Na quarta feira eu fiz 50 anos e achei tão estranho...
Não tive crise dos 30, 40 e nem consigo acreditar que chegou a crise dos 50.
Lembro-me quando as minhas tias fizeram cinqüenta anos e eu as achava tão velhas.
O que mudou?
Pensei em comemorar os meus 50 anos em alto estilo, bem Verde que te quero Verde,
mas desisti porque a minha afilhada R não poderia vir e me disse que não aceitaria que eu fizesse uma festa sem ela.
Então, fui desanimando e preferi comemorar a data com meu marido R.
Tomamos um delicioso vinho, presente do amigo A e comemos uma massa deliciosa preparada pela minha “anja” Bel.
Foi tão maravilhoso que eu não pensei em voltar nem um dia da minha vida.
Como minha vida está bacana.
Isto deve ser a maturidade.
Será?
Fiquei com saudades da minha família, mas fazer o que...
Meu irmão Cláudio me mandou um presente que me deixou emocionada.
Ele se mudou para o Rio e está tocando com a Leila Pinheiro que foi convidada para cantar na festa do Círio de Nossa Senhora de Nazaré em Belém.
Ele pediu e ela gravou de presente para mim, a música “Virgem de Nazaré” que ela vai cantar no dia.
De quebra gravou “Nossa Senhora” também e recebi na verdade dois presentes, especiais e inéditos.
Maravilha!
Obrigada ao meu irmão e a Leila por mais essa emoção.
Fui pesquisar na net sobre a festa e vejam o que eu achei no wikipédia:
O Círio de Nazaré , em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é uma das maiores e mais tradicionais festas religiosas do Brasil,sendo celebrada desde 1793, na cidade de Belém do Pará. É celebrada anualmente no 2°domingo de outubro. Em Portugal é celebrada a 8 de Setembro na vila da Nazaré.
O Círio de Portugal designa uma romaria que vai, ou de uma aldeia do concelho de Mafra, ou de outras origens, ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré. O Termo "Círio" tem origem na palavra latina "Cereus", que significa vela grande.
No Brasil, no início era uma romaria vespertina, e até mesmo noturna, daí o uso de velas. No ano de 1854, para evitar a repetição da chuva torrencial como a que havia caído no ano anterior, a procissão passou a ser realizada de manhã.
O Círio foi instituído em 1793 em Belém do Pará, e até 1882, saía do Palácio do Governo. Em 1882, o bispo Dom Macedo Costa, em acordo com o Presidente da Província, Dr. Justino Carneiro, instituiu que a partida do Círio seria da Catedral da Sé, em Belém.
De acordo com a tradição, esta imagem teve origem em Nazaré, na Galiléia, e representa a Virgem Maria sentada, de cor escura, tendo no seu colo o Menino Jesus, o qual amamenta. A estátua, entalhada em madeira e identificada como original dos primeiros séculos do Cristianismo, percorreu a cristandade desde Nazaré (Israel) até surgir em Nazaré (Portugal) quando, no século XII, se tornou símbolo de fé do cavaleiro D. Fuas Roupinho, o qual mandou erigir a Capela da Memória em agradecimento à Virgem (1182), após milagrosamente ter se salvo de um acidente fatal quando, montado a cavalo, perseguia um cervo, num episódio conhecido por Lenda da Nazaré.
Em 1377 o rei D. Fernando (1367-1383) fundou um templo maior, o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, no Sítio da Nazaré. Desde então, a 8 de Setembro, anualmente, os portugueses se reúnem para reverenciar Nossa Senhora da Nazaré. A principal romaria, o Círio da Prata Grande, vem anualmente do concelho de Mafra e transporta, numa berlinda, uma imagem de Nossa Senhora da Nazaré que não é uma réplica da Verdadeira imagem, pois esta está sentada e a imagem do Círio está de pé, existindo outras diferenças. A imagem de Nossa Senhora da Nazaré venerada no Brasil, em Belém, é semelhante à imagem de Nossa Senhora da Nazaré do principal Círio português.
No Brasil
A introdução da devoção à Senhora da Nazaré, no Pará, foi feita pelos padres jesuítas, no século XVII. Embora o culto tenha se iniciado na povoação da Vigia, a tradição mais conhecida relata que, em 1700, Plácido, um caboclo descendente de portugueses, andava pelas imediações do igarapé Murutucu (área correspondente, hoje, aos fundos da Basílica) quando encontrou uma pequena estátua de Nossa Senhora da Nazaré. Essa imagem, réplica de outra que se encontra em Portugal, entalhada em madeira com aproximadamente 28 cm de altura, encontrava-se entre pedras lodosas e bastante deteriorada pelo tempo e pelos elementos.
