A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!
(Quintana in “A cor do invisível”)
Em 1989 Mario Quintana publica A cor do invisível.
O título surpreende o leitor pelo inusitado da afirmação, que associa dois termos contraditórios. O conjunto de poemas também o surpreende pela vitalidade da poesia do autor.
O livro concentra o que identifica o poeta: versos curtos, por vezes uma única frase, alguns sonetos, poemas longos que contam uma história, algumas trovas ao gosto popular, o traço irônico, a expressão terna, a reflexão permanente sobre o poema e seu fazer.
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