço pessoal para se comunicar?
Isso só confirma a nova tendência que são os “Personais”.
Volto a dizer, que além do “Jardim das Letras”, o meu produto “Personal Finance” é uma Microtendência mundial.
O mundo continuará criando novos serviços personalizados que serão amplamente consumidos pela população.
Claro que sempre existirá a massificação, mas vibro quando penso o que o Steve Jobs, Bill Gattes e os consultores da Arthur Andersen, em Belo Horizonte, fizeram na década de 80, com o “Personal Computer”, o nosso fiel companheiro PC.
Eles conseguiram vislumbrar o “Oceano Azul”, naquela época, algo que só hoje se manifesta em toda a sua plenitude.
Nos próximos posts, vou contar um pouco desta experiência profissional que tive na Centralbeton, quando definimos o nosso Planejamento Estratégico em Redes de PC, deixando de lado os Mainfraime (Computadores de Grande Porte, com CPD - Centro de Processamento de Dados), o que na época, parecia ser uma loucura.
Também falarei deste “Oceano Azul” que é a estratégia de W.Chan Kim e Renne Montogne.
Ele está presente em muitos profissionais, inclusive artistas, que já estão praticando-o sem perceber e trazendo muitos benefícios ao nosso mundo atual.
Para mim, isso é ser “Espiritual”.
Vamos em frente... Tweet
O meu “Jardim das Letras” ganhou um prêmio:
Vej@Blog
Seleção dos melhores Blogs/Sites do Brasil!
http://www.vejablog.com.br/
........................................................................................
Parabéns pelo excelente Site!
[ Jardim das Letras ]
Você está fazendo parte da melhor e maior
seleção de Blogs/Sites do País!!! - Só Sites e Blogs premiados -
Selecionado pela nossa equipe, você está agora
entre os melhores e mais prestigiados Blogs/Sites do Brasil!
- Parabenizamos pelo ótimo trabalho! -
O meu “Jardim das letras” está entre os melhores Blogs do Brasil!
Como é bom ter um retorno positivo do nosso trabalho.
Sempre busquei este tipo de retorno nos meus “trabalhos profissionais”, mas no “Jardim das Letras“, que defini como meu hobby, foi uma grata surpresa.
Com este selo, descobri que o trabalho e o hobby, quando feitos com critério e comprometimento, são congruentes e sempre muito prazerosos.
Sabe aquela história de 90% de transpiração e 10% de inspiração?
A transpiração se é mesmo 90% é também “inspiradora”.
Que bom que podemos fazer este jogo com as palavras, quando é um assunto que envolve boas letras e boas palavras.
Então agradeço a todos os meus seguidores, os que sempre comentam por escrito e os que também comentam pessoalmente.
Eles são sempre bem vindos.
Também tenho que agradecer ao meu irmão Cláudio, que me inspirou a fazer este blog, que sempre, incansavelmente, acompanha, critica e o valoriza.
Chamo-o carinhosamente de “Meu Editor”.
O Cláudio, como todos sabem é músico profissional há quase 25 anos e o seu talento, nós percebemos quando ele tinha 3 anos.
Vou contar em um post futuro, porque isso nos traz momentos lindíssimos, do passado da nossa família, na casa da “Alameda do Ipê Branco”.
A Shirley Fraguas, esta talentosa artísta, que trabalha profissionalmente com vídeos e fotos, que sempre está disponível, com todo o seu talento, para algumas fotos deste Jardim.
Chamo-a carinhosamente de “Fotógrafa do meu Jardim”.
Penso que em maio, quando criei e coloquei no ar o meu blog, era o sábado do dia das mães e os 50 anos de casamento da Greta e do Hugo.
Eles comemoravam suas “Bodas de Ouro”.
Para mim, isso traz um sentido especial.
Existem, dia e mês, mais lindos para se nascer um “Jardim das letras”?
Vou sempre comemorar este aniversário!
Talvez vá até comemorar com uma festa, o que não faço com o meu aniversário.
A minha responsabilidade agora é muito maior, porque a excelência nos serviços, sempre foi a minha meta.
Estar sempre atualizada e conectada com as novas necessidades do mundo, continuará sendo a minha prioridade neste trabalho e em todos os outros.
Agora, como uma “blogueira” , sinto-me rejuvenescida e conectada a este mundo globalizado.
Afinal estou com 50 anos e sinto-me melhor e mais realizada que nos 30.
Vou aprofundar o que representa um Blog e ser um “Blogueiro”.
Para mim é a mídia mais democrática do mundo.
Ela valoriza o indivíduo, dando a ele um espaço para colocar as suas opiniões e já dá o direito de resposta logo abaixo.
Estas respostas podem ser elogios e até mesmo críticas, que podem ser aceitas ou não.
Será que está nascendo uma nova era?
Apesar de o mundo ser globalizado, as pessoas voltam a ser importantes novamente.
O que é um blogueiro, senão um comunicador, que tem o seu espaço pessoal para se comunicar?
Isso só confirma a nova tendência que são os “Personais”.
Volto a dizer, que além do “Jardim das Letras”, o meu produto “Personal Finance” é uma Microtendência mundial.
O mundo continuará criando novos serviços personalizados que serão amplamente consumidos pela população.
Claro que sempre existirá a massificação, mas vibro quando penso o que o Steve Jobs, Bill Gattes e os consultores da Arthur Andersen, em Belo Horizonte, fizeram na década de 80, com o “Personal Computer”, o nosso fiel companheiro PC.
Eles conseguiram vislumbrar o “Oceano Azul”, naquela época, algo que só hoje se manifesta em toda a sua plenitude.
Nos próximos posts, vou contar um pouco desta experiência profissional que tive na Centralbeton, quando definimos o nosso Planejamento Estratégico em Redes de PC, deixando de lado os Mainfraime (Computadores de Grande Porte, com CPD - Centro de Processamento de Dados), o que na época, parecia ser uma loucura.
Também falarei deste “Oceano Azul” que é a estratégia de W.Chan Kim e Renne Montogne.
Ele está presente em muitos profissionais, inclusive artistas, que já estão praticando-o sem perceber e trazendo muitos benefícios ao nosso mundo atual.
Para mim, isso é ser “Espiritual”.
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sábado, 27 de março de 2010
Curso em BH: Saúde através da fitoterapia e alimentação...
Nos dias 10 e 11 de abril, será realizado um curso sobre fitoterapia e alimentação, com a Ana Cimbleris.
Do cultivo à utilização de plantas medicinais, alimentos integrais e germinados, suco vivo, utilidade medicinal de temperos, plantas espontâneas comestíveis e muito mais!
OBJETIVO:
Apresentar dicas práticas e informações atualizadas sobre plantas medicinais e alimentação saudável, facilitando a incorporação e/ou o aprimoramento do uso destes recursos terapêuticos no dia-a-dia, com grandes benefícios para a saúde.
CONTEÚDOS:
PARTE I: sábado de manhã
- Definições, panorama atual;
- Como os fitoterápicos funcionam em nosso corpo;
- Noções de plantio agroecológico e compostagem;
- Coleta, secagem e armazenamento de plantas medicinais;
- Cuidados no uso de fitoterápicos;
- Pesquisa em fitoterapia;
- Noções de biologia e química vegetal: princípios ativos das plantas e sua extração.
PARTE II: sábado à tarde
- Farmácia caseira: plantas úteis no dia-a-dia;
- Boas práticas caseiras de fabricação e armazenagem;
- Manipulação caseira de fitoterápicos: chás infusos e decoctos, tinturas e alcoolaturas.
PARTE III: domingo de manhã
- Plantas espontâneas (ervas “daninhas”) comestíveis e medicinais;
- Utilidade medicinal dos temperos;
- Manipulação caseira de fitoterápicos: vinho medicinal.
PARTE IV: domingo à tarde
- Alimentação veg(etari)ana, saudável e integral;
- Como germinar sementes para alimentação;
- Preparo de sucos vivos.
PÚBLICO A QUE SE DESTINA:
O curso atende a interessados em geral – terapeutas, estudantes, donas-de-casa, etc.
VAGAS: 20
CARGA HORÁRIA: 12h.
DATA E HORÁRIO: 10 de abril, de 9 às 17h e 11 de abril, de 9 às 17h.
LOCAL: Espaço Graal – Rua Pirapetinga, 390. Serra.
INVESTIMENTO (INCLUI APOSTILA e CERTIFICADO):
Até o dia 01 de abril: R$ 160,00
Depois do dia 01 de abril: R$ 170,00
PROFESSORA:
Ana Cimbleris Alkmim (CRF-MG 16591)
Farmacêutica (UFMG), Mestre em Ciências Farmacêuticas (UFMG) e Especialista em Plantas Medicinais (UFLA).
Coordenadora da Farmácia Viva do Instituto Kairós (Macacos – MG).
Professora de Plantas Medicinais no curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas da UFMG.
É consultora e ministra cursos, oficinas e palestras para leigos e profissionais na área de fitoterapia.
INFORMAÇÕES E INCRIÇÕES:
A Natureza (Mercado Central, loja 103 / corredor L2): 31 3274-9573
Ana: 31 8505-6596 – anacimbleris@gmail.com
Parte da renda será revertidapara o Gato Negro, para divulgação do veganismo e direitos animais. Tweet
sexta-feira, 26 de março de 2010
Cláudio Faria em São Paulo...
Acho que todo mundo sabe que o Cláudio Faria é meu irmão.
Lançou um CD lindo e foi fazer show em Sampa ontem.
Dessa vez, eu não pude ir, mas fiquei daqui na torcida.
Li o seu post de hoje e resolvi publicar aqui, pois eu confesso: Sou sua fã número 1...
Pois é, o show ontem foi lindo!
Primeira vez que toco sozinho em São Paulo, show solo, aquele "friozinho" gostoso na barriga e o clima foi super especial.
O Renato e a galera da Fnac foram super carinhosos e atenciosos comigo e fica aqui o meu agradecimento.
Os amigos apareceram, fãs dos mineiros do "Clube da Esquina", que já acompanham o meu trabalho há alguns anos, também compareceram e teve gente que inclusive viajou pra ver o show...
Wania, obrigado pelo carinho, presença e ter vindo de Campinas só para ver o meu show. Isso não tem preço e faz tudo valer a pena!
O luiz e seus amigos que viajaram para marcar presença no show e marcaram também no coração!
O Leandro, que veio do Rio, não conseguiu chegar a tempo do show, mas senti sua presença e torcida comigo, todo o tempo.
Choveu muito em Sampa e várias pessoas não conseguiram chegar a tempo de assistir ao show.
A Lina de Albuquerque, amiga e parceira querida, que trocou sua passagem pra ver o show, ficou presa em Guarulhos, ligou e marcou presença também, com sua energia mais do que positiva.
Camila não pode ir, mas Verônica foi representando a dupla que já há tantos anos nos acompanha.
Kleyson, preso no trabalho, ligou e comemorou junto.
Bettoni se fez presente, como sempre.
Mamãe ligou, Geraldo, Lucia e Richard, Márcio, meus irmãos mais do que queridos, estiveram comigo, como sempre, infalíveis.
Não dá mesmo pra falar de todo mundo...
O Sidney, o Guilherme, o Flávio Bueno, o Zé Luiz e sua turma, o Carlos Henrique... obrigado pela presença.
A leila Pinheiro, que me escreveu um email lindo e só pra te contar: cantei a canção que fizemos pro "Bituca", "Meu porto" e as pessoas se emocionaram muito...
O Flávio Venturini, amigo querido, que além de lançar meu CD no seu selo, cantar comigo uma canção, sempre faz questão de ligar e me deixar mais do que feliz com a nossa amizade.
Fabiane, que marcou o show e me apoiou todo o tempo: te adoro!
Enfim... talvez eu tenha esquecido alguém..
Aos amigos do Facebook e Orkut, que escreveram...
A Galera do "Eterno Movimento", meu fã clube mais do que amado. Valeu Si.
E por útlimo, Cristina Coelho, minha amiga, que me recebeu, me hospedou, me encheu de amor, carinho, atenção e ainda tirou algumas fotos.... ;-)
Sou muito feliz por tudo isso!
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Lançou um CD lindo e foi fazer show em Sampa ontem.
Dessa vez, eu não pude ir, mas fiquei daqui na torcida.
Li o seu post de hoje e resolvi publicar aqui, pois eu confesso: Sou sua fã número 1...
Pois é, o show ontem foi lindo!
Primeira vez que toco sozinho em São Paulo, show solo, aquele "friozinho" gostoso na barriga e o clima foi super especial.
O Renato e a galera da Fnac foram super carinhosos e atenciosos comigo e fica aqui o meu agradecimento.
Os amigos apareceram, fãs dos mineiros do "Clube da Esquina", que já acompanham o meu trabalho há alguns anos, também compareceram e teve gente que inclusive viajou pra ver o show...
Wania, obrigado pelo carinho, presença e ter vindo de Campinas só para ver o meu show. Isso não tem preço e faz tudo valer a pena!
O luiz e seus amigos que viajaram para marcar presença no show e marcaram também no coração!
O Leandro, que veio do Rio, não conseguiu chegar a tempo do show, mas senti sua presença e torcida comigo, todo o tempo.
Choveu muito em Sampa e várias pessoas não conseguiram chegar a tempo de assistir ao show.
A Lina de Albuquerque, amiga e parceira querida, que trocou sua passagem pra ver o show, ficou presa em Guarulhos, ligou e marcou presença também, com sua energia mais do que positiva.
Camila não pode ir, mas Verônica foi representando a dupla que já há tantos anos nos acompanha.
Kleyson, preso no trabalho, ligou e comemorou junto.
Bettoni se fez presente, como sempre.
