Audrey Hepburn em A princesa e o plebeu (1953).
Além de um rosto bonito, Audrey era uma mulher humilde, gentil e charmosa, que preferia cuidar dos outros a seu redor do que de si mesma.
É considerada a eterna "bonequinha de luxo".
Audrey foi considerada, a príncípio, uma garota "alta, ossuda, de pés excessivamente grandes para se tornar uma estrela".
Mas Audrey, mesmo vivendo na época em que as baixinhas, de curvas generosas, pés miúdos e olhos claros imperavam, soube usar os seus "defeitos" como seus dons e conquistar o mundo com seu lindo rosto, sua elegância e seus profundos olhos castanhos.
Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vesti-la, Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho dele.
Em 1967, depois de filmar "Um caminho para dois" e "Um clarão nas trevas", Audrey declarou que iria abandonar o cinema, porém voltou a atuar 9 depois.
Ao final de sua vida, nomeada embaixadora da UNICEF, trabalhou incansavelmente como voluntária para causas infantis.
Hepburn falava francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol.
Havia dúvidas se ela falava espanhol ou não, mas recém descobertas imagens da UNICEF mostram-na falando a língua fluentemente no México.
No filme Bonequinha de Luxo, ela é mostrada tentando aprender português, e reclama do grande número de verbos irregulares.
Ela diz: "A very complicated language, four thousand of irregular verbs", depois disso, tenta dizer "Eu acho que você está gostando do açougueiro".
De acordo com seu filho Sean, os filmes favoritos dos quais estrelou foram Uma cruz à beira do abismo (por sua mensagem social) e Cinderela em Paris (por ter se divertido muito nas filmagens deste).
No entanto, ela havia declarado numa entrevista à Barbara Walters que A princesa e o plebeu era o filme mais querido dela.
Faleceu aos 63 anos, de câncer de cólon.
Filmografia
Audrey Hepburn e Cary Grant em Charade (1963).
• 1948 - Dutch in Seven Lessons (documentário)
• 1951 - Monte Carlo Baby
• 1951 - Laughter in Paradise
• 1951 - One Wild Oat
• 1951 - O mistério da torre (The Lavender Hill Mob) (1951)
• 1951 - Young Wives' Tale
• 1952 - The Secret People
• 1952 - We Will Go to Monte Carlo (versão francesa de Monte Carlo Baby)
• 1953 - A princesa e o plebeu
• 1954 - Sabrina
• 1956 - Guerra e paz
• 1957 - Cinderela em Paris
• 1957 - Amor na Tarde
• 1959 - A flor que não morreu
• 1959 - Uma cruz à beira do abismo
• 1960 - O passado não perdoa
• 1961 - Breakfast at Tiffany's (Bonequinha de luxo no Brasil)
• 1961 - Infâmia
• 1963 - Charada
• 1964 - Quando Paris alucina
• 1964 - Minha bela dama
• 1966 - Como roubar um milhão de dólares
• 1967 - Um caminho para dois
• 1967 - Um clarão nas trevas
• 1976 - Robin e Marian
• 1979 - A herdeira
• 1981 - Muito sorriso e muita alegria
• 1989 - Além da eternidade
Prêmios
Audrey Hepburn se tornou um dos poucos artistas a conseguir ganhar as maiores honras de cada arte hollywoodiana: Tony (teatro), Oscar (cinema), Grammy (música) e Emmy (televisão).
Oscar
▪ 1993 - Prêmio Humanitário Jean Hersholt (póstumo)
▪ 1954 - Melhor Atriz (principal) por A princesa e o plebeu
Tony
▪ 1954 - Melhor Atriz por Ondine
▪ 1968 - Prêmio especial por sua carreira
Grammy
▪ 1993 - Melhor álbum de histórias para crianças por Audrey Hepburn's Enchanted Tales (póstumo).
Emmy
▪ 1993 - Melhor performance individual num programa informativo por Gardens of the World (póstumo).
Além de ter ganho os maiores prêmios de cada área do entretenimento, Audrey Hepburn também ganhou outros prêmios importantes do cinema, como:
BAFTA
▪ 1965 - Melhor Atriz por Charada
▪ 1960 - Melhor Atriz por Uma cruz à beira do abismo
▪ 1954 - Melhor Atriz por A princesa e o plebeu
Globo de Ouro
▪ 1990 - Prêmio Cecil B. DeMille pelo conjunto de sua obra
▪ 1955 - Atriz favorita do mundo
▪ 1954 - Melhor Atriz (filme dramático) por A princesa e o plebeu
SAG
▪ 1993 - Prêmio pelo conjunto de sua obra
Curiosidades
▪ Todos se lembram de quando Marilyn Monroe cantou parabéns a você para o presidente John F. Kennedy, em 1962. Mas poucos se lembram de que foi Hepburn quem cantou para ele em seu último aniversário, em 1963.
▪ O poema favorito de Audrey Hepburn era Unending Love, de Rabindranath Tagore.
▪ A diva da ópera Maria Callas adorava o visual de Hepburn e adotou-o para si mesma na década de 1950.
▪ Nas décadas de 1980 e 1990, o seriado de televisão favorito de Audrey era L.A. Law.
▪ A modelo Kally Michalakif, em 10 de outubro de 2006, relembrou a atriz Audrey Hepburn nas ruas de Nova Iorque, realizando o mesmo trajeto que a atriz, há quase 50 anos, no filme Bonequinha de luxo (Breakfest at Tiffany's, 1961), realizara na frente da Joalheria Tiffany.
Na verdade, foi um desfile - a modelo usava um figurino semelhante ao da atriz - que tinha como objetivo promover o leilão de objetos de filmes, e que foi realizado em 5 de dezembro do mesmo ano, na casa Christie's South Kensington, em prol da entidade City of Joy Aid que ajuda pessoas necessitadas na Índia.
O vestido usado pela atriz no filme Breakfast at Tiffany's foi leiloado em dezembro de 2006 na Christie's, em Londres, por 410 mil libras (800 mil dólares), dinheiro destinado à construção de 15 escolas para crianças indianas pobres.
▪ Em Gossip Girl, a personagem Blair Waldorf tem Audrey Hepburn como maior ídolo, sempre agindo como se fosse a própria Audrey.
▪ Na série Gossip Girl, o 11º episódio leva o nome de Roman Holiday, um dos filmes de Hepburn (No Brasil: "A princesa e o plebeu").
▪ No episódio 4 e no episódio 14 de Gossip Girl, a personagem Blair Waldorf faz sua própria versão de cenas do filme Bonequinha de luxo.
▪ No ano de 2000 foi lançado o filme The Audrey Hepburn Story, uma homenagem a Audrey que gerou críticas da mídia e de fãs, devido à escolha de Jennifer Love Hewitt para o papel principal.
▪ O anime REC, faz muitas referências à Audrey Hepburn, inclusive sua personagem principal (Onda Aka) é sua fã declarada, e sonha em um dia ter uma voz como a dela. Além disso, todos os episódios tem nomes baseados em seus filmes.
Fonte: Wikipédia.
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