terça-feira, 30 de junho de 2009

algumas fotos das festas produzidas por Denise Magalhães - Verde Que Te Quero Verde


















Confira mais fotos de festas produzidas por Denise Magalhães na galeria de fotos ao lado...

dica de arranjo da semana - Verde Que Te Quero Verde - Denise Magalhães

















Girassol

Características e Anatomia

Girassol (Helianthus annuus) é uma planta anual da família das Asteraceae, de flores grandes - aprox. 30 cm de diâmetro - cujo caule pode atingir até 3 m de altura, notável por "olhar" para Sol, comportamento vegetal conhecido como heliotropismo. Os girassóis sâo plantas originárias das Américas, domesticadas por volta do ano 1000 a.C.. Francisco Pizarro encontrou diversos objetos incas e imagens moldadas em ouro da planta que fazem referência aos girassóis como seu deus do Sol.

Significado e simbologia

Segundo a mitologia grega, certa moça, chamada Clytia, apaixonou-se pelo deus do Sol Apolo e sem poder fazer nada, observava-o cruzar o céu. Após nove dias, ela foi transformada em um girassol. Por sua forma imponente, semelhante ao sol, está ligada à glória, respeito, dignidade.

O desenvolvimento e a produção de girassol requer bom suprimento de água no solo no período que vai da germinação das sementes ao início do florescimento. Após a formação dos grãos a cultura é favorecida por período seco.

Agradecimentos aos "verdinhos": Jussara, Djavan e Flávia.

histórias e receita do drink da semana - DRY MARTINI



















O Dry Martini foi criado especialmente para o magnata John Rockefeller

Imortalizado nos filmes do espião inglês James Bond, nos cinemas, consumido mundialmente, o mais clássico, amado e requisitado drink do mundo, com sua receita simples e seu toque sofisticado, o Dry Martini tornou-se obrigatório em qualquer bar de requinte.
Inventado em 1910, no Hotel Knickerbocker, de Nova York, pelo barman Martini de Arma di Taggia.
Ele surgiu por exigência do magnata norte-americano John D. Rockefeller, que queria degustar um drink ao mesmo tempo simples e sofisticado. Barman experiente, Martini testou várias combinações até chegar a esta criação, que conquistou Rockefeller e os demais freqüentadores do hotel, como o tenor Enrico Caruso.
A combinação de gim, vermute e azeitona conquistou o mundo.















RECEITA DO DRY MARTINI

Ingredientes
1 dose de Gim
5 gotas de vermute
6 pedras de gelo

Preparo
Primeiramente, deixe a taça no congelador por alguns minutos. Enquanto isso, prepare o drink no copo-misturador, mais conhecido como mixing glass. Ponha entre quatro e seis pedras de gelo inteiras, evitando pedaços picados, pois eles derretem facilmente. Retire o excesso de água das pedras do gelo. Despeje uma dose generosa de gim (inglês, de preferência) sobre o gelo. Em seguida, acrescente cinco gotas de vermute, de preferência o clássico francês Noilly Pratt. Com uma colher longa (mais conhecida como bailarina), mexa o conjunto com movimentos rápidos e vigorosos. O drinque é apenas mexido, nunca batido. Retire a taça do congelador e despeje o líquido utilizando um coador de bar. Para decorar, corte uma fina casca de limão, sem a polpa branca, torça a casquinha para que o sumo do limão caia sobre a mistura. Por fim, espete uma azeitona verde em um palito, coloque-a no fundo da taça e sirva.

a atriz e o prefeito de Ouro Preto...

O prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, festeja o sucesso do Cineop, uma das maiores mostras de cinema do país, que terminou nesta terça-feira. Aberto oficialmente na última sexta, o evento movimentou a cidade com a exibição de 71 filmes, seminários e a presença de importantes cineastas, como Cacá Diegues. A mostra abordou a produção cinematográfica dos anos 70 e homenageou a atriz Zezé Motta, protagonista do filme Xica da Silva. O prefeito não escondeu a emoção de rever a atriz. Afinal, os dois são amigos desde os anos 70. No reencontro, não faltou aquele abraço caloroso, digno de velhos e bons companheiros.

pelas ladeiras de Ouro Preto...

Quem conferia o festival de cinema em ouro preto, no final de semana, entre convidados de várias partes do Brasil e exterior, era o casal Richard Lima e Lucia Faria.
Ele é responsável pelo projeto de revitalização de várias edificações históricas da cidade, entre elas a pousada do Mondego, que preservam intactas as fachadas originais.
Lúcia cuida da gestão administrativa e financeira da Verde Que Te Quero Verde, uma das maiores empresas de decoração de festas do país. Os dois não deixaram de conferir os temperos do restaurante Bené da Flauta. Eram acompanhados das amigas Regina Brito, Lígia Vera e Regina Pereira.

domingo, 28 de junho de 2009

sinfonia cultural em Ouro Preto - primeiro ato ...

