terça-feira, 4 de agosto de 2009

História e drink da semana - caipirinha














É impossível precisar quando e onde a caipirinha foi inventada. Sua história se mescla a da cachaça. Mas sabe-se que nos engenhos de cana, em meados do século XVI, os escravos já bebiam a garapa misturada com frutas cítricas, mesmo antes de se utilizar a destilação. Essa combinação de suco de fruta com o caldo da cana suavizava seu sabor. Os escravos também bebiam uma garapa azeda, espécie de borra já em princípio de fermentação, um resíduo vindo dos tachos de rapadura. Esse caldo é denominado Cagaça. Daí em diante não é difícil imaginar para onde essa história evoluiu.
Avançando no tempo, já no começo do século XX, muitos artistas tiveram parte importante na popularização de nossa bebida símbolo. Era uma época em que estavam tomados de ufanismo e queriam, a todo o custo, separar nossa cultura das influências estrangeiras, assim, serviam comida brasileira e caipirinha nos mais altos escalões da sociedade brasileira e também a levavam para o exterior. Foi o caso de Tarsila do Amaral, pintora modernista brasileira que mandava cachaça a Paris - rotulada como "produto de beleza" para que não fosse confiscada na alfândega - para servir em sua casa.

A receita

Para um copo baixo grande você vai precisar de:

- 1 limão cortado em meias fatias;
- 1 1/2 dose de cachaça;
- 1 colher de sopa de açúcar;
- 3 pedras de gelo.

O gelo (de preferência feito com água filtrada) deve ser quebrado de uma maneira simples, mas que leva um tempinho para pegar o jeito: coloque a pedra na palma da mão e, com o pilão, dê uma batida firme no centro da pedra. Ela vai se quebrar perfeitamente. Conselho de amigo: evite treinar nas noites frias de inverno, pois sua mão não vai gostar do exercício.
Agora que você tem o copo com o limão e o açúcar já delicadamente macerados, coloque duas pedras de gelo e acrescente uma dose de cachaça branca (ou prata). Com uma colher de sobremesa ou com um palito de madeira, misture esses ingredientes vigorosamente por alguns segundos. A bebida vai tomar um tom ligeiramente esverdeado. Coloque mais uma pedra de gelo e mais meia dose de cachaça. Dê uma mexida ligeira e sirva. Está pronto o nosso coquetel tradicional mais refrescante e popular.
Além da nossa receita original, que continua sendo a minha preferida e a de um incontável número de brasileiros e estrangeiros, existem variações que são também muito gostosas. As que ficaram mais populares nos últimos anos levam a mesma base, ou seja, uma ou mais frutas cítricas (mexerica, carambola, kiwi, maracujá, frutas vermelhas, abacaxi, às vezes combinadas com limão) cachaça ou vodca, gelo e açúcar. E existem ainda os mais inovadores, que transformaram a bebida em um outro tipo de coquetel, acrescentando à mistura o gengibre, folhas de hortelã, pimenta rosa, cravo e frutas exóticas como, por exemplo, a jaboticada, a fruta do conde, a seriguelae a lichia. Qualquer que seja a mistura, as regras básicas são as mesmas: boa fruta, bom açúcar, destilado de qualidade e gelo. Agora vai ficar difícil errar a mistura.
Fonte: Internet

6 comentários:

  1. Adoro!!! Esta não vou deixar de experimentar!!

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  2. Vou fazer a melhor caipirinha da capital mundial dos botecos. Você sabia deste nosso título?
    Você nunca mais vai querer voltar para Manaus.
    Depois vou mandar também umas dicas de comida de boteco ou melhor os
    Botecos, porque "cá entre nós" quem sabe preparar os melhores tira-gostos da cidade são os amigos do meu marido R, Rominho e Renato.
    Vamos combinar uma rodada lá na terra dos inconfidentes...
    bjs

    Lucia

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  3. Verdinha querida,

    Fiquei emocionada com seus comentários.
    Você é a Verdinha mais descolada...
    Quando setembro vier...Vamos fazer uma rodada de drinks.

    Beijos
    Lucia

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  4. amiga L Tudo bem minha mensagem especial foi
    para o espaço, mais tudo bem. Depois desta
    classe toda descolada com artista( aprendiz)
    ficamos muito feliz com seu visual classico
    tudo de bom.
    Beijos das insuportáveis( digo) insuperavéis.

    V/ A / P / M.

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  5. V/A/P/M As insuportáveis verdinhas...

    Vocês não perdem por esperar, quando setembro vier, estarei mais magra e muito mais clássica.



    Beijos


    Da Verdona,

    Lucia

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