Mamãe ligou, Geraldo, Lucia e Richard, Márcio, meus irmãos mais do que queridos, estiveram comigo, como sempre, infalíveis.
Não dá mesmo pra falar de todo mundo...
O Sidney, o Guilherme, o Flávio Bueno, o Zé Luiz e sua turma, o Carlos Henrique... obrigado pela presença.
A leila Pinheiro, que me escreveu um email lindo e só pra te contar: cantei a canção que fizemos pro "Bituca", "Meu porto" e as pessoas se emocionaram muito...
O Flávio Venturini, amigo querido, que além de lançar meu CD no seu selo, cantar comigo uma canção, sempre faz questão de ligar e me deixar mais do que feliz com a nossa amizade.
Fabiane, que marcou o show e me apoiou todo o tempo: te adoro!
Enfim... talvez eu tenha esquecido alguém..
Aos amigos do Facebook e Orkut, que escreveram...
A Galera do "Eterno Movimento", meu fã clube mais do que amado. Valeu Si.
E por útlimo, Cristina Coelho, minha amiga, que me recebeu, me hospedou, me encheu de amor, carinho, atenção e ainda tirou algumas fotos.... ;-)
Sou muito feliz por tudo isso!
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quinta-feira, 25 de março de 2010
"É preciso encontrar o que você ama" - Steve Jobs...
Em 12 de junho de 2005, Steve Jobs, então presidente-executivo da Apple Computer e da Pixar Animation Studios, fez um discurso aos formandos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. O texto em que Jobs fala de sua vida, de sua opção por não cursar uma faculdade e no qual dá alguns conselhos aos estudantes, ficou famoso e repercute até hoje, sendo volta e meia republicado e lembrado.
"Estou honrado por estar aqui com vocês em sua formatura por uma das melhores universidades do mundo. Eu mesmo não concluí a faculdade. Para ser franco, jamais havia estado tão perto de uma formatura, até hoje. Pretendo lhes contar três histórias sobre a minha vida, agora. Só isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira é sobre ligar os pontos.
Eu larguei o Reed College depois de um semestre, mas continuei assistindo a algumas aulas por mais 18 meses, antes de desistir de vez. Por que eu desisti?
Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era jovem e não era casada; estava fazendo o doutorado, e decidiu que me ofereceria para adoção. Ela estava determinada a encontrar pais adotivos que tivessem educação superior, e por isso, quando nasci, as coisas estavam armadas de forma a que eu fosse adotado por um advogado e sua mulher. Mas eles terminaram por decidir que preferiam uma menina. Assim, meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam um telefonema em plena madrugada ¿"temos um menino inesperado aqui; vocês o querem?" Os dois responderam "claro que sim". Minha mãe biológica descobriu mais tarde que minha mãe adotiva não tinha diploma universitário e que meu pai nem mesmo tinha diploma de segundo grau. Por isso, se recusou a assinar o documento final de adoção durante alguns meses, e só mudou de idéia quando eles prometeram que eu faria um curso superior.
Assim, 17 anos mais tarde, foi o que fiz. Mas ingenuamente escolhi uma faculdade quase tão cara quanto Stanford, e por isso todas as economias dos meus pais, que não eram ricos, foram gastas para pagar meus estudos. Passados seis meses, eu não via valor em nada do que aprendia. Não sabia o que queria fazer da minha vida e não entendia como uma faculdade poderia me ajudar quanto a isso. E lá estava eu, gastando as economias de uma vida inteira. Por isso decidi desistir, confiando em que as coisas se ajeitariam. Admito que fiquei assustado, mas em retrospecto foi uma de minhas melhores decisões. Bastou largar o curso para que eu parasse de assistir às aulas chatas e só assistisse às que me interessavam.
Nem tudo era romântico. Eu não era aluno, e portanto não tinha quarto; dormia no chão dos quartos dos colegas; vendia garrafas vazias de refrigerante para conseguir dinheiro; e caminhava 11 quilômetros a cada noite de domingo porque um templo Hare Krishna oferecia uma refeição gratuita. Eu adorava minha vida, então. E boa parte daquilo em que tropecei seguindo minha curiosidade e intuição se provou valioso mais tarde. Vou oferecer um exemplo.
Na época, o Reed College talvez tivesse o melhor curso de caligrafia do país. Todos os cartazes e etiquetas do campus eram escritos em letra belíssima. Porque eu não tinha de assistir às aulas normais, decidi aprender caligrafia. Aprendi sobre tipos com e sem serifa, sobre as variações no espaço entre diferentes combinação de letras, sobre as características que definem a qualidade de uma tipografia. Era belo, histórico e sutilmente artístico de uma maneira inacessível à ciência. Fiquei fascinado.
Mas não havia nem esperança de aplicar aquilo em minha vida. No entanto, dez anos mais tarde, quando estávamos projetando o primeiro Macintosh, me lembrei de tudo aquilo. E o projeto do Mac incluía esse aprendizado. Foi o primeiro computador com uma bela tipografia. Sem aquele curso, o Mac não teria múltiplas fontes. E, porque o Windows era só uma cópia do Mac, talvez nenhum computador viesse a oferecê-las, sem aquele curso. É claro que conectar os pontos era impossível, na minha era de faculdade. Mas em retrospecto, dez anos mais tarde, tudo ficava bem claro.
Repito: os pontos só se conectam em retrospecto. Por isso, é preciso confiar em que estarão conectados, no futuro. É preciso confiar em algo - seu instinto, o destino, o karma. Não importa. Essa abordagem jamais me decepcionou, e mudou minha vida.
A segunda história é sobre amor e perda.
Tive sorte. Descobri o que amava bem cedo na vida. Woz e eu criamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhávamos muito, e em dez anos a empresa tinha crescido de duas pessoas e uma garagem a quatro mil pessoas e US$ 2 bilhões. Havíamos lançado nossa melhor criação - o Macintosh - um ano antes, e eu mal completara 30 anos.
Foi então que terminei despedido. Como alguém pode ser despedido da empresa que criou? Bem, à medida que a empresa crescia contratamos alguém supostamente muito talentoso para dirigir a Apple comigo, e por um ano as coisas foram bem. Mas nossas visões sobre o futuro começaram a divergir, e terminamos rompendo - mas o conselho ficou com ele. Por isso, aos 30 anos, eu estava desempregado. E de modo muito público. O foco de minha vida adulta havia desaparecido, e a dor foi devastadora.
Por alguns meses, eu não sabia o que fazer. Sentia que havia desapontado a geração anterior de empresários, derrubado o bastão que havia recebido. Desculpei-me diante de pessoas como David Packard e Rob Noyce. Meu fracasso foi muito divulgado, e pensei em sair do Vale do Silício. Mas logo percebi que eu amava o que fazia. O que acontecera na Apple não mudou esse amor. Apesar da rejeição, o amor permanecia, e por isso decidi recomeçar.
Não percebi, na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. O peso do sucesso foi substituído pela leveza do recomeço. Isso me libertou para um dos mais criativos períodos de minha vida.
Nos cinco anos seguintes, criei duas empresas, a NeXT e a Pixar, e me apaixonei por uma pessoa maravilhosa, que veio a ser minha mulher. A Pixar criou o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é hoje o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. E, estranhamente, a Apple comprou a NeXT, eu voltei à empresa e a tecnologia desenvolvida na NeXT é o cerne do atual renascimento da Apple. E eu e Laurene temos uma família maravilhosa.
Estou certo de que nada disso teria acontecido sem a demissão. O sabor do remédio era amargo, mas creio que o paciente precisava dele. Quando a vida jogar pedras, não se deixem abalar. Estou certo de que meu amor pelo que fazia é que me manteve ativo. É preciso encontrar aquilo que vocês amam - e isso se aplica ao trabalho tanto quanto à vida afetiva. Seu trabalho terá parte importante em sua vida, e a única maneira de sentir satisfação completa é amar o que vocês fazem. Caso ainda não tenham encontrado, continuem procurando. Não se acomodem. Como é comum nos assuntos do coração, quando encontrarem, vocês saberão. Tudo vai melhorar, com o tempo. Continuem procurando. Não se acomodem.
Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma citação que dizia algo como "se você viver cada dia como se fosse o último, um dia terá razão". Isso me impressionou, e nos 33 anos transcorridos sempre me olho no espelho pela manhã e pergunto, se hoje fosse o último dia de minha vida, eu desejaria mesmo estar fazendo o que faço? E se a resposta for "não" por muitos dias consecutivos, é preciso mudar alguma coisa.
Lembrar de que em breve estarei morto é a melhor ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo do fracasso - desaparece diante da morte, que só deixa aquilo que é importante. Lembrar de que você vai morrer é a melhor maneira que conheço de evitar armadilha de temer por aquilo que temos a perder. Não há motivo para não fazer o que dita o coração.
Cerca de um ano atrás, um exame revelou que eu tinha câncer. Uma ressonância às 7h30min mostrou claramente um tumor no meu pâncreas - e eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que era uma forma de câncer quase certamente incurável, e que minha expectativa de vida era de três a seis meses. O médico me aconselhou a ir para casa e organizar meus negócios, o que é jargão médico para "prepare-se, você vai morrer".
Significa tentar dizer aos seus filhos em alguns meses tudo que você imaginava que teria anos para lhes ensinar. Significa garantir que tudo esteja organizado para que sua família sofra o mínimo possível. Significa se despedir.
Eu passei o dia todo vivendo com aquele diagnóstico. Na mesma noite, uma biópsia permitiu a retirada de algumas células do tumor. Eu estava anestesiado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células ao microscópio começaram a chorar, porque se tratava de uma forma muito rara de câncer pancreático, tratável por cirurgia. Fiz a cirurgia, e agora estou bem.
Nunca havia chegado tão perto da morte, e espero que mais algumas décadas passem sem que a situação se repita. Tendo vivido a situação, posso lhes dizer o que direi com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito útil mas puramente intelectual.
Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que desejam ir para o céu prefeririam não morrer para fazê-lo. Mas a morte é o destino comum a todos. Ninguém conseguiu escapar a ela. E é certo que seja assim, porque a morte talvez seja a maior invenção da vida. É o agente de mudanças da vida. Remove o velho e abre caminho para o novo. Hoje, vocês são o novo, mas com o tempo envelhecerão e serão removidos. Não quero ser dramático, mas é uma verdade.
O tempo de que vocês dispõem é limitado, e por isso não deveriam desperdiçá-lo vivendo a vida de outra pessoa. Não se deixem aprisionar por dogmas - isso significa viver sob os ditames do pensamento alheio. Não permitam que o ruído das outras vozes supere o sussurro de sua voz interior. E, acima de tudo, tenham a coragem de seguir seu coração e suas intuições, porque eles de alguma maneira já sabem o que vocês realmente desejam se tornar. Tudo mais é secundário.
Quando eu era jovem, havia uma publicação maravilhosa chamada The Whole Earth Catalog, uma das bíblias de minha geração. Foi criada por um sujeito chamado Stewart Brand, não longe daqui, em Menlo Park, e ele deu vida ao livro com um toque de poesia. Era o final dos anos 60, antes dos computadores pessoais e da editoração eletrônica, e por isso a produção era toda feita com máquinas de escrever, Polaroids e tesouras. Era como um Google em papel, 35 anos antes do Google - um projeto idealista e repleto de ferramentas e idéias magníficas.
Stewart e sua equipe publicaram diversas edições do The Whole Earth Catalog, e quando a idéia havia esgotado suas possibilidades, lançaram uma edição final. Estávamos na metade dos anos 70, e eu tinha a idade de vocês. Na quarta capa da edição final, havia uma foto de uma estrada rural em uma manhã, o tipo de estrada em que alguém gostaria de pegar carona. Abaixo da foto, estava escrito "Permaneçam famintos. Permaneçam tolos". Era a mensagem de despedida deles. Permaneçam famintos. Permaneçam tolos. Foi o que eu sempre desejei para mim mesmo. E é o que desejo a vocês em sua formatura e em seu novo começo.
Mantenham-se famintos. Mantenham-se tolos.
Muito obrigado a todos."
Fonte: site da Universidade de Stanford
Tradução: Paulo Migliacci ME Tweet
quarta-feira, 24 de março de 2010
MULHER ESPECIAL - JÚNIA SANÁBIO...
WORKSHOP MULHER ESPECIAL:
"SENSUALIDADE, SEXUALIDADE E VOCÊ".
PRÉ - REQUISITOS:
SER MULHER E QUERER SER FELIZ !
MINISTRADO PELA ORIENTADORA E EDUCADORA SEXUAL :
JÚNIA SANÁBIO
DATA: 28 DE MARÇO DE 2010
LOCAL: Rua Maestro Arthur Bosmanns 40 apto 21 Belvedere
HORÁRIO: 15:00 as 19:00 HORAS (domingo)
VALOR: R$ 100,00
FAVOR CONFIRMAR PRESENÇA:
por email : juniasanabio@yahoo.com.br
por tel: 84159027
O PAGAMENTO PODERÁ SER EFETUADO NO DIA DO EVENTO. Tweet
"SENSUALIDADE, SEXUALIDADE E VOCÊ".
PRÉ - REQUISITOS:
SER MULHER E QUERER SER FELIZ !
MINISTRADO PELA ORIENTADORA E EDUCADORA SEXUAL :
JÚNIA SANÁBIO
DATA: 28 DE MARÇO DE 2010
LOCAL: Rua Maestro Arthur Bosmanns 40 apto 21 Belvedere
HORÁRIO: 15:00 as 19:00 HORAS (domingo)
VALOR: R$ 100,00
FAVOR CONFIRMAR PRESENÇA:
por email : juniasanabio@yahoo.com.br
por tel: 84159027
O PAGAMENTO PODERÁ SER EFETUADO NO DIA DO EVENTO. Tweet
terça-feira, 23 de março de 2010
A Fnac Paulista traz pocket show de Cláudio Faria no dia 25 de março, às 19h00.