Ouro Preto sempre me encanta e fascina.

Saímos de BH para um final de semana em Ouro Preto, eu, meu marido R e duas de suas amigas pintoras, “as meninas do Richard”.
A idéia era desfrutarmos um belo e cultural fim de semana.
Lembrando como meu marido R é cuidadoso e atencioso, fiquei pensando em como ele planejou tudo direitinho: com a companhia das “meninas”, ele poderia trabalhar em paz e eu poderia sair tranqüila por Ouro Preto, para o que gosto de chamar de “circuito cultural”.
Eu, que já sabia do Festival de Cinema que estava acontecendo na cidade, viajei empolgada com as inúmeras possibilidades artísticas que nos aguardavam.
As “meninas”, segundo me confidenciaram na volta, por terem mais intimidade com meu marido R e me conhecerem pouco, apesar de alegres, estavam um pouco apreensivas.
Pode?
Medo infundado.
Foi tudo maravilhoso e acho que todos comungam da mesma opinião.
Logo que chegamos, na tentativa de explicar para minhas novas amigas o que seria um “Bom Será”, fomos lá fora para ver a fachada do conjunto de casas da nossa rua.
Mais tarde, fui pesquisar no Google e para minha surpresa, pasmem, encontrei um foto da minha rua:

















Milton F. Athayde, em maio 6, 2008, disse:
"Bom Será" da Rua Alvarenga. Conjunto de sete casas geminadas. Comum em outras áreas em Ouro Preto. Reza a lenda, que ganhavam esse nome porque neste tipo de construção, bom será que todos se dêem bem.



Elas adoraram tudo, a casa, os programas e fizeram todos os comentários necessários para que o ego do meu marido R chegasse a estratosferas ainda nunca alcançadas.
Todo sorridente, ele nos convidou então, para um passeio pela sua obra da casa, toda charmosa, da sua cliente Maria Elvira e lá fomos nós, felizes, parecendo estar em uma excursão de colegiais.
Uma maravilha!
Aproveitamos para conhecer a Galeria de Arte Nello Nuno que pertence a Prefeitura e onde funciona uma Escola de Arte, tudo na charmosa Rua Alvarenga.
A Rua Alvarenga, além de charmosa, tem os mais interessantes moradores e vizinhos de Ouro Preto, que vale um post futuro e especial.
Voltamos para casa e brindamos com um delicioso prosseco, a nossa estadia em Ouro Preto, viagem que deixaria saudades em todos nós.
Meu marido R voltou ao trabalho e nós três, em poucos minutos, nos tornamos “inseparáveis amigas de infância”.
Fizemos fofocas, falamos de tudo, de arte, da rua, da nossa casa, da obra do meu marido R, da galeria e da escola e principalmente da empreitada que teríamos pela frente para registrar todos os momentos, incluindo as fotos que tiraríamos para o meu blog.
O “passo a passo” do nosso fim de semana e outras surpresas interessantes como uma nova missão para meu marido R, que vou contar mais adiante.
Fomos então, dar uma volta pela cidade, combinando uma providencial paradinha no Passo para comer uma pizza.
Como estávamos conectadas e antenadas, a primeira parada foi logo no Cine Vila Rica.
Ficamos encantadas com a banda que estava se apresentando por lá.
Vale ressaltar que, assim como meu marido R, sua amiga L, mais parece um “galho de enxurrada”. Pára toda hora para conversar com todo mundo.
Em poucos minutos já sabíamos tudo sobre todos os eventos e fomos assistir a abertura do festival, que contou com a presença de Cacá Diegues, Zezé Motta, o Pró-Reitor da Faculdade de Cinema de Ouro Preto e todos os responsáveis pela “Quarta Mostra de Cinema de Ouro Preto”.
As amigas R e L, que já tinham encontrado vários conhecidos, estavam se “sentindo em casa”, conversando com o Prefeito Ângelo Oswaldo e todos os participantes do festival. A amiga L ficou responsável pelas fotos.
O filme que abriria a mostra seria o famoso “Chica da Silva”, protagonizado por Zezé Motta.
Como já tínhamos assistido ao filme, saímos de lá, felizes e satisfeitas e fomos para o Passo, encerrar a nossa “primeira noite cultural”, com uma deliciosa Pizza, muitas palavras e inúmeras risadas.
Aguardem o segundo e terceiro ato da nossa sinfonia cultural em Ouro Preto...


sexta-feira, 26 de junho de 2009

A "eterna pantera" Farrah Fawcett...










