Momentos inesquecíveis...
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
uma super produção - Nicolas Sanz de Santamaria
Bem Vindo!
Nicolas Sanz de Santamaria
Todos que lêem meu blog sabem quem é a "família Magalhães".
Agora chegou o Nicolas, o super “verdão”, filho de Roberta e Enrique.
Todos sabem o que o nosso pai reservou para esta família maravilhosa: a beleza da mãe,
a meiguice e genialidade do pai e o talento das avós. Já pensaram?
Todos os “verdinhos” estão em festa, afinal este fofo chegou.
Claro que ele vai morar em Miami nos E.U.A, mas tanto nós brasileiros conterrâneos de Roberta como os colombianos conterrâneos de Enrique estão felizes.
Nicolas, você já é um querido nesta “família Verde”.
Você será sempre o nosso “Verdão”.
Parabéns a Roberta, Enrique, Denise, Dona Maria (bisavó), Maria Tereza e Sr. Camilo por mais esta “Grande Produção”.
Beijos
Da tia avó
Lucia Tweet
sábado, 29 de agosto de 2009
Gestão do prazer – cidade maravilhosa – quarto ato
Ipanema – Posto 10,5
Depois daquele programa noturno bem carioca, tínhamos que encerrar a nossa gestão do prazer, na cidade maravilhosa, na praia.
Os amigos mineiros que moram a mais tempo no Rio e o amigo paulista discordaram qual seria a melhor praia.
Claro que para encurtar a conversa, a amiga C, resolveu que íamos para o posto 10,5 em Ipanema.
Iríamos nos encontrar por lá.
Acordei de manhã, animadíssima.
Abri a janela e vi aquele lindo dia de sol, parecendo ter sido encomendado para nós, queridos mineiros, loucos por praia, com a exceção do meu marido R, que não curte tanto assim.
Meu irmão C e nosso amigo Sid tinham que trabalhar e combinaram de nos encontrar mais tarde.
Meu marido R e eu combinamos com a amiga C, a Letícia e seu marido Lique, de nos encontrar na praia e segundo a amiga C o melhor ponto era mesmo o posto 10,5.
Na verdade, para ela, o melhor lugar da praia seria bem longe dela, como ela nos disse, mas como ela é uma boa amiga, marcou presença.
Meu marido R e eu estávamos hospedados no Leme e chamamos um táxi, pedindo ao motorista que nos levasse ao Posto 10,5 em Ipanema.
Novamente, a mesma história do dia anterior e aquela risadinha debochada do carioca acompanhada da frase: posso te levar no Posto 10 ou no Posto 11. Vocês escolhem. 10,5, eu não sei onde fica...
Juro que tive vontade de assassinar a amiga C, que me garantiu que o melhor local da praia era no posto 10,5.
Respondi ao simpático taxista, com aquele meu jeito calmo de ser, que ficaríamos entre o posto 10 e 11, em qualquer lugar.
Chegamos, sentamos numa barraca, tomamos uma água de côco e ficamos esperando os amigos.
Eu, sabendo que a amiga C vive sempre operando o seu rádio “nextel” e o seu “smart fone”, que dá inveja a qualquer um, levei o meu rádio e a encontrei no posto 10,5 e sem mais comentários sobre este assunto.
Impressionante como ela não pára de trabalhar nem na praia.
Sempre que sua querida L precisar dela, e acredite, ela sempre precisa; a super C está sempre a postos para atendê-la.
Depois, como diz o cantor Zeca Pagodinho, tem gente que tem coragem de falar que carioca não trabalha.
A verdade mesmo é que quem faz o que gosta, nem sente que está trabalhando.
Conseguimos uma barraca, sentamo-nos e aí o papo rolou na maior facilidade.
Aproveitando a sua habilidade com equipamentos, deixamos sob a responsabilidade de C, a missão de tirar as fotos postadas nos slides abaixo.
Uma feliz tarde, regada a muita cerveja gelada e muitas e boas risadas com a Letícia, que já fazia planos da “Sucursal Rio da Gestão do Prazer”.
Letícia, uma compradora voraz de qualquer ambulante que passasse.
O Richard realmente é “o cara”.
Adorou a barraca que estava vendendo biquínis e foi até lá para fotografar.
Disse que parecia uma lula.
Coisa de artista plástico sonhando com as imagens e paisagens, aproveitando para fazer o que ele sabe fazer de melhor: olhar para as b....
Depois de muito sol, raras entradas no mar, muita cerveja, muita fofoca chegou meu irmão C, posando de gatão.
O Lique, não conseguiu se conter e comentou comigo: para quem não gosta de cerveja, você bebe um bocado. Haja cerveja...
Difícil é explicar que não gosto de beber cerveja à noite ou nas montanhas, mas numa praia na cidade maravilhosa, não tem nada melhor.
O que também não deixa de ser um bom argumento de cachaceiro.
O ponto alto desta farra foi ver a Letícia comprar uma bolsa-canga com o desenho do calçadão de Copacabana.
Foi tanta pechincha que até o vendedor entrou com R$ 2,00 para ajudá-la a comprar. Um pouco daqui, um pouco dali e fechou-se o negócio em R$ 19,00.
Será que ela usará este acessório algum dia?
Quem viver verá.
Depois de um dia inteiro na praia, regados de muita cerveja, sol, iodo e o nosso jeitinho mineiro que não poderia faltar, elegemos Letícia a gestora do prazer na cidade maravilhosa.
Grande Letícia e suas histórias na cidade de Campo Belo.
Saudades...
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Depois daquele programa noturno bem carioca, tínhamos que encerrar a nossa gestão do prazer, na cidade maravilhosa, na praia.
Os amigos mineiros que moram a mais tempo no Rio e o amigo paulista discordaram qual seria a melhor praia.
Claro que para encurtar a conversa, a amiga C, resolveu que íamos para o posto 10,5 em Ipanema.
Iríamos nos encontrar por lá.
Acordei de manhã, animadíssima.
Abri a janela e vi aquele lindo dia de sol, parecendo ter sido encomendado para nós, queridos mineiros, loucos por praia, com a exceção do meu marido R, que não curte tanto assim.
Meu irmão C e nosso amigo Sid tinham que trabalhar e combinaram de nos encontrar mais tarde.
Meu marido R e eu combinamos com a amiga C, a Letícia e seu marido Lique, de nos encontrar na praia e segundo a amiga C o melhor ponto era mesmo o posto 10,5.
Na verdade, para ela, o melhor lugar da praia seria bem longe dela, como ela nos disse, mas como ela é uma boa amiga, marcou presença.
Meu marido R e eu estávamos hospedados no Leme e chamamos um táxi, pedindo ao motorista que nos levasse ao Posto 10,5 em Ipanema.
Novamente, a mesma história do dia anterior e aquela risadinha debochada do carioca acompanhada da frase: posso te levar no Posto 10 ou no Posto 11. Vocês escolhem. 10,5, eu não sei onde fica...
Juro que tive vontade de assassinar a amiga C, que me garantiu que o melhor local da praia era no posto 10,5.
Respondi ao simpático taxista, com aquele meu jeito calmo de ser, que ficaríamos entre o posto 10 e 11, em qualquer lugar.
Chegamos, sentamos numa barraca, tomamos uma água de côco e ficamos esperando os amigos.
Eu, sabendo que a amiga C vive sempre operando o seu rádio “nextel” e o seu “smart fone”, que dá inveja a qualquer um, levei o meu rádio e a encontrei no posto 10,5 e sem mais comentários sobre este assunto.
Impressionante como ela não pára de trabalhar nem na praia.
Sempre que sua querida L precisar dela, e acredite, ela sempre precisa; a super C está sempre a postos para atendê-la.
Depois, como diz o cantor Zeca Pagodinho, tem gente que tem coragem de falar que carioca não trabalha.
A verdade mesmo é que quem faz o que gosta, nem sente que está trabalhando.
Conseguimos uma barraca, sentamo-nos e aí o papo rolou na maior facilidade.
Aproveitando a sua habilidade com equipamentos, deixamos sob a responsabilidade de C, a missão de tirar as fotos postadas nos slides abaixo.
Uma feliz tarde, regada a muita cerveja gelada e muitas e boas risadas com a Letícia, que já fazia planos da “Sucursal Rio da Gestão do Prazer”.
Letícia, uma compradora voraz de qualquer ambulante que passasse.
O Richard realmente é “o cara”.
Adorou a barraca que estava vendendo biquínis e foi até lá para fotografar.
Disse que parecia uma lula.
Coisa de artista plástico sonhando com as imagens e paisagens, aproveitando para fazer o que ele sabe fazer de melhor: olhar para as b....
Depois de muito sol, raras entradas no mar, muita cerveja, muita fofoca chegou meu irmão C, posando de gatão.
O Lique, não conseguiu se conter e comentou comigo: para quem não gosta de cerveja, você bebe um bocado. Haja cerveja...
Difícil é explicar que não gosto de beber cerveja à noite ou nas montanhas, mas numa praia na cidade maravilhosa, não tem nada melhor.
O que também não deixa de ser um bom argumento de cachaceiro.
O ponto alto desta farra foi ver a Letícia comprar uma bolsa-canga com o desenho do calçadão de Copacabana.
Foi tanta pechincha que até o vendedor entrou com R$ 2,00 para ajudá-la a comprar. Um pouco daqui, um pouco dali e fechou-se o negócio em R$ 19,00.
Será que ela usará este acessório algum dia?
Quem viver verá.
Depois de um dia inteiro na praia, regados de muita cerveja, sol, iodo e o nosso jeitinho mineiro que não poderia faltar, elegemos Letícia a gestora do prazer na cidade maravilhosa.
Grande Letícia e suas histórias na cidade de Campo Belo.
Saudades...
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Gestão do prazer – cidade maravilhosa – terceiro ato
Palaphitas...
Felizmente, tínhamos combinado de sair todo o grupo e conseguimos cumprir o combinado.
Pela primeira vez, tudo realmente deu certo e conseguimos realizar nossos planos.
Claro que o horário ficou livre: os mais velhos foram às dez horas e os meninos depois de meia-noite.
Fomos de táxi pela mesma razão do segundo ato.
A programação era a melhor do mundo.
O local era um bar na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Era uma barraca feita de madeira, com teto de sapê, o maior charme, como pode ser visto nos slides abaixo.
Fiquei tão impressionada com o lugar e me senti como se estivesse em uma festa a beira da praia, quase um lual e passamos a discutir o que eram as Palafitas.
Claro que para fazer este post, fui ao dicionário e transcrevi o que achei:
Palafitas são conjuntos de estacas que sustentam uma casa construída sobre a água ou um terreno alagadiço. Casa construída sobre essas estacas.
Claro que ninguém chegou perto desta definição e também acho que o ambiente não tinha nada haver com Palafitas e o dono deve ter colocado este nome por achá-lo bonito.
A noite estava maravilhosa, agradável, amigos, risadas, conversas, bebidas e poucas comidas, para não cometermos o erro do segundo ato.
Vocês já ouviram a expressão “comer com os olhos”?
Bem, o que na verdade fizemos foi “beber com os olhos”.
A casa estava lotada de gente bonita e descolada, todos os garçons e seguranças eram simpáticos e pareciam verdadeiros armários dois por dois.
Chegamos, procuramos o maitre, colocamos o nosso nome na lista e fomos nos sentar no balcão.
Meu marido R, meu irmão C e eu, fomos admirar o cardápio e tentamos até tirar uma foto dele, de tão lindo que era.
Nisto, vagou uma mesa para quatro, nós corremos e nos sentamos e pedimos logo a nossa primeira rodada de drinks.
Já estávamos sentados e animadinhos quando se aproximou um dos garçons ou segurança, não sei bem ao certo, que mais parecia um “armário”, com uma cara de meter medo a qualquer pessoa.
Perguntou o que estávamos fazendo naquela mesa e eu logo respondi, neste meu jeito mineiro de falar, que estava esperando o meu drink, que já tinha sido pedido e o provoquei perguntando se havia algum problema.
Ele nos olhou desconfiado, perguntou se tínhamos colocado nosso nome na lista de espera e olhou para o meu irmão C, que parecia o mais simpático do grupo, esperando uma resposta.
Meu irmão C, todo atencioso, explicou-lhe que ao chegarmos, demos os nossos nomes ao maitre e quando a mesa vagou, sentamos e pedimos nossos drinks, que estavam inclusive chegando.
Com tantas evidências, ele checou a lista, provavelmente não encontrou nosso nome, se deu por vencido e foi-se.
Não sei até hoje se o maitre não passou o nosso nome ou o que aconteceu, mas o que sei é que a simpatia com que foi dada a explicação ao “armário”, deu-nos o direito de continuar na mesa.
Quando chegou o restante da turma, ele, o “armário”, prontamente, conseguiu-nos uma mesa maior, acomodou-nos e colocou ainda um balde de gelo com cervejas estupidamente geladas e sugeriu vários outros drinks especiais.