Plácido levou a imagem consigo para casa, onde tendo-a limpado, improvisou um altar. De acordo com a tradição local, a imagem retornou inexplicavelmente ao lugar do achado por diversas ocasiões até que, interpretando o fato como um sinal divino, o caboclo decidiu erguer às próprias custas uma pequena ermida no local, como sinal de devoção. A divulgação do milagre da imagem santa atraiu a atenção dos habitantes da região, que passaram a acorrer à capela, para render-lhe homenagem. A atenção do então governador da Capitania, Francisco da Silva Coutinho, também foi atraída à época, tendo este determinado a remoção da imagem para a Capela do Palácio da Cidade, em Belém. Não obstante ser mantida sob a guarda do Palácio, a imagem novamente desapareceu, para ressurgir em seu nicho na capela. Desse modo, a devoção adquiriu caráter oficial, erguendo-se atualmente, no lugar da primitiva ermida, uma capela, hoje a suntuosa Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.
Em 1773 o bispo do Pará, Dom João Evangelista, colocou a cidade de Belém sob a proteção de Nossa Senhora de Nazaré. No início do ano seguinte (1774), a imagem foi enviada a Portugal, onde foi submetida a uma completa restauração. O seu retorno ocorreu em outubro desse mesmo ano, tendo a imagem sido transportada, do porto até ao santuário, pelos fiéis em romaria, acompanhada pelo Governador, pelo Bispo e pelas demais autoridades, civis e eclesiásticas, escoltadas pela tropa. Este foi considerado o primeiro Círio, que etimologicamente designa uma vela grande de cera. Desde então, o Círio de Nazaré é realizado anualmente, no segundo domingo do mês de Outubro.
Entre os milagres mais expressivos atribuídos à imagem de Belém, encontra-se o que envolveu os passageiros do brigue português São João Batista. Partindo de Belém rumo a Lisboa, no dia 11 de Julho de 1846, a embarcação de dois mastros à vela veio a naufragar decorridos poucos dias da partida, sendo os passageiros salvos por um bote que os conduziu de volta a Belém.
Este brigue seria a mesma embarcação que, anos antes (1774), havia transportado a imagem de Nossa Senhora de Nazaré a Lisboa, para ser restaurada; o bote que salvou os náufragos também seria o mesmo que tinha levado a imagem até ao brigue ancorado no porto de Belém. O bote passou a acompanhar a procissão a partir do ano de 1885.
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Lucia querida, emocionada fiquei eu, lendo seu post sobre minha adorada Nossa Senhora de Nazaré. Parabéns pelos seus 50. Chegarei neles no ano que vem, em outubro, mês também da festa do Círio de Nazaré. É a flor da idade, aproveitando que estamos no seu jardim de letras. Que nome lindo para um blog! Seu irmão é um anjo da guarda, um presente precioso que Cris me trouxe das Minas Gerais. Imagino, por tabela, que pelo amor que ele tem por você, além de irmã, você também tem essa leveza de alma, onde, certamente vou poder deitar meu canto e amizade. Obrigada também pelo carinho. Deus a proteja e ilumine sempre! Minha casa tem portas abertas à sua espera aqui aos pés do Redentor. Apareça! Um beijo carinhoso. Leila
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLeila, que emoção especial...
ResponderExcluirJá emocionada com as canções que você me mandou de presente de aniversário, meus olhos se encheram de lágrimas ao ler seu comentário.
Tenho a exata noção da sua elegância, pois sua voz e sua arte refinada sempre fizeram parte da trilha sonora da minha vida e quem conhece minha casa em Ouro Preto já sabe que o “set list” mais tocado no meu “ipod” quando estou por lá sempre tem você e sua elegância musical que me eleva e nutre de forma especial.
Mais do que agradecer por você abrir as portas da sua casa e do seu coração, eu gostaria de lhe dizer: seja bem vinda em nossas vidas e em nossos corações e venha quando quiser e sinta-se em casa, aqui em BH ou em Ouro Preto.
Na quinta estarei com meu marido R no Rio e vamos nos encontrar e trocar muitas energias, as melhores e aos “pés do redentor”.
Não é lindo?
Que bom que gostou do meu “Jardim das letras”.
Passeie por ele...
Sinta o seu perfume...
Colha as flores que quiser, afinal, quem sempre semeou as mais belas sementes em tantos corações merece colher também as flores mais belas.
Deus a proteja e ilumine sempre!
Beijos carinhosos...
Lúcia.
Que bom saber que a cultura de nossa terrinha tem divulgação através de pessoas maravilhosas e de muito bom gosto. Isso faz parte de nossas vidas mesmo estando distante.
ResponderExcluirAmiga Marliz
ResponderExcluirNós brasileiros temos a religiosidade arraigada na nossa cultura.
Em Minas Gerais com a religiosidade das cidades históricas, com tantas igrejas desde a colonização, não poderíamos deixar de reverenciar e estarmos juntos nesta fé a Nossa Senhora de Nazaré.
Apaixonei-me por ela, e estarei visitando muito em breve esta cidade hospitaleira e fervorosa.
Você está convidada a visitar-me sempre no meu jardim das letras.
Beijos
Da mineira
Lucia