O cantor e compositor mineiro Cláudio Faria, apresentará no dia 25 de março, às 19h00, na FNAC Paulista, o show que marca a estréia em São Paulo, do CD “O som do sol”, primeiro disco solo do artista.
O disco, lançado recentemente pelo selo Trilhos.arte, do Flávio Venturini, tem distribuição nacional da Som Livre. Saiba mais...
Unindo o clássico ao contemporâneo, “O som do sol” sintetiza referências urbanas, clube da esquina, bossa nova, a música erudita e o melhor da música instrumental. Cláudio Faria nos apresenta canções com letras inspiradas, harmonias sofisticadas e arranjos elaborados. Adquira já o seu!
No show, além de suas canções, Cláudio canta um pouco das suas referências musicais.
Depois de anos convivendo com diversos talentos da música brasileira - já trabalhou ao lado de artistas como Beto Guedes, Flávio Venturini, Leila Pinheiro, Lô Borges, dentre outros, a história não poderia ser outra: “O som do sol” é um disco que segue seu destino, tanto de “seduzir constelações” quanto o mais exigente dos ouvintes.
Vale a pena conferir!
Pocket Show de lançamento do cd "O Som do Sol" - Cláudio Faria
FNAC Paulista
Av. Paulista, 901 - Bela Vista – São Paulo
Entrada gratuita Tweet
segunda-feira, 22 de março de 2010
22 de março - Dia Mundial da Água...
História do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido?
A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo).
E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem.
Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial.
Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.
No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água”.
Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data?
Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural.
Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Fonte: Internet. Tweet
domingo, 21 de março de 2010
No meu jardim, honramos e preservamos a Água!
O que pode ser mais prazeroso que estar em contato com a água, em todos os seus estados?
Hoje quando estava sentada, contemplando o meu Jardim de Rosas, comecei a cantarolar a música do Guilherme Arantes - Planeta Água.
Pensei que, no meu jardim e no planeta, a água é o elemento mais importante.
Resolvi compartilhar com vocês este momento de imenso prazer, desejando que possamos, definitivamente, aprender a lidar com a água, com o respeito que ela merece.
Planeta Água
(Guilherme Arantes)
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x) Tweet
Hoje quando estava sentada, contemplando o meu Jardim de Rosas, comecei a cantarolar a música do Guilherme Arantes - Planeta Água.
Pensei que, no meu jardim e no planeta, a água é o elemento mais importante.
Resolvi compartilhar com vocês este momento de imenso prazer, desejando que possamos, definitivamente, aprender a lidar com a água, com o respeito que ela merece.
Planeta Água
(Guilherme Arantes)
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x) Tweet
sábado, 20 de março de 2010
Tempo x dinheiro: qual dos dois comanda as escolhas do consumidor?
Pegue uma revista ou ligue a TV e se prepare para uma avalanche de mensagens de marketing sobre como gastar seu tempo e seu dinheiro.
Não importa se o anúncio é sobre cerveja ou um banco qualquer, relógios Rolex ou malas Ziploc, os anunciantes sempre invocam temas relacionados ao dinheiro ou ao tempo em suas campanhas.
O café Folgers, por exemplo, lembra o consumidor que “acordar fica bem melhor com Folgers na xícara”.
O Citibank recomenda aos clientes que “vivam uma vida rica”.
A Honda, quando liquida, diz que “é ótimo quando a gente economiza, não é mesmo?”
Contudo, apesar de toda essa conversa sobre tempo e dinheiro, pouco se sabe de que modo a atitude e o comportamento do consumidor são influenciados pela associação de um produto a tais conceitos, observa Cassie Mogilner, professora de marketing da Wharton.
Um novo estudo de Mogilner e Jennifer Aaker, professora de marketing da Escola Superior de Negócios da Universidade de Stanford, diz que quando as empresas pensam se devem recorrer, ou não, a uma campanha publicitária com o tema tempo e dinheiro, é preciso que estejam cientes de que cada um deles evoca fortes reações no consumidor.
“Uma coisa que nos deixou surpresas”, diz ela, “foi constatar como a atitude e o comportamento do consumidor mudam em relação a um produto por causa de uma coisa tão sutil e influente quanto a simples menção do tempo e do dinheiro.
“O conceito de tempo, por exemplo, evoca uma relação pessoal com um determinado produto no que diz respeito à experiência que o consumidor adquire ao utilizá-lo, diz ela.
Para ilustrar essa ideia, Mogilner cita uma frase bem conhecida do marketing de uma cerveja: “Está na hora de uma Miller.” Muitos consumidores ainda se lembram dessa peça dos anos 80, porque associavam o produto (cerveja) à transição de um período de rotina, no final do dia, para momentos de lazer.
Com relação às diferentes emoções que o dinheiro e as campanhas associadas ao status social podem invocar, Mogilner lembra os anúncios da Stella Artois, cerveja premium da Bélgica.
Um dos anúncios do produto mostra um homem batalhando para ganhar dinheiro — caçando porcos, transportando madeira ou cuidando de cabras —, de modo que possa comprar um par bonito e caro de sapatos vermelhos para sua avó.
Contudo, no momento em que está prestes a presenteá-la, ele vê uma taça de Stella e troca os sapatos pela cerveja com a garçonete.
O comercial é engraçado e capta bem o slogan da empresa: “A perfeição tem seu preço”, diz Mogilner.
Tanto a Miller quanto a Stella estão tentando vender cerveja.
Contudo, ao utilizar o conceito de tempo ou dinheiro, elas convidam o consumidor a se relacionar com o produto — no caso, a cerveja —, de diferentes formas.
Dos dois anúncios, as pesquisadoras constataram que a relação suscitada pelo slogan “Tempo de Miller” desperta atitudes mais favoráveis da parte do consumidor levando-o a se decidir pelo produto.
Isto acontece porque as pessoas tendem a se identificar mais de perto com produtos que já experimentaram.
“Se conseguirmos relacionar o tempo gasto experimentando o produto e o dinheiro desembolsado para adquiri-lo, os efeitos tendem a ser benéficos”, diz Mogilner.
Contudo, a turma da “perfeição tem seu preço” também é importante, acrescenta Mogilner, mesmo que haja poucos exemplos de consumidores que se identificam com um produto basicamente por causa do preço.
“Há casos em que pensar no dinheiro pode ser uma coisa muito positiva para tipos específicos de consumidores e de produtos.”
Fungíveis e ambíguos
Mogilner e Aaker chegaram a essas conclusões depois de realizar uma série de experiências cujos resultados discutem em um artigo intitulado “O efeito tempo x dinheiro: mudando atitudes e decisões em relação a um produto por meio da relação pessoal” ['The Time vs. Money Effect': Shifting Product Attitudes and Decisions through Personal Connection], publicado no Journal of Consumer Research em agosto.
O trabalho vem engrossar uma lista crescente de estudos dedicados ao impacto dos conceitos de tempo e dinheiro.
As pesquisadoras descobriram que pelo fato de o tempo ser menos fungível — ou menos facilmente substituído — do que o dinheiro, perder tempo costuma ser um acontecimento mais doloroso para as pessoas, especialmente quando pensam que não há o que fazer para compensar essa perda.
Outra diferença é que as pessoas se sentem menos responsáveis pela maneira como gastam seu tempo, já que se trata de algo mais difícil de mensurar do que o gasto monetário.
Essa duas características — fungibilidade e ambiguidade — são diferenciadores importantes no que diz respeito à forma como o consumidor reflete sobre os temas do tempo e do dinheiro.
Contudo, a pesquisa de Mogilner e Aaker também se preocupa com uma terceira distinção: o quanto cada um desses conceitos está relacionado com a experiência pessoal do consumidor, com sua identidade e suas emoções.
“Defendemos que a ativação da ideia de tempo no momento em que o consumidor avalia um produto pode levá-lo a se concentrar na experiência de utilização desse produto, o que costuma aprofundar sua relação pessoal com ele — isto é, aquele sentimento de que o produto reflete seu eu”, observam as autoras.
“Pode haver casos específicos, porém, em que a mera posse do produto leva a uma experiência mais densa do que o tempo gasto efetivamente com ele [...] Cremos que para tais consumidores materialistas, que prestigiam a posse do produto, privilegiar os conceitos de dinheiro (x tempo) pode, isto sim, aprofundar o sentimento de relação pessoal ao privilegiar a posse do bem.”
De acordo com as autoras, o teste inicial desse raciocínio foi realizado “em um contexto em que muitos aprendem, pela primeira vez, práticas de marketing eficazes: numa barraquinha de limonada”.
Em uma tarde de sábado em São Francisco, os filhos de Mogilner e Aaker, ambos de seis anos, montaram uma barraquinha de limonada em um parque.
A cada dez minutos, aproximadamente, Mogilner trocava a placa de anúncio da limonada por uma das três mensagens seguintes:
“Gaste um tempinho desfrutando a limonada de C&D”;
“Por um pouco de dinheiro apenas, desfrute a limonada de C&D”;
e “Desfrute a limonada de C&D”.
Para testar ainda mais o impacto das mensagens, ficava a critério dos clientes pagar entre US$ 1 e US$ 3 pelo produto. Quarenta das 391 pessoas que passaram pela barraca naquele dia compraram limonada.
Foi pedido a eles que dissessem como se sentiam enquanto tomavam o suco.
Ao computar os resultados, Mogilner viu que um percentual maior de pessoas comprou limonada quando o anúncio referia-se ao tempo mais do que ao dinheiro.
Além disso, quem deu atenção à referência ao tempo pagou mais pelo copo de limonada e desfrutou mais do produto.
Para explorar ainda mais a razão pela qual as mensagens centradas no tempo produziam pensamentos mais felizes e carteiras mais “leves”, Mogilner fez uma segunda experiência com um grupo de estudantes da Universidade de Stanford e seus iPods.
Os estudantes receberam um questionário (havia três modelos diferentes), sendo que todos eles tinham o logo do iPod na primeira página.
Um questionário começava indagando quanto tempo os estudantes haviam gasto com seu iPod.
O segundo indagava quanto eles haviam gasto no aparelho.
Em seguida, os participantes diziam o que pensavam sobre seus iPods e discorriam sobre sua relação pessoal com o produto. Todos os três questionários pediam aos estudantes que reagissem a declarações do tipo:
“Quando ouço meu iPod sinto que ele expressa quem sou.”
No final da experiência, os resultados mostraram novamente que os consumidores a quem as pesquisadoras haviam indagado sobre o tempo gasto com o produto demonstraram atitudes mais positivas do que aqueles a quem perguntaram sobre sua relação com o custo do aparelho.
Além disso, as análises estatísticas dos resultados mostraram que a relação pessoal dos estudantes com o produto parecia ser a causa de suas atitudes positivas — em outras palavras, as atitudes não criam a relação posteriormente, observa Mogilner.
Embora o estudo sobre o iPod confirmasse as teses principais das pesquisadoras, Mogilner admite que a pesquisa esbarra num ponto importante.
Um colega lhe perguntou: Será que o efeito da condição “tempo x dinheiro” não seria explicada pelo fato de que o raciocínio do consumidor sobre dinheiro gira em torno do aspecto negativo representado pelo custo do produto, ao passo que quando o consumidor pensa no tempo ele se concentra nas vantagens proporcionadas pelo produto?
Mogilner testou a ideia indagando ao consumidor sobre sua experiência com consertos realizados em seu laptop, algo que poucos descreveriam como prazeroso.
As pesquisadoras fizeram uma pesquisa entre 42 estudantes da Universidade da Califórnia, em Berkeley, indagando a um subgrupo deles quanto tempo havia gasto no conserto do seu laptop e a outro subgrupo quanto havia pago pelo conserto.
Em seguida, pediram aos estudantes que dissessem o que pensavam do aparelho. Veio à tona, então, uma descoberta importante: os que haviam sido indagados sobre o tempo gasto com consertos expressaram atitudes mais positivas sobre seus aparelhos do que aqueles que foram indagados sobre o custo do conserto.
“Mesmo que você mantenha constante o papel de cada recurso considerando-o como custo negativo, gastar tempo é visto como algo melhor”, diz Mogilner.
“O consumidor pensa de maneira mais positiva sobre o produto porque, com o tempo gasto, o indivíduo fica mais envolvido com o produto — em outras palavras, o produto diz alguma coisa a seu respeito.
Gastar dinheiro não cria uma relação muito pessoal.”
Quando o dinheiro fala alto
Embora isso de fato aconteça muitas vezes, Mogilner e Aaker realizaram duas experiências mostrando que há uma dinâmica diferente em ação no caso de alguns consumidores que compram produtos como bolsas de mão, óculos de sol e joias caras — itens que podem ser considerados símbolo de status.
Em um teste, 142 estudantes de Stanford tinham de responder quanto tempo ou quanto de dinheiro gastaram no ano passado em restaurantes ou na compra de jeans de grife.
Os participantes tinham de avaliar seu sentimento de relação pessoal com as compras feitas e responder a perguntas em que deveriam avaliar as compras como algo “experiencial” ou “material”.
Conforme esperado, eles disseram que as compras feitas no restaurante eram mais experienciais, demonstrando uma atitude mais favorável em relação a elas quando estimulados a pensar sobre o tempo gasto nas refeições, e não sobre o custo delas. Contudo, o efeito inverso ocorreu entre os que participaram da pesquisa sobre a aquisição de jeans de grife.
