sábado, 21 de maio de 2011
Lucinha Araújo - O tempo não para – Viva Cazuza ...
Cazuza morreu em julho de 1990.
Três meses depois, amigos montaram um tributo no Rio chamado "Viva Cazuza – faça parte desse show", cuja renda seria doada ao Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, referência em Aids naquela época.
Quando Lucinha Araújo foi entregar o cheque, percebeu que sua atuação contra a doença não havia se encerrado com a morte do filho.
Em "O tempo não para – Viva Cazuza", ela conta como tomou a frente da ONG que dá suporte a crianças e adolescentes portadores do HIV e qual era seu sentimento logo que a doença se tornou epidemia.
A obra reúne histórias das crianças atendidas pela Sociedade Viva Cazuza, questionamentos da autora e depoimentos de pessoas que cruzaram e deixaram impressões na vida do cantor. Lucinha diz que sentiu certo receio de dividir o livro com os amigos do filho, até porque “relações amorosas e de amizade são muito diferentes”, mas ela resolveu dar voz a alguns que têm do que recordar, como Ney Matrogrosso, Sandra de Sá, Frejat, Ezequiel Neves, Nilo Romero, George Israel e Serginho, “única pessoa com quem Cazuza teve um relacionamento duradouro”.
O livro traz, ainda, fotos do cantor, de seus amigos e da entidade, e uma cronologia da Aids.
Título: O tempo não para – Viva Cazuza
Autor: Lucinha Araújo
Gênero: Biografia e Memória
Preço: R$ 39,90
Fonte
Ney Matogrosso vai ao lançamento do livro de Lucinha Araújo
Ney Matogrosso compareceu à noite de autógrafos do livro - "O Tempo Não Para - Viva Cazuza", na livraria da Travessa, no shopping Leblon, no Rio de Janeiro.
O cantor, que já declarou ter namorado Cazuza nos anos 80, abraçou a mãe dele, Lucinha Araújo, autora do livro, na quarta-feira (18).
“Me emocionei muito quando fui selecionar as fotos.
Quando o Cazuza ficou doente ainda não existiam tantos remédios como hoje.
A doença tinha saído de moda, mas as pessoas voltaram a se contaminar”, afirmou Lucinha, que contou que, neste ano, chegaram oito bebês contaminados pelo vírus HIV na Sociedade Viva Cazuza. “Com esse livro, encerro a trilogia.
Já contei tudo.
Nem marido nem nada ocupa o lugar de um filho.
Ainda mais um filho único.
As crianças da Sociedade Viva Cazuza me ajudam muito a carregar a bateria.
Estou animada.
Os maiores problemas são os financeiros, mas estive com o Eduardo Paes [prefeito da cidade do Rio de Janeiro] e ele disse que vai ajudar”, disse.
Ney Matogrosso também falou sobre a Sociedade Viva Cazuza.
“Não conheço outros empreendimentos como este, que cuidem de crianças.
É louvável a atitude da Lucinha.
É uma volta por cima.
Eu vejo o amor com que ela trata essas crianças”
Lucinha Araújo autografando a obra que conta a história da vida de seu filho
Fonte Tweet
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