Os drinks do Palaphitas são maravilhosos, servidos em lindos copos decorados, com diversas sugestões de frutas e bebidas exóticas.
Claro que o Sid, como habitué do local, escolhia os mais interessantes e saborosos.
Já estava tarde, quando o nosso querido garçon nos convidou a sentar em outro ambiente, que mais parecia um “estar”, onde se avistava os lugares mais bonitos do Rio de Janeiro.
Como tinha mais de um mês que chovia sem parar no Rio, esta noite, que estava estrelada e muito agradável, parecia ter sido encomendada por estes mineiros comprometidos com o prazer.
Fomos os últimos a sair do lugar e ficamos conversando ainda, antes do táxi chegar, dando boas risadas e combinando o feriado de sete de setembro nas montanhas das Minas Gerais em Ouro Preto.
Claro que todos confirmaram presença.
Voltamos para o hotel, desfrutando o restante da noite com alegria, naquele estado que o nosso querido amigo e professor de química, ouropretano, ensinou-nos: “Deliciosamente bêbados”.
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Felizmente, tínhamos combinado de sair todo o grupo e conseguimos cumprir o combinado.
Pela primeira vez, tudo realmente deu certo e conseguimos realizar nossos planos.
Claro que o horário ficou livre: os mais velhos foram às dez horas e os meninos depois de meia-noite.
Fomos de táxi pela mesma razão do segundo ato.
A programação era a melhor do mundo.
O local era um bar na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Era uma barraca feita de madeira, com teto de sapê, o maior charme, como pode ser visto nos slides abaixo.
Fiquei tão impressionada com o lugar e me senti como se estivesse em uma festa a beira da praia, quase um lual e passamos a discutir o que eram as Palafitas.
Claro que para fazer este post, fui ao dicionário e transcrevi o que achei:
Palafitas são conjuntos de estacas que sustentam uma casa construída sobre a água ou um terreno alagadiço. Casa construída sobre essas estacas.
Claro que ninguém chegou perto desta definição e também acho que o ambiente não tinha nada haver com Palafitas e o dono deve ter colocado este nome por achá-lo bonito.
A noite estava maravilhosa, agradável, amigos, risadas, conversas, bebidas e poucas comidas, para não cometermos o erro do segundo ato.
Vocês já ouviram a expressão “comer com os olhos”?
Bem, o que na verdade fizemos foi “beber com os olhos”.
A casa estava lotada de gente bonita e descolada, todos os garçons e seguranças eram simpáticos e pareciam verdadeiros armários dois por dois.
Chegamos, procuramos o maitre, colocamos o nosso nome na lista e fomos nos sentar no balcão.
Meu marido R, meu irmão C e eu, fomos admirar o cardápio e tentamos até tirar uma foto dele, de tão lindo que era.
Nisto, vagou uma mesa para quatro, nós corremos e nos sentamos e pedimos logo a nossa primeira rodada de drinks.
Já estávamos sentados e animadinhos quando se aproximou um dos garçons ou segurança, não sei bem ao certo, que mais parecia um “armário”, com uma cara de meter medo a qualquer pessoa.
Perguntou o que estávamos fazendo naquela mesa e eu logo respondi, neste meu jeito mineiro de falar, que estava esperando o meu drink, que já tinha sido pedido e o provoquei perguntando se havia algum problema.
Ele nos olhou desconfiado, perguntou se tínhamos colocado nosso nome na lista de espera e olhou para o meu irmão C, que parecia o mais simpático do grupo, esperando uma resposta.
Meu irmão C, todo atencioso, explicou-lhe que ao chegarmos, demos os nossos nomes ao maitre e quando a mesa vagou, sentamos e pedimos nossos drinks, que estavam inclusive chegando.
Com tantas evidências, ele checou a lista, provavelmente não encontrou nosso nome, se deu por vencido e foi-se.
Não sei até hoje se o maitre não passou o nosso nome ou o que aconteceu, mas o que sei é que a simpatia com que foi dada a explicação ao “armário”, deu-nos o direito de continuar na mesa.
Quando chegou o restante da turma, ele, o “armário”, prontamente, conseguiu-nos uma mesa maior, acomodou-nos e colocou ainda um balde de gelo com cervejas estupidamente geladas e sugeriu vários outros drinks especiais.
Os drinks do Palaphitas são maravilhosos, servidos em lindos copos decorados, com diversas sugestões de frutas e bebidas exóticas.
Claro que o Sid, como habitué do local, escolhia os mais interessantes e saborosos.
Já estava tarde, quando o nosso querido garçon nos convidou a sentar em outro ambiente, que mais parecia um “estar”, onde se avistava os lugares mais bonitos do Rio de Janeiro.
Como tinha mais de um mês que chovia sem parar no Rio, esta noite, que estava estrelada e muito agradável, parecia ter sido encomendada por estes mineiros comprometidos com o prazer.
Fomos os últimos a sair do lugar e ficamos conversando ainda, antes do táxi chegar, dando boas risadas e combinando o feriado de sete de setembro nas montanhas das Minas Gerais em Ouro Preto.
Claro que todos confirmaram presença.
Voltamos para o hotel, desfrutando o restante da noite com alegria, naquele estado que o nosso querido amigo e professor de química, ouropretano, ensinou-nos: “Deliciosamente bêbados”.
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
dica de arranjo da semana - Verde Que Te Quero Verde - Denise Magalhães
Peça de vidro cilindro trabalhado com lírio, vime chorão e framboesa.
Lírio
O lírio é originário da Europa, Ásia e América do Norte. Algumas espécies são nativas dos trópicos, de regiões com altitude elevada. Porém, todas as espécies existentes hoje são originárias de vários cruzamentos entre si, dando origem a inúmeras variedades e cores: são os chamados lírios hibridos. Os lírios pertencem à família das Liliáceas e os principais grupos são:
Lírios Orientais - caracterizados pelos que apresentam mais perfume e flores grandes;
Lírios Asiáticos - com flores menores, quase sem perfume, mas com cores fortes e bem variadas;
Lírio longuiflorum - de flor grande, na cor branca e creme.
Com exceção do Lírio longuiflorum, os outros dois grupos apresentam tanto variedades para vaso como para corte, usadas na confecção de arranjos. No grupo dos Asiáticos encontramos o Orange Pixie e no grupo dos Orientais, estão o Muscadet e Mona Liza. Os lírios são plantas de bulbo, assim como a tulipa, o amaryllis e até mesmo a nossa conhecida cebola. Eles emitem um único broto por bulbo, de onde saem as folhas e as flores. O lírio sempre foi visto como o símbolo da pureza e é uma das flores mais antigas do mundo. Pode ser encontrado em pinturas nas paredes dos palácios da Grécia Antiga, onde era dedicado à Hera.
O lírio é relacionado à Virgem Maria, em homenagem à sua pureza e, talvez por esse motivo, seja muito usado em buquês de noiva e em festas religiosas.
Na alquimia, fabricava-se um perfume mágico a partir desta flor, que era usado para queimar no recinto onde se realizavam ritualísticas. Também existia uma crença que a flor ajudava a reconciliar os amantes: um pedaço do seu bulbo teria o poder de reaproximar os namorados que romperam as relações.
Narra a mitologia, que a conselho de Minerva, Juno deu seu seio a Hércules, que havia sido abandonado no campo por Alcmene, sua mãe. O jovem herói teria sugado o seio com tanta força, que o leite esguichou em grande quantidade. As gotas que se espalharam no céu formaram a Via Láctea e as que caíram na terra transformaram-se em lírios.
Outra curiosidade sobre esta flor é que no século XVII, o lírio era usado para decorar igrejas em homenagem à Virgem Maria, como símbolo de sua virgindade. Antes, porém, retiravam do lírio os órgãos masculinos e femininos (estames e pistilos), pois só assim a flor seria "verdadeiramente virgem".
O lírio está incluído numa antiga lista de plantas consideradas mágicas, que teriam o poder de proteger contra bruxaria: dentro de casa, transformaria as más vibrações, e no jardim, funcionaria como uma barreira contra malefícios.
Fonte de informações:
Simone Schoenmaker e Luiz Octávio Cavicchio Tweet
História e drink da semana - vinho, a mais nobre das bebidas...
Quando falamos em drinques, geralmente pensamos nos clássicos como Dry Martini, Bloody Mary, Margarita, Cosmopolitan, Caipirinha etc. Nas misturas mais tradicionais, temos os diversos líquidos alcoólicos, mas um raramente é visto: o vinho. Talvez a tradição de degustar este néctar báquico como uma bebida completa em si, e complexa, diminua a tentação de colocá-lo (estragá-lo, diriam os puristas) em uma mescla com outros ingredientes.
Mas, para aqueles que gostam de experimentar e não são puristas ferrenhos, talvez valha a tentação de misturar o vinho com outros ingredientes e criar novos drinques. Sendo assim, trazemos três receitas de coquetéis que usam a mais nobre das bebidas.
Os aperitivos foram idealizados pelo barman português Rui Serradas para o wine bar Confraria Carioca, no Rio de Janeiro. O drinque Confraria Carioca combina Vinho do Porto dry branco, licor de limão limoncello, suco de abacaxi e espumante. O Passarela Carioca usa suco de laranja com uma dose de Cointreau e espumante rosé. No Mistura Carioca, utiliza-se Vinho do Porto ruby, licor Frangélico, vermute tinto e espumante rosé. Combinações interessantes. Seguem as receitas:
Confraria Carioca:
1 dose (cerca de 50 ml) de Vinho do Porto dry branco
1 dose de limoncello
150 ml de suco de abacaxi
Gelo
Preparo: Misture tudo na coqueteleira e sirva cerca de 50 ml numa taça de espumante e complete com espumante Don Giovanni. Depois de pronto, misture com uma bailarina (colher para drinques).
Passarela Carioca
1 dose de Vinho do Porto dry branco
1 dose de Cointreau
150 ml de suco de Laranja
1 dose de limoncello
Gelo
Preparo: Bata tudo na coqueteleira e coloque aproximadamente 75 ml numa taça de degustação e complete com espumante rosé. Depois de pronto, misture com uma bailarina.
Mistura Carioca
1 dose de Vinho do Porto ruby
1 dose de Frangélico
1 toque de vermute tinto
150 ml de suco de abacaxi
Gelo
Preparo: Bata tudo na coqueteleira e coloque aproximadamente 50 ml numa taça de Martini. Complete com espumante rosé e sirva.
Fonte: Internet Tweet
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
gestão do prazer na cidade maravilhosa - segundo ato
Casa da Cris...
Como tínhamos combinado no primeiro ato, este era o dia de ir para Lapa dançar.
Sabe como é o Sid, que era o nosso grande anfitrião, lembra muito minha amiga D, de olhos azuis.
Todos os programas da amiga D, de olhos azuis, são combinados com antecedência, mas claro que na última hora pode aparecer algo melhor e aí....
Resolvemos então tomar um prosseco no flat do meu irmão C, mas claro que a amiga C, abortou a missão, porque, sem taça e tudo mais nem pensar.
Convidou-nos então para tomar o prosseco no seu AP.
Chegamos de taxi com duas garrafas de prosseco, porque depois íamos comer em algum lugar e beber até cair, como todo bom mineiro, quando se reúne.
Acho que no Rio de Janeiro é o único lugar que a Lei Seca funciona, por isso o detalhe do taxi.
Chegamos lá, animadíssimos, mas a Letícia, o Liqui e a Cris já estavam bem animadinhos.
O prosseco está na geladeira da Cris até hoje, ficou para o próximo dia 17, mas tomamos todo o rum, vodca e qualquer outra coisa que tinha na geladeira da Cris, até a sua coca-cola restauradora virou um verdadeiro drink.
Meu marido R, foi para a cozinha e fez uma “Sopa de Pedra”, que transformou na “Massa Lavoisier“, com direito a tira-gosto para o Liqui, que não queria jantar enquanto não tomasse toda a caninha que levamos para ele.
A Letícia, nossa “Gerente Personalitté”, contava os casos de Campo Belo, sua cidade, que fica no sul de Minas. Simplesmente passávamos mal de tanto rir.
Mas o ponto alto que merece destaque, foi a roda de viola.
Nunca tinha visto meu irmão C tocar violão no meio de todos aqueles cachaceiros.
Pedi a minha música preferida, composição do pai do Beto Guedes, o nosso saudoso Godofredo Guedes e claro que fui atendida de imediato.
Acho que fui atendida porque todos estavam com medo da minha máquina da Barbie funcionar fora de hora.
Aí vai o aperitivo.
Já pensou esta música cantada por esses violeiros famosos:
Cantar
Godofredo Guedes
Se numa noite eu viesse
ao clarão de luar
Cantando
E aos compassos de uma canção
Te acordar
Talvez com saudade cantasses também
Relembrando aventuras passadas
Ou um passado feliz com alguém
Cantar quase sempre nos faz recordar
Sem querer
Um beijo, um sorriso ou
uma outra aventura qualquer
Cantando aos acordes do meu violão
É que mando depressa ir-se embora
A saudade que mora no meu coração
Vocês sabem que o Godofredo Guedes foi um dos maiores contadores de casos de Minas e que inspirou muitos artistas?