No caso da posse de um objeto que gera prestígio, os estudantes demonstraram uma relação pessoal mais intensa quando estimulados a se lembrar do dinheiro gasto com o produto.
Em seguida, as pesquisadoras quiseram saber se a dinâmica persistia quando se indagava ao consumidor sobre o carro que possuía, um produto que pode ser avaliado tanto do ponto de vista experiencial quanto material.
A experiência analisou também se o consumidor avaliado valorizava muito ou pouco a experiência material.
As descobertas mostraram que para ambos os tipos de consumidores, a atitude em relação ao carro era consequência de um sentimento de relação pessoal.
Os que tinham em grande conta a mera posse do produto demonstravam atitudes mais favoráveis quando estimulados a considerar o dinheiro envolvido na compra.
Para os que valorizavam a experiência de dirigir, quando estimulados a refletir sobre o tempo gasto no carro, vinham à tona sentimentos de relação pessoal os quais, por sua vez, alimentavam suas atitudes.
Por fim, as pesquisadoras concluíram que “as marcas têm o dom de cultivar a relação considerando-se, em primeiro lugar, de que maneira o consumidor mais se identifica com o produto (pela experiência ou posse) e, em seguida, enfatizando o tempo ou o dinheiro gasto com cada um”.
A pesquisa sobre os efeitos do tempo e do dinheiro está longe de ter chegado ao fim, diz Mogilner.
Na verdade, um projeto de pesquisa parecido hoje em andamento quer saber se levar o consumidor a pensar sobre o tempo em oposição ao dinheiro pode alterar seu comportamento de forma tal que o deixe mais satisfeito.
Em uma experiência, Mogilner ficou do lado de fora de um café e pediu as pessoas pouco antes de entrarem que completassem um quebra-cabeça de palavras.
Metade dos clientes recebeu quebra-cabeças com várias palavras relacionadas ao tempo, enquanto os demais receberam peças relacionadas ao dinheiro.
“As pessoas que receberam peças relacionadas ao tempo se demoraram mais no café relacionando-se socialmente”, diz Mogilner.
Os resultados mostram que “direcionando-se simplesmente a atenção das pessoas para o tempo, e não para o dinheiro, é possível fazer com que elas tomem decisões com as quais se sintam mais felizes.”
Fonte: Internet. Tweet
Não importa se o anúncio é sobre cerveja ou um banco qualquer, relógios Rolex ou malas Ziploc, os anunciantes sempre invocam temas relacionados ao dinheiro ou ao tempo em suas campanhas.
O café Folgers, por exemplo, lembra o consumidor que “acordar fica bem melhor com Folgers na xícara”.
O Citibank recomenda aos clientes que “vivam uma vida rica”.
A Honda, quando liquida, diz que “é ótimo quando a gente economiza, não é mesmo?”
Contudo, apesar de toda essa conversa sobre tempo e dinheiro, pouco se sabe de que modo a atitude e o comportamento do consumidor são influenciados pela associação de um produto a tais conceitos, observa Cassie Mogilner, professora de marketing da Wharton.
Um novo estudo de Mogilner e Jennifer Aaker, professora de marketing da Escola Superior de Negócios da Universidade de Stanford, diz que quando as empresas pensam se devem recorrer, ou não, a uma campanha publicitária com o tema tempo e dinheiro, é preciso que estejam cientes de que cada um deles evoca fortes reações no consumidor.
“Uma coisa que nos deixou surpresas”, diz ela, “foi constatar como a atitude e o comportamento do consumidor mudam em relação a um produto por causa de uma coisa tão sutil e influente quanto a simples menção do tempo e do dinheiro.
“O conceito de tempo, por exemplo, evoca uma relação pessoal com um determinado produto no que diz respeito à experiência que o consumidor adquire ao utilizá-lo, diz ela.
Para ilustrar essa ideia, Mogilner cita uma frase bem conhecida do marketing de uma cerveja: “Está na hora de uma Miller.” Muitos consumidores ainda se lembram dessa peça dos anos 80, porque associavam o produto (cerveja) à transição de um período de rotina, no final do dia, para momentos de lazer.
Com relação às diferentes emoções que o dinheiro e as campanhas associadas ao status social podem invocar, Mogilner lembra os anúncios da Stella Artois, cerveja premium da Bélgica.
Um dos anúncios do produto mostra um homem batalhando para ganhar dinheiro — caçando porcos, transportando madeira ou cuidando de cabras —, de modo que possa comprar um par bonito e caro de sapatos vermelhos para sua avó.
Contudo, no momento em que está prestes a presenteá-la, ele vê uma taça de Stella e troca os sapatos pela cerveja com a garçonete.
O comercial é engraçado e capta bem o slogan da empresa: “A perfeição tem seu preço”, diz Mogilner.
Tanto a Miller quanto a Stella estão tentando vender cerveja.
Contudo, ao utilizar o conceito de tempo ou dinheiro, elas convidam o consumidor a se relacionar com o produto — no caso, a cerveja —, de diferentes formas.
Dos dois anúncios, as pesquisadoras constataram que a relação suscitada pelo slogan “Tempo de Miller” desperta atitudes mais favoráveis da parte do consumidor levando-o a se decidir pelo produto.
Isto acontece porque as pessoas tendem a se identificar mais de perto com produtos que já experimentaram.
“Se conseguirmos relacionar o tempo gasto experimentando o produto e o dinheiro desembolsado para adquiri-lo, os efeitos tendem a ser benéficos”, diz Mogilner.
Contudo, a turma da “perfeição tem seu preço” também é importante, acrescenta Mogilner, mesmo que haja poucos exemplos de consumidores que se identificam com um produto basicamente por causa do preço.
“Há casos em que pensar no dinheiro pode ser uma coisa muito positiva para tipos específicos de consumidores e de produtos.”
Fungíveis e ambíguos
Mogilner e Aaker chegaram a essas conclusões depois de realizar uma série de experiências cujos resultados discutem em um artigo intitulado “O efeito tempo x dinheiro: mudando atitudes e decisões em relação a um produto por meio da relação pessoal” ['The Time vs. Money Effect': Shifting Product Attitudes and Decisions through Personal Connection], publicado no Journal of Consumer Research em agosto.
O trabalho vem engrossar uma lista crescente de estudos dedicados ao impacto dos conceitos de tempo e dinheiro.
As pesquisadoras descobriram que pelo fato de o tempo ser menos fungível — ou menos facilmente substituído — do que o dinheiro, perder tempo costuma ser um acontecimento mais doloroso para as pessoas, especialmente quando pensam que não há o que fazer para compensar essa perda.
Outra diferença é que as pessoas se sentem menos responsáveis pela maneira como gastam seu tempo, já que se trata de algo mais difícil de mensurar do que o gasto monetário.
Essa duas características — fungibilidade e ambiguidade — são diferenciadores importantes no que diz respeito à forma como o consumidor reflete sobre os temas do tempo e do dinheiro.
Contudo, a pesquisa de Mogilner e Aaker também se preocupa com uma terceira distinção: o quanto cada um desses conceitos está relacionado com a experiência pessoal do consumidor, com sua identidade e suas emoções.
“Defendemos que a ativação da ideia de tempo no momento em que o consumidor avalia um produto pode levá-lo a se concentrar na experiência de utilização desse produto, o que costuma aprofundar sua relação pessoal com ele — isto é, aquele sentimento de que o produto reflete seu eu”, observam as autoras.
“Pode haver casos específicos, porém, em que a mera posse do produto leva a uma experiência mais densa do que o tempo gasto efetivamente com ele [...] Cremos que para tais consumidores materialistas, que prestigiam a posse do produto, privilegiar os conceitos de dinheiro (x tempo) pode, isto sim, aprofundar o sentimento de relação pessoal ao privilegiar a posse do bem.”
De acordo com as autoras, o teste inicial desse raciocínio foi realizado “em um contexto em que muitos aprendem, pela primeira vez, práticas de marketing eficazes: numa barraquinha de limonada”.
Em uma tarde de sábado em São Francisco, os filhos de Mogilner e Aaker, ambos de seis anos, montaram uma barraquinha de limonada em um parque.
A cada dez minutos, aproximadamente, Mogilner trocava a placa de anúncio da limonada por uma das três mensagens seguintes:
“Gaste um tempinho desfrutando a limonada de C&D”;
“Por um pouco de dinheiro apenas, desfrute a limonada de C&D”;
e “Desfrute a limonada de C&D”.
Para testar ainda mais o impacto das mensagens, ficava a critério dos clientes pagar entre US$ 1 e US$ 3 pelo produto. Quarenta das 391 pessoas que passaram pela barraca naquele dia compraram limonada.
Foi pedido a eles que dissessem como se sentiam enquanto tomavam o suco.
Ao computar os resultados, Mogilner viu que um percentual maior de pessoas comprou limonada quando o anúncio referia-se ao tempo mais do que ao dinheiro.
Além disso, quem deu atenção à referência ao tempo pagou mais pelo copo de limonada e desfrutou mais do produto.
Para explorar ainda mais a razão pela qual as mensagens centradas no tempo produziam pensamentos mais felizes e carteiras mais “leves”, Mogilner fez uma segunda experiência com um grupo de estudantes da Universidade de Stanford e seus iPods.
Os estudantes receberam um questionário (havia três modelos diferentes), sendo que todos eles tinham o logo do iPod na primeira página.
Um questionário começava indagando quanto tempo os estudantes haviam gasto com seu iPod.
O segundo indagava quanto eles haviam gasto no aparelho.
Em seguida, os participantes diziam o que pensavam sobre seus iPods e discorriam sobre sua relação pessoal com o produto. Todos os três questionários pediam aos estudantes que reagissem a declarações do tipo:
“Quando ouço meu iPod sinto que ele expressa quem sou.”
No final da experiência, os resultados mostraram novamente que os consumidores a quem as pesquisadoras haviam indagado sobre o tempo gasto com o produto demonstraram atitudes mais positivas do que aqueles a quem perguntaram sobre sua relação com o custo do aparelho.
Além disso, as análises estatísticas dos resultados mostraram que a relação pessoal dos estudantes com o produto parecia ser a causa de suas atitudes positivas — em outras palavras, as atitudes não criam a relação posteriormente, observa Mogilner.
Embora o estudo sobre o iPod confirmasse as teses principais das pesquisadoras, Mogilner admite que a pesquisa esbarra num ponto importante.
Um colega lhe perguntou: Será que o efeito da condição “tempo x dinheiro” não seria explicada pelo fato de que o raciocínio do consumidor sobre dinheiro gira em torno do aspecto negativo representado pelo custo do produto, ao passo que quando o consumidor pensa no tempo ele se concentra nas vantagens proporcionadas pelo produto?
Mogilner testou a ideia indagando ao consumidor sobre sua experiência com consertos realizados em seu laptop, algo que poucos descreveriam como prazeroso.
As pesquisadoras fizeram uma pesquisa entre 42 estudantes da Universidade da Califórnia, em Berkeley, indagando a um subgrupo deles quanto tempo havia gasto no conserto do seu laptop e a outro subgrupo quanto havia pago pelo conserto.
Em seguida, pediram aos estudantes que dissessem o que pensavam do aparelho. Veio à tona, então, uma descoberta importante: os que haviam sido indagados sobre o tempo gasto com consertos expressaram atitudes mais positivas sobre seus aparelhos do que aqueles que foram indagados sobre o custo do conserto.
“Mesmo que você mantenha constante o papel de cada recurso considerando-o como custo negativo, gastar tempo é visto como algo melhor”, diz Mogilner.
“O consumidor pensa de maneira mais positiva sobre o produto porque, com o tempo gasto, o indivíduo fica mais envolvido com o produto — em outras palavras, o produto diz alguma coisa a seu respeito.
Gastar dinheiro não cria uma relação muito pessoal.”
Quando o dinheiro fala alto
Embora isso de fato aconteça muitas vezes, Mogilner e Aaker realizaram duas experiências mostrando que há uma dinâmica diferente em ação no caso de alguns consumidores que compram produtos como bolsas de mão, óculos de sol e joias caras — itens que podem ser considerados símbolo de status.
Em um teste, 142 estudantes de Stanford tinham de responder quanto tempo ou quanto de dinheiro gastaram no ano passado em restaurantes ou na compra de jeans de grife.
Os participantes tinham de avaliar seu sentimento de relação pessoal com as compras feitas e responder a perguntas em que deveriam avaliar as compras como algo “experiencial” ou “material”.
Conforme esperado, eles disseram que as compras feitas no restaurante eram mais experienciais, demonstrando uma atitude mais favorável em relação a elas quando estimulados a pensar sobre o tempo gasto nas refeições, e não sobre o custo delas. Contudo, o efeito inverso ocorreu entre os que participaram da pesquisa sobre a aquisição de jeans de grife.
No caso da posse de um objeto que gera prestígio, os estudantes demonstraram uma relação pessoal mais intensa quando estimulados a se lembrar do dinheiro gasto com o produto.
Em seguida, as pesquisadoras quiseram saber se a dinâmica persistia quando se indagava ao consumidor sobre o carro que possuía, um produto que pode ser avaliado tanto do ponto de vista experiencial quanto material.
A experiência analisou também se o consumidor avaliado valorizava muito ou pouco a experiência material.
As descobertas mostraram que para ambos os tipos de consumidores, a atitude em relação ao carro era consequência de um sentimento de relação pessoal.
Os que tinham em grande conta a mera posse do produto demonstravam atitudes mais favoráveis quando estimulados a considerar o dinheiro envolvido na compra.
Para os que valorizavam a experiência de dirigir, quando estimulados a refletir sobre o tempo gasto no carro, vinham à tona sentimentos de relação pessoal os quais, por sua vez, alimentavam suas atitudes.
