A consultoria Brand Finance atestou o salto das empresas brasileiras no levantamento das marcas mais valiosas do mundo, com destaque para o bom desempenho dos bancos.
O setor, contudo, não foi o único a se sobressair na nova versão da pesquisa.
Gerdau e Vale, por exemplo, que não foram citadas em 2009, apareceram no levantamento deste ano.
Com isso, tornaram mais diversificada a presença brasileira na pesquisa, que no ano passado limitou-se aos setores bancário, petrolífero e de telefonia.
O marca Gerdau foi avaliada em pouco menos de US$ 2,2 bilhões, o que a colocou na posição de número 437 do ranking mundial.
Avaliada em US$ 1,9 bilhão, a marca Vale ficou em 487º lugar no levantamento.
A empresa de telefonia Oi saltou da posição de número 432 para a de 195 entre um ano e outro ao ter a marca avaliada em US$ 4,3 bilhões, quase o triplo do valor de 2009, que foi de US$ 1,5 bilhão.
Foi o maior salto no ranking entre todas as empresas do mundo que figuraram nos levantamentos de 2009 e 2010.
O feito da Oi exclui as empresas não listadas entre as 500 maiores em 2009 caso, por exemplo, da japonesa Mitsubishi, que não foi citada no ano passado e em 2010 ficou na 25ª colocação, com valor de US$ 17,8 bilhões. A Oi é controladora do iG.
As cinco marcas mais valiosas do Brasil
42º - Bradesco - 13,3 (US$ bilhões)
115º - Itaú- 6,9 (US$ bilhões)
117º - Banco do Brasil - 6,6 (US$ bilhões)
147º - Petrobras - 5,6 (US$ bilhões)
195º - Oi - 4,3 (US$ bilhões)
A crise afetou mais os países desenvolvidos, o que se refletiu sobre o valor das marcas.
Como o Brasil foi menos afetado, as marcas daqui ganharam força, disse Gilson Nunes, diretor da Brand Finance no Brasil.
A gigante do varejo Walmart mais uma vez liderou o ranking mundial.
Sua marca foi avaliada em US$ 41,3 bilhões.
O Google ficou em segundo e a Coca-Cola em terceiro, com marcas avaliadas, respectivamente, em US$ 36,2 bilhões e US$ 34,8 bilhões.
Entre as brasileiras, ainda no setor de telefonia, Vivo e Telesp, atualmente uma única empresa, que também não apareceram na pesquisa de 2009, foram citadas neste ano.
Elas ficaram, respectivamente, nas posições 425 e 446.
A Brand Finance informou que seria feita uma atualização dos dados para que as duas empresas fossem citadas como uma só, mas que o valor dessa única empresa não corresponderia a uma simples soma dos valores atribuídos a cada marca.
A Vivo foi avaliada em US$ 2,2 bilhões e a Telesp, em US$ 2,1 bilhões.
O Bradesco liderou não apenas entre as empresas brasileiras, mas entre todas as da América Latina.
A marca do banco foi avaliada US$ 13,3 bilhões, o que a deixou na 42ª posição do ranking mundial em 2009, o Bradesco ficou em 75º.
Itaú, Banco do Brasil e Petrobras vieram na sequência entre os representantes brasileiros.
O Itaú, avaliado em US$ 6,9 bilhões, subiu três posições e ficou em 115º.
Duas posições atrás ficou o BB, com marca avaliada em US$ 6,6 bilhões.
A Petrobras figurou em 147º, avaliada em US$ 5,6 bilhões.
Em um outro ranking, exclusivo do setor financeiro, o Unibanco foi avaliado em pouco mais de US$ 1,8 bilhão.
Com essa cifra, o banco acabou não figurando no ranking geral das 500 marcas mais valiosas do mundo. Nossa Caixa, BNB, BM&FBovespa, Redecard e BicBanco também receberam menção entre as mais valiosas marcas do setor financeiro do mundo.
Nenhum deles, contudo, apareceu no ranking geral das 500 maiores, no qual foram citados nove nomes de empresas brasileiras.
Fonte: Internet.
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