A atriz Farrah Fawcett, a “eterna pantera”, faleceu ontem.
Há cerca de três anos, Farrah Fawcett começou a lutar contra um câncer de reto. Ontem, 25 de junho, aos 62 anos, a atriz morreu.


Farrah ficou conhecida na década de 70 como a detetive Jill Munroe de "As Panteras".

A atriz foi casada com Lee Majors, de quem se separou nos anos 90.

Tempos depois, começou um romance com Ryan O'Neil, com quem iria se casar ainda nesse mês, que esteve ao seu lado até a morte.
O casal teve um filho, Redmond.
À revista People, O'Neal confirmou o falecimento da atriz, acrescentando que esteve com ela até aos últimos momentos de vida:
-"Ela partiu e está agora com a mãe, a irmã e o Deus dela. Eu amei-a com todo o meu coração e vou sentir muito a sua falta, mas ela agora está num lugar melhor".
Em Dezembro de 1995, Fawcett posou para a revista Playboy e permanece até hoje como o segundo maior recorde de vendas, com 1.351.100 exemplares.

Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958 – Los Angeles, 25 de Junho de 2009) ...

Origem e infância

Michael era o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine Jackson. A família inteira – incluindo os irmãos mais velhos, Rebbie, Jackie, Tito, Jermaine, LaToya e Marlon, e os mais novos, Randy e Janet – viveram juntos em uma pequena casa de dois quartos, e o pai sustentava a casa a duras penas trabalhando em uma usina siderúrgica. Por vontade da mãe, mas contra o desejo do pai, as crianças tornaram-se Testemunhas de Jeová e passaram a praticar a evangelização de porta em porta.De acordo com as regras rígidas do pai, as crianças eram mantidas trancadas em casa enquanto ele trabalhava até tarde da noite. Entretanto, as crianças escapavam freqüentemente para as casas dos vizinhos, onde cantavam e faziam música. Os irmãos mais velhos mexiam na guitarra do pai Joseph sem sua permissão enquanto ele estava no trabalho. Até que um dia Joseph tomou consciência do talento de seus filhos e resolveu ganhar dinheiro com isso, e assim sair de Gary e ir para a Califórnia, para mais tarde serem contratados pela Motown.

o rei do pop

Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Apelidado nos anos seguintes de "King of Pop" ("Rei da música Popular"), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory: Past, Present and Future – Book I(1995). Lançou-se em carreira solo no início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos. Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido da história, Thriller.
No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do vídeo musical em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White" e "Scream" mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o robot e o moonwalk. Seu estilo diferente e único de cantar, bem como a sonoridade de suas músicas influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, dance e R&B.
Jackson doou milhões de dólares durante toda sua carreira à causas beneficentes através da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Fernando Sabino, uma estrela que ilumina meu jardim...












Adoro o Fernando Sabino.
Um mineiro ilustre que com suas letras iluminou o Brasil e o mundo e sempre iluminou meus caminhos pela vida.
Hoje, uma estrela no céu, ilumina também o meu jardim...



Como comecei a escrever
Fernando Sabino

Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um fim diferente, que me parecia melhor. Resolvi então escrever as minhas próprias histórias.Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores em matemática — o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor.Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o titulo "O Que Pensam Os Rádio-Ouvintes". Eu tinha 12, 13 anos, e não pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas crônicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada.Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias "mais sérias", com pretensão literária. Muito me ajudou, neste início de carreira,ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino César, João Etienne filho e Murilo Rubião -- e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos.De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligou desde então e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo como inspiração comum o culto à Literatura.

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 4 - Crônicas", Editora Ática - São Paulo, 1980, pág. 8.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

mineiridade semeada no meu jardim: a origem da expressão UAI...


Foi o então presidente Juscelino Kubitschek o incentivador da pesquisa para se chegar a origem da expressão UAI.


Depois de exaustiva busca nos anais da Arquidiocese de Diamantina e em antigos arquivos do Estado de Minas Gerais, a professora Dorália Galesso encontrou uma explicação provável.
Os Inconfidentes Mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam-se através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana.
Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as três batidas clássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos.
Lá de dentro, perguntavam:
-Quem é?
Os de fora respondiam:
-UAI - as iniciais de União, Amor e Independência.
Só mediante o uso dessa senha a porta seria aberta aos visitantes.
Conjurada a revolta, sobrou a senha, que acabou virando costume entre as pessoas das Alterosas.
Os mineiros assumiram a simpática palavrinha e a partir de então, a incorporaram ao vocabulário cotidiano, quase tão indispensável como tutu e trem. Uai, sô.



Estrada de Ferro Mauá, a Primeira Ferrovia do País.