Mas este também merece novo destaque em um post futuro.
Nossa, meu sonho era saber cantar. Adoro a música dos mineiros do clube da esquina e do Vale, me lembra o meu tempo de faculdade. Que saudades...
Nesta época aprendi a beber, contar casos e tudo que todo mineiro do interior sabe e ensinou para esta menina da cidade. Bons tempos...
Nesta época, a Católica nem era PUC e os shows começavam no campus e estendia –se para qualquer buteco do bairro.
Mas este é um mote para outro dia de novos casos e novas histórias.
Hoje estou muito saudosa.
Acho que estou com saudades dos meus programas da Gestão do Prazer.
O mês está acabando e ainda não fizemos nenhum, mas voltando a nossa roda de viola...
Adorei, adorei, adorei e acho que este programa realmente, depois da aprovação da confecção do boné laranja pelo presidente da Gestão do Prazer, tem que ser repetido.
Mas claro que acabou cedo, porque meu marido R, chegou com aquela “Massa Lavoisier”, com tudo que tinha na geladeira da Cris e comemos e ficamos pingando de sono. Será que meu marido R, colocou algo para que eu não continuasse cantando? Simplesmente não deu nem tempo para combinar o programa do outro dia.
E eu sonhando com outra roda de viola...
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Como tínhamos combinado no primeiro ato, este era o dia de ir para Lapa dançar.
Sabe como é o Sid, que era o nosso grande anfitrião, lembra muito minha amiga D, de olhos azuis.
Todos os programas da amiga D, de olhos azuis, são combinados com antecedência, mas claro que na última hora pode aparecer algo melhor e aí....
Resolvemos então tomar um prosseco no flat do meu irmão C, mas claro que a amiga C, abortou a missão, porque, sem taça e tudo mais nem pensar.
Convidou-nos então para tomar o prosseco no seu AP.
Chegamos de taxi com duas garrafas de prosseco, porque depois íamos comer em algum lugar e beber até cair, como todo bom mineiro, quando se reúne.
Acho que no Rio de Janeiro é o único lugar que a Lei Seca funciona, por isso o detalhe do taxi.
Chegamos lá, animadíssimos, mas a Letícia, o Liqui e a Cris já estavam bem animadinhos.
O prosseco está na geladeira da Cris até hoje, ficou para o próximo dia 17, mas tomamos todo o rum, vodca e qualquer outra coisa que tinha na geladeira da Cris, até a sua coca-cola restauradora virou um verdadeiro drink.
Meu marido R, foi para a cozinha e fez uma “Sopa de Pedra”, que transformou na “Massa Lavoisier“, com direito a tira-gosto para o Liqui, que não queria jantar enquanto não tomasse toda a caninha que levamos para ele.
A Letícia, nossa “Gerente Personalitté”, contava os casos de Campo Belo, sua cidade, que fica no sul de Minas. Simplesmente passávamos mal de tanto rir.
Mas o ponto alto que merece destaque, foi a roda de viola.
Nunca tinha visto meu irmão C tocar violão no meio de todos aqueles cachaceiros.
Pedi a minha música preferida, composição do pai do Beto Guedes, o nosso saudoso Godofredo Guedes e claro que fui atendida de imediato.
Acho que fui atendida porque todos estavam com medo da minha máquina da Barbie funcionar fora de hora.
Aí vai o aperitivo.
Já pensou esta música cantada por esses violeiros famosos:
Cantar
Godofredo Guedes
Se numa noite eu viesse
ao clarão de luar
Cantando
E aos compassos de uma canção
Te acordar
Talvez com saudade cantasses também
Relembrando aventuras passadas
Ou um passado feliz com alguém
Cantar quase sempre nos faz recordar
Sem querer
Um beijo, um sorriso ou
uma outra aventura qualquer
Cantando aos acordes do meu violão
É que mando depressa ir-se embora
A saudade que mora no meu coração
Vocês sabem que o Godofredo Guedes foi um dos maiores contadores de casos de Minas e que inspirou muitos artistas?
Mas este também merece novo destaque em um post futuro.
Nossa, meu sonho era saber cantar. Adoro a música dos mineiros do clube da esquina e do Vale, me lembra o meu tempo de faculdade. Que saudades...
Nesta época aprendi a beber, contar casos e tudo que todo mineiro do interior sabe e ensinou para esta menina da cidade. Bons tempos...
Nesta época, a Católica nem era PUC e os shows começavam no campus e estendia –se para qualquer buteco do bairro.
Mas este é um mote para outro dia de novos casos e novas histórias.
Hoje estou muito saudosa.
Acho que estou com saudades dos meus programas da Gestão do Prazer.
O mês está acabando e ainda não fizemos nenhum, mas voltando a nossa roda de viola...
Adorei, adorei, adorei e acho que este programa realmente, depois da aprovação da confecção do boné laranja pelo presidente da Gestão do Prazer, tem que ser repetido.
Mas claro que acabou cedo, porque meu marido R, chegou com aquela “Massa Lavoisier”, com tudo que tinha na geladeira da Cris e comemos e ficamos pingando de sono. Será que meu marido R, colocou algo para que eu não continuasse cantando? Simplesmente não deu nem tempo para combinar o programa do outro dia.
E eu sonhando com outra roda de viola...
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domingo, 23 de agosto de 2009
no meu jardim tem chapéu...
Adoro usar chapéu.
Não sei de onde vem esses gostos esquisitos que eu tenho.
Na minha família, tirando eu e meu irmão C, ninguém gosta dessas coisas de beber, contar coisas engraçadas, fazer uma fofoquinha e sobretudo usar chapéu.
Sempre que vou a uma loja e tem este objeto, ele torna-se um desejo.
Quando fui visitar meu amigo L, namorado de O, vi que ele tem uma coleção incrível de chapéu Panamá.
Confesso que fiquei com inveja.
Parabéns amigo L.
Mas voltando ao chapéu, estava eu no Rio de Janeiro com minha amiga C e ela me disse que meu irmão C queria fazer um show com chapéu e ela foi logo falando que a missão já tinha sido abortada.Que tristeza...
Pensando nas diversas perdas que eu tive este ano, resolvi fazer uma defesa ao uso deste acessório, que como todos sabem é um dos meus preferidos.
Quando o assunto é chapéu, a discussão é normal. Símbolo de elegância, ele também pode ganhar toques de pura irreverência. Mudando de acordo com a moda, ele passeia pela história como um ícone atemporal, que se reinventa de acordo com a criatividade e ousadia de seus designers.
Usado de maneira clássica ou com boas doses de extravagância, o chapéu se reinventa em seu próprio estilo e se firma cada vez mais, como um símbolo fashion inigualável.
O modelo acima, pillbox, pequeno, oval, com a copa achatada e usado no alto da cabeça, foi utilizado com muito charme por Jacqueline Kennedy na década de 1960, e recentemente pela primeira-dama francesa Carla Bruni.
Antes deste período, o modelo foi usado por Greta Garbo no filme “ Como me queres”, de 1932, e em outros longas-metragens que ajudaram a impulsionar a indústria chapeleira da época. O cinema tem um papel importante na imortalização da peça, mostrando o adereço em diferentes épocas, estilos e ocasiões. De Julia Roberts em “ Uma linda Mulher” até os escolhidos para “ E o Vento Levou”, o acessório completa a mulher de maneira única.
Parte do protocolo para ocasiões importantes, este acessório tornou-se imprescindível, como no Circuito de Corridas de Ascot, na Inglaterra. O evento, realizado desde 1711, reúne toda a aristocracia e a realeza.
Durante os cinco dias de corridas, os homens comparecem vestidos de fraque e cartola Já as mulheres, no Ladies Day, optam por modelos bem elaborados. São encontrados desde os simples de abas pequenas ou duplas aos temáticos com flores gigantes e formas abstratas.No Jockey Club paulista é o Grande Prêmio São Paulo que inspira as mulheres na escolha do melhor chapéu para se usar. A alta-sociedade da cidade, diferente da inglesa, prefere composições clássicas para acompanhar o final do evento.
A peça clássica se reinventa a cada temporada. Em alguns momentos caminhou de forma tímida aparecendo unicamente em eventos conforme manda o figurino tradicional. Na última coleção de verão da Gucci, apresentada em Nova York, o modelo panamá reinou nos looks de passeio.
O exemplar produzido com palha tornou-se mundialmente famoso quando o presidente americano Roosevelt foi fotografado usando em suas férias, na década de 1920.
Em formatos, cores e tamanhos diversos, o chapéu sempre está presente nas coleções da lendária Chanel e as últimas de Marc Jobs.
Presente nos editoriais de moda, o modelo fedora ressurgiu como forte influência de um símbolo masculino do cinema. No filme da saga Indiana Jones, interpretado pelo ator Harrison Ford, o personagem não se separa do seu acessório que lhe dá um charme aventureiro.
Poucas pessoas sabem, que o modelo usado em todos os filmes foi feito no Brasil. Criado com as medidas do ator e com as abas mais largas, o chapéu tornou-se o emblema do personagem.O Fedora foi durante muito tempo associado ao visual dos gângsters, mafiosos italianos da década de 1930.
Cinqüenta anos depois, o seu uso foi acentuado com os cantores de rap americanos, que usam o acessório para compor o visual.
A criatividade técnica puderam ser apreciadas em inúmeros desfiles .
O chapéu é um acessório atemporal com uma história vasta e rica, alguns museus passaram abrigar diferentes coleções, como o Hat Works, na Inglaterra que reuniu diversos modelos do século XX.
O Musée Du chapéu, na França, narra a história deste acessório desde 1780 até hoje.
O Museu da Chapelaria em Portugal, retrata o glamour da época em que ninguém saia de casa sem o seu chapéu.
Para encerrarmos este post um pouco da história deste acessório de sucesso:
“Criado para proteger a pele do sol, a conotação que ele ganhou pouco lembra o motivo de sua real função. Acredita-se, que por volta de 4 mil anos, no Antigo Egito, surgiram as primeiras fitas e bandanas decorativas. Com a aquisição de novos tecidos e materiais, os turbantes e as tiaras tornaram-se presença constante na cabeça dos nobres e sacerdotes.
A necessidade de proteção fez com que se criasse o primeiro chapéu no padrão que conhecemos hoje, o pétaso, com abas largas e copa baixa. Ele era usado pelos gregos, de uma forma prática e ajustável há 2 mil anos.
Durante a Idade Média, as mulheres não podiam ser vistas com cabeça descoberta. Para cobri-la, com enfeites em formato de flores e coração.
As primeiras casas especializadas nessas criações começaram a surgir apenas no século XVIII, e os artesãos passaram a adornar grandes gorros de feltro com abas de largas utilizando pele de animais, cetim, veludo e plumas.
A cartola e o chapéu em formato côncavo nasceram após a revolução Francesa, quando vestimentas e acessórios eram feitas para serem mais simples. Alguns modelos usados hoje, como coco originaram-se no Reino Unido no início do século 20. Tweet
Não sei de onde vem esses gostos esquisitos que eu tenho.
Na minha família, tirando eu e meu irmão C, ninguém gosta dessas coisas de beber, contar coisas engraçadas, fazer uma fofoquinha e sobretudo usar chapéu.
Sempre que vou a uma loja e tem este objeto, ele torna-se um desejo.
Quando fui visitar meu amigo L, namorado de O, vi que ele tem uma coleção incrível de chapéu Panamá.
Confesso que fiquei com inveja.
Parabéns amigo L.
Mas voltando ao chapéu, estava eu no Rio de Janeiro com minha amiga C e ela me disse que meu irmão C queria fazer um show com chapéu e ela foi logo falando que a missão já tinha sido abortada.Que tristeza...
Pensando nas diversas perdas que eu tive este ano, resolvi fazer uma defesa ao uso deste acessório, que como todos sabem é um dos meus preferidos.
Quando o assunto é chapéu, a discussão é normal. Símbolo de elegância, ele também pode ganhar toques de pura irreverência. Mudando de acordo com a moda, ele passeia pela história como um ícone atemporal, que se reinventa de acordo com a criatividade e ousadia de seus designers.
Usado de maneira clássica ou com boas doses de extravagância, o chapéu se reinventa em seu próprio estilo e se firma cada vez mais, como um símbolo fashion inigualável.
O modelo acima, pillbox, pequeno, oval, com a copa achatada e usado no alto da cabeça, foi utilizado com muito charme por Jacqueline Kennedy na década de 1960, e recentemente pela primeira-dama francesa Carla Bruni.
Antes deste período, o modelo foi usado por Greta Garbo no filme “ Como me queres”, de 1932, e em outros longas-metragens que ajudaram a impulsionar a indústria chapeleira da época. O cinema tem um papel importante na imortalização da peça, mostrando o adereço em diferentes épocas, estilos e ocasiões. De Julia Roberts em “ Uma linda Mulher” até os escolhidos para “ E o Vento Levou”, o acessório completa a mulher de maneira única.
