Projeto Providência
Nas comunidades do Taquaril e da Vila Fazendinha é desenvolvido um trabalho social pelo Projeto Providência, criado em 1988. O projeto, que hoje oferece desde o maternal até o ensino profissionalizante, surgiu por iniciativa de Padre Mário, quando era vigário da Paróquia de Nossa Senhora das Vitórias, no Bairro Jardim Vitória, onde idealizou o trabalho com jovens e crianças. De acordo com Padre Mário, coordenador da instituição, o Projeto Providência busca atender em áreas diversas e oferece alimentação, apoio escolar, lazer, esportes, atendimento odontológico, formação social, política, econômica, religiosa e ambiental. Os educandos, após completarem dezesseis anos, participam do processo de iniciação profissional: aprendem um ofício e são encaminhados ao mercado de trabalho. O pároco ressalta que uma das funções do Projeto é fomentar o diálogo entre os jovens, que muitas vezes vivem em famílias desestruturadas, ou em que os pais saem para o trabalho e não dispõe de tempo para contribuir com eficiência na educação dos filhos.
Projeto Querubins
O Projeto Querubins, atuante na Vila Acaba Mundo desde 1994, que nasceu a partir de uma iniciativa de Magda Coutinho, consultora em hotelaria. O desejo de realizar atividades que estimulassem a socialização de crianças e adolescentes da comunidade foi o ponto de partida. A primeira atividade do Projeto foi um mutirão ecológico, com a participação das crianças, para revitalizar a Praça JK. O mutirão despertou a atenção da Prefeitura, que buscou parcerias com empresas para tornar a Praça uma referência de lazer para os moradores do local. Em 1999 foi criada a Associação Querubins, entidade responsável pelo Projeto. De acordo com Hernany Mendes de Faria Pinto, psicólogo e um dos coordenadores da entidade, são desenvolvidas atividades como acompanhamento psicológico e escolar; aulas de informática para comunidade e educandos; encaminhamento ao mercado de trabalho; aulas de dança e percussão; além da participação em um fórum de entidades, para discutir a melhoria da qualidade de vida da comunidade como um todo. “O engajamento das crianças e jovens nas atividades torna possível a construção de um projeto de vida para eles. Com as atividades de arte-educação, percebemos que há melhora no aprendizado que as crianças recebem na escola e, para a comunidade, a violência e o desemprego sofreram queda drástica”, avalia.
A respeito da oferta de atividades de arte e cultura para a periferia em Belo Horizonte, Hernany acredita que está havendo um aumento, mas que ainda está aquém do necessário: “Deve haver mais parcerias entre o Poder Público, ONGs e comunidades para gerar oportunidades, desenvolvimento humano e abrir perspectivas para o futuro dos jovens, que ainda estão muito carentes de arte e cultura, dependendo da região onde moram”, opina
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