Outra provável versão:

Na verdade o termo UAI falado pelos mineiros, e também pelos goianos, seria, digamos, uma adaptação de uma expressão inglesa, o WHY.
Ela foi introduzida no Brasil na época das construções das primeiras ferrovias brasileiras.
Os ingleses ao chegarem aqui, viam a fartura de nossa vegetação, principalmente com relação às frutas, algo que é muito raro em seu país.
Admirados com tamanha fartura, eles soltavam expressões de surpresa "WHY”!
As pessoas da região, sempre em contato com esses ingleses, foram pegando a mania de falar essa expressão, mas em diversos contextos.
Essa palavra se tornou o nosso famoso UAI.

domingo, 21 de junho de 2009

flores solidárias no meu jardim...

Projeto Providência

Nas comunidades do Taquaril e da Vila Fazendinha é desenvolvido um trabalho social pelo Projeto Providência, criado em 1988. O projeto, que hoje oferece desde o maternal até o ensino profissionalizante, surgiu por iniciativa de Padre Mário, quando era vigário da Paróquia de Nossa Senhora das Vitórias, no Bairro Jardim Vitória, onde idealizou o trabalho com jovens e crianças. De acordo com Padre Mário, coordenador da instituição, o Projeto Providência busca atender em áreas diversas e oferece alimentação, apoio escolar, lazer, esportes, atendimento odontológico, formação social, política, econômica, religiosa e ambiental. Os educandos, após completarem dezesseis anos, participam do processo de iniciação profissional: aprendem um ofício e são encaminhados ao mercado de trabalho. O pároco ressalta que uma das funções do Projeto é fomentar o diálogo entre os jovens, que muitas vezes vivem em famílias desestruturadas, ou em que os pais saem para o trabalho e não dispõe de tempo para contribuir com eficiência na educação dos filhos.

Projeto Querubins

O Projeto Querubins, atuante na Vila Acaba Mundo desde 1994, que nasceu a partir de uma iniciativa de Magda Coutinho, consultora em hotelaria. O desejo de realizar atividades que estimulassem a socialização de crianças e adolescentes da comunidade foi o ponto de partida. A primeira atividade do Projeto foi um mutirão ecológico, com a participação das crianças, para revitalizar a Praça JK. O mutirão despertou a atenção da Prefeitura, que buscou parcerias com empresas para tornar a Praça uma referência de lazer para os moradores do local. Em 1999 foi criada a Associação Querubins, entidade responsável pelo Projeto. De acordo com Hernany Mendes de Faria Pinto, psicólogo e um dos coordenadores da entidade, são desenvolvidas atividades como acompanhamento psicológico e escolar; aulas de informática para comunidade e educandos; encaminhamento ao mercado de trabalho; aulas de dança e percussão; além da participação em um fórum de entidades, para discutir a melhoria da qualidade de vida da comunidade como um todo. “O engajamento das crianças e jovens nas atividades torna possível a construção de um projeto de vida para eles. Com as atividades de arte-educação, percebemos que há melhora no aprendizado que as crianças recebem na escola e, para a comunidade, a violência e o desemprego sofreram queda drástica”, avalia.
A respeito da oferta de atividades de arte e cultura para a periferia em Belo Horizonte, Hernany acredita que está havendo um aumento, mas que ainda está aquém do necessário: “Deve haver mais parcerias entre o Poder Público, ONGs e comunidades para gerar oportunidades, desenvolvimento humano e abrir perspectivas para o futuro dos jovens, que ainda estão muito carentes de arte e cultura, dependendo da região onde moram”, opina

terceiro setor- organizações não governamentais...

Marisa Brandão, técnica do Programa de Socialização Infantil e Juvenil e do Pro-Jovem, ambos programas promovidos pela Prefeitura de Belo Horizonte em parcerias com algumas ONGs, destaca a relevância do trabalho realizado pelo Terceiro Setor nas periferias. “O papel desempenhado pelas ONGs é especialmente importante no campo das Políticas Sociais e da Assistência Social. As ONGs são resultado da própria mobilização popular, reapresentando um lugar em que a sociedade civil atua e ajuda a encontrar alternativas aos problemas existentes, auxiliando na fiscalização dos serviços oferecidos pelo Poder Público”.
Para Marisa Brandão, as entidades contribuem de fato para a formação profissionalizante, escolar, artística, esportiva e para o lazer. “As ONGs contribuem nestes aspectos, o que não exime o poder público, que tem a maior responsabilidade de garantir esses direitos da população. As entidades complementam, reforçam e chegam onde o Poder Público ainda não chegou. A sociedade não pode assumir isso sozinha. Deve ser feito um trabalho em conjunto, porque o Poder Público também não pode dar conta de tudo sozinho. O contexto nacional e mundial mostra isso. As ONGs têm um papel facilitador do acesso das populações carentes aos seus direitos. Explicitam a demanda através de diagnósticos e despertam a atenção do Poder Público para as necessidades das comunidades”, opina.
Hoje, do ponto de vista institucional, a periferia vive uma realidade diferente das décadas anteriores. Além do poder público e religioso, normalmente envolvidos em ações de cunho social, as comunidades contam também com a atuação das populares ONGs. De acordo com o primeiro diagnóstico do Terceiro Setor realizado em Minas Gerais, Belo Horizonte tem 1807 organizações não governamentais.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O artista sobre tela...