Parte do protocolo para ocasiões importantes, este acessório tornou-se imprescindível, como no Circuito de Corridas de Ascot, na Inglaterra. O evento, realizado desde 1711, reúne toda a aristocracia e a realeza.
Durante os cinco dias de corridas, os homens comparecem vestidos de fraque e cartola Já as mulheres, no Ladies Day, optam por modelos bem elaborados. São encontrados desde os simples de abas pequenas ou duplas aos temáticos com flores gigantes e formas abstratas.No Jockey Club paulista é o Grande Prêmio São Paulo que inspira as mulheres na escolha do melhor chapéu para se usar. A alta-sociedade da cidade, diferente da inglesa, prefere composições clássicas para acompanhar o final do evento.
A peça clássica se reinventa a cada temporada. Em alguns momentos caminhou de forma tímida aparecendo unicamente em eventos conforme manda o figurino tradicional. Na última coleção de verão da Gucci, apresentada em Nova York, o modelo panamá reinou nos looks de passeio.
O exemplar produzido com palha tornou-se mundialmente famoso quando o presidente americano Roosevelt foi fotografado usando em suas férias, na década de 1920.
Em formatos, cores e tamanhos diversos, o chapéu sempre está presente nas coleções da lendária Chanel e as últimas de Marc Jobs.
Presente nos editoriais de moda, o modelo fedora ressurgiu como forte influência de um símbolo masculino do cinema. No filme da saga Indiana Jones, interpretado pelo ator Harrison Ford, o personagem não se separa do seu acessório que lhe dá um charme aventureiro.
Poucas pessoas sabem, que o modelo usado em todos os filmes foi feito no Brasil. Criado com as medidas do ator e com as abas mais largas, o chapéu tornou-se o emblema do personagem.O Fedora foi durante muito tempo associado ao visual dos gângsters, mafiosos italianos da década de 1930.
Cinqüenta anos depois, o seu uso foi acentuado com os cantores de rap americanos, que usam o acessório para compor o visual.
A criatividade técnica puderam ser apreciadas em inúmeros desfiles .
O chapéu é um acessório atemporal com uma história vasta e rica, alguns museus passaram abrigar diferentes coleções, como o Hat Works, na Inglaterra que reuniu diversos modelos do século XX.
O Musée Du chapéu, na França, narra a história deste acessório desde 1780 até hoje.
O Museu da Chapelaria em Portugal, retrata o glamour da época em que ninguém saia de casa sem o seu chapéu.
Para encerrarmos este post um pouco da história deste acessório de sucesso:
“Criado para proteger a pele do sol, a conotação que ele ganhou pouco lembra o motivo de sua real função. Acredita-se, que por volta de 4 mil anos, no Antigo Egito, surgiram as primeiras fitas e bandanas decorativas. Com a aquisição de novos tecidos e materiais, os turbantes e as tiaras tornaram-se presença constante na cabeça dos nobres e sacerdotes.
A necessidade de proteção fez com que se criasse o primeiro chapéu no padrão que conhecemos hoje, o pétaso, com abas largas e copa baixa. Ele era usado pelos gregos, de uma forma prática e ajustável há 2 mil anos.
Durante a Idade Média, as mulheres não podiam ser vistas com cabeça descoberta. Para cobri-la, com enfeites em formato de flores e coração.
As primeiras casas especializadas nessas criações começaram a surgir apenas no século XVIII, e os artesãos passaram a adornar grandes gorros de feltro com abas de largas utilizando pele de animais, cetim, veludo e plumas.
A cartola e o chapéu em formato côncavo nasceram após a revolução Francesa, quando vestimentas e acessórios eram feitas para serem mais simples. Alguns modelos usados hoje, como coco originaram-se no Reino Unido no início do século 20. Tweet
sábado, 22 de agosto de 2009
Meu Jardim das Letras por Mário Quintana - vida e obra
Melhor que aprender escrever é aprender a ler.
Mário Quintana é um verdadeiro mestre nesta arte.
Eu recomendo de sua autoria : A cor do Invisível e Apontamentos de História Sobrenatural...
A vida e obra dele é muito afortunada.
Vale a pena passear por ela abaixo:
Mario Quintana
"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"
Mario de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda Quintana. Com 7 anos, auxiliado pelos pais, aprende a ler tendo como cartilha o jornal Correio do Povo. Seus pais ensinam-lhe, também, rudimentos de francês.
No ano de 1914 inicia seus estudos na Escola Elementar Mista de Dona Mimi Contino.
Em 1915, ainda em Alegrete, freqüentou a escola do mestre português Antônio Cabral Beirão, onde conclui o curso primário. Nessa época trabalhou na farmácia da família. Foi matriculado no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato, no ano de 1919. Começa a produzir seus primeiros trabalhos, que são publicados na revista Hyloea, órgão da Sociedade Cívica e Literária dos alunos do Colégio.
Por motivos de saúde, em 1924 deixa o Colégio Militar. Emprega-se na Livraria do Globo, onde trabalha por três meses com Mansueto Bernardi. A Livraria era uma editora de renome nacional.
No ano seguinte, 1925, retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de seu pai. No ano seguinte sua mãe falece. Seu conto, A Sétima Personagem, é premiado em concurso promovido pelo jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre.
O pai de Quintana falece em 1927. A revista Para Todos, do Rio de Janeiro, publica um poema de sua autoria, por iniciativa do cronista Álvaro Moreyra, diretor da citada publicação.
Em 1929, começa a trabalhar na redação do diário O Estado do Rio Grande, que era dirigida por Raul Pilla. No ano seguinte a Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus poemas.
Vem, em 1930, por seis meses, para o Rio de Janeiro, entusiasmado com a revolução liderada por Getúlio Vargas, também gaúcho, como voluntário do Sétimo Batalhão de Caçadores de Porto Alegre.
Volta a Porto Alegre, em 1931, e à redação de O Estado do Rio Grande.
O ano de 1934 marca a primeira publicação de uma tradução de sua autoria: Palavras e Sangue, de Giovanni Papini. Começa a traduzir para a Editora Globo obras de diversos escritores estrangeiros: Fred Marsyat, Charles Morgan, Rosamond Lehman, Lin Yutang, Proust, Voltaire, Virginia Woolf, Papini, Maupassant, dentre outros. O poeta deu uma imensa colaboração para que obras como o denso Em Busca do Tempo Perdido, do francês Marcel Proust, fossem lidas pelos brasileiros que não dominavam a língua francesa.
Retorna à Livraria do Globo, onde trabalha sob a direção de Érico Veríssimo, em 1936.
Em 1939, Monteiro Lobato lê doze quartetos de Quintana na revista lbirapuitan, de Alegrete, e escreve-lhe encomendando um livro. Com o título Espelho Mágico o livro vem a ser publicado em 1951, pela Editora Globo.
A primeira edição de seu livro A Rua dos Cataventos, é lançada em 1940 pela Editora Globo. Obtém ótima repercussão e seus sonetos passam a figurar em livros escolares e antologias.
Em 1943, começa a publicar o Do Caderno H, espaço diário na Revista Província de São Pedro.
Canções, seu segundo livro de poemas, é lançado em 1946 pela Editora Globo. O livro traz ilustrações de Noêmia.
Lança, em 1948, Sapato Florido, poesia e prosa, também editado pela Globo. Nesse mesmo ano é publicado O Batalhão de Letras, pela mesma editora.
Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.
Em 1951 é publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico, uma coleção de quartetos, que trazia na orelha comentários de Monteiro Lobato.
Com seu ingresso no Correio do Povo, em 1953, reinicia a publicação de sua coluna diária Do Caderno H (até 1967). Publica, também, Inéditos e Esparsos, pela Editora Cadernos de Extremo Sul - Alegrete (RS).
Em 1962, sob o título Poesias, reúne em um só volume seus livros A Rua dos Cataventos, Canções, Sapato Florido, espelho Mágico e O Aprendiz de Feiticeiro, tendo a primeira edição, pela Globo, sido patrocinada pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul.
Com 60 poemas inéditos, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, é publicada sua Antologia Poética, em 1966, pela Editora do Autor - Rio de Janeiro. Lançada para comemorar seus 60 anos, em 25 de agosto o poeta é saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o seguinte poema, de sua autoria, em homenagem a Quintana:
Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!
Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.
São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
São feitos esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.
São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.
Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.
E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus cantares
Ao ar dos melhores ares,
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.
Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.
A Antologia Poética recebe em dezembro daquele ano o Prêmio Fernando Chinaglia, por ter sido considerado o melhor livro do ano. Recebe inúmeras homenagens pelos seus 60 anos, inclusive crônica de autoria de Paulo Mendes Campos publicada na revista Manchete no dia 30 de julho.
Preso à sua querida Porto Alegre, mesmo assim Quintana fez excelentes amigos entre os grandes intelectuais da época. Seus trabalhos eram elogiados por Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Cecília Meireles e João Cabral de Melo Neto, além de Manuel Bandeira. O fato de não ter ocupado uma vaga na Academia Brasileira de Letras só fez aguçar seu conhecido humor e sarcasmo. Perdida a terceira indicação para aquele sodalício, compôs o conhecido
Poeminho do Contra
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
(Prosa e Verso, 1978)
A Câmara de Vereadores da capital do Rio Grande do Sul — Porto Alegre — concede-lhe o título de Cidadão Honorário, em 1967. Passa a publicar Do Caderno H no Caderno de Sábado do Correio do Povo (até 1980).
Em 1968, Quintana é homenageado pela Prefeitura de Alegrete com placa de bronze na praça principal da cidade, onde estão palavras do poeta: "Um engano em bronze, um engano eterno". Falece seu irmão Milton, o mais velho.
1973. Nesse ano o poeta e prosador lançou, pela Editora Globo — Coleção Sagitário — o livro Do Caderno H. Nele estão seus pensamentos sobre poesia e literatura, escritos desde os anos 40, selecionados pelo autor.
Em 1975 publica o poema infanto-juvenil Pé de Pilão, co-edição do Instituto Estadual do Livro com a Editora Garatuja, com introdução de Érico Veríssimo. Obtém extraordinária acolhida pelas crianças.
Quintanares é impresso em 1976, em edição especial, para ser distribuído aos clientes da empresa de publicidade e propaganda MPM. Por ocasião de seus 70 anos, o poeta é alvo de excepcionais homenagens. O Governo do Estado concede-lhe a medalha do Negrinho do Pastoreio — o mais alto galardão estadual. É lançado o seu livro de poemas Apontamentos de História Sobrenatural, pelo Instituto Estadual do Livro e Editora Globo.
A Vaca e o Hipogrifo, segunda seleção de crônicas, é publicado em 1977 pela Editora Garatuja. O autor recebe o Prêmio Pen Club de Poesia Brasileira, pelo seu livro Apontamentos de História Sobrenatural.
Em 1978 falece, aos 83 anos, sua irmã D. Marieta Quintana Leães. Realiza-se o lançamento de Prosa & Verso, antologia para didática, pela Editora Globo. Publica Chew me up slowly, tradução Do Caderno H por Maria da Glória Bordini e Diane Grosklaus para a Editora Globo e Riocell (indústria de papel).
Na Volta da Esquina, coletânea de crônicas que constitui o quarto volume da Coleção RBS, é lançado em 1979, Editora Globo. Objetos Perdidos y Otros Poemas é publicado em Buenos Aires, tradução de Estela dos Santos e organização de Santiago Kovadloff.
Seu novo livro de poemas é publicado pela L&PM Editores - Porto Alegre, em 1980: Esconderijos do Tempo. Recebe, no dia 17 de julho, o Prêmio Machado de Assis conferido pela Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. Participa, com Cecília Meireles, Henrique Lisboa e Vinicius de Moraes, do sexto volume da coleção didática Para Gostar de Ler, Editora Ática.
Em 1981, participa da Jornada de Literatura Sul Rio-Grandense, uma iniciativa da Universidade de Passo Fundo e Delegacia da Educação do Rio Grande do Sul. Recebe de quase 200 crianças botões de rosa e cravos, em homenagem que lhe é prestada, juntamente com José Guimarães e Deonísio da Silva, pela Câmara de Indústria, Comércio, Agropecuária e Serviços daquela cidade. No Caderno Letras & Livros do Correio do Povo, reinicia a publicação Do Caderno H. Nova Antologia Poética é publicada pela Editora Codecri - Rio de Janeiro.
O autor recebe o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no dia 29 de outubro de 1982.