Por fim, as pesquisadoras concluíram que “as marcas têm o dom de cultivar a relação considerando-se, em primeiro lugar, de que maneira o consumidor mais se identifica com o produto (pela experiência ou posse) e, em seguida, enfatizando o tempo ou o dinheiro gasto com cada um”.
A pesquisa sobre os efeitos do tempo e do dinheiro está longe de ter chegado ao fim, diz Mogilner.
Na verdade, um projeto de pesquisa parecido hoje em andamento quer saber se levar o consumidor a pensar sobre o tempo em oposição ao dinheiro pode alterar seu comportamento de forma tal que o deixe mais satisfeito.
Em uma experiência, Mogilner ficou do lado de fora de um café e pediu as pessoas pouco antes de entrarem que completassem um quebra-cabeça de palavras.
Metade dos clientes recebeu quebra-cabeças com várias palavras relacionadas ao tempo, enquanto os demais receberam peças relacionadas ao dinheiro.
“As pessoas que receberam peças relacionadas ao tempo se demoraram mais no café relacionando-se socialmente”, diz Mogilner.
Os resultados mostram que “direcionando-se simplesmente a atenção das pessoas para o tempo, e não para o dinheiro, é possível fazer com que elas tomem decisões com as quais se sintam mais felizes.”
Fonte: Internet. Tweet
sexta-feira, 19 de março de 2010
Água é a essência da vida - Segundo ato...
Passos Iniciais para a Conservação de Água
1. Primeiro Passo: Economizar
Avalie seus hábitos de gasto de água ao longo de toda a vida.
Grande parte da água escorre pelo ralo, porque sempre pensamos na água como um produto farto e barato.
Tipicamente, em nossas casas, o banheiro consome cerca de 75% de toda a água que usamos.
Tome consciência sobre a quantidade de água usada e busque maneiras de usar a menor quantidade possível.
A coisa mais importante é PENSAR quando estiver usando a água.
2. Segundo Passo: Repare vazamentos
Um vazamento de apenas uma gota por segundo gasta cerca de 2.400 galões de água por ano.
Os vazamentos representam um dos maiores inimigos do programa de conservação de água, devendo ser resolvidos vigorosamente.
3. Terceiro Passo: Instale Dispositivos que Economizam Água
Existem diversos dispositivos que podem ser comprados e instalados, que reduzem facilmente o consumo de água.
Incluem: controladores de fluxo de água com aeradores nas torneiras e nos chuveiros, vasos sanitários com mecanismos econômicos de descarga.
Investindo um pouco mais de dinheiro, tempo e trabalho pode garantir grandes avanços na conservação da água.
4. Quarto Passo: Reutilize a Água
A água não usada ou levemente usada pode ser facilmente empregada com outros propósitos, mesmo sem tratamento ou filtração.
Durante períodos de seca, o reaproveitamento da água pode ser uma necessidade.
Quando a conservação máxima for necessária, faça o máximo que puder com a água, antes de deixá-la escorrer pelo ralo.
Como Conservar Água no Dia-a-Dia?
Como grande porcentagem da água é utilizada no banheiro, esse é o local onde os esforços de conservação devem ser reforçados.
Pode-se instalar dispositivos simples e baratos que ajudam a economizar grande quantidade de água, sem levar a mudanças do estilo de vida ou hábitos atuais.
Barreiras ou reservatórios contendo rochas: esses dispositivos reduzem a quantidade de água que flui pelo vaso sanitário em até 25%, sem afetar sua capacidade de limpeza.
Chuveiros de baixo fluxo: reduzem a quantidade de água que flui através do chuveiro em até 50%, mas aumenta sua velocidade de forma que a sensação do banho é a mesma.
Esses dispositivos ajudam a economizar água quente também.
Controladores de fluxo com aerador: reduzem a quantidade de água nas torneiras em até 50%, mas adiciona bolhas de ar, de forma que o fluxo parece o mesmo.
O uso de água fora da casa é, freqüentemente, de grande volume.
No entanto, existem medidas que ajudam a economizar água, nessa situação:
Instale um dispositivo de aspersão na extremidade da mangueira, que permite o ajuste do fluxo de água e impede a água de drenar continuamente nos curtos momentos em que a mangueira é deixada de lado, sem se desligar a torneira.
Lave o terreno apenas quando necessário.
A quantidade de água necessária pode chegar àquela usada para abastecer a casa por uma semana inteira!
Não se recomenda a lavagem em um esquema fixo de tantas vezes por semana ou mês.
Economia de Água em Situações Especiais
Às vezes é necessária a adoção de medidas extras para reduzir ainda mais o consumo doméstico de água.
Embora seja bastante útil em qualquer situação, essas medidas podem ser especialmente úteis em momentos de escassez de água ou qualquer outro problema que comprometa o fornecimento desse produto.
No interior da casa, recomenda-se:
Tomar banhos curtos ao invés de longos.
Um banho de quatro minutos gasta cerca 8 galões de água, ao passo que banhos mais longos chegam a gastar de 50 a 60 galões.
Evite acionar desnecessariamente a descarga do vaso sanitário.
Nunca jogue pontas de cigarro ou papel no vaso sanitário.
Feche a torneira enquanto estiver se barbeando, escovando os dentes ou ensaboando a louça.
Evite deixar o chuveiro aberto enquanto estiver se ensaboando ou seus cabelos.
A maioria das pessoas sai do jato de água enquanto faz isso.
Fora da casa, tente isso:
Use adubo em árvores e outras plantas em seu jardim.
Isso reduz de maneira importante a quantidade de água perdida por meio da evaporação e diminui a necessidade de se regar freqüentemente as plantas.
Considere a utilização de um sistema de irrigação para o jardim.
Esse tipo de sistema fornece água apenas às raízes das plantas.
Além de economizar água, reduz a quantidade de ervas daninhas.
Empregue apenas espécies de plantas bem adaptadas ao seu ambiente e condições do solo, reduzindo assim a necessidade de água.
Evite aguar demais o solo e a grama.
Durante o verão, o solo e a grama podem tornar-se amarronzados, o que não significa que morreram.
Estão apenas dormentes e renascerão quando as chuvas voltarem.
Utilize a água das calhas de chuva para aguar o jardim.
Fonte: Internet. Tweet
quinta-feira, 18 de março de 2010
Água é a essência da vida - Primeiro ato...
Como várias coisas ao nosso redor, nós raramente prestamos muita atenção àquilo que é farto e de fácil obtenção.
E o que poderia ser mais farto do que a água?
Para conseguir água, tudo que precisamos fazer é abrir a torneira, 24 horas por dia, e ela estará lá, pronta para uso.
Mas, devemos parar e pensar: a água que usamos não aparece num passe de mágica.
A água tratada é um produto cuidadosamente produzido, que aparece nas casas apenas após ter atravessado diversos quilômetros de canos e um lento processo de tratamento.
È um recurso extremamente valioso que não deve ser desperdiçado.
Apenas 1% de todas as reservas de água do mundo encontra-se disponível para uso humano; o restante é composto por água salgada ou congelada em icebergs.
Essa pequena porcentagem é responsável pela manutenção da agricultura mundial, manufaturas, uso da comunidade e individual, além das atividades de sanitização.
Na verdade, os seres humanos bebem apenas 1% de toda a água tratada.
O restante é empregado em processos de limpeza, incluindo sanitários e chuveiros.
Como a preocupação com o meio-ambiente aumentou nos últimos anos, observamos um aumento na demanda de medidas que melhorem os processos de produção.
Com isso, o valor da água cresce, e assim o uso consciente da água levaria a dois grandes benefícios: a economia pessoal em termos de gasto com água e a preservação do ambiente.
Lembre-se que você paga por cada gota de água, independente se ela foi usada ou desperdiçada, de forma que a conservação da água é uma prática que todas as pessoas deviam seguir.
Quando você conserva água, você ganha em outros pontos também.
Usando menor quantidade de água quente, você gasta menos energia, reduzindo o valor de sua conta de energia elétrica e gás.
Quando você usa menor quantidade de água, o gasto com sanitização também é reduzido.
Assim, pode-se ver que a implementação de um simples programa de conservação ajuda o ambiente, aliviando o impacto da estocagem, purificação, distribuição e tratamento da água.
Fonte: Internet. Tweet
quarta-feira, 17 de março de 2010
Porque contratar um Personal Finance? - por Lucia Faria...
O que você pensa ou sente quando escuta a palavra dinheiro?
Quais as sensações ou lembranças chegam à sua mente?
Qual o significado de dinheiro para você?
Viver ou sobreviver?
Agir ou reagir?
Antes de descobrir como ganhar mais dinheiro ou formas mais eficazes de administrá-lo, acredito que o mais importante seja descobrir como é a sua relação com ele.
Ao nascermos, vamos sendo programados por tudo que nos rodeia, família, religião, filosofias, amigos e por aí vai.
Temos consciência dessa programação e agimos ou muitas vezes simplesmente reagimos de acordo com o que aprendemos?
Até que ponto “verdades” como: é mais fácil um camelo passar por uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, norteia nossas vidas e escolhas?
Acredito que é preciso ter uma noção “plena” de quem somos para descobrir como agir para nos tornarmos o que realmente queremos ser, sem as amarras dos condicionamentos impostos durante toda uma vida.
Os anos de experiência como Gestora Financeira, me mostraram que muitos profissionais, mesmo tendo sonhos, desprezam seus talentos e se impõe trabalhos, aparentemente mais rentáveis.
Um exemplo clássico:
Um adolescente com aptidões artísticas, sendo convencido a buscar uma carreira com menos riscos.
Mas será que alguém, com talentos artísticos terá sucesso numa área burocrática?
A relação com o dinheiro que norteou suas escolhas foi viver ou sobreviver?
Mesmo um empresário que quer incrementar seus negócios, tem a noção clara da sua relação com o dinheiro e do que ele pode proporcionar ao mundo ao seu redor e a ele próprio?
Se a relação for de prazer e positiva, ele conseguirá fazer planos à longo prazo, definir objetivos e metas mais claros, se aprimorar cada vez mais, se tornando mais “pleno” e preparado e fazendo o que lhe dá prazer, irá conseguir construir o seu caminho para o sucesso de uma forma muito mais objetiva e real.
Ele vai aprender a viver e não simplesmente continuar a sobreviver.
O Objetivo do Personal finance é esse: tornar mais plena a sua relação com o dinheiro.
Quando estava elaborando o meu produto, o Personal Finance, percebi a importância de conseguir comunicar e apresentar o meu trabalho aos clientes.
A definição do que é o produto, o profissional e o cliente, seria a chave do sucesso de todos os envolvidos no processo.
O que é mais impactante nisso tudo é perceber a importância de se rever o significado literal da palavra dinheiro e descobrir o que ele significa para cada um de nós.
Muitas vezes, as palavras nos remetem a lugares prazerosos ou desagradáveis e dependendo da entonação, do volume e de quem fala, podem mudar o significado da comunicação.
Já abordei este tema no meu post de 25 de fevereiro de 2010 – A importância da comunicação na nossa vida pessoal e profissional.
O que significa a palavra dinheiro?
O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas (cédulas), usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que tem essa atribuição. É também a unidade contábil.
Seu uso pode ser implícito ou explícito, livre ou por coerção.
Acredita-se que a origem da palavra remete à moeda portuguesa de mesmo nome, o dinheiro.
Em inglês, Money, sugere literal e universalmente, o meio usado na troca de bens, serviços e força de trabalho.
Parece um mero detalhe, mas no Brasil, falamos “ganhar dinheiro” e para os americanos, com o seu “Make Money”, eles simplesmente fazem dinheiro.
Qual a sutil diferença entre ganhar e fazer?
Seria interessante refletir um pouco sobre isso.
Muitas vezes criamos fatores limitantes quando falamos em dinheiro, porque ele pode nos remeter a momentos e lugares desagradáveis; e também, quando temos crenças religiosas ou familiares, o dinheiro, muitas vezes é considerado algo ruim ou algo próximo do pecado.
O trabalho que proponho com o "Personal Finance", vai além de uma simples gestão financeira.
Seria uma atuação na relação que o cliente desenvolveu com o dinheiro, algo que poderia ser chamado de reprogramação financeira.
Vamos juntos planejar o nosso próximo ano, os próximos 5 e 10 anos e aprender a viver e não somente sobreviver.
Este trabalho será definido pelo cliente junto com o Personal Finance, visando honrar o dinheiro para não se deixar escravizar por ele.
O que seria honrar o dinheiro?
É saber a importância dos seus talentos para gerar receitas maiores que as despesas, gerando primeiramente um ponto de equilíbrio, depois uma super-receita e no final, um aumento de patrimônio e geração de riqueza real, com uma vida mais plena e feliz.
Nesta reprogramação financeira, vamos estipular juntos, um tempo para o “make Money”, um para a sua atualização profissional e pessoal, um para a recapacitação, sem esquecer a importância de se ter um hobbie, lazer e férias.
Lembrando sempre que o aumento da longevidade é um fator muito importante para a nossa qualidade de vida, temos que considerar saúde, família, relacionamentos afetivos e por ai vai.
Precisamos estar atentos e programar melhor o nosso futuro.
Só assim poderemos ter uma vida realmente “Plena".
Guarde bem esta palavra, Plena, pois ela vai estar, à partir de agora, sempre no meu blog.
Lucia Faria Tweet
Quais as sensações ou lembranças chegam à sua mente?
Qual o significado de dinheiro para você?
Viver ou sobreviver?
Agir ou reagir?
Antes de descobrir como ganhar mais dinheiro ou formas mais eficazes de administrá-lo, acredito que o mais importante seja descobrir como é a sua relação com ele.