Ontem sai com meu marido R, meu irmão C, minha amiga S e alguns queridos amigos para um delicioso happy hour.
A mistura ideal: bons amigos, alguns drinks, boa comida, um lugar tradicional na cidade e idéias, ou melhor, troca de idéias.
Nosso amigo T nos presenteou com um exemplar do Jornal Horizonte, o Jornal de BH.
Meu marido R, como eu já contei num post passado, é arquiteto e artista plástico e estava lá, numa foto com seu quadro.
Richard Lima: “A janela da alma são os olhos”. As janelas, você pinta e as constroem também, na arte e na vida.

















Eu escrevi sobre a exposição de arte do atelier Lúcia Castanheira, realizada no Shopping Ponteio, em BH, que ele participou no post “Bodas de Ouro de Greta e Hugo” e prometi algumas fotos que eu não consegui, mas a sincronicidade me trouxe às mãos uma matéria sobre a exposição e com fotos dos artistas e seu quadros.
Pode?
Realmente meu marido R é grande artista e ficou todo inchado, mas uma coisa eu digo: - queridas não se empolguem, eu cheguei primeiro e ele já é meu!

Agradecimentos ao Rodrigo Gapille que escreveu a matéria.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Uma flor especial no meu jardim, a empreendedora cultural Angela Gutierrez...

O meu “Jardim das Letras” foi criado para que eu pudesse interagir mais, no meu dia a dia, com as artes e as pessoas.
Música, literatura, artes cênicas, artes plásticas, dança, livros, cd’s, filmes, seus “criadores e criaturas”.
Neste post resolvi homenagear alguém que eu admiro muito e que tenho o privilégio de conhecer.
Empresária e colecionadora de arte, Angela Gutierrez, especialista em Arte Sacra, ex-secretária de Cultura do Estado de Minas Gerais, alguém que realmente faz a diferença.
Como tenho uma casa em Ouro Preto e sentindo de perto a importância da memória cultural e sabendo da sua importância como pesquisadora do Barroco Brasileiro, dedico esse post a ela, ao Museu do Oratório e o Museu de arte e ofícios...








Inaugurado em Ouro Preto, em outubro de 1998, o Museu do Oratório apresenta uma magnífica coleção – única em todo o mundo – de 162 oratórios e 300 imagens dos séculos XVII ao XX. As peças do acervo foram doadas ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) pela colecionadora Angela Gutierrez e são genuinamente brasileiras, principalmente de Minas Gerais. Caracterizando-se pela diversidade de tipos, de tamanhos e de materiais, o acervo oferece detalhes valiosos da arquitetura, pintura, vestuário e costumes da época em que foram produzidos, permitindo uma verdadeira viagem antropológica pela história do Brasil.
Visitado anualmente por mais de 50 mil pessoas, o Museu do Oratório está instalado em um casarão histórico de três andares onde, durante algum tempo, morou Aleijadinho (1738-1814) – o mais importante escultor barroco do Brasil em todos os tempos.








O Museu de Artes e Ofícios – MAO – é um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios do Brasil. Um lugar de encontro do trabalhador consigo mesmo, com sua história e com o seu tempo. Iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG, em parceria com o Ministério da Cultura e a CBTU, Companhia Brasileira de Trens Urbanos, o MAO preserva objetos, instrumentos e utensílios de trabalho do período pré-industrial brasileiro.
Criado a partir da doação ao patrimônio público de mais de duas mil peças pela colecionadora e empreendedora cultural Angela Gutierrez, o MAO revela a riqueza da produção popular, os fazeres, os ofícios e as artes que deram origem a algumas das profissões contemporâneas.
O MAO está instalado na Estação Central de Belo Horizonte, por onde transitam milhares de pessoas diariamente. É assim, um espaço coerente com a natureza da coleção, bem próximo ao trabalhador. Para abrigar o Museu foram restaurados dois prédios antigos, de rara beleza arquitetônica, tombados pelo patrimônio público. A sua implantação incluiu ainda a recuperação, pela Prefeitura de Belo Horizonte, da Praça da Estação, marco inaugural da cidade, que, cada vez mais, se consolida como espaço destinado a eventos e manifestações culturais.
O Museu do Oratório, bem como o Museu de Arte e Ofício em Belo Horizonte estão vinculados ao Instituto Cultural Flávio Gutierrez - ICFG, fundado e presidido por Angela Gutierrez.
O ICFG tem por objetivo a preservação, difusão e valorização do patrimônio cultural brasileiro, atua especialmente no desenvolvimento de projetos museológicos e museográficos e coordena projetos editoriais focados na área de patrimônio e desenvolve projetos educacionais e culturais.
Adorei e sugiro um passeio pelos sites:
http://www.museudooratorio.com.br
http://www.mao.com.br

terça-feira, 16 de junho de 2009

festa Junina...