É publicado, em 1983, o IV volume da coleção Os Melhores Poemas, que homenageia Mario Quintana, uma seleção de Fausto Cunha para a Global Editora - São Paulo. Na III Festa Nacional do disco, em Canela (RS), é lançado um álbum duplo: Antologia Poética de Mario Quintana, pela gravadora Polygram. Publicação de Lili Inventa o Mundo, Editora Mercado Aberto - Porto Alegre, seleção de Mery Weiss de textos publicado em Letras & Livros e outros livros do autor. Por aprovação unânime da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, o prédio do antigo Hotel Magestic (onde o autor viveu por muitos e muitos anos), tombado como patrimônio histórico do Estado em 1982, passa a denominar-se Casa de Cultura Mário Quintana.
Em 1984 ocorrem os lançamentos de Nariz de Vidro, seleção de textos de Mery Weiss, Editora Moderna - São Paulo, e O Sapo Amarelo, Editora Mercado Aberto - Porto Alegre.
O álbum Quintana dos 8 aos 80 é publicado em 1985, fazendo parte do Relatório da Diretoria da empresa SAMRIG, com texto analítico e pesquisa de Tânia Franco Carvalhal, fotos de Liane Neves e ilustrações de Liana Timm.
Ao completar 80 anos, em 1986, é publicada a coletânea 80 Anos de Poesia, organizada por Tânia Carvalhal, Editora Globo. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS) e pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Lança Baú de Espantos, pela Editora Globo, uma reunião de 99 poemas inéditos.
Em 1987, são publicados Da Preguiça como Método de Trabalho, Editora Globo, uma coletânea de crônicas publicadas em Do Caderno H, e Preparativos de Viagem, também pela Globo, reflexões do poeta sobre o mundo.
Porta Giratória, pela Editora Globo - Rio de Janeiro, é lançada em 1988, uma reunião de crônicas sobre o cotidiano, o tempo, a infância e a morte.
Em 1989 ocorre o lançamento de A Cor do Invisível pela Editora Globo - Rio de Janeiro. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Campinas (UNICAMP) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, entre escritores de todo o Brasil.
Velório sem Defunto, poemas inéditos, é lançado pela Mercado Aberto em 1990.
Em 1992, a editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) reedita, em comemoração aos 50 anos de sua primeira publicação, A Rua dos Cataventos.
Poemas inéditos são publicados no primeiro número da Revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional/Departamento Nacional do Livro, em 1993. Integra a antologia bilíngüe Marco Sul/Sur - Poesia, publicada Editora Tchê!, que reúne a poesia de brasileiros, uruguaios e argentinos. Seu texto Lili Inventa o Mundo montado para o teatro infantil, por Dilmar Messias. Treze de seus poemas são musicados pelo maestro Gil de Rocca Sales, para o recital de canto Coral Quintanares - apresentado pela Madrigal de Porto Alegre no dia 30 de julho (seu aniversário) na Casa de Cultura Mario Quintana.
Alguns de seus textos são publicados na revista literária Liberté - editada em Montreal, Quebec, Canadá - que dedicou seu 211o número à literatura brasileira (junto com Assis Brasil e Moacyr Scliar), em 1994. Publicação de Sapato Furado, pela editora FTD - antologia de poemas e prosas poéticas, infanto - juvenil. Publicação pelo IEL, de Cantando o Imaginário do Poeta, espetáculo musical apresentado no Teatro Bruno Kiefer pelo Coral da Casa de Cultura Mário Quintana, constituído de poemas musicados pelo maestro Adroaldo Cauduro, regente do mesmo Coral.
Falece, em Porto Alegre, no dia 5 de maio de 1994, próximo de seus 87 anos, o poeta e escritor Mario Quintana.
Escreveu Quintana:
"Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".
E, brincando com a morte: "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".
Bibliografia:
- Em português:
- A Rua dos Cata-ventos (1940)
- Canções (1946)
- Sapato Florido (1948)
- O Batalhão de Letras (1948)
- O Aprendiz de Feiticeiro (1950)
- Espelho Mágico (1951)
- Inéditos e Esparsos (1953)
- Poesias (1962)
- Antologia Poética (1966)
- Pé de Pilão (1968) - literatura infanto-juvenil
- Caderno H (1973)
- Apontamentos de História Sobrenatural (1976)
- Quintanares (1976) - edição especial para a MPM Propaganda.
- A Vaca e o Hipogrifo (1977)
- Prosa e Verso (1978)
- Na Volta da Esquina (1979)
- Esconderijos do Tempo (1980)
- Nova Antologia Poética (1981)
- Mario Quintana (1982)
- Lili Inventa o Mundo (1983)
- Os melhores poemas de Mario Quintana (1983)
- Nariz de Vidro (1984)
- O Sapato Amarelo (1984) - literatura infanto-juvenil
- Primavera cruza o rio (1985)
- Oitenta anos de poesia (1986)
- Baú de espantos ((1986)
- Da Preguiça como Método de Trabalho (1987)
- Preparativos de Viagem (1987)
- Porta Giratória (1988)
- A Cor do Invisível (1989)
- Antologia poética de Mario Quintana (1989)
- Velório sem Defunto (1990)
- A Rua dos Cata-ventos (1992) - reedição para os 50 anos da 1a. publicação.
- Sapato Furado (1994)
- Mario Quintana - Poesia completa (2005)
- Quintana de bolso (2006)
No exterior:
- Em espanhol:
- Objetos Perdidos y Otros Poemas (1979) - Buenos Aires - Argentina.
- Mario Quintana. Poemas (1984) - Lima, Peru.
Participação em Antologias:
No Brasil:
- Obras-primas da lírica brasileira (1943)
- Coletânea de poetas sul-rio-grandenses. 1834-1951 - (1952)
- Antologia da poesia brasileira moderna. 1922-1947 - (1953)
- Poesia nossa (1954)
- Antologia poética para a infância e a juventude (1961)
- Antologia da moderna poesia brasileira (1967)
- Antologia dos poetas brasileiros (1967)
- Poesia moderna (1967)
- Porto Alegre ontem e hoje (1971)
- Dicionário antológico das literaturas portuguesa e brasileira (1971)
- Antologia da estância da poesia crioula (1972)
- Trovadores do Rio Grande do Sul (1972)
- Assim escrevem os gaúchos (1976)
- Antologia da literatura rio-grandense contemporânea - Poesia e crônica (1979)
- Histórias de vinho (1980)
- Para gostar de ler: Poesias (1980)
- Te quero verde. Poesia e consciência ecológica (1982)
No Exterior:
- La poésie brésilienne, 1930-1940 - Rio de Janeiro (para circulação no exterior) (1941)
- Brazilian literature. An outline. - New York (1945)
- Poesía brasileña contemporánea, 1920-1946 - Montevideo (1947)
- Antologia de la poesía brasileña - Madrid (1952)
- La poésie brésilliene contemporaine - Paris (1954)
- Un secolo di poesia brasiliana - Siena (1954)
- Antología de la poesía brasileña - Buenos Aires (1959)
- Antología de la poesía brasileña. Desde el Romanticismo a la Generación de Cuarenta y Cinco - Barcelona (1973)
- Chew me up slowly - Porto Alegre (para circulação no exterior) (1978)
- Las voces solidarias - Buenos Aires (1978)
Traduções:
PAPINI, Giovanni. Palavras e sangue. Porto Alegre: Globo, 1934.
MARSYAT, Fred. O navio fantasma. Porto Alegre: Globo, 1937.
VARALDO, Alessandro. Gata persa. Porto Alegre: Globo, 1938.
LUDWIG, Emil. Memórias de um caçador de homens. Porto Alegre: Globo, 1939.
CONRAD, Joseph. Lord Jim. Porto Alegre: Globo, 1939.
STACPOOLE, H. de Vere. A laguna azul. Porto Alegre: Globo, 1940.
GRAVE, R. Eu, Claudius Imperator. Porto Alegre: Globo, 1940.
MORGAN, Charles. Sparkenbroke. Porto Alegre: Globo, 1941.
YUTANG, Lin. A importância de viver. Porto Alegre: Globo, 1941.
BRAUN, Vicki. Hotel Shangai. Porto Alegre: Globo, 1942.
FULOP-MILLER, René. Os grandes sonhos da humanidade. Porto Alegre: Globo, 1942 (de parceria com R. Ledoux).
MAUPASSANT, Guy de. Contos. Porto Alegre: Globo, 1943.
LAMB, Charles & LAMB, Mary Ann. Contos de Shakespeare. Porto Alegre: Globo, 1943.
MORGAN, Charles. A fonte. Porto Alegre: Globo, 1944.
MAUROIS, André. Os silêncios do Coronel Branble. Porto Alegre: Globo, 1944.
LEHMANN, Rosamond. Poeira. Porto Alegre: Globo, 1945.
JAMES, Francis. O albergue das dores. Porto Alegre: Globo, 1945.
LAFAYETTE, Condessa de. A princesa de Cléves. Porto Alegre: Globo, 1945.
BEAUMARCHAIS. O barbeiro de Sevilha ou a precaução inútil. Porto Alegre: Globo, 1946.
WOOLF, Virginia. Mrs. Dalloway. Porto Alegre: Globo, 1946.
PROUST, Marcel. No caminho de Swann. Porto Alegre: Globo, 1948.
BROWN, Frederiek. Tio prodigioso. Porto Alegre: Globo, 1951.
HUXLEY, Aldous. Duas ou três graças. Porto Alegre: Globo, 1951.
MAUGHAM, Somerset. Confissões. Porto Alegre: Globo, 1951.
PROUST, Marcel. À sombra das raparigas em flor. Porto Alegre: Globo, 1951.
VOLTAIRE. Contos e novelas. Porto Alegre: Globo, 1951.
BALZAC, Honoré de. Os sofrimentos do inventor. Porto Alegre: Globo, 1951.
MAUGHAM, Somerset. Biombo chinês. Porto Alegre: Globo, 1952.
THOMAS, Henry & ARNOLD, Dana. Vidas de homens notáveis. Porto Alegre: Globo, 1952.
GRENNE, Graham. O poder e a glória. Porto Alegre: Globo, 1953.
PROUST, Marcel. O caminho de Guermantes. Porto Alegre: Globo, 1953.
PROUST, Marcel. Sodoma e Gomorra. Porto Alegre:Globo, 1954.
BALZAC, Honoré de. Uma paixão no deserto. Porto Alegre: Globo, 1954.
MÉRIMÉE, Prospero Novelas completas. Porto Alegre:Globo, 1954.
MAUGHAM, Somerset. Cavalheiro de salão. Porto Alegre: Globo, 1954.
BUCK, Pearl S. Debaixo do céu. Porto Alegre: Globo, 1955.
BALZAC, Honoré de. Os proscritos. Porto Alegre: Globo, 1955.
BALZAC, Honoré de. Seráfita. Porto Alegre: Globo, 1955.
Discos:
- Antologia Poética de Mario Quintana - Gravadora Polygram (1983)
Música:
- Recital Canto Coral Quintanares (1993) - treze poemas musicados pelo maestro Gil de Rocca Sales.
- Cantando o Imaginário do Poeta (1994) - Coral Casa de Mario Quintana - poemas musicados pelo maestro Adroaldo Cauduro.
Teatro:
- Lili Inventa o Mundo (1993) - montagem de Dilmar Messias.
Sobre o autor:
- Quintana dos 8 aos 80 (1985) Tweet
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Meu jardim das letras por Lindolfo Paoliello em Alma dos Anjos
O Lindolfo fala e escreve com a emoção de quem escuta com o coração. Sempre que estou com ele, fico pensando como este mineiro especial pode ser tão sensível as nossas dificuldades, digo de todos os mineiros.
Ele presenteou-me com o seu livro de crônicas: Alma dos Anjos e transcrevi algumas partes das crônicas que eu adorei...
Precisamos exorcizar este espírito que enclausura a alma dos mineiros. Quando lemos os nossos escritores e escutamos os nossos músicos que estão fazendo sucesso fora das nossas Minas Gerais, temos esta certeza...
Minas mais ou menos
......
Alguém está indo bem?Tome cuidado!Podem cortar-lhe a cabeça .Em Minas o sucesso é pecado.No mínimo incomoda os outros.
Um filósofo falou que só a morte, ou, às vezes, a velhice apazigua a inveja dos homens em relação ao sucesso de uma pessoa. Já em Minas, um velhinho de sucesso faria bem em pôr as barbas de molho...
O que à primeira vista parece inveja tem, na verdade, raízes mais sutis. Trata-se de uma “mineirice”, galho ruim da bela árvore da mineiridade.
É uma característica da mineiridade a busca do ser integral, completo. Mas o mineiro é barroco, isto é, vive em pólos opostos, é desconcertante contraditório.
Surge então essa atitude de não deixar nada aparecer completamente, o claro-escuro, o lusco-fusco. E o mineiro fala parte do que pensa; nem mesmo pronuncia a palavra toda, num quase dialeto em que parece economizar nas palavras.Nada está inteiramente bem:
“Como vai?” “Mais ou menos.” A própria modéstia dos mineiros vem de um comportamento arraigado de nunca parecer muito bem. O mineiro chora prejuízo mesmo diante de um grande lucro; nada pode parecer ou aparecer cem por cento. As próprias palavras são usadas no diminutivo; o mineiro não afirma, sugere; ele não é hábil e jeitoso. A casa do mineiro nunca está pronta:”Faltam umas coisinhas, não repara não.”
