domingo, 4 de abril de 2010

A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS - Terceiro ato...

Que na Páscoa, nossa fé seja revigorada pela certeza de que Cristo ressuscitou e está entre nós!
























A Páscoa e Jesus

A Páscoa é uma festa cristã na qual se comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
É a festa mais importante da religião cristã, pois nesse dia, há quase 2000 anos, Deus demonstrou o seu amor ao mundo de uma maneira ímpar e muito significativa.
Jesus nasceu de pais judeus, na antiga província romana da Judéia, uma terra hoje conhecida como Palestina e Israel.
Ele ensinou o povo sobre Deus, curou doentes e ajudou os solitários, tristes e desprezados.
Durante a sua vida ele cumpriu as profecias sobre o Messias (que significa "Salvador") dadas pelos profetas judeus e registradas no que hoje consideramos o Antigo Testamento da Bíblia.

A Páscoa começa na Sexta-feira da Paixão, que representa o dia em que Jesus morreu na cruz, e termina no domingo de Páscoa, que é o dia em que nos alegramos por sabermos que Jesus ressuscitou.
Ao morrer, ele dissipou a barreira de pecados que nos separava de Deus e ao ressuscitar, demonstrou o poder que tem para nos transformar e nos dar uma nova vida interior no Espírito.
Só precisamos pedir e ele fará tudo isso por nós, porque sofreu, morreu e ressuscitou justamente por nós.
É verdade, Jesus está vivo!
E não só isso.
Ele viverá no coração de quem o convidar para entrar.
Perdoará pecados e dará um novo começo para a pessoa, uma vida de amor e de felicidade que só vai melhorando à medida que ela aprende sobre ele e os seus caminhos através da oração, da leitura da Bíblia e de outros cristãos.
Ele disse: "Vim para que tenham vida" e, "aquele que o Filho libertou é verdadeiramente livre" (João 10:10, 8:36).

Reflexão - Jesus e o Reino dos Céus

Naquele momento aproximaram-se de Jesus os discípulos e perguntaram:

"Quem será o maior no reino dos céus?"

Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles, e disse:

"Em verdade vos digo, se não vos transformardes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus.
Pois aquele que se fizer humilde como esta criança será o maior no reino dos céus.”
"E quem receber uma destas crianças em meu nome, é a mim que recebe.
Mas quem fizer pecar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria para ele que lhe pendurassem uma pedra ao
pescoço e o jogassem no fundo do mar.”

Mateus 18:1-6

Jesus ensinou que o que sentimos no coração determina quem somos.
Ele falou em renascer, viver com fé e ter um coração de criança.
Ele queria que fôssemos como crianças porque estas são inocentes, crédulas e abertas às suas emoções.
As pessoas profundamente espiritualizadas têm consciência de suas emoções.
Jesus gostava de desafiar a maneira como as pessoas pensam.
Para sermos grandes, disse ele, precisamos ser pequenos.
Para sermos líderes, precisamos servir aos outros.
Para sermos profundos pensadores, temos que ser capazes de sentir.
Jesus ensinou que a identidade do ser humano é uma questão do coração.

Espiritualidade e liberdade de Jesus

A espiritualidade de Jesus resulta em liberdade e não em coerção ou intolerância.
Esta é a percepção que tem a mulher samaritana quando recebe as palavras do Mestre (Jo 4:1-30).
Jesus Cristo apresenta a proposta de espiritualidade do Reino: não há local específico para adoração, nem em Samaria e nem em Jerusalém – conseqüentemente, a verdadeira adoração não permite o preconceito mútuo entre samaritanos e judeus.
Jesus não olha o fato da mulher ser samaritana, nem sua vida amorosa conturbada, ele apenas enxerga nela a possibilidade de ter uma experiência com o Messias.
Sua oferta ia muito além da água retirada do poço, sua oferta era uma "fonte a jorrar para a vida eterna".
Ao contrário dos discípulos que se perguntam: "por que Jesus dá trela a esta mulher?"
Cristo se aproxima com liberdade suficiente para pedir um gole d’água.
Esta é a espiritualidade de Jesus: permitir ao ser humano que seja verdadeiramente livre.

Quem quer viver a verdadeira expressão da espiritualidade apresentada por Jesus Cristo precisa compreender a sua relação com a liberdade.
Ser espiritual e cercear a liberdade do outro são atitudes que não combinam.
Isso foi mostrado por Jesus no seu encontro com a mulher adúltera (Jo 8:1-11).
Ela vivia presa nos grilhões do estigma da sociedade judaica, acorrentada pela marginalização hipócrita promovida pelos mesmos que dela se utilizavam quando sentiam desejo, enclausurada no seu mundo próprio.
Quando Jesus convida os "sem-pecado" a atirar a primeira pedra, ele promove a libertação daquela mulher, pois a coloca no mesmo patamar daqueles que a acusaram.
Agora, sim, ela está livre para viver.
Agora, sim, ela está pronta pra ouvir: "Vai e não peques mais".

Fonte: Internet.

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