Sempre achei um charme o mês de junho e suas festas tradicionais, e nós, os "verdinhos", sempre comemorávamos o mês com festas inesquecíveis... saudades...
Descobri de onde vem a tradição das festas juninas:


História da festa Junina

Para entrar de cabeça nas comemorações, é importante você saber de onde vem essa história. Tudo começou há muito tempo. E não foi no Brasil. Antes mesmo do nascimento de Cristo, havia rituais para comemorar o solstício de verão no Hemisfério Norte, ou seja, o dia mais comprido e a noite mais curta do ano, que lá ocorre em junho e marca o início do estação. Os rituais tinham por objetivo promover a fertilidade do solo, o crescimento da vegetação e a fartura das colheitas. No século VI, o dia 24 de junho passou a ser comemorado em homenagem a São João Batista, e o período recebeu o nome de Festa Joanina. Os dias de Santo Antônio (13 de junho) e de São Pedro (29 de junho) foram incorporados às comemorações a partir do século XIII, na Espanha, na França, na Itália e em Portugal. Foram os colonizadores portugueses que trouxeram o costume para o Brasil e o difundiram entre os índios. Com a vinda da família real portuguesa, em 1808, a festa retomou as características originalmente aristocráticas.

sábado, 13 de junho de 2009

um sonho realizado...

