terça-feira, 10 de maio de 2011

O Instituto Inhotim - Brumadinho...

O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina.
Está localizado em Brumadinho, Minas Gerais, uma cidade com 30 mil habitantes, a apenas 60 km de Belo Horizonte.



O visitante, quando chega ao Inhotim, tem diante de si inúmeras possibilidades de caminhos e percursos, onde ora se depara com obras de arte, ora com espécies raras de planta.
Não há como sugerir um único trajeto.
Não há roteiros predefinidos; melhor é se entregar à experiência Inhotim.
Estamos abertos à visitação pública às terças, quartas, quintas e sextas-feiras, das 9h30 às 16h30 (última entrada às 16h00), e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30 (última entrada às 17h00).
O valor da entrada é de R$ 20,00.
Meia-entrada para maiores de 60 anos e estudantes (mediante apresentação de carteira específica da escola ou faculdade, dentro do prazo de validade e com foto).
Portadores do cartão do Clube de Assinantes do Estado de Minas e assinantes do Hoje em Dia ganham 50% de desconto na compra de 2 ingressos.
Entrada gratuita para menores de seis anos.
Contamos com serviço de transporte interno para facilitar o acesso às obras mais distantes.
O serviço pode ser adquirido na recepção e em outros pontos do parque e o custo é de R$10,00 por pessoa e tem validade durante toda a estada no parque.
Portadores de necessidades especiais e crianças menores de seis anos de idade não pagam.



O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980.
Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins.
Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.
A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea.
Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativas.

Cronologia

2002 - Foi fundado o Instituto Cultural Inhotim, instituição sem fins lucrativos, destinada à conservação, exposição e produção de trabalhos contemporâneos de arte e que também desenvolve ações educativas e sociais.

2005 - O extenso acervo cultural e ambiental abria suas portas timidamente, com pré-agendamento de visitas somente da rede escolar da região de Brumadinho e de grupos específicos.

2006 - Com estrutura completa, a obra particular chega ao grande público, com o Instituto passando a receber visitas em dias regulares, sem a necessidade de agendamento prévio.

2007 - O compromisso com o desenvolvimento social da população de Brumadinho e seu entorno originou a criação da Diretoria de Inclusão e Cidadania, em julho deste ano.

2008 - O número de visitantes é crescente. Até este ano, mais de 110 mil pessoas de diversas partes do País e do mundo já haviam visitado Inhotim. Em abril, foi reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Governo de Minas Gerais.

2009 - Em junho o governo federal também reconhece o Instituto Inhotim como uma OSCIP. Neste ano, mais de 160 mil pessoas visitaram o Inhotim. Em setembro/outubro, foi realizado Nove Novos Destinos, evento para lançar nove obras permanentes que só poderiam ser construídas em um lugar como o Inhotim.

2010 - Os jardins do Instituto Inhotim recebem, dia 5 de abril, o título de Jardim Botânico pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos (CNJB). O registro foi aprovado após a 4ª Reunião da Comissão, ocorrida no Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, entre os dias 24 e 26 de março.

Brumadinho



A cidade de Brumadinho, com 30 mil habitantes, está localizada no Vale do Paraopeba e possui, além de belezas naturais, riquezas históricas e culturais.
O município tem uma área de 634,4 km2 e está situado no final do Maciço do Espinhaço e início do Tabuleiro do Oeste.
Começou a ser colonizado quando os "insubmissos" da Guerra dos Emboabas se dirigiram para lá, fugindo da repressão, a fim de garimpar ouro, livres dos elevados tributos da Coroa.
Junto com a freguesia de Bonfim do Paraopeba, foram também criados pelo Regente Feijó, em 1832, os municípios de Matheus Leme e Piedade do Paraopeba.
O distrito foi criado em 1923 e emancipou-se em 1938, desmembrando-se de Bonfim, integrando à Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A região possui atrações como a Fazenda dos Martins, que fica na localidade de Marinhos.
A construção foi feita por escravos, com muros de "pedra seca", paredes e forros pintados ao estilo da época (século XVIII).
Há também Piedade do Paraopeba, um dos povoados mais antigos de Minas Gerais, cuja Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário é datada de 1729.
Outro ponto turístico é a Igreja de São José do Paraopeba, obra erguida em 18 de dezembro de 1751 a pedido do padre Antônio José de Moura.
Escravos alforriados formaram a comunidade quilombola de Sapé.
A comunidade mantém suas tradições, com Congado e a Guarda de Moçambique.

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