Sua doença nunca sara inteiramente: “Estou quase bom”.Mesmo porque ele nunca reconhece ter tido uma doença:” Tive um começo de gripe”
A idéia de sucesso opõe-se a tudo isso. Sucesso é conclusão. O final feliz. É algo completo, a que não falta nada, perfeito, acabado.
Mineiro não faz sucesso porque teimará até o último de seus dias em não reconhecer o seu próprio sucesso.
Falta a centelha...
Perplexidade, omissão, inércia: “Minas não há mais.”
Onde foi que nos perdemos?....
Volto, assim, a um tema que propus em uma crônica há cerca de um ano, ao qual Affonso Romano de Sant’Anna daria, em seguida, uma dimensão maior. Registro, como na época, que quem primeiro fez a ilação que se segue foi José Carlos Barboza de Oliveira, uma das pessoas que mais devem os patrimônios culturais de Minas e do Brasil.Apenas pincei a idéia e a coloquei no tempo em que vivemos para melhor entendê-lo.
A perspicácia de José Carlos lhe soprou que Minas se perdeu na suspensão da ”derrama
Fiscal”. A massa acomodou-se. A Inconfidência perdeu sua sustentação.
Agora uma idéia me tem feito companhia, dessas que a gente afugenta e logo se esquece, e ela volta, assombra, esvoaça e acaba conseguindo o que quer: faz pensar. E essa idéia teimosa me conta que, em nossa geração, Minas se perdeu em 1985, quando acompanhou um enterro do qual nunca mais saiu: o enterro de Tancredo Neves.
O Estado perdeu seu líder e a idéia da democracia e liberdade que conduziria todas as outras. A massa, imobilizada desde as “Diretas já”, aquietou-se, desapontou-se, sumiu. Um líder, um projeto, a massa. A sociedade e a centelha que a acenda; disso é que Minas precisa.
Essa reflexão leva-me de volta a duas viagens que fiz ao Rio, em anos consecutivos, para encontrar a mesma pessoa: o Dr Afonso Arinos de Melo Franco. Da primeira vez,
Para verificar se ele gostaria de rever sua apresentação ao livro Mineiridade, de Sylvio de Vasconcellos, cuja reedição eu coordenava para a Fiat Automóveis; da segunda, para que prefaciasse a reedição de Voz de Minas, de Alceu Amoroso de Lima, que também empreendíamos. No primeiro encontro, ele disse: ”O importante é manter essa quadrinha porque nela que está o mistério de Minas”. E na vez seguinte: “Pena que agora não se possa incluir a quadrinha que já está no outro livro. Ela é muito significativa.”
Uma quadrinha. Incrível a sensibilidade desse homem, que percebeu, em uma quadrinha de domínio popular, a síntese das necessidades de Minas: retomar o seu jeito de liderar, que interpreto como aquele baseado na capacidade de formulação e articulação de idéias e na obstinada crença que anima o mineiro a zarpar sozinho, com a lúdica sensação de que será seguido. Eis a quadrinha:
“ Minha gente vou-me embora
Mineiro ta me chamando.
Mineiro tem esse jeito,
Chama a gente e vai andando.” Tweet
Ele presenteou-me com o seu livro de crônicas: Alma dos Anjos e transcrevi algumas partes das crônicas que eu adorei...
Precisamos exorcizar este espírito que enclausura a alma dos mineiros. Quando lemos os nossos escritores e escutamos os nossos músicos que estão fazendo sucesso fora das nossas Minas Gerais, temos esta certeza...
Minas mais ou menos
......
Alguém está indo bem?Tome cuidado!Podem cortar-lhe a cabeça .Em Minas o sucesso é pecado.No mínimo incomoda os outros.
Um filósofo falou que só a morte, ou, às vezes, a velhice apazigua a inveja dos homens em relação ao sucesso de uma pessoa. Já em Minas, um velhinho de sucesso faria bem em pôr as barbas de molho...
O que à primeira vista parece inveja tem, na verdade, raízes mais sutis. Trata-se de uma “mineirice”, galho ruim da bela árvore da mineiridade.
É uma característica da mineiridade a busca do ser integral, completo. Mas o mineiro é barroco, isto é, vive em pólos opostos, é desconcertante contraditório.
Surge então essa atitude de não deixar nada aparecer completamente, o claro-escuro, o lusco-fusco. E o mineiro fala parte do que pensa; nem mesmo pronuncia a palavra toda, num quase dialeto em que parece economizar nas palavras.Nada está inteiramente bem:
“Como vai?” “Mais ou menos.” A própria modéstia dos mineiros vem de um comportamento arraigado de nunca parecer muito bem. O mineiro chora prejuízo mesmo diante de um grande lucro; nada pode parecer ou aparecer cem por cento. As próprias palavras são usadas no diminutivo; o mineiro não afirma, sugere; ele não é hábil e jeitoso. A casa do mineiro nunca está pronta:”Faltam umas coisinhas, não repara não.”
Sua doença nunca sara inteiramente: “Estou quase bom”.Mesmo porque ele nunca reconhece ter tido uma doença:” Tive um começo de gripe”
A idéia de sucesso opõe-se a tudo isso. Sucesso é conclusão. O final feliz. É algo completo, a que não falta nada, perfeito, acabado.
Mineiro não faz sucesso porque teimará até o último de seus dias em não reconhecer o seu próprio sucesso.
Falta a centelha...
Perplexidade, omissão, inércia: “Minas não há mais.”
Onde foi que nos perdemos?....
Volto, assim, a um tema que propus em uma crônica há cerca de um ano, ao qual Affonso Romano de Sant’Anna daria, em seguida, uma dimensão maior. Registro, como na época, que quem primeiro fez a ilação que se segue foi José Carlos Barboza de Oliveira, uma das pessoas que mais devem os patrimônios culturais de Minas e do Brasil.Apenas pincei a idéia e a coloquei no tempo em que vivemos para melhor entendê-lo.
A perspicácia de José Carlos lhe soprou que Minas se perdeu na suspensão da ”derrama
Fiscal”. A massa acomodou-se. A Inconfidência perdeu sua sustentação.
Agora uma idéia me tem feito companhia, dessas que a gente afugenta e logo se esquece, e ela volta, assombra, esvoaça e acaba conseguindo o que quer: faz pensar. E essa idéia teimosa me conta que, em nossa geração, Minas se perdeu em 1985, quando acompanhou um enterro do qual nunca mais saiu: o enterro de Tancredo Neves.
O Estado perdeu seu líder e a idéia da democracia e liberdade que conduziria todas as outras. A massa, imobilizada desde as “Diretas já”, aquietou-se, desapontou-se, sumiu. Um líder, um projeto, a massa. A sociedade e a centelha que a acenda; disso é que Minas precisa.
Essa reflexão leva-me de volta a duas viagens que fiz ao Rio, em anos consecutivos, para encontrar a mesma pessoa: o Dr Afonso Arinos de Melo Franco. Da primeira vez,
Para verificar se ele gostaria de rever sua apresentação ao livro Mineiridade, de Sylvio de Vasconcellos, cuja reedição eu coordenava para a Fiat Automóveis; da segunda, para que prefaciasse a reedição de Voz de Minas, de Alceu Amoroso de Lima, que também empreendíamos. No primeiro encontro, ele disse: ”O importante é manter essa quadrinha porque nela que está o mistério de Minas”. E na vez seguinte: “Pena que agora não se possa incluir a quadrinha que já está no outro livro. Ela é muito significativa.”
Uma quadrinha. Incrível a sensibilidade desse homem, que percebeu, em uma quadrinha de domínio popular, a síntese das necessidades de Minas: retomar o seu jeito de liderar, que interpreto como aquele baseado na capacidade de formulação e articulação de idéias e na obstinada crença que anima o mineiro a zarpar sozinho, com a lúdica sensação de que será seguido. Eis a quadrinha:
“ Minha gente vou-me embora
Mineiro ta me chamando.
Mineiro tem esse jeito,
Chama a gente e vai andando.” Tweet
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
RELEASE DO CD “O SOM DO SOL” – Cláudio Faria – Trilhos.Arte / Som Livre - 2009
O som do sol é o nome do CD de estréia do compositor, tecladista, arranjador e cantor mineiro Cláudio Faria.
Em seu primeiro trabalho solo, Cláudio nos apresenta um CD autoral, no qual as quatorze canções levam a sua assinatura, três com parcerias de Murilo Antunes, Alexandre Blasifera e Rodolfo Mendes e duas instrumentais, sendo uma em parceria com Claudia Cimbleris. O disco ainda conta com as participações especialíssimas de Beto Guedes e Flávio Venturini.
Os arranjos, produção e direção musical levam também a assinatura de Cláudio Faria, que nos apresenta um trabalho com características próprias, maduro e original, com letras inspiradas, harmonias sofisticadas e arranjos elaborados – um conjunto que expressa, com requinte, a melhor tradição da música de Minas; tudo isso com o auxilio luxuoso de grandes músicos como Adriano e André Campagnani, Alexandre Lopes, Amauri Ângelo, Augusto Rennó, Leo Pires e Neném.
Unindo o clássico ao contemporâneo, O som do sol sintetiza referências urbanas, clube da esquina, bossa nova, a música erudita e o melhor da música instrumental.
A canção “Sob o sol do Rio” – “... sabe lá aonde estará o amor... na poesia dos velhos carnavais, ou na beleza rara do Arpoador... quem sabe nos olhos de quem sai do mar, olhando o Cristo Redentor... que lindo” – gravada anteriormente por Venturini, une-se à “Vem ver o Sol” – “... da varanda eu vi o sol chegar... da janela vi você passar... no silêncio escutei meu coração pedir pra você voltar” – que nos mostra uma sutil singularidade entre “Here Comes The Sun”, dos Beatles, e as paisagens solares do “sexto beatle” Beto Guedes, que gravou a canção também eu seu CD “Em algum lugar”.
As instrumentais “Neném”, dedicada ao baterista Esdras Neném Ferreira, que sugere influências que vão do brasileiro Egberto Gismonti ao americano Lyle Mays, e “Nada”, com melodia e harmonia bem ao estilo do italiano Ennio Morricone, emocionam à primeira audição e mostram um compositor/arranjador e pianista que mistura sutilmente, profundidade e leveza.
A canção título “O som do Sol”, primeira parceria de Cláudio Faria e Murilo Antunes, que conta com a participação de Venturini, abre com muita propriedade um CD de belíssimas canções e parece nos adiantar o que vem pela frente: “... vem ouvir, no silêncio o som, o som do sol, o som da cor do ouro o som do nosso amor... vem ouvir o coração na minha voz”.
“Ana”, canção que canta com Beto Guedes, “O Perfume das manhãs”, “Eterno movimento”, “Uma canção assim”, “Dizer sim” e “Quando chega a noite”, são exemplos que parecem confirmar a veracidade quase incontestável da máxima “me diga com quem andas e eu te direi quem és”.
Depois de anos convivendo com tantos talentos, a história não poderia ser outra: O som do sol, um disco que segue seu destino tanto de “seduzir constelações” quanto o mais exigente dos ouvintes.
Adquira o seu CD no site da som livre:
http://www.somlivre.com/?1619/produto/CD/O-som-do-sol/Claudio-Faria
Americanas.com:
http://www.americanas.com.br/AcomProd/580/2794225
Visite:
www.myspace.com/claudiofaria
www.osomdosol.blogspot.com Tweet
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Para que servem os críticos?
Adorei esse texto do Tom Coelho
e resolvi compartilhar com vocês...
"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar."
(Abraham Lincoln)
Sábado, 17 de janeiro, Anhembi, São Paulo. Após 14 anos, Elton John volta ao Brasil para duas apresentações. Eu estava lá.
O show teve início britanicamente às dez da noite e avançou na madrugada de domingo, regado a eventual garoa paulistana. As primeiras canções não empolgaram tanto a plateia, mas quando os principais hits começaram a ser entoados, o público cantou junto e sentiu-se recompensado pelas horas de espera.
Ao término do espetáculo pude notar e ouvir comentários de satisfação de todos os lados. O ídolo pop demonstrou carisma e entregou aos presentes exatamente o que queriam e que era possível oferecer ao longo de mais de duas horas.
No dia seguinte surpreendo-me com críticas nos jornais qualificando a atração como “medíocre e previsível”. Segundo os comentaristas, a “fase mais criativa” do cantor deixou de ser explorada. Quem leu estas opiniões e não esteve no show pode até ter se sentido aliviado por não ter comparecido. Mas quem as leu e participou da apresentação deve ter ficado com a impressão de que o crítico não foi ao mesmo espetáculo...
