quinta-feira, 14 de maio de 2009
Bodas de Ouro de Greta e Hugo – Flores Exóticas de Meu Jardim de letras.
Assim que recebi o convite das Bodas de ouro de Greta e Hugo não resisti e a alegria tomou conta de mim.
Gosto muito da Greta e sua forma de viver em família, e sinceramente, 50 anos de uma bela união, merece ser comemorado e compartilhado com todos.
Preciso contar para vocês que conheço o Dr. Hugo a mais de 30 anos. Pode?
Ele era acionista da empresa que eu trabalhava e depois virou nosso diretor.
Um dia vou contar para vocês como todos nós fomos abraçados por esta “Empresa-Familia”.
Hoje, quando encontro com qualquer um deles, acontece sempre a mesma coisa: palavras carinhosas e saudades. Muita!
O saudoso Dr. Guilherme...
Dr. Antonio e suas festas de aniversário surpresas, que aconteciam todo ano, e que para ele já nem era tão surpresa assim...
Dr. Carlos Gallo...
E eu, estudante de administração financeira, podendo aplicar o seu dinheiro e mostrar que sabia trabalhar, totalmente empolgada com tudo aquilo.
Quanta saudade...
Mas voltando novamente as bodas de Greta e Hugo.
Greta também é aluna de pintura da Lucia Castanheira assim como meu marido R e se tornaram grandes amigos. Chego a pensar que são “Almas Gêmeas” pelo tanto que eles se gostam.
Estar nas bodas e comemorar com todos, foi pra mim um privilégio.
Emocionamos-nos muito e R até chorou na cerimônia religiosa. Como ele não é católico, mas atualmente tem gostando muito de ir à igreja, eu tenho explicado um pouco da cerimônia para ele.
Por falar nisso, como eu amo a carta de São Paulo aos Coríntios.
Foi a primeira leitura e me faz lembrar a “Legião Urbana” do inesquecível Renato Russo que teve a genial idéia de misturar recortes do Apóstolo Paulo e de Camões na canção “Monte Castelo” de sua autoria:
Ainda que eu falasseA língua dos homensE falasse a língua dos anjosSem amor, eu nada seria...É só o amor, é só o amorQue conhece o que é verdadeO amor é bom, não quer o malNão sente invejaOu se envaidece...O amor é o fogoQue arde sem se verÉ ferida que dóiE não se senteÉ um contentamentoDescontenteÉ dor que desatina sem doer...Ainda que eu falasseA língua dos homensE falasse a língua dos anjosSem amor, eu nada seria...É um não quererMais que bem quererÉ solitário andarPor entre a genteÉ um não contentar-seDe contenteÉ cuidar que se ganhaEm se perder...É um estar-se presoPor vontadeÉ servir a quem venceO vencedorÉ um ter com quem nos mataA lealdadeTão contrário a siÉ o mesmo amor...Estou acordadoE todos dormem, todos dormemTodos dormemAgora vejo em parteMas então veremos face a faceÉ só o amor, é só o amorQue conhece o que é verdade...Ainda que eu falasseA língua dos homensE falasse a língua dos anjosSem amor, eu nada seria...
O padre que celebrou o casamento celebrou também as bodas de prata e agora as bodas de ouro.
É incrível o quanto podemos aprender com esta família.
Verdadeiras lições de amor, companheirismo, compreensão e alegria. É com tudo isso que a Greta sempre nos brinda.
Todos os filhos, netos e o bisneto participando. Tudo muito lindo!
Depois vou pedir a Greta algumas fotos da Cerimônia para postar aqui e compartilhar com todos.
Depois, fomos recebidos com um almoço, com toda a família e pude ver Dona Lúcia, a
Viúva do Dr. Guilherme, e me emocionei muito ao me lembrar dele.
Ele foi um grande mestre para todos.
Revi ainda o Marcio, o Vilella, a Graça e conheci a Dra. Renate, outro “anjo” na vida da minha família, pois cuidou do meu irmão C com todo carinho e profissionalismo.
Não da para esquecer todas as vezes que o Dr. Rafael encontrava comigo e a Silvane no elevador do Banco de Londres perguntando se já tínhamos feito a Páscoa.
Nunca conseguíamos mentir, mas disfarçávamos e no outro dia corríamos todos da Concreta para a Igreja São José para fazer a nossa Páscoa.
Como há mais de 20 anos passo a Semana Santa em Ouro Preto sempre lembro dele com muito carinho.
Por fim, fizemos uma mesa dos amigos da pintura, nos divertimos muito e ainda combinamos a nossa participação na vernissage dos alunos e marcamos nosso “Encontro de Artes” em Ouro Preto.
Já contei um pouco sobre a vernissage num outro post, mas ainda estou devendo mais detalhes e fotos. Em breve!
Confesso que foi difícil ir embora, mas o trabalho me esperava e sai feliz pensando em tudo que vivi nesse dia especial.
Ao chegar à minha loja, a “Verde que te quero verde”, contei empolgada um pouco da minha história com o casal Greta e Hugo e sua família para minha sócia D.
Tínhamos muito trabalho pela frente e acho que tanto ela como todos os funcionários da loja, conectados com o propósito de fazer do próximo dia das mães um sucesso, me perdoaram a ausência por algumas horas e mergulhamos todos de cabeça no nosso projeto: O dia das mães da verde.
Depois conto do Dia das Mães na Verde Que te quero Verde este ano. Foi sensacional.
Encontrei ainda o Roberto Mário.
Gosto de chamá-lo de “ex-patrão” o que faz com que ele fique sempre muito vermelho.
Hoje em dia ele é um dos meus clientes e uma referência de sucesso para todos.
Acredita que ele me perguntou, porque que depois de 30 anos, eu fui lembrada e convidada? Pode?
Não precisava responder, mas respondi:
Claro, que além de ser praticamente da família, pelo menos sempre me senti assim, Greta e Hugo são amigos do meu marido R nas aulas de pintura.
O que despertou a vontade dele de conhecer a Lúcia Castanheira, que também é professora do pai dele, meu querido diretor na Concreta naquela época.
Quem não está gostando nem um pouco, é meu marido R, que sendo o único homem das aulas de pintura, teme perder seu reinado de queridinho das meninas.
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Posso imaginar Richard "temeroso" em perder o reinado rsrsrs. Esses momentos de comunhão são sublimes!
ResponderExcluirTô adoorando viu, Lucinha? E do Cláudio? Acho que é "mal de família" tamanha sensibilidade!
Beijuuss no coração
Rê
oi querida, acabei de aprender a responder no blog. O meu professor é o Claudio.
ResponderExcluirEle vai te ensinar, acho ele melhor
beijos