sábado, 9 de abril de 2011

Burocracia ameaça o Museu Clube da Esquina...

Convênio pode ser desfeito se Governo Federal não repassar verba até dia 30 deste mês

Artistas se mobilizam e prometem assembleia



Mais um capítulo da novela do Museu Clube da Esquina: se o Governo Federal não liberar até dia 30 deste mês os R$ 8 milhões da emenda votada em 2009 pela bancada mineira na Câmara Federal, o convênio que garante a instalação do "Centro de Referência da Música de Minas" no Circuito Cultural Praça da Liberdade estará desfeito e todas as negociações terão que recomeçar do zero.
É que, no final de 2010, o Governo de Minas cedeu por 21 anos, renováveis por tempo indeterminado, o prédio do Servas, estrategicamente localizado aos fundos do Palácio da Liberdade, na Avenida Cristóvão Colombo.
Mas para tanto, a Associação de Amigos do Museu Clube da Esquina deveria conseguir o dinheiro para adequações do espaço e instalação do museu.
Para chamar atenção para a questão, representantes do movimento convocaram a imprensa ontem. "Estamos correndo o risco de perder o prazo legal por vacilo ou indecisão do governo Federal", dispara o compositor Márcio Borges, diretor da Associação de Amigos do Museu Clube da Esquina.
Ronaldo Bastos, Túlio Mourão, Fernando Brant, Tavinho Moura e Murilo Antunes também participaram do encontro.
Milton Nascimento, que estava em BH para cantar na Praça do Papa ontem à noite, não foi, mas mandou recado dizendo que é solidário à causa.

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