Ao nascermos, vamos sendo programados por tudo que nos rodeia, família, religião, filosofias, amigos e por aí vai.
Temos consciência dessa programação e agimos ou muitas vezes simplesmente reagimos de acordo com o que aprendemos?
Até que ponto “verdades” como: é mais fácil um camelo passar por uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, norteia nossas vidas e escolhas?
Acredito que é preciso ter uma noção “plena” de quem somos para descobrir como agir para nos tornarmos o que realmente queremos ser, sem as amarras dos condicionamentos impostos durante toda uma vida.
Os anos de experiência como Gestora Financeira, me mostraram que muitos profissionais, mesmo tendo sonhos, desprezam seus talentos e se impõe trabalhos, aparentemente mais rentáveis.
Um exemplo clássico:
Um adolescente com aptidões artísticas, sendo convencido a buscar uma carreira com menos riscos.
Mas será que alguém, com talentos artísticos terá sucesso numa área burocrática?
A relação com o dinheiro que norteou suas escolhas foi viver ou sobreviver?
Mesmo um empresário que quer incrementar seus negócios, tem a noção clara da sua relação com o dinheiro e do que ele pode proporcionar ao mundo ao seu redor e a ele próprio?
Se a relação for de prazer e positiva, ele conseguirá fazer planos à longo prazo, definir objetivos e metas mais claros, se aprimorar cada vez mais, se tornando mais “pleno” e preparado e fazendo o que lhe dá prazer, irá conseguir construir o seu caminho para o sucesso de uma forma muito mais objetiva e real.
Ele vai aprender a viver e não simplesmente continuar a sobreviver.
O Objetivo do Personal finance é esse: tornar mais plena a sua relação com o dinheiro.
Quando estava elaborando o meu produto, o Personal Finance, percebi a importância de conseguir comunicar e apresentar o meu trabalho aos clientes.
A definição do que é o produto, o profissional e o cliente, seria a chave do sucesso de todos os envolvidos no processo.
O que é mais impactante nisso tudo é perceber a importância de se rever o significado literal da palavra dinheiro e descobrir o que ele significa para cada um de nós.
Muitas vezes, as palavras nos remetem a lugares prazerosos ou desagradáveis e dependendo da entonação, do volume e de quem fala, podem mudar o significado da comunicação.
Já abordei este tema no meu post de 25 de fevereiro de 2010 – A importância da comunicação na nossa vida pessoal e profissional.
O que significa a palavra dinheiro?
O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas (cédulas), usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que tem essa atribuição. É também a unidade contábil.
Seu uso pode ser implícito ou explícito, livre ou por coerção.
Acredita-se que a origem da palavra remete à moeda portuguesa de mesmo nome, o dinheiro.
Em inglês, Money, sugere literal e universalmente, o meio usado na troca de bens, serviços e força de trabalho.
Parece um mero detalhe, mas no Brasil, falamos “ganhar dinheiro” e para os americanos, com o seu “Make Money”, eles simplesmente fazem dinheiro.
Qual a sutil diferença entre ganhar e fazer?
Seria interessante refletir um pouco sobre isso.
Muitas vezes criamos fatores limitantes quando falamos em dinheiro, porque ele pode nos remeter a momentos e lugares desagradáveis; e também, quando temos crenças religiosas ou familiares, o dinheiro, muitas vezes é considerado algo ruim ou algo próximo do pecado.
O trabalho que proponho com o "Personal Finance", vai além de uma simples gestão financeira.
Seria uma atuação na relação que o cliente desenvolveu com o dinheiro, algo que poderia ser chamado de reprogramação financeira.
Vamos juntos planejar o nosso próximo ano, os próximos 5 e 10 anos e aprender a viver e não somente sobreviver.
Este trabalho será definido pelo cliente junto com o Personal Finance, visando honrar o dinheiro para não se deixar escravizar por ele.
O que seria honrar o dinheiro?
É saber a importância dos seus talentos para gerar receitas maiores que as despesas, gerando primeiramente um ponto de equilíbrio, depois uma super-receita e no final, um aumento de patrimônio e geração de riqueza real, com uma vida mais plena e feliz.
Nesta reprogramação financeira, vamos estipular juntos, um tempo para o “make Money”, um para a sua atualização profissional e pessoal, um para a recapacitação, sem esquecer a importância de se ter um hobbie, lazer e férias.
Lembrando sempre que o aumento da longevidade é um fator muito importante para a nossa qualidade de vida, temos que considerar saúde, família, relacionamentos afetivos e por ai vai.
Precisamos estar atentos e programar melhor o nosso futuro.
Só assim poderemos ter uma vida realmente “Plena".
Guarde bem esta palavra, Plena, pois ela vai estar, à partir de agora, sempre no meu blog.
Lucia Faria Tweet
terça-feira, 16 de março de 2010
Drink da semana - Caipi de morando, laranja e abacaxi...
Ingredientes:
• 60ml de Cachaça ou vodka
• 2 Morangos
• 1/2 Laranja
• Pedaços de Abacaxi
• 2 colheres de bar de Açúcar
Modo de preparo:
• Macere as frutas com açúcar em um copo Double Old-fashioned
• Encha-o de gelo
• Adicione a Cachaça ou a vodka e mexa bem
Fonte: Internet. Tweet
segunda-feira, 15 de março de 2010
Comprometimento: Um passo a mais - Carlos Eduardo Oshiro
Em recente pesquisa realizada com milhares de empresários no mundo todo, chegou-se a conclusão de que: o que mais os profissionais, que exercem cargos de liderança, querem de seus colaboradores, é o comprometimento.
Afinal, o que é comprometimento?
Comprometimento é tudo que as pessoas fazem a mais, sem que alguém tenha solicitado.
Resumindo, é você surpreender as pessoas.
O que acontece hoje nas empresas, são profissionais realizando estritamente o necessário, ou seja, eu faço o que o meu cargo compete, o restante não é comigo.
Quantas vezes não fomos em alguma empresa, (em órgãos públicos isso é uma constante), para resolver algum tipo de problema, e as pessoas nos foram passando para outras, dizendo que a pessoa responsável não era ela.
Quando nos dirigimos à alguma empresa, qualquer pessoa que vemos com crachá, nós o identificamos como representante da corporação, independente de ser a copeira, o atendente ou o diretor.
O compromisso em resolver o problema das pessoas, independente da sua responsabilidade, é um grande exemplo de comprometimento.
Um exemplo simples e clássico de descomprometimento é, colaboradores passarem por um pedaço de papel jogado no corredor da empresa, e não terem o compromisso de se agacharem e jogar o papel no cesto de lixo, “porque ele não é funcionário da limpeza”.
Quantas vezes ficamos a mais na empresa, sem ganhar horas extras, pelo compromisso de apresentar aquele relatório no outro dia?
Enfim, tudo que você faz a mais, sem o interesse de obter alguma vantagem é o que faz a diferença hoje no mundo corporativo; e é o que cada vez mais os chefes buscam.
O comprometimento também sai da alçada profissional e chega até nossa casa.
Será que na minha vida pessoal, eu sou comprometido com a minha família?
Será que sou comprometido com o sucesso profissional da minha esposa, ou do meu marido?
O que eu faço a mais para que isso aconteça?
Eu dou a minha colaboração?
Em todos os caminhos de nossa vida, nós vamos nos deparar com o comprometimento ou não, de outras pessoas, ou da empresa na qual trabalhamos.
E é esse diferencial que traz a credibilidade e o sucesso de pessoas e empresas.
Sabe aquela pessoa que independente de qualquer situação, você sabe que pode contar com ela?
Esse é outro exemplo de comprometimento.
Após tantos exemplos, se a “ficha ainda não caiu”, vamos resumir comprometimento em uma única frase:
“Pessoa comprometida é aquela que é pau para toda obra”.
Você é assim?
Se não, então é melhor você rever seus conceitos.
Fonte: Internet. Tweet
Afinal, o que é comprometimento?
Comprometimento é tudo que as pessoas fazem a mais, sem que alguém tenha solicitado.
Resumindo, é você surpreender as pessoas.
O que acontece hoje nas empresas, são profissionais realizando estritamente o necessário, ou seja, eu faço o que o meu cargo compete, o restante não é comigo.
Quantas vezes não fomos em alguma empresa, (em órgãos públicos isso é uma constante), para resolver algum tipo de problema, e as pessoas nos foram passando para outras, dizendo que a pessoa responsável não era ela.
Quando nos dirigimos à alguma empresa, qualquer pessoa que vemos com crachá, nós o identificamos como representante da corporação, independente de ser a copeira, o atendente ou o diretor.
O compromisso em resolver o problema das pessoas, independente da sua responsabilidade, é um grande exemplo de comprometimento.
Um exemplo simples e clássico de descomprometimento é, colaboradores passarem por um pedaço de papel jogado no corredor da empresa, e não terem o compromisso de se agacharem e jogar o papel no cesto de lixo, “porque ele não é funcionário da limpeza”.
Quantas vezes ficamos a mais na empresa, sem ganhar horas extras, pelo compromisso de apresentar aquele relatório no outro dia?
Enfim, tudo que você faz a mais, sem o interesse de obter alguma vantagem é o que faz a diferença hoje no mundo corporativo; e é o que cada vez mais os chefes buscam.
O comprometimento também sai da alçada profissional e chega até nossa casa.
Será que na minha vida pessoal, eu sou comprometido com a minha família?
Será que sou comprometido com o sucesso profissional da minha esposa, ou do meu marido?
O que eu faço a mais para que isso aconteça?
Eu dou a minha colaboração?
Em todos os caminhos de nossa vida, nós vamos nos deparar com o comprometimento ou não, de outras pessoas, ou da empresa na qual trabalhamos.
E é esse diferencial que traz a credibilidade e o sucesso de pessoas e empresas.
Sabe aquela pessoa que independente de qualquer situação, você sabe que pode contar com ela?
Esse é outro exemplo de comprometimento.
Após tantos exemplos, se a “ficha ainda não caiu”, vamos resumir comprometimento em uma única frase:
“Pessoa comprometida é aquela que é pau para toda obra”.
Você é assim?
Se não, então é melhor você rever seus conceitos.
Fonte: Internet. Tweet
domingo, 14 de março de 2010
Mulheres que fizeram história - A primeira senadora negra do Brasil...
Benedita da Silva
Política ativista do Movimento Negro e Feminista, Benedita Souza da Silva Santos foi a primeira senadora negra do Brasil. Natural do Rio de Janeiro, Bené, como ficou conhecida, começou a trabalhar desde menina: vendeu limão e amendoim, foi operária fabril e entregava a roupa lavada e passada por sua mãe.
Foi professora da escola comunitária da favela Chapéu Mangueira, adotando o método Paulo Freire de alfabetização de crianças e adultos.
Organizou associação das mulheres do Chapéu Mangueira, que fundou e presidiu.
Em 1982, foi eleita vereadora nas eleições municipais pela legenda do Partido dos Trabalhadores (PT).
Tornou-se a primeira mulher negra a atingir os mais altos cargos da história do Brasil: vereadora, deputada federal constituinte, reeleita para um segundo mandato em 1990, senadora, em 1994, e vice-governadora no pleito de 1998.
Seus mandatos foram marcados pela defesa das mulheres e negros. É autora do projeto que inscreveu Zumbi dos Palmares no panteão dos heróis nacionais; fez de 20 de novembro o "Dia nacional da consciência negra"; responsável pela criação de delegacias especiais para apurar crimes raciais; pela obrigatoriedade do quesito cor em documento; lei contra assédio e direito trabalhistas extensivos às empregadas domésticas.
Na noite de 5 de abril de 2002, Benedita da Silva assumiu o comando do Estado do Rio de Janeiro, com a renúncia do então governador.
No dia 23 de dezembro de 2002, a primeira mulher a governar o Estado do Rio recebeu do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a indicação para o Ministério da Assistência e Promoção Social, cargo que ocupou até janeiro de 2004.
Fonte: Internet. Tweet
sábado, 13 de março de 2010
Mulheres que fizeram história - Uma heroína brasileira...
Bárbara Pereira de Alencar (Exu, 11 de fevereiro de 1760 — Fronteiras, 18 de agosto de 1832), foi uma revolucionária da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador.
Mãe de José Martiniano Pereira de Alencar, Tristão Gonçalves e Carlos José dos Santos também revolucionários.
Era avó do escritor José de Alencar.
Uma das primeiras mulheres a envolver-se em política, foi presa em Fortaleza em 1817 por participar de movimentos em prol da Independência do Brasil e por tentar livrar da prisão um irmão e três filhos (dois deles morreram fuzilados).
Foi encarcerada no Recife e em Salvador, e sofreu toda sorte de humilhações na prisão, sendo solta em 1821 por ocasião da Anistia Geral.
Participou ativamente da Revolução Pernambucana e da Confederação do Equador, duas das maiores e mais destacadas revoluções em prol da libertação do Brasil.
É considerada a primeira presa política do Brasil.
A heroína republicana nasceu na fazenda Caiçara de propriedade de seu avó Leonel Alencar Rego, patriarca da família Alencar. Adolescente, Bárbara mudou-se para a então vila do Crato, no Ceará, e casou com o comerciante português, José Gonçalves do Santos.
Morreu depois de várias peregrinações em fuga da perseguição política em 1832 na cidade piauiense de Fronteiras, mas foi sepultada em Campos Sales, no Ceará.
Seu túmulo está em processo de tombamento.
Fonte: Internet. Tweet
sexta-feira, 12 de março de 2010
21 mulheres mais destacadas da história...