Eventos musicais, em sua maioria, são apreciados quando desfilam composições consagradas, convidando a interagir, incentivando a acompanhar o vocalista a cada refrão e estimulando a dançar a cada acorde. Claro que há ocasiões, em especial no lançamento de novos trabalhos, nas quais a plateia marca presença preparada para ouvir o novo, desfrutando do talento criativo de seu artista. Definitivamente, não era este o caso na noite do último sábado.
Mas, afinal, o querem os críticos? Ou melhor, qual a função do trabalho que exercem? Para um artista, seja ator, cantor, compositor, escritor etc., lembro-me de Santo Agostinho que dizia: “Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem”. Em outras palavras, a crítica sincera, honesta, que aponta caminhos assertivamente, é benéfica e essencial. Favorece a reflexão, age como antídoto para a prepotência e a arrogância. Não apequena, mas eleva.
Entretanto, com olhos voltados para o público, gostaria que os críticos produzissem textos capazes de captar e retratar as emoções em lugar de tentar impor uma retórica pessoal, uma estética pasteurizada e uma verdade absoluta de quem parece ansioso por mostrar-se altivo e “formador de opiniões”.
22/01/2009
Tom Coelho é autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, além de consultor, professor universitário e palestrante. Com formação em Publicidade pela ESPM, Economia pela FEA/USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac. Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br Tweet
e resolvi compartilhar com vocês...
"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar."
(Abraham Lincoln)
Sábado, 17 de janeiro, Anhembi, São Paulo. Após 14 anos, Elton John volta ao Brasil para duas apresentações. Eu estava lá.
O show teve início britanicamente às dez da noite e avançou na madrugada de domingo, regado a eventual garoa paulistana. As primeiras canções não empolgaram tanto a plateia, mas quando os principais hits começaram a ser entoados, o público cantou junto e sentiu-se recompensado pelas horas de espera.
Ao término do espetáculo pude notar e ouvir comentários de satisfação de todos os lados. O ídolo pop demonstrou carisma e entregou aos presentes exatamente o que queriam e que era possível oferecer ao longo de mais de duas horas.
No dia seguinte surpreendo-me com críticas nos jornais qualificando a atração como “medíocre e previsível”. Segundo os comentaristas, a “fase mais criativa” do cantor deixou de ser explorada. Quem leu estas opiniões e não esteve no show pode até ter se sentido aliviado por não ter comparecido. Mas quem as leu e participou da apresentação deve ter ficado com a impressão de que o crítico não foi ao mesmo espetáculo...
Eventos musicais, em sua maioria, são apreciados quando desfilam composições consagradas, convidando a interagir, incentivando a acompanhar o vocalista a cada refrão e estimulando a dançar a cada acorde. Claro que há ocasiões, em especial no lançamento de novos trabalhos, nas quais a plateia marca presença preparada para ouvir o novo, desfrutando do talento criativo de seu artista. Definitivamente, não era este o caso na noite do último sábado.
Mas, afinal, o querem os críticos? Ou melhor, qual a função do trabalho que exercem? Para um artista, seja ator, cantor, compositor, escritor etc., lembro-me de Santo Agostinho que dizia: “Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem”. Em outras palavras, a crítica sincera, honesta, que aponta caminhos assertivamente, é benéfica e essencial. Favorece a reflexão, age como antídoto para a prepotência e a arrogância. Não apequena, mas eleva.
Entretanto, com olhos voltados para o público, gostaria que os críticos produzissem textos capazes de captar e retratar as emoções em lugar de tentar impor uma retórica pessoal, uma estética pasteurizada e uma verdade absoluta de quem parece ansioso por mostrar-se altivo e “formador de opiniões”.
22/01/2009
Tom Coelho é autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, além de consultor, professor universitário e palestrante. Com formação em Publicidade pela ESPM, Economia pela FEA/USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac. Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br Tweet
terça-feira, 18 de agosto de 2009
História e drink da semana - cerveja
A origem da cerveja se confunde com a do pão, sendo impossível determinar com exatidão. Remonta a 7 ou 8 mil anos. Na antigüidade, descobriu-se que mastigando o trigo e deixando-o secar ao sol, formavase uma massa que poderia ser guardada para ser consumida no inverno. A massa foi molhada por acaso e, por isso, fermentou naturalmente. A cerveja é, então, um pão que tomou chuva.
Como acontece com o futebol, no Brasil todos são técnicos em cerveja. Todo brasileiro tem sua própria escalação da seleção e também dá aulas de como beber uma loura gelada, ensinando como servir, a temperatura ideal, o tipo de copo ou caneca, se clara ou escura, com ou sem colarinho. Para unificar o conhecimento, esclarecemos
os principais pontos:
Sabor: Quanto mais jovem for consumida, melhor será seu sabor. Na boca, verifica-se o equilíbrio, corpo, acidez, doçura, amargor e teor alcoólico, que devem ser harmônicos - no que chamamos de "descer redondo". O teor de gás deve passar uma sensação refrescante e agradavelmente picante na língua. O amargor, provocado pela adição do lúpulo ao mosto, deve ser perceptível, fino e agradável. Os europeus usam lúpulo mais forte, enquanto o gosto dos brasileiros é por cervejas menos amargas.
Copos: Devem ser transparentes, de vidro fino, para que você possa apreciar o estimulante e dourado líquido. O melhor formato é o ovalado e alongado, para reter os aromas e ajudar a boa formação da espuma e, com base e haste, para evitar que líquido esquente com o contato das mãos.
Espuma: Tomar cerveja sem colarinho é uma heresia, a alma dessa bebida está representada em sua espuma. Dois dedos é o ideal para reter os aromas e evitar a liberação do gás. Ela deve ser consistente e densa. Quando cremosa, revela a persistência e o bom estado da bebida.
Fonte: Internet Tweet
dica de arranjo da semana - Verde Que Te Quero Verde - Denise Magalhães
Esse é um arranjo moderno com cimbidium e mini monstera com caninha predominando a orquídea sapatinho montado em uma peça de ratã
Orquídea Sapatinho: Exótica! Bela! Rústica! Tudo isso em uma planta que dura muito!
Nome Científico: Paphiopedilum sp *
Nome Popular: Sapatinho, orquídea-sapatinho, sapatinho-de-dama * Família: Orchidaceae *
Divisão: Angiospermae * Origem: Ásia Tropical *
Ciclo de Vida: Perene Close de um exemplar em época de flor - orquidarionm As orquídeas do gênero Paphiopedilum são famosas pela peculiar forma de suas flores. Em sua maioria terrestres, elas se caracterizarm por um labelo que parece uma taça ou saco, a sépala dorsal proeminente e as sépalas laterais fundidas e discretas atrás do labelo. As folhas são rígidas, cerosas ou coriáceas, de verde brilhante ou manchadas. O gênero compreende entre 60-80 espécies, distribuídas desde a Índia à China e às Ilhas Salomão. A característica mais distintiva deste gênero é o estame reduzido em forma de placa, no centro da flor. As flores podem apresentar cores, formas e texturas variadas de acordo com a espécie, variedade ou híbrido. Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra, em substrato de acordo com a espécie, podendo ser terrestre, epífita (vegeta sobre outras árvores) ou litófitas (vegeta sobre rochas). Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas, rizoma e raízes. Tweet
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Gestão do Prazer na cidade maravilhosa: primeiro ato...
Munida da minha máquina nova, da Barbie, cor de rosa, cheguei ao Rio a convite da minha amiga C e do meu irmão C, claro que levei meu marido R comigo.
Meu irmão C foi nos buscar no aeroporto para nos levar ao hotel.
O engraçado que no trajeto do aeroporto ao hotel, ele foi informando tudo sobre a cidade como se fossemos turistas e ele já morasse na cidade há muitos anos.
Chegando ao Hotel fomos descansar, porque na nossa família, um cochilinho à tarde é sagrado.
Logo que anoiteceu, passamos no flat do meu irmão C e depois fomos à “noite de autógrafos” da Lina de Albuquerque que estava lançando o livro “Recomeços” na Saraiva do Rio Sul.
Amiga da Cris e do Cláudio, Lina, uma pessoa sensacional, que não se deixou abater pela perda de toda a sua família, tornando-se uma vencedora, uma escritora e jornalista de sucesso e que lançou esse livro lindo que me emocionou muito e eu recomendo.
Fica aí a minha sugestão para mais uma boa leitura.
Vale destacar a presença simpática e elegante de Lili Marinho que foi entrevistada por Lina e lá estava para prestigiá-la.
A História de Lili Marinho está no livro, entre tantas histórias de recomeços de famosos e anônimos e não poderia dar outra coisa: duas mulheres tão especiais tinham que ficar amigas.
A fofa da Cris também está em destaque no livro.
Cris, Letícia e Lique, Sid, Ivone, a simpática mulher do Kledir, Cláudio e meu marido R, estávamos degustando um delicioso prosseco naquele ambiente gostoso e competindo qual dedicatória era a mais bonita.
Demos boas risadas, contamos piadinhas de mineiro e como diz o Sid, fizemos tudo que os mineiros desta grande aldeia iluminada fazem quando se encontram.
Vale ressaltar que o Sid é paulista de Presidente Prudente e muito amigo dos meninos.
À Convite da Cris, fomos para a Varanda do Vivo Rio, assistir ao show do DJ Zé Pedro.
Eu disse para a Cris que não gostava de show de DJ.
Ela perguntou-me meigamente quantos DJs eu conhecia.
Respondi com aquele sorrisinho amarelo: nenhum.
Ela nos disse que não tinha mesa, mas o ambiente lounge era super confortável e o local muito gostoso.
Ela olhou para a minha sandália e logo percebi que tinha que tomar uma providência: comprei uma rasteirinha e fomos felizes para o evento.
Chegamos ao local do evento, todos muito lindos e cheirosos, com os devidos convites, tudo muito organizado, como manda a cartilha da nossa linda Cris.
Dançamos, assistimos todos os artistas que cantaram, adorei o DJ Zé Pedro e minha máquina da Barbie trabalhou mesmo, como pode ser visto no post do dia 07 de agosto.
Conheci a Leila Pinheiro pessoalmente, uma simpatia de pessoa, como eu sempre imaginei.
Sentamos no sofá para dar uma descansada e combinarmos a programação do dia seguinte, ir dançar na lapa, convidados pelo Sid, ir à praia no posto 10,5 e visitar o MAM. Eram tantos programas bacanas que empolgados nem pensamos na hipótese de não dar tempo para fazer tudo.
Resolvi ir ao banheiro e como sou uma mulher muito bem resolvida nem pensei em pedir o meu marido R para levar-me. Fui sozinha, alegre e saltitante.
Sabe o que aconteceu?
Quando eu voltei, ele estava abraçadinho com a Lucinha Lins e acho que essa foi a maior decepção da minha vida.
Ela toda sorridente, eu com cara de paisagem e ele, que definitivamente tem o compromisso com o sucesso, com um sorriso triunfante.
Descontei: agarrei o Lulu Santos, “gente fina, elegante e sincera”, assim que ele passou por nós e tirei uma linda foto também.
Continua...
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Meu irmão C foi nos buscar no aeroporto para nos levar ao hotel.
O engraçado que no trajeto do aeroporto ao hotel, ele foi informando tudo sobre a cidade como se fossemos turistas e ele já morasse na cidade há muitos anos.
Chegando ao Hotel fomos descansar, porque na nossa família, um cochilinho à tarde é sagrado.
Logo que anoiteceu, passamos no flat do meu irmão C e depois fomos à “noite de autógrafos” da Lina de Albuquerque que estava lançando o livro “Recomeços” na Saraiva do Rio Sul.
Amiga da Cris e do Cláudio, Lina, uma pessoa sensacional, que não se deixou abater pela perda de toda a sua família, tornando-se uma vencedora, uma escritora e jornalista de sucesso e que lançou esse livro lindo que me emocionou muito e eu recomendo.
Fica aí a minha sugestão para mais uma boa leitura.
Vale destacar a presença simpática e elegante de Lili Marinho que foi entrevistada por Lina e lá estava para prestigiá-la.
A História de Lili Marinho está no livro, entre tantas histórias de recomeços de famosos e anônimos e não poderia dar outra coisa: duas mulheres tão especiais tinham que ficar amigas.
A fofa da Cris também está em destaque no livro.
Cris, Letícia e Lique, Sid, Ivone, a simpática mulher do Kledir, Cláudio e meu marido R, estávamos degustando um delicioso prosseco naquele ambiente gostoso e competindo qual dedicatória era a mais bonita.
Demos boas risadas, contamos piadinhas de mineiro e como diz o Sid, fizemos tudo que os mineiros desta grande aldeia iluminada fazem quando se encontram.
Vale ressaltar que o Sid é paulista de Presidente Prudente e muito amigo dos meninos.
À Convite da Cris, fomos para a Varanda do Vivo Rio, assistir ao show do DJ Zé Pedro.
Eu disse para a Cris que não gostava de show de DJ.
Ela perguntou-me meigamente quantos DJs eu conhecia.
Respondi com aquele sorrisinho amarelo: nenhum.
