A importância da criatividade nas nossas vidas...

Desenvolver a criatividade nos traz leveza, amor e no meu jardim isso tem uma importância fundamental.

As pessoas estão sempre se decepcionando umas com as outras.
Agora, começando a observar isso melhor, eu vou contar algumas coisas que acontecem comigo, que podem esclarecer um pouco mais esse assunto.
As pessoas são sempre como elas são: com caráter, personalidade, aparência inteligência e tudo mais que forma um ser humano.
Isso é uma herança genética e não podemos negá-la.
Hoje consigo ver claramente o porquê dos meus enganos.
É que gosto de brincar de deus e construir as pessoas através do meu molde, que afinal, é “sempre o melhor”.
A minha família é numerosa.
Tenho oito irmãos e mais de dez tios vivos.
A sobrevivência neste tipo de família é uma coisa muito difícil.
Mas com muito amor no coração e muita terapia, sempre conseguimos sublimar os problemas.
Acho que o sangue fala mais alto.
Vocês já repararam que nos permitimos falar mal dos nossos parentes, mas nos irritamos quando os outros falam deles?
Com a família, acabamos sempre nos desculpando.
Mas com os outros, a coisa muda de figura.
A nossa criação, nos ensina a colocar máscaras e somos moldados desde a nossa infância com crenças, religião, classe social, região que nascemos e outras tantas variáveis.
Além do nosso DNA, o homem também é moldado de acordo com seu meio.
O que não nos ensinaram é que apesar do comportamento ou da fala, as pessoas emitem sinais que às vezes divergem com o seu comportamento ou a sua fala.
É bom estar atento se aquela imagem que construímos das pessoas são mesmos reais ou apenas nossas criações mentais.
Aí é que mora o perigo!!!
Estamos tão acostumados nesta prática, que mesmo vendo todos os sinais, continuamos achando que a nossa construção é a correta, e a pessoa, sabendo do nosso erro, continua a usar todas as máscaras e vários tipos de manipulação, que já estão incorporadas no seu caráter.
Este jogo dos manipuladores e também dos sociopatas são comumente encontrados no nosso convívio.
Quando temos a coragem de confrontar a pessoa real com a pessoa que construímos, vemos claramente que a culpa é toda nossa, mas mesmo assim, nos sentimos traídos e ainda para confirmar as nossas crenças, tentamos moldá-las e ainda achamos que ela precisa de nossa ajuda e dos nossos conselhos.
Podem ter certeza de uma coisa, quando ela tira as máscaras e não faz mais o jogo de manipulação, é por dois motivos: ou ela percebeu que você já enxergou como ela é ou ela não precisa mais de você.
Ficamos presos nesta trama até nos posicionarmos em relação a esta pessoa.
Aí tudo fica muito claro.
O nosso erro é querer bancar o “Deus”, como disse anteriormente, criando pessoas, relacionamentos e um mundo de ilusões.
Engraçado que eu percebo que alguma coisa vai mal comigo quando começo a comprar óculos.
Primeiro eu compro escuros e sem grau.
A leitura que eu faço deste ato é que não quero ver nada.
Depois compro óculos de grau para enxergar de perto.
A leitura é que eu não quero ver com profundidade e o mesmo serve para os de grau para enxergar de longe.
Aí, me aprofundo no que estou vivenciando e acreditem ou não, tudo se modifica e se encaixa.
Este ato é tão importante, que todas as decisões que devemos tomar, começam a fluir sem esforço, apesar de doído.
A definição de nossa ação passa primeiramente pelo nosso inconsciente e depois eu assumo o controle da minha vida, não delegando a ninguém essa importante missão.
Acho que a saída para estas pessoas que são como eu, seria escrever romances e crônicas, deixando a criatividade fluir.
Mas na vida real é preciso estar sempre muito atento para não cair nas armadilhas dos manipuladores e sociopatas, como nos ensina a escritora Ana Beatriz Barbosa Silva em seu livro “Mentes Perigosas”.
A leitura deste livro é imperdível e eu recomendo... Tweet