Cleópatra VII, rainha: Cleópatra Filopator Nea Thea (69-30 a.C.) herdou de seu pai o trono de Egito. Seus romances com Julio César e Marco Antonio converteram-na numa das soberanas com mais poder da antiguidade.
Joana d'Arc, heroína: A combatente francesa (1412-1431) assumiu o comando do exército real em várias batalhas durante o reinado de Carlos VII. O papa Bento XV nomeou-a santa em 1920. Morreu na fogueira por heresia.
Ana Bolena, rainha consorte: A segunda esposa (1501-1536) do monarca inglês Enrique VIII morreu decapitada na Torre de Londres após que seu marido a acusasse de adultério. Seu próprio pai, sir Thomas Boleyn, condenou-a.
Carlota Joaquina, rainha: Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon (1775—1830) foi infanta de Espanha, princesa do Brasil e rainha de Portugal por seu casamento com D. João VI. Ficou conhecida como A Megera de Queluz, pela sua personalidade forte e porque escolheu viver no Palácio de Queluz, nos arredores de Lisboa.
Maria Quitéria, militar: Maria Quitéria de Jesus (1792-1853) foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da Independência. Considerada a Joana D'Arc brasileira, é a patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Vestiu-se de homem para alistar-se no exército. Morreu aos 61 anos no anonimato nos arredores de Salvador.
Anita Garibaldi, revolucionária: Ana Maria de Jesus Ribeiro (1821-1849), foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos". Ela é considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da sua época.
Maria Curie, cientista: Maria Sklodowska (1867-1934) tomou o sobrenome de seu marido, Pierre Curie. Por sua nação de origem, Polônia, deu nome a um elemento químico. Pioneira no estudo da radioatividade, obteve dois prêmios Nobel.
Mata Hari, espiã: Margaretha Geertruida Zelle (1876-1917) serviu-se de sua capacidade de sedução para trabalhar como espiã dos franceses para o Governo alemão. Um tribunal francês ordenou que fosse fuzilada por alta traição.
Virginia Woolf, escritora: Pela moradia londrina de Bloomsbury desta novelista (1882-1941) passaram autores como J. M. Keynes e E. M. Foster. Suicidou-se se afogando por medo de uma incipiente loucura.
Cora Coralina, poetisa: Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889—1985) era uma mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.
Carmen Miranda, cantora e atriz: Maria do Carmo Miranda da Cunha(1909-1955) foi uma cantora e atriz luso-brasileira e precursora do tropicalismo. Carmem foi a maior celebridade em sua época, algo como Britney hoje. Encontraram na morta no quarto de sua casa em Beverly Hills após colapso cardíaco fulminante por causa da sua dependência de barbitúricos.
Teresa de Calcutá, missionária: Gonxha Agnes (1910-1997) fundou a congregação Missionárias da Caridade para ajudar aos pobres. Dois anos após sua morte, João Paulo II abriu a causa de sua canonização. Recebeu o Nobel da Paz em 1979.
Edith Piaf, cantora: Criada por sua avó, que dirigia uma casa de prostitutas, Edith (1915-1963) revelou seu talento e sua grande voz nas canções populares que cantava nas ruas junto com seu pai, Louis A. Gassion.
Indira Gandhi, política: Filha de Jawaharlal Nehru, o primeiro premiê da Índia, foi Primeira Ministra de seu país em duas ocasiões até seu assassinato em outubro de 1934. Estrategista e pensadora política brilhante.
Irmã Dulce, religiosa: Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (1914—1992), melhor conhecida como o Anjo bom da Bahia, foi uma religiosa católica brasileira que notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e aos necessitados.
Evita Peron, política: Marcada por uma infância no campo e filha não reconhecida, Eva (1919-1952) trabalhou como atriz, modelo e locutora e se casou com o presidente argentino Peron. Lutou pelos direitos dos trabalhadores e da mulher.
Marilyn Monroe, atriz: Norma Jean Mortenson (1926-1962) protagonizou clássicos como "Os Homens Preferem as Loiras" (1953) ou "O Pecado Mora ao Lado", mas sobretudo é o maior mito erótico do século XX. Diz-se que teve um romance com os irmãos Robert e John F. Kennedy.
Grace Kelly, atriz: Esta estadunidense (1929-1982) abandonou sua carreira como estrela de cinema para se casar, em 1956, com o príncipe Rainier de Mônaco. Morreu em acidente de trânsito quando viajava com sua filha Estefani.
Leila Diniz, atriz: Leila Roque Diniz (1945—1972), conhecida como a "Mulher de Ipanema", defensora do amor livre e do prazer sexual é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina , que rompeu conceitos e tabus por meio de suas idéias e atitudes. Morreu num acidente aéreo aos 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem feita para a Austrália. Sua amiga, a atriz Marieta Severo e o compositor e cantor Chico Buarque de Hollanda criaram a filha de Leila.
Benazir Bhutto, política: Líder do Partido Popular de Paquistão (1953-2007), foi a primeira mulher que ocupou o cargo de premiê de um país muçulmano. Dirigiu o Paquistão em duas ocasiões. Foi assassinada em plena campanha política.
Diana de Gales, princesa: Conhecida como a princesa do povo (1961-1997) por sua atitude solidária com os mais desfavorecidos, esteve casada com o príncipe Charles, com quem teve os príncipes William e Harry. Morreu ao lado do namorado em um controvertido acidente de trânsito quando fugia da perseguição de paparazzis.
Você, filha, amiga, namorada, amante, esposa, mãe, heroína: Suas palavras acarinham, seus carinhos embevecem, seu sorriso ilumina o dia escuro, seu amor é o sol que aquece... seu colo é o sonho de um menino que de proteção carece.
Fonte: Internet. Tweet
quinta-feira, 11 de março de 2010
A mulher e a lei...
Encontrei essa matéria de 2008 e fiquei me perguntando: será que já avançamos?
Há 20 anos, o Brasil aprovava uma nova Constituição Federal, a Constituição Cidadã. Ela acolheu várias reivindicações femininas, mas até hoje muitos benefícios ali previstos ainda aguardam regulamentação. Claudia comparou a legislação de vários países para entender em que patamar está a nossa: os medidores mostram os direitos consolidados e as leis tacanhas, que precisam ser afinadas com a modernidade.
Por Iracy Paulina e Patrícia Zaidan - Revista Claudia - 07/2008...
Parece incrível, mas faz apenas 20 anos que, perante a lei, as mulheres brasileiras têm os mesmos direitos dos homens. Essa foi uma conquista da Constituição Federal promulgada em 5 de outubro de 1988 – a oitava do país –, que rompia com o autoritarismo militares crito em duas edições anteriores. A vitória veio de lutas de longa data, mas foi nos anos 80 que os movimentos de mulheres deram a virada histórica. O grito “Quem ama não mata!” não ficou restrito às feministas – contagiou a sociedade e, em 1981, levou à condenação do playboy Doca Street por matar a tiros a mineira Ângela Diniz, sua namorada. Além de tor nar menos trivial a absolvição de assassinos que alegavam “legítima defesa da honra”, a mobilização daquele episódio se refletiu na Constituição. Deputadas formaram o “Lobby do Batom”, reunindo 2 mil lideranças femininas de se tores que iam do rural ao urbano para pressionar os parlamentares constituintes a incluir na Carta Magna direitos fundamentais. O documento, com 250 artigos, já recebeu cerca de 50 emendas e outras 1,4 mil tramitam no Congresso – uma colcha de retalhos quando se compara com a Constituição dos Estados Unidos, que tem apenas 34 artigos e é de 1787. No que diz respeito aos benefícios para as mulheres, devemos lembrar que alguns ainda precisam de leis complementares ou específicas, que mofam na fila de espera, sem aprovação. Com a ajuda de especialistas em direito, CLAUDIA criou um medidor para analisar os avanços alcançados e a estagnação das leis tomando como parâmetro as regras de outros países. Fica visível que ainda há muito por fazer – então, mãos à obra, meninas.
IGUALDADE
Estamos na frente dos Estados Unidos, onde os direitos são iguais apenas no âmbito das leis estaduais. O artigo 5º da Constituição diz que homens e mulheres são iguais perante as leis. Mas podemos avançar para algo que já existe na Espanha desde 2007: uma lei visa eliminar toda e qualquer forma de discriminação contra a mulher. Começa por dizer que cabe ao homem o ônus da prova. Ou seja, se uma cidadã denuncia um espanhol ue a tomou como inferior ou lhe restringiu as oportunidades, cabe a ele com provar que não agiu levando em conta o sexo da acusadora.
VIOLÊNCIA
A Lei Maria da Penha, de 2006, caracteriza a violência doméstica como: física, psicológica, sexual, moral e patrimonial; protege a vítima, afastando o agressor de casa; prevê reeducação para ele e apoio para os filhos. Antes, o caso era trata do no Juizado Cri minal como briga de trânsito, sem considerar relação afetiva, e o réu pagava o crime com cestas básicas. A lei cria juizados com competência criminal e cível (arbitra sobre separação e guarda de filhos), mas eles estão demorando para entrar em funcionamento. O Paraguai se inspirou no Brasil, porém amenizou a punição ao agressor. A Venezuela reconhece 19 tipos de violência de gênero e prevê tribunais com equipes multidisciplinares para re solver os casos rapidamente.
POLÍTICA
Cada partido ou coligação deve reservar para as mulheres brasileiras 30% das candidaturas ao Legislativo. Problema: não há pena para o descumprimento da lei. Bem mais avançadas estão a Argentina, onde o tribunal eleitoral recusa a lista partidária se 30% dos inscritos não forem mulheres, e a Costa Rica, país em que as agremiações que ignoram a cota não obtêm registro. Além disso, as candidatas têm aces so a financiamento público de campanha. Outro exemplo é Ruanda: 40% das cadeiras do Congresso são reservadas para nomes femininos.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
O Código Civil estabelece que o planejamento familiar é uma decisão do casal e cabe ao Estado prover recursos para sua execução. O Ministério da Saúde autoriza o SUS a fazer vasectomia, laqueadura de trompas e a distribuir anticonce pcionais. “É um passo à frente, mas precisamos considerar a descriminalização do aborto”, diz a de sembargadora Maria Berenice Dias, vice-presidente do Instituto Brasileiro do Direito de Família. A interrupção só é legal em caso de estupro ou risco para a vida da mãe. Outro avanço seria o parto anônimo, realidade na Alemanha e na França, que legalizaram o aborto. “A mulher tem direito à assistência do Estado na gestação e doa o filho sem se identificar e sem receber punição”, diz Berenice.
LICENÇA-MATERNIDADE
Na Suécia, a licença para pais é opcional. A mãe fica em casa com o bebê por 480 dias ou divide o período com o marido. A Pre vidência cobre até 80% do salário. A Constituição brasileira concede quatro meses. Um projeto que amplia para seis meses passou no Senado, foi aprovado numa comissão da Câmara e espera análise de mais duas comissões. O INSS continuaria pagando 120 dias e a empresa arcaria com 60 dias abatendo do imposto – as empresas decidem se querem dar o benefício. Oito estados e 80 municípios já têm leis ampliando a licença. A lei americana assegura três meses não-remunerados. O governo da Tunísia paga 30 dias. Na França, pai e mãe se alternam em casa, remunerados, por até 26 semanas.
FAMÍLIA
Não é só o casamento que dá origem à família. A Constituição reconhece também aquela formada: na união estável; só por pai e filhos; só por mãe e prole. O casamento de pessoas do mesmo sexo, porém, não é amparado pela lei – e isso constitui um atraso. Será bem-vinda a aprovação, no Congresso, da emenda constitucional que substitui a expressão “união estável entre homem e mulher” por “união estável entre duas pessoas”. É algo parecido com o que aprovaram os parlamentares espanhóis, em 2005, e os holandeses, em 2000. Na Holanda, o casamento civil entre gays já prevê o direito de adotar crianças.
GUARDA COMPARTILHADA
Os encargos da família devem ser assumidos pelo casal, segundo o Código Civil de 2002 (quando a figura do chefe de família deixou de ser atribuída ao homem). Uma lei aprovada em maio passado e sancionada pelo presidente dia 13 de junho é a principal novidade da área. Ela institui a guarda compartilhada dos filhos, que vale na separação e quando não houve casamento. As crianças passam um período sob os cuidados do pai e outro sob os da mãe. Todas as decisões importantes (como escolha de escola e de pediatra, viagem de férias...) têm de ser tomadas em conjunto. O mesmo ocorre na Alemanha, Inglaterra e no Canadá.
PATERNIDADE
Uma lei de 1992 permite que a mãe, ao registrar o filho, declare o nome do suposto pai. A Justiça o procura e verifica se assume a criança. Se ele se negar, será aberta ação de reconhecimento de paternidade com exame de DNA. Na recusa em realizar a coleta de sangue, o homem é dado como pai presumido e passa a constar do registro do bebê. Mulheres de baixa renda têm direito ao exame gratuito. Uma pro posta do Instituto Brasileiro de Direito de Família deve encurtar o caminho: a mãe faria a declaração em cartório. Se o homem não reconhecesse ou se recusasse a se submeter ao exame, seria tido como pai. Isso já ocorre no Peru. Já na Argentina, a simples negativa dele torna a ação improcedente e encerra-se o caso!
HERANÇA
A mulher que vive união estável ganhou em 1994 e em 1996 (em leis complementares) os mesmos direitos da casada na partilha de bens. Mas o Código Civil andou para trás em relação ao direito sucessório. Aquela que não é casada só tem direito à metade se for mãe dos filhos do parceiro. Se a prole era dele, caberá a ela apenas um terço dos bens. A situação se repete no caso de o falecido não ter filhos: os dois terços irão para os parentes dele. Pior ocorre na Argentina, que ignora o direito sucessório sem casamento. As portuguesas levam vantagem: a lei acolhe a união estável como sociedade – 50% da herança fica para elas.
