Todos sabem que o meu marido R, além de arquiteto e artista plástico é espiritualista.
Ele abre a nossa casa, todas as terças e quintas feiras, recebendo todos com carinho, compreensão e amor.
Ele tem sempre um sorriso para todos que batem a nossa porta.
O mais interessante é que ele não passa a mão na cabeça de ninguém e fala sempre o que a pessoa precisa escutar e elas ficam sempre muito agradecidas.
Acho que o tom tranqüilo e amoroso dele é o que mais alivia a alma das pessoas.
Eu faço uma analogia do trabalho dele com aquela música do Milton Nascimento – Encontros e despedidas:
Encontros e Despedidas
(Milton Nascimento / Fernando Brant)
Mande notícias
Do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando...
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero...
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente que vai
Prá nunca mais...
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai, quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir...
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem
Da partida...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
Lá lá Lá Lá Lá...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
A sala onde todos esperam para serem atendidos, me lembra sempre uma estação ferroviária, como diz a canção acima.
Segundo o Richard, ali é o primeiro contato que as pessoas têm com o mundo espiritual.
O trabalho é como um arauto, que chega a nossas vidas, avisando que sempre existe alguma coisa que podemos melhorar.
Ele diz também, que o seu trabalho é só para iniciantes e à medida que eles necessitam de novas informações e estão aptos a subirem mais um degrau na escalada à ascensão espiritual, eles são encaminhados, pela própria espiritualidade, a outros lugares.
Além do Richard e da Clara, que ficam recebendo as pessoas, dando alguma orientação solicitada, alguma dica de livro que eles necessitam ler para o seu aprendizado e outras informações adicionais, sempre que necessárias, os outros trabalhadores da casa, aplicam passes energéticos e às vezes colocam o paciente em uma maca, para algum tratamento mais específico.
Falei um pouco do trabalho, mas ele é muito mais abrangente e cada um sente de uma forma diferenciada o tratamento.
Mas o que quero contar aqui é sobre a festa de encerramento dos trabalhos deste ano e vale mencionar que para ser espiritualista não é necessário ser triste nem muito menos sofrer.
A alegria com amor é a mais linda manifestação de Deus.
Voltando a falar da festa, todo ano é a mesma coisa: eles se reúnem, combinam, brigam, mas no final tudo dá certo e vira uma deliciosa brincadeira que até parecem que são um bando de crianças.
Vou deixar para falar do amigo oculto do desapego em um outro post, pois acho que ele realmente merece um post especial.
Como se pode ver nas fotos, tudo este ano foi diferente e divertido.
Acho que ter o Kaike na “comissão de frente” dos preparativos, garantiu muitas alegrias e risadas a todo o processo.
As comidas e as bebidas foram preparadas pelo “trio ternura”, Junia, Sandra e Flávia, que parece que esqueceram que os amigos do plano espiritual não comem, porque a comida dava para centenas de pessoas, mas como na natureza nada se perde e tudo se transforma, como dizia Lavoisier, no final, tudo deu certo.
Até alguém que chegou às 22hs, pedindo um prato de comida, lembrou-me Jesus e suas parábolas...
Antes do jantar, o Kaike, a Sandra, a Flávia e a Júnia, prepararam uma surpresa e organizaram uma brincadeira pra lá de engraçada e original.
Eles fizeram um aparelho de TV e o chamaram de TV Pai João!
O Kaike começou apresentando a propaganda de todos os trabalhadores da casa, o que foi a maior algazarra.
A distribuição dos presentes foi a mais bagunçada possível, para o desespero da Silvana, que não se contentava com nenhum dos presentes apresentados, principalmente aquelas anteninhas que pareciam ETS.
Esta brincadeira durou umas duas horas e deixou todo mundo alegre e relaxado.
Depois ouvimos a música maravilhosa que o meu irmão Cláudio fez para a letra da Flávia Paulinelli e posso dizer que ela foi realmente ouvida nos dois planos, de tão linda que é.
Ficamos tão emocionados, que o Richard e eu choramos.
Com um pequeno discurso, o Carlos Renato agradeceu ao Richard e a mim, por cedermos nossa casa para a realização deste trabalho espiritual.
O que eles não sabem é como sou agraciada e quanta força espiritual eu recebo deste trabalho, apesar de não participar dele diretamente.
Eu que agradeço por termos a possibilidade de estar sempre em prontidão para os trabalhos com o plano espiritual, nos colocando como verdadeiros soldados da luz.
Com uma prece de agradecimento, o Richard encerrou o ano, agradecendo a todos os trabalhadores da casa, encarnados e desencarnados.
O Pai João “veio” para uma benção final, pedindo para continuarmos com os nossos trabalhos e sintonia de amor, desejando um feliz natal e um próspero ano novo a todos.
Eu agradeço a Deus por todas as graças alcançadas em 2009 e peço muita força para o novo ano de 2010...
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