Dizem que sou talentosa com os números, mas a grande verdade é que a minha relação com eles é de pura magia e a mesma coisa está acontecendo agora com as letras.
No final do ano passado, mais precisamente em novembro, preparei as nossas metas e repassei para todos.
Estava muito apreensiva com as notícias da imprensa, bombardeando-nos com uma crise que estava para chegar ao Brasil. Nossa, quanta angústia...
Desci a escada que leva do escritório à loja para aventurar-me no "mundo dos sonhos".
Todos já sabem que quando desço aquelas escadas, entro em transe e sempre que alguém me aborda, a resposta é um sussurro que é entendido por todos como um “sim”.
Claro que aí entra a amiga V, com a sua preciosa intervenção, para tristeza de todos.
Chegando ao Garden, o perfume das flores e o cheiro do churrasco dos nossos vizinhos do Restaurante Fogo de Chão, levaram-me a uma audácia sem limites.
Primeiro tenho que explicar que todos os “verdinhos” tinham um sonho de um dia poder apreciar e saborear aquele churrasco.
Na realidade, nossa semana começa na quarta feira, que é o dia que nossas flores chegam.
Todos estavam com suas metas, mas confesso que achei todos muito desmotivados.
Então eu multipliquei as metas por três e ainda criei uma nova meta para a expedição.
Lembrando como nosso querido R é implicante e vive brigando com todas as vendedoras, a meta da expedição seria: os funcionários teriam que trabalhar em harmonia e não poderiam discutir.
Com todos os setores organizados, anunciei então a premiação da “Super Meta”: todos almoçariam no Restaurante Fogo de Chão.
Aproveitando que a equipe de Decoração estava em campo, empolgados com mais uma empreitada maravilhosa da nossa amiga D e só voltariam na segunda, deixei-os de fora, aproveitando para motivar a equipe da loja.
Fui almoçar e quando voltei, todos os “verdinhos” estavam no maior alvoroço.
Acreditem ou não, a equipe da loja já tinha abandonado aquela energia de inércia e estavam parecendo jogadores de futebol disputando a Copa do Mundo. Confesso que não entendi nada.
Fui para minha sala e afundei-me na minha rotina de trabalho.
Quando dei por mim, já era noite e a amiga F, toda sorridente, entregou-me o caixa sem nenhuma desculpa como era de costume.
Tudo se torna um bom motivo para se explicar o não alcance das metas: - Hoje choveu muito, hoje fez muito calor, hoje é véspera de feriado ou essa semana não teve feriado.
Achei estranho, mas não falei nada e ela deu-me boa noite e se foi.
Comecei então a organizar tudo para fechar a loja e curiosa, dei uma rápida olhada no caixa e surpreendi-me com o valor: três vezes maior que o de costume.
Sentindo-me como se estivesse participando de uma competição esportiva, pensei: sorte de principiante.
Incrível!
Na quinta-feira ao abrir a loja, pude perceber a euforia com que todos os “verdinhos” foram chegando. Pensei então: vamos realmente almoçar no Restaurante Fogo de Chão.
Mas isso ainda era apenas um sonho.
O fato é que no final do dia a cena da noite anterior se repetiu e percebi então que estávamos no caminho certo e na sexta feira depois do almoço já tínhamos cumprido a “Super Meta” e ainda tínhamos o restante do dia e o sábado.
Então começamos a nos preparar para o grande dia.
A premiação ficou marcada para o horário do almoço do próximo sábado.
A farra foi tanta que a amiga J resolveu levar a “irmã” Berbela para o salão para cortar os cabelos e fazer suas sombrancelhas. Ela nos confidenciou que sendo florista, sempre se considerou do “segundo time” por nunca ter sido escalada para a decoração.
Expliquei que a nossa política de escalar só “meninos” para a decoração, era porque eles podiam dormir juntos nos quartos e não precisavam de tantos cuidados.
Maravilhada e visivelmente satisfeita com minhas explicações, ela me contou empolgada que muitos clientes já escolhiam suas flores e solicitavam seus arranjos diretamente com ela.
Muito bem treinada pela amiga D, a amiga F, que cuida da decoração dos nossos vizinhos, negociou o almoço com o seu cliente Fogo de Chão, que mostrando estar satisfeitíssimo com o carinho e o acompanhamento rigoroso da decoração do seu restaurante, nos cobriu de gentilezas e cortesias.
Vale destacar aqui que a amiga P não parava de comer e eu tomei várias taças de prosseco, uma cortesia especial da casa para o brinde da premiação.
Fomos tão bem tratados, que o nosso talentoso artista Dj até comentou com todos, como era legal observar o atendimento excepcional e a alegria com que nossos amigos e vizinhos nos receberam.
A amiga P, uma habitué do restaurante, nos disse que eles são sempre assim: simplesmente maravilhosos.
Como a “Super meta” foi criada para os “verdinhos” da loja, os “verdinhos” da decoração foram reclamar com a amiga D e o artista DP, afinal quem não quer almoçar no Fogo de Chão?
Tudo isto acabou unindo mais todos os nossos queridos “verdinhos”.
A equipe da decoração, considerada nossa Tropa de Elite se integrou mais a loja e sempre que possível se faz mais presente.
Amiga D e eu resolvemos então, fazer uma festa de final de ano no Sítio da amiga AP, para reunir e comemorar com todos, inclusive com os nossos parceiros da Equipe Um, Milenium, Vagalumes e Commemorare e nossos carreteiros, com direito a sorteios, prêmios e muito pagode.
Claro que não podia faltar também, a sempre divertida rivalidade da amiga J com a amiga P.
Ver a amiga P reclamar da máquina fotográfica cor de rosa da amiga J foi algo mais do que hilário e merece um post especial.
Despedimo-nos do ano que chegou ao fim, com uma bela festa e muita alegria e começamos o novo ano, renovados e muito bem preparados, prontos para executar todos os nossos futuros projetos para 2009.
Maravilha!





quinta-feira, 11 de junho de 2009

Livraria Lello e Irmão

Como eu contei num post anterior eu adoro Livrarias.
Olha que sonho de livraria...
















É (provavelmente) a mais bela livraria do mundo! Construída em 1906, a Livraria Lello apresenta uma fachada neogótica que parece inspirada nas majestosas catedrais; no interior, inspirado nas bibliotecas das mansões inglesas, destaca-se uma imponente escadaria de madeira que dá acesso ao segundo piso, de onde se pode ter uma vista geral sobre todo o espaço. No teto, mesmo no centro, um vitral deixa passar uma luz quente, com uma inscrição da conhecida divisa “Decus in labore”, “Dedicação no trabalho”.

Como foi escrito por um jornalista da época: «a riqueza de tons do grande vitral, o recorte gracioso das janelas, a balaustrada da galeria e os grandes candelabros situados nos ângulos que demarcam esse espaço, as lindas ogivas que se entrelaçam no tecto sob os florões e que vêm morrer nas nervuras que correm pelos pilares até às mísulas, deixam o visitante deslumbrado».

No bar, situado no segundo andar, pode-se tomar um Porto na companhia de um livro retirado de uma das estantes de madeira da livraria ou simplesmente gozar o ambiente envolvente digno de um qualquer livro de Dickens. De visita obrigatória para todos os que amam o aconchego do perfume inebriante do papel húmido dos livros, sob uma envolvente luz coada.

Está na Rua das Carmelitas, 144 – quem vem da Avenida dos Aliados/Praça da Liberdade, sobe a Rua dos Clérigos e à sua direita aparece a Rua das Carmelitas Encontra-se aberta de segunda a sábado das 10h00 às 19h30.



arranjos dia dos namorados Verde 2009...

