quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Gestão do prazer – cidade maravilhosa – terceiro ato

Palaphitas...


Felizmente, tínhamos combinado de sair todo o grupo e conseguimos cumprir o combinado.
Pela primeira vez, tudo realmente deu certo e conseguimos realizar nossos planos.
Claro que o horário ficou livre: os mais velhos foram às dez horas e os meninos depois de meia-noite.
Fomos de táxi pela mesma razão do segundo ato.
A programação era a melhor do mundo.
O local era um bar na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Era uma barraca feita de madeira, com teto de sapê, o maior charme, como pode ser visto nos slides abaixo.
Fiquei tão impressionada com o lugar e me senti como se estivesse em uma festa a beira da praia, quase um lual e passamos a discutir o que eram as Palafitas.
Claro que para fazer este post, fui ao dicionário e transcrevi o que achei:
Palafitas são conjuntos de estacas que sustentam uma casa construída sobre a água ou um terreno alagadiço. Casa construída sobre essas estacas.
Claro que ninguém chegou perto desta definição e também acho que o ambiente não tinha nada haver com Palafitas e o dono deve ter colocado este nome por achá-lo bonito.
A noite estava maravilhosa, agradável, amigos, risadas, conversas, bebidas e poucas comidas, para não cometermos o erro do segundo ato.
Vocês já ouviram a expressão “comer com os olhos”?
Bem, o que na verdade fizemos foi “beber com os olhos”.
A casa estava lotada de gente bonita e descolada, todos os garçons e seguranças eram simpáticos e pareciam verdadeiros armários dois por dois.
Chegamos, procuramos o maitre, colocamos o nosso nome na lista e fomos nos sentar no balcão.
Meu marido R, meu irmão C e eu, fomos admirar o cardápio e tentamos até tirar uma foto dele, de tão lindo que era.
Nisto, vagou uma mesa para quatro, nós corremos e nos sentamos e pedimos logo a nossa primeira rodada de drinks.
Já estávamos sentados e animadinhos quando se aproximou um dos garçons ou segurança, não sei bem ao certo, que mais parecia um “armário”, com uma cara de meter medo a qualquer pessoa.
Perguntou o que estávamos fazendo naquela mesa e eu logo respondi, neste meu jeito mineiro de falar, que estava esperando o meu drink, que já tinha sido pedido e o provoquei perguntando se havia algum problema.
Ele nos olhou desconfiado, perguntou se tínhamos colocado nosso nome na lista de espera e olhou para o meu irmão C, que parecia o mais simpático do grupo, esperando uma resposta.
Meu irmão C, todo atencioso, explicou-lhe que ao chegarmos, demos os nossos nomes ao maitre e quando a mesa vagou, sentamos e pedimos nossos drinks, que estavam inclusive chegando.
Com tantas evidências, ele checou a lista, provavelmente não encontrou nosso nome, se deu por vencido e foi-se.
Não sei até hoje se o maitre não passou o nosso nome ou o que aconteceu, mas o que sei é que a simpatia com que foi dada a explicação ao “armário”, deu-nos o direito de continuar na mesa.
Quando chegou o restante da turma, ele, o “armário”, prontamente, conseguiu-nos uma mesa maior, acomodou-nos e colocou ainda um balde de gelo com cervejas estupidamente geladas e sugeriu vários outros drinks especiais.
Os drinks do Palaphitas são maravilhosos, servidos em lindos copos decorados, com diversas sugestões de frutas e bebidas exóticas.
Claro que o Sid, como habitué do local, escolhia os mais interessantes e saborosos.
Já estava tarde, quando o nosso querido garçon nos convidou a sentar em outro ambiente, que mais parecia um “estar”, onde se avistava os lugares mais bonitos do Rio de Janeiro.
Como tinha mais de um mês que chovia sem parar no Rio, esta noite, que estava estrelada e muito agradável, parecia ter sido encomendada por estes mineiros comprometidos com o prazer.
Fomos os últimos a sair do lugar e ficamos conversando ainda, antes do táxi chegar, dando boas risadas e combinando o feriado de sete de setembro nas montanhas das Minas Gerais em Ouro Preto.
Claro que todos confirmaram presença.
Voltamos para o hotel, desfrutando o restante da noite com alegria, naquele estado que o nosso querido amigo e professor de química, ouropretano, ensinou-nos: “Deliciosamente bêbados”.


4 comentários:

  1. Adorei!!! Pena que tinha tomado cervejas demais na praia e não pude fazer parte do time das "caipirinhas exóticas".. mas não faltarão oportunidades!!!

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  2. Amiga Cris,

    Claro.
    Estaremos pelo menos uma vez por mês no Rio.
    Aguarde-nos para novos atos.

    Beijos

    Lucia

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  3. oi lucinha.
    neste texto vc nos mostra que ser feliz não é ter tudo o que se deseja (carro - casa - etc), mas pelo menos uma boa parte, talves a maior parte que se deseja ter os amigos num linda noite seja em qualquer lugar aqui ou no rio.
    bj de seu A "com richard diz amante"

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  4. Amigo A...

    Que bom ter sua visita e seus comentários.
    Ter amigos é o nosso bem mais precioso.
    Obrigada por fazer parte deles.

    Beijos

    Lucia

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