Ela nos disse que não tinha mesa, mas o ambiente lounge era super confortável e o local muito gostoso.
Ela olhou para a minha sandália e logo percebi que tinha que tomar uma providência: comprei uma rasteirinha e fomos felizes para o evento.
Chegamos ao local do evento, todos muito lindos e cheirosos, com os devidos convites, tudo muito organizado, como manda a cartilha da nossa linda Cris.
Dançamos, assistimos todos os artistas que cantaram, adorei o DJ Zé Pedro e minha máquina da Barbie trabalhou mesmo, como pode ser visto no post do dia 07 de agosto.
Conheci a Leila Pinheiro pessoalmente, uma simpatia de pessoa, como eu sempre imaginei.
Sentamos no sofá para dar uma descansada e combinarmos a programação do dia seguinte, ir dançar na lapa, convidados pelo Sid, ir à praia no posto 10,5 e visitar o MAM. Eram tantos programas bacanas que empolgados nem pensamos na hipótese de não dar tempo para fazer tudo.
Resolvi ir ao banheiro e como sou uma mulher muito bem resolvida nem pensei em pedir o meu marido R para levar-me. Fui sozinha, alegre e saltitante.
Sabe o que aconteceu?
Quando eu voltei, ele estava abraçadinho com a Lucinha Lins e acho que essa foi a maior decepção da minha vida.
Ela toda sorridente, eu com cara de paisagem e ele, que definitivamente tem o compromisso com o sucesso, com um sorriso triunfante.
Descontei: agarrei o Lulu Santos, “gente fina, elegante e sincera”, assim que ele passou por nós e tirei uma linda foto também.
Continua...
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domingo, 16 de agosto de 2009
A verdadeira arte de viajar - Mario Quintana
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!
(Quintana in “A cor do invisível”)
Em 1989 Mario Quintana publica A cor do invisível.
O título surpreende o leitor pelo inusitado da afirmação, que associa dois termos contraditórios. O conjunto de poemas também o surpreende pela vitalidade da poesia do autor.
O livro concentra o que identifica o poeta: versos curtos, por vezes uma única frase, alguns sonetos, poemas longos que contam uma história, algumas trovas ao gosto popular, o traço irônico, a expressão terna, a reflexão permanente sobre o poema e seu fazer. Tweet
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!
(Quintana in “A cor do invisível”)
Em 1989 Mario Quintana publica A cor do invisível.
O título surpreende o leitor pelo inusitado da afirmação, que associa dois termos contraditórios. O conjunto de poemas também o surpreende pela vitalidade da poesia do autor.
O livro concentra o que identifica o poeta: versos curtos, por vezes uma única frase, alguns sonetos, poemas longos que contam uma história, algumas trovas ao gosto popular, o traço irônico, a expressão terna, a reflexão permanente sobre o poema e seu fazer. Tweet
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Mário Quintana por ele mesmo...
Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.
Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?
Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras. Tweet
Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?
Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras. Tweet
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Mariana Fiúza, a paisagista do meu jardim...
Tenho a maior admiração por esta profissional, desde que foi contratada como estagiária na Verde.
Mariana Fiúza é uma "Verdinha" e sempre será. Por que ?
Tem todos os predicados para ser uma "Verde que te quero Verde", sempre procurando novidades e aprendizados, artista e sobretudo uma incansável trabalhadora.
Na "Verde que Te quero Verde" sabemos quando o artista é um trabalhador incansável ou só aquele que se inspira.
O artista sempre tem que ter 90% de transpiração e 10% de inspiração e os nossos artistas, todos, têm estes predicados.
Veja o exemplo da "Verdona" Denise Magalhães.
Quando fomos para a Savassi e desistimos de trabalhar com paisagismo, Mariana procurou-me com água nos olhos dizendo que iria embora para o desafio de ser paisagista.
Ela chorou e eu mais ainda.
Foi uma partida que me entristeceu apesar de saber que estaríamos juntas sempre.
Mariana foi trabalhar como paisagista no Texas nos EUA e ficou um ano trabalhando lá, com uma cliente que ela conquistou na Verde.
Ela inclusive ganhou uma linda jóia Wanda Guatimosim, quando fez o primeiro trabalho para ela.
Ela mostrou-me a jóia, achando que deveria ser da Verde e expliquei-lhe que este era o verdadeiro valor do artista: a empresa já havia recebido pelo trabalho e a jóia era um presente dada pelo cliente para a paisagista pelo excelente trabalho realizado.
Ela se emocionou e eu mais ainda.
Ela nos visita sempre e na segunda-feira visitou-me dando os pesares pela perda do meu pai e disse que adorou o meu blog e me convidou a visitar o dela.
Esta “ fofa” tem todo o meu carinho, amizade, admiracão e para sempre será "nossa amiga Verde".
Cada dia mais entusiasmada e profissional, vale dois cliks no seus blog que já é um dos meus favoritos.
Sucesso e muito verde para você.
O endereço do seu blog é: www.botanicaldesign.blogspot.com
Beijos de sua admiradora e "verdona" Lucia Faria... Tweet
Mariana Fiúza é uma "Verdinha" e sempre será. Por que ?
Tem todos os predicados para ser uma "Verde que te quero Verde", sempre procurando novidades e aprendizados, artista e sobretudo uma incansável trabalhadora.
Na "Verde que Te quero Verde" sabemos quando o artista é um trabalhador incansável ou só aquele que se inspira.
O artista sempre tem que ter 90% de transpiração e 10% de inspiração e os nossos artistas, todos, têm estes predicados.
Veja o exemplo da "Verdona" Denise Magalhães.
Quando fomos para a Savassi e desistimos de trabalhar com paisagismo, Mariana procurou-me com água nos olhos dizendo que iria embora para o desafio de ser paisagista.
Ela chorou e eu mais ainda.
Foi uma partida que me entristeceu apesar de saber que estaríamos juntas sempre.
Mariana foi trabalhar como paisagista no Texas nos EUA e ficou um ano trabalhando lá, com uma cliente que ela conquistou na Verde.
Ela inclusive ganhou uma linda jóia Wanda Guatimosim, quando fez o primeiro trabalho para ela.
Ela mostrou-me a jóia, achando que deveria ser da Verde e expliquei-lhe que este era o verdadeiro valor do artista: a empresa já havia recebido pelo trabalho e a jóia era um presente dada pelo cliente para a paisagista pelo excelente trabalho realizado.
Ela se emocionou e eu mais ainda.
Ela nos visita sempre e na segunda-feira visitou-me dando os pesares pela perda do meu pai e disse que adorou o meu blog e me convidou a visitar o dela.
Esta “ fofa” tem todo o meu carinho, amizade, admiracão e para sempre será "nossa amiga Verde".
Cada dia mais entusiasmada e profissional, vale dois cliks no seus blog que já é um dos meus favoritos.
Sucesso e muito verde para você.
O endereço do seu blog é: www.botanicaldesign.blogspot.com
Beijos de sua admiradora e "verdona" Lucia Faria... Tweet
terça-feira, 11 de agosto de 2009
um drinque gostoso e diferente para uma noite especial...
Coquetel de laranja, frutas vermelhas e tequila.
Ingredientes:
Gelo - a gosto
Tequila - 120 ml
Suco de laranja - 90 ml
Licor de frutas vermelhas - 60 ml
Como fazer:
Em uma coqueteleira, coloque o gelo, a tequila, o suco de laranja e o licor de frutas vermelhas. Bata.
Adoce a borda da taça colocando pouca quantidade de água em um prato e açúcar em outro. Apóie a borda da taça no prato com água e, em seguida, no prato com açúcar. Retire e reserve.
Sirva o drinque peneirado na taça ou em copos decorativos. Sirva acompanhado com uma fatia fina de laranja. Tweet
História e drink da semana - frutas vermelhas
A caipirinha, além de ser internacionalmente conhecida, é saborosa e muito fácil de fazer. Pode ser consumida em diversas ocasiões como festas, jantares ou até mesmo um bate-papo com os amigos. Aprenda a fazer esse delicioso drink e saboreie.
Dicas importantes:
Sirva em copos baixos e largos.
Use um palito para mexer a bebiba.
Para conseguir melhores resultados, prepare um copo de cada vez.
Frutas vermelhas
Coloque em um copo 4 morangos pequenos, 4 framboesas e 4 amoras. Salpique uma colher(sopa) de açúcar (ou mais se você preferir). Soque com a ajuda de um socador. Adicione uma dose de vodca ou cachaça.
Misture delicadamente e encha o copo com cubos de gelo.
Caipirinha de saquê com frutas vermelhas
Ingredientes:
Saquê - 2 doses
Açúcar - 4 colheres (sopa)
Suco de limão - 6 colheres (sopa)
Cereja, framboesa e Morangos
Gelo - a gosto
Como fazer:
Lave as frutas e deixe-as de molho por 30 minutos em água filtrada com 4 colheres de suco de limão.
Deixe escorrer e corte as frutas em cubos.
Em uma coqueteleira, misture o saquê, o açúcar, o suco de limão e o gelo.
Feche a coqueteleira e bata bem.
Coloque as frutas cortadas nos copos e a caipirinha em seguida.
Misture com uma colher. Tweet
domingo, 9 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
gestão do prazer na cidade maravilhosa - primeiro ato...
Primeiro dia:
Flat do meu irmão Cláudio Faria, lançamento do livro "Recomeços" da nossa amiga Lina de Albuquerque na Saraiva do Rio Sul e o show do Zé Pedro na Varanda do Vivo Rio que a nossa querida amiga Leila Pinheiro cantou...
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Flat do meu irmão Cláudio Faria, lançamento do livro "Recomeços" da nossa amiga Lina de Albuquerque na Saraiva do Rio Sul e o show do Zé Pedro na Varanda do Vivo Rio que a nossa querida amiga Leila Pinheiro cantou...
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
História e drink da semana - caipirinha
É impossível precisar quando e onde a caipirinha foi inventada. Sua história se mescla a da cachaça. Mas sabe-se que nos engenhos de cana, em meados do século XVI, os escravos já bebiam a garapa misturada com frutas cítricas, mesmo antes de se utilizar a destilação. Essa combinação de suco de fruta com o caldo da cana suavizava seu sabor. Os escravos também bebiam uma garapa azeda, espécie de borra já em princípio de fermentação, um resíduo vindo dos tachos de rapadura. Esse caldo é denominado Cagaça. Daí em diante não é difícil imaginar para onde essa história evoluiu.
Avançando no tempo, já no começo do século XX, muitos artistas tiveram parte importante na popularização de nossa bebida símbolo. Era uma época em que estavam tomados de ufanismo e queriam, a todo o custo, separar nossa cultura das influências estrangeiras, assim, serviam comida brasileira e caipirinha nos mais altos escalões da sociedade brasileira e também a levavam para o exterior. Foi o caso de Tarsila do Amaral, pintora modernista brasileira que mandava cachaça a Paris - rotulada como "produto de beleza" para que não fosse confiscada na alfândega - para servir em sua casa.
A receita
Para um copo baixo grande você vai precisar de:
- 1 limão cortado em meias fatias;
- 1 1/2 dose de cachaça;
- 1 colher de sopa de açúcar;
- 3 pedras de gelo.
O gelo (de preferência feito com água filtrada) deve ser quebrado de uma maneira simples, mas que leva um tempinho para pegar o jeito: coloque a pedra na palma da mão e, com o pilão, dê uma batida firme no centro da pedra. Ela vai se quebrar perfeitamente. Conselho de amigo: evite treinar nas noites frias de inverno, pois sua mão não vai gostar do exercício.
Agora que você tem o copo com o limão e o açúcar já delicadamente macerados, coloque duas pedras de gelo e acrescente uma dose de cachaça branca (ou prata). Com uma colher de sobremesa ou com um palito de madeira, misture esses ingredientes vigorosamente por alguns segundos. A bebida vai tomar um tom ligeiramente esverdeado. Coloque mais uma pedra de gelo e mais meia dose de cachaça. Dê uma mexida ligeira e sirva. Está pronto o nosso coquetel tradicional mais refrescante e popular.
Além da nossa receita original, que continua sendo a minha preferida e a de um incontável número de brasileiros e estrangeiros, existem variações que são também muito gostosas. As que ficaram mais populares nos últimos anos levam a mesma base, ou seja, uma ou mais frutas cítricas (mexerica, carambola, kiwi, maracujá, frutas vermelhas, abacaxi, às vezes combinadas com limão) cachaça ou vodca, gelo e açúcar. E existem ainda os mais inovadores, que transformaram a bebida em um outro tipo de coquetel, acrescentando à mistura o gengibre, folhas de hortelã, pimenta rosa, cravo e frutas exóticas como, por exemplo, a jaboticada, a fruta do conde, a seriguelae a lichia. Qualquer que seja a mistura, as regras básicas são as mesmas: boa fruta, bom açúcar, destilado de qualidade e gelo. Agora vai ficar difícil errar a mistura.
Fonte: Internet Tweet
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