ASSÉDIO SEXUAL
O Brasil incluiu o assédio sexual no Código Penal em 2001. O assediador que se aproveita da condição hierárquica para obter vantagem sexual pega de um a dois anos de detenção. Mas quase ninguém recorre à lei, porque as cantadas são aceitas culturalmente no país. Advogados aconselham a vítima a colecionar e-mails, gravar telefonemas ou levar testemunhas ao tribunal. Ela pode mover ação trabalhista com base na CLT (o chefe é demitido por justa causa) e ação de indenização contra a companhia que, segundo o Código Civil, deve promover um ambiente seguro e prevenir agressões. Na França e no Chile, além de punições, a lei determina que as empresas ado tem medidas preventivas em relação ao assédio sexual ou moral.
SEPARAÇÃO
O casal pode pedir a separação judicial desde que esteja junto há mais de um ano ou a qualquer tempo em caso litigioso. O divórcio e a permissão para casar de novo saem depois de um ano. Desde 2007, separação e divórcio consensuais e de casais sem filhos me nores ou incapazes são feitos em cartório, dispensando a homologação judicial. Uma emenda que permite o divórcio direto, sem prazos, espera votação no Congresso. Se aprovada, o brasileiro poderá se casar num dia e se divorciar no outro, como nos Estados Unidos. No Chile, o divórcio, aprovado em 2003, pode ser concedido depois de um ano de separação e se for consenso. Se um dos pares discorda, é preciso esperar três anos.
TRABALHO
A CLT diz que é proibido negar emprego ou promoção em razão do sexo, situação familiar ou estado de gravidez. Isso não deve ser motivo para demissão ou remuneração inferior. Na prática, o salário da mulher é menor (com formação superior, recebe 60% do que ganha o homem) e ela perde chances quando está em idade reprodutiva. A França dá ao homem estabilidade quando a mulher engravida. Assim, na hora de contratar, o critério “idade reprodutiva” não está restrito ao sexo feminino. As empresas espanholas têm de implantar um plano de igualdade. A lei determina que o Ministério do Trabalho conceda um selo às corporações que promovem a presença equilibrada de homens e mulheres no quadro de empregados.
Fontes: Adriana Miranda, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília; Ana Alice Costa, professora de Ciências Políticas da UFBa; Cecília Sardenberg, diretora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher, da Universidade Federal da Bahia (UFBa) Glória Márcia Percinoto, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Instituto dos Advogados Brasileiros; Helena Maria Diniz, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP; Leila Linhares Barsted, diretora da Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação Joselice Cerqueira, presidente da comissão OAB-Mulher/RJ; Myllena Calasans de Matos e Iáris Ramalho Cortês, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea); Sônia Mascaro, da OAB-SP; Valéria Pandjiarjian, do Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher Tweet
Há 20 anos, o Brasil aprovava uma nova Constituição Federal, a Constituição Cidadã. Ela acolheu várias reivindicações femininas, mas até hoje muitos benefícios ali previstos ainda aguardam regulamentação. Claudia comparou a legislação de vários países para entender em que patamar está a nossa: os medidores mostram os direitos consolidados e as leis tacanhas, que precisam ser afinadas com a modernidade.
Por Iracy Paulina e Patrícia Zaidan - Revista Claudia - 07/2008...
Parece incrível, mas faz apenas 20 anos que, perante a lei, as mulheres brasileiras têm os mesmos direitos dos homens. Essa foi uma conquista da Constituição Federal promulgada em 5 de outubro de 1988 – a oitava do país –, que rompia com o autoritarismo militares crito em duas edições anteriores. A vitória veio de lutas de longa data, mas foi nos anos 80 que os movimentos de mulheres deram a virada histórica. O grito “Quem ama não mata!” não ficou restrito às feministas – contagiou a sociedade e, em 1981, levou à condenação do playboy Doca Street por matar a tiros a mineira Ângela Diniz, sua namorada. Além de tor nar menos trivial a absolvição de assassinos que alegavam “legítima defesa da honra”, a mobilização daquele episódio se refletiu na Constituição. Deputadas formaram o “Lobby do Batom”, reunindo 2 mil lideranças femininas de se tores que iam do rural ao urbano para pressionar os parlamentares constituintes a incluir na Carta Magna direitos fundamentais. O documento, com 250 artigos, já recebeu cerca de 50 emendas e outras 1,4 mil tramitam no Congresso – uma colcha de retalhos quando se compara com a Constituição dos Estados Unidos, que tem apenas 34 artigos e é de 1787. No que diz respeito aos benefícios para as mulheres, devemos lembrar que alguns ainda precisam de leis complementares ou específicas, que mofam na fila de espera, sem aprovação. Com a ajuda de especialistas em direito, CLAUDIA criou um medidor para analisar os avanços alcançados e a estagnação das leis tomando como parâmetro as regras de outros países. Fica visível que ainda há muito por fazer – então, mãos à obra, meninas.
IGUALDADE
Estamos na frente dos Estados Unidos, onde os direitos são iguais apenas no âmbito das leis estaduais. O artigo 5º da Constituição diz que homens e mulheres são iguais perante as leis. Mas podemos avançar para algo que já existe na Espanha desde 2007: uma lei visa eliminar toda e qualquer forma de discriminação contra a mulher. Começa por dizer que cabe ao homem o ônus da prova. Ou seja, se uma cidadã denuncia um espanhol ue a tomou como inferior ou lhe restringiu as oportunidades, cabe a ele com provar que não agiu levando em conta o sexo da acusadora.
VIOLÊNCIA
A Lei Maria da Penha, de 2006, caracteriza a violência doméstica como: física, psicológica, sexual, moral e patrimonial; protege a vítima, afastando o agressor de casa; prevê reeducação para ele e apoio para os filhos. Antes, o caso era trata do no Juizado Cri minal como briga de trânsito, sem considerar relação afetiva, e o réu pagava o crime com cestas básicas. A lei cria juizados com competência criminal e cível (arbitra sobre separação e guarda de filhos), mas eles estão demorando para entrar em funcionamento. O Paraguai se inspirou no Brasil, porém amenizou a punição ao agressor. A Venezuela reconhece 19 tipos de violência de gênero e prevê tribunais com equipes multidisciplinares para re solver os casos rapidamente.
POLÍTICA
Cada partido ou coligação deve reservar para as mulheres brasileiras 30% das candidaturas ao Legislativo. Problema: não há pena para o descumprimento da lei. Bem mais avançadas estão a Argentina, onde o tribunal eleitoral recusa a lista partidária se 30% dos inscritos não forem mulheres, e a Costa Rica, país em que as agremiações que ignoram a cota não obtêm registro. Além disso, as candidatas têm aces so a financiamento público de campanha. Outro exemplo é Ruanda: 40% das cadeiras do Congresso são reservadas para nomes femininos.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
O Código Civil estabelece que o planejamento familiar é uma decisão do casal e cabe ao Estado prover recursos para sua execução. O Ministério da Saúde autoriza o SUS a fazer vasectomia, laqueadura de trompas e a distribuir anticonce pcionais. “É um passo à frente, mas precisamos considerar a descriminalização do aborto”, diz a de sembargadora Maria Berenice Dias, vice-presidente do Instituto Brasileiro do Direito de Família. A interrupção só é legal em caso de estupro ou risco para a vida da mãe. Outro avanço seria o parto anônimo, realidade na Alemanha e na França, que legalizaram o aborto. “A mulher tem direito à assistência do Estado na gestação e doa o filho sem se identificar e sem receber punição”, diz Berenice.
LICENÇA-MATERNIDADE
Na Suécia, a licença para pais é opcional. A mãe fica em casa com o bebê por 480 dias ou divide o período com o marido. A Pre vidência cobre até 80% do salário. A Constituição brasileira concede quatro meses. Um projeto que amplia para seis meses passou no Senado, foi aprovado numa comissão da Câmara e espera análise de mais duas comissões. O INSS continuaria pagando 120 dias e a empresa arcaria com 60 dias abatendo do imposto – as empresas decidem se querem dar o benefício. Oito estados e 80 municípios já têm leis ampliando a licença. A lei americana assegura três meses não-remunerados. O governo da Tunísia paga 30 dias. Na França, pai e mãe se alternam em casa, remunerados, por até 26 semanas.
FAMÍLIA
Não é só o casamento que dá origem à família. A Constituição reconhece também aquela formada: na união estável; só por pai e filhos; só por mãe e prole. O casamento de pessoas do mesmo sexo, porém, não é amparado pela lei – e isso constitui um atraso. Será bem-vinda a aprovação, no Congresso, da emenda constitucional que substitui a expressão “união estável entre homem e mulher” por “união estável entre duas pessoas”. É algo parecido com o que aprovaram os parlamentares espanhóis, em 2005, e os holandeses, em 2000. Na Holanda, o casamento civil entre gays já prevê o direito de adotar crianças.
GUARDA COMPARTILHADA
Os encargos da família devem ser assumidos pelo casal, segundo o Código Civil de 2002 (quando a figura do chefe de família deixou de ser atribuída ao homem). Uma lei aprovada em maio passado e sancionada pelo presidente dia 13 de junho é a principal novidade da área. Ela institui a guarda compartilhada dos filhos, que vale na separação e quando não houve casamento. As crianças passam um período sob os cuidados do pai e outro sob os da mãe. Todas as decisões importantes (como escolha de escola e de pediatra, viagem de férias...) têm de ser tomadas em conjunto. O mesmo ocorre na Alemanha, Inglaterra e no Canadá.
PATERNIDADE
Uma lei de 1992 permite que a mãe, ao registrar o filho, declare o nome do suposto pai. A Justiça o procura e verifica se assume a criança. Se ele se negar, será aberta ação de reconhecimento de paternidade com exame de DNA. Na recusa em realizar a coleta de sangue, o homem é dado como pai presumido e passa a constar do registro do bebê. Mulheres de baixa renda têm direito ao exame gratuito. Uma pro posta do Instituto Brasileiro de Direito de Família deve encurtar o caminho: a mãe faria a declaração em cartório. Se o homem não reconhecesse ou se recusasse a se submeter ao exame, seria tido como pai. Isso já ocorre no Peru. Já na Argentina, a simples negativa dele torna a ação improcedente e encerra-se o caso!
HERANÇA
A mulher que vive união estável ganhou em 1994 e em 1996 (em leis complementares) os mesmos direitos da casada na partilha de bens. Mas o Código Civil andou para trás em relação ao direito sucessório. Aquela que não é casada só tem direito à metade se for mãe dos filhos do parceiro. Se a prole era dele, caberá a ela apenas um terço dos bens. A situação se repete no caso de o falecido não ter filhos: os dois terços irão para os parentes dele. Pior ocorre na Argentina, que ignora o direito sucessório sem casamento. As portuguesas levam vantagem: a lei acolhe a união estável como sociedade – 50% da herança fica para elas.
ASSÉDIO SEXUAL
O Brasil incluiu o assédio sexual no Código Penal em 2001. O assediador que se aproveita da condição hierárquica para obter vantagem sexual pega de um a dois anos de detenção. Mas quase ninguém recorre à lei, porque as cantadas são aceitas culturalmente no país. Advogados aconselham a vítima a colecionar e-mails, gravar telefonemas ou levar testemunhas ao tribunal. Ela pode mover ação trabalhista com base na CLT (o chefe é demitido por justa causa) e ação de indenização contra a companhia que, segundo o Código Civil, deve promover um ambiente seguro e prevenir agressões. Na França e no Chile, além de punições, a lei determina que as empresas ado tem medidas preventivas em relação ao assédio sexual ou moral.
SEPARAÇÃO
O casal pode pedir a separação judicial desde que esteja junto há mais de um ano ou a qualquer tempo em caso litigioso. O divórcio e a permissão para casar de novo saem depois de um ano. Desde 2007, separação e divórcio consensuais e de casais sem filhos me nores ou incapazes são feitos em cartório, dispensando a homologação judicial. Uma emenda que permite o divórcio direto, sem prazos, espera votação no Congresso. Se aprovada, o brasileiro poderá se casar num dia e se divorciar no outro, como nos Estados Unidos. No Chile, o divórcio, aprovado em 2003, pode ser concedido depois de um ano de separação e se for consenso. Se um dos pares discorda, é preciso esperar três anos.
TRABALHO
A CLT diz que é proibido negar emprego ou promoção em razão do sexo, situação familiar ou estado de gravidez. Isso não deve ser motivo para demissão ou remuneração inferior. Na prática, o salário da mulher é menor (com formação superior, recebe 60% do que ganha o homem) e ela perde chances quando está em idade reprodutiva. A França dá ao homem estabilidade quando a mulher engravida. Assim, na hora de contratar, o critério “idade reprodutiva” não está restrito ao sexo feminino. As empresas espanholas têm de implantar um plano de igualdade. A lei determina que o Ministério do Trabalho conceda um selo às corporações que promovem a presença equilibrada de homens e mulheres no quadro de empregados.
Fontes: Adriana Miranda, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília; Ana Alice Costa, professora de Ciências Políticas da UFBa; Cecília Sardenberg, diretora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher, da Universidade Federal da Bahia (UFBa) Glória Márcia Percinoto, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Instituto dos Advogados Brasileiros; Helena Maria Diniz, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP; Leila Linhares Barsted, diretora da Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação Joselice Cerqueira, presidente da comissão OAB-Mulher/RJ; Myllena Calasans de Matos e Iáris Ramalho Cortês, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea); Sônia Mascaro, da OAB-SP; Valéria Pandjiarjian, do Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher Tweet
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