sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Conheça os tipos de Champagne e como harmonizá-los com a refeição...

Festivo, elegante, refinado, encantador, o Champagne é um vinho que não se assemelha a nenhum outro.
Champagne é o nome da região a leste de Paris de onde se originou este maravilhoso vinho e somente os espumantes desta localidade francesa podem receber a denominação Champagne.
Tudo teve início na importante abadia de Hantvillers, onde o monge Don Pierre Pérignou estabeleceu as principais normas de elaboração de nobre bebida.
O método de elaboração é chamado de Champenoise clássica ou tradicional, que consiste em uma segunda fermentação pela qual o vinho passa dentro da própria garrafa, onde o gás carbônico é aprisionado.
Isso proporciona as maravilhosas pequenas bolhas que tanto nos encantam.
Três uvas são autorizadas para elaboração do Champagne, sendo uma branca, a Chardonnay, e duas tintas, a Pinot Noir e a Pinot Meunier.
De acordo com os teores de açúcar, o Champagne é composto de diversos tipos:

Extra-Brut - até 6g de açúcar por litro

Brut - de 6 a 15 g de açúcar por litro

Extra-Dry - entre 12 e 20g de açúcar por litro

Séc - de 17 a 35 g de açúcar por litro

Demi-sec - entre 33 e 50g de açúcar por litro

Doux - acima de 50g de açúcar por litro

Hoje em dia é difícil encontrar a Champagne Doce (Doux).
A variedade mais doce que encontramos no mercado é a Demi-Sec.

A temperatura adequada para o serviço deste vinho é entre 6º e 10º centígrados.
No ato da harmonização devemos analisar o estilo do espumante: dos frutados aos secos, com perlage (bolhas) vivas, pequenas, finas e numerosas ou com data de colheita (safrada), por exemplo.
Na combinação com comida só devemos considerar o estilo "Brut", que quase não tem ou apresenta teor mínimo de adição de açúcar, pois outras categorias, como o Champagne Dry, Demi-sec ou Doce são impróprias, a não ser para a sobremesa.
Para beber no início da refeição, acompanhando entradas como saladas com queijos de cabra, um tartar de salmão defumado ou mariscos na casca gratinados, escolha um espumante dos jovens aos mais estruturados, mas sempre buscando o equilíbrio entre ambos.
Quando a consistência do prato aumentar, o ideal é aumentar o corpo (peso) do espumante, optando em utilizar o vinho com maiores percentuais da cepa Pinot Noir.
Os espumantes de bolhas finas, com ligeira cor rosada, aromas florais e boa persistência aromática e gustativa pedem pratos de carnes grelhadas com acompanhamento de legumes verdes, um linguado ao molho de amêndoas ou uma ave assada, por exemplo.
Procure não harmonizar Champagne com carnes vermelhas acompanhadas de molhos encorpados ou queijos muito fortes.

Fonte

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