quarta-feira, 25 de abril de 2012
Concorrência em Marketing
Por Rafael Mauricio Menshhein
Cada empresa que disponibiliza seus produtos no mercado sabe da existência de concorrentes, também deve conhecer os pontos em que seus adversários não podem superá-la e o que o mercado deseja.
Muitas vezes algumas empresas não conhecem os demais players do mercado, deixam de conhecer o que pode haver de melhor e de não tão bom no produto concorrente, dando margem a possíveis ataques inesperados e chances de perder o que já conquistou.
É interessante perceber que algumas pessoas da empresa não conseguem conhecer nem mesmo o que sua empresa produz, sejam produtos ou serviços, há somente o conhecimento de uma parte do que é ofertado ao consumidor, mas hoje não há mais espaço para este tipo de empresa no mercado, deve-se ter em mente quais são os pontos em que pode-se melhorar e quais podem não ser tão bons.
Os concorrentes podem ser classificados de acordo com a percepção da empresa, do mercado ou da combinação de ambos, tornando assim mais fácil o reconhecimento dos pontos em que se deve atacar para superar a concorrência.
Para algumas empresas um concorrente é apenas quem faz um produto similar, praticamente igual e que tem os mesmos propósitos, outras enxergam seus concorrentes de acordo com o ramo (setor) em que atuam, por outro lado ainda existem aquelas organizações que classificam os concorrentes por produtos ou serviços de mesma categoria e existem aquelas que defendem o argumento de que qualquer empresa no mercado é concorrente, pois está disputando o mesmo dinheiro do consumidor, mesmo que sejam Segmentos diferentes.
Qualquer que seja o modelo adotado pela organização, cabe ao profissional de Marketing estudar o mercado, seus concorrentes e principalmente sua própria organização, não deixando que os demais conheçam tão profundamente os seus pontos Fracos que utilizem-se de estratégias que irão tomar sua fatia de mercado e eliminar a possibilidade de recuperação.
A concorrência sempre busca Informações dos demais, quer conhecer profundamente os acertos dos adversários e mudar a percepção do consumidor quanto aos produtos ou serviços ofertados.
Um profissional de Marketing sempre deve estar coletando Informações de mercado, procurando saber quem são as fontes que podem ameaçar ou até mesmo retirar consumidores da sua base.
Qualquer que seja o tamanho da empresa, deve-se saber que sempre existirão concorrentes no mercado, independente do seu tamanho, localização e poder, mas sempre há brechas que podem pegar a todos desprevenidos, como a evolução tecnológica muito elevada, um novo concorrente que entra no mercado após algum tempo e que fixou suas bases estratégicas no conhecimento dos pontos Fracos conhecidos e estudados com muita cautela e dedicação.
Aprender com os acertos e erros dos concorrentes é saber utilizar de forma correta a disponibilidade de Informações de mercado, é aceitar e tomar para si a certeza de que não irá cometer estes erros e de que a concorrência não poderá corrigir os erros tão rapidamente.
Segundo Kotler a concorrência é dividida em:
• Concorrência de Marcas: uma empresa vê suas concorrentes como outras empresas que oferecem produtos e serviços semelhantes aos mesmos clientes por preços similares, como exemplo pode-se citar uma empresa que produz carros para a população em geral, mas esta empresa não pode concorrer com empresas de carros de luxo;
• Concorrência setorial: uma empresa vê todas as empresas que fabricam o mesmo tipo de produto ou classe de produto como suas concorrentes, um exemplo é uma empresa de automóveis que não distingue o nível de qualificação dos produtos concorrentes;
• Concorrência de forma: uma empresa vê todas as empresas fabricantes de produtos que oferecem o mesmo serviço como suas concorrentes, como exemplo a empresa de automóveis passa a considerar concorrentes os fabricantes de motocicletas, bicicletas e caminhões;
• Concorrência genérica: uma empresa vê como suas concorrentes todas as empresas que competem pelo dinheiro dos mesmos consumidores, assim a empresa de automóveis enxerga a concorrência como empresas que possam vender viagens ao exterior e residências.
Fonte: KOTLER, Philip. Administração de Marketing, São Paulo, 10ª Edição, 2004.
Dentro das organizações a comunicação e as informações devem caminhar lado a lado, evitando confusões e gerando muito mais conhecimento, e com o avanço das ferramentas de comunicação a facilidade em unir ambas é muito maior.
A internet é um dos meios que podem agilizar a troca de informações, permitir pesquisas em um tempo menor e com um investimento pequeno, o que não impede que estas pesquisas realizadas tenham menos a contribuir para as organizações.
Atualmente as informações podem percorrer o mundo com apenas um clique, os comunicadores instantâneos permitem agilizar a transferência de documentos, realizar conferências, com ou sem vídeo, e reduzem os custos para muitas organizações que criam salas especiais para realizar reuniões com membros em diferentes localidades do planeta.
A força com a qual a internet está criando novos espaços no mundo é um ponto a ser trabalhado por todas as organizações, o que não implica em criar uma página na internet e simplesmente achar que só isto basta, há a necessidade de conhecer o público-alvo, assim como uma rede de relacionamentos funciona como pesquisa há empresas que obtém informações com seus consumidores através de uma página específica para responder questões ou mesmo pelo e-mail.
A mídia eletrônica também possui pontos fracos, que podem ser ampliados quando a empresa não conhece muito bem a forma de interagir com seus consumidores, o que pode ser uma campanha por e-mail vira lixo eletrônico (spam) e todo o trabalho desenvolvido é jogado fora.
Se você pode encontrar quase todas as informações diretamente na internet é bem provável que sua empresa lhe dê condições de pesquisas, em seus próprios bancos de dados ou na própria internet, mas sempre há quem tente bloquear acesso às informações, como se elas, informações, estocadas no banco de dados fossem mais valiosas do que percorrendo a mente criativa dos colaboradores.
O mais interessante é que muitas das informações armazenadas em bancos de dados não são compartilhadas por medo de que o concorrente saiba, mas muitas informações já estão disponíveis para qualquer pessoa que acessa a internet, e toda esta proteção de nada vale.
Logicamente há um limite a ser imposto, esclarecendo que uma pessoa não necessita daquela informação para exercer seu trabalho, não simplesmente dizendo que ela não pode acessá-la.
A forma com a qual cada organização lida com as ferramentas de comunicação é fruto de sua cultura, empresas vistas como criativas dão acesso a um número grande de informações, os colaboradores são incentivados a buscar soluções de áreas distintas e todos podem conversar sobre a melhor solução para toda a organização e não somente uma área.
Diante dos desafios de melhorar ou não sua empresa você pode imaginar que o acesso às informações é essencial, na verdade é quando há o que fazer com esta informação, pois algumas informações não cabem em projetos em desenvolvimento ou a serem desenvolvidos futuramente.
A informação é poder quando você sabe o que fazer com ela, quando o consumidor percebe o valor nos produtos ou serviços da sua empresa e quando o atendimento melhora com o passar do tempo, com base em informações tomadas diretamente dos clientes.
E sobre as campanhas por e-mail, é melhor você entender perfeitamente é o Marketing permissivo, desta forma seu cliente ficará satisfeito e os resultados serão muito melhores.
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