Como eu havia prometido, estas são as fotos do nosso "fotógrafo verdinho", que me mandou um email dizendo: -obrigado por me incluir no blog como um verdinho... eu visto essa camisa mesmo!!
Eu respondo aqui: - Querido "verdinho fotógrafo", sim, você faz parte da "família Verde" e com muito orgulho!
As fotos ficaram lindas e os arranjos, mantendo a tradição, são maravilhosos.
Parabéns para toda essa especial "Família Verde" que se supera a cada ano.






terça-feira, 9 de junho de 2009

Dia dos namorados...

O dia dos namorados é uma das grandes referências da "Verde", assim como o dia das mães e o natal. A loja fica linda, todos os "verdinhos" trabalhando numa aura de amor que contagia a todos, funcionários e clientes e a loja, que fica no coração da savassi, exala todo o seu charme e o perfume das mais belas flores durante os próximos dias de forma especial.

O amor está no ar...



Amanhã o nosso querido "verdinho fotógrafo", Gustavo Lovalho, vai produzir várias fotos dos arranjos que preparamos para essa data especial e vou postá-las aqui para vocês.
Na próxima semana, prometo, conto para vocês todos os detalhes do "dia dos namorados Verde que te quero Verde".

... as belezas da "Verde" são flores especiais do meu jardim...

Como eu havia prometido, esse post é para compartilhar com vocês um pouco das belezas que a “Verde” produz.
A primeira foto é do casamento da Anna Vitória que aconteceu no Forte de Copacabana.

As outras fotos são do casamento da Taciana Birman que aconteceu nas Águas do Treme.

As fotos são do nosso “verdinho do coração” Gustavo lovalho.





segunda-feira, 8 de junho de 2009

Algumas fotos do "Arraial do André"...





“Circuito do sábado de manhã” ...

Domingo à noite, meu marido R está lá embaixo jogando com seus amigos, o que faz a mais de 30 anos, e eu aqui, aproveitando para escrever um pouco e quem sabe postar algo interessante no meu “jardim”.
Um pouco sem inspiração, me pego pensando na minha manhã de sábado.
Quando estou em BH, costumo passar minhas manhãs de sábado em alguma livraria, um programa sensacional que eu adoro.
Levanto cedo, passo na “Verde”, vou deixando tudo organizado e encaminhado, fico feliz de ver todos os “verdinhos” trabalhando empolgados com o final de semana, prontos para descansar ou se divertir, após uma semana muito produtiva e de muito trabalho.
Espero todos chegarem.
Claro que estou falando da equipe da loja por que a turma da decoração normalmente já está em campo.
Eles vão chegando um a um, felizes e desconfio que essa empolgação toda deste sábado seja pela festa junina em comemoração ao aniversário do meu querido e sempre feliz André, que todos conhecem pela simpatia e gentileza.
Parabéns e muitas felicidades ao nosso simpático “Verdinho”.
Todos estarão presentes no seu arraial, as duas equipes, da loja e da decoração.
Eu converso com cada um, vejo como estão andando os eventos em execução, e aí sim, vou dar a minha volta na “Savassi” para o que eu chamo de “Circuito do sábado de manhã”.
Atualmente, para me esquentar, começo meu “circuito” com um delicioso capucciono do Califórnia Café, nossos mais novos e bem vindos vizinhos e parceiros.
Esse ano parece que vai ter inverno.
Depois vou andando até a Livraria Status e passo algumas horas por lá me deliciando com livros e revistas.
Sento-me sempre com alguma revista, dou uma folheada e depois compro as minhas revistas semanais e sempre compro um ou dois livros.
Depois vou andando bem devagar, como diz minhas amigas V e J, sempre esperando o bonequinho do sinal ficar Verde.
Por isso gosto de ir sozinha, porque acho que em BH, só eu e minha amiga J respeitamos o sinal de pedestre, para desespero de qualquer um que possa querer nos acompanhar.
Depois vou para a “Leitura” e dou uma namorada nos livros, cd’s e filmes de lá também.
Mesmo sabendo que atualmente a gente pode acompanhar os melhores lançamentos e comprar de tudo pela internet sem maiores sacrifícios, não me privo do prazer que sinto em freqüentar livrarias.
Normalmente não consigo conversar muito com ninguém, pois estou quase sempre mergulhada profundamente nos livros quase em estado “alfa”.
Às vezes, quando alguém puxa uma conversa, eu respondo rápido alguma coisa e respeitando a minha timidez, volto logo para o meu namoro com os meus livros e cd’s.
Se estivesse acompanhada pelo meu marido R, ou meu irmão C, teríamos que ficar no mínimo mais uma hora, porque eles são iguais a “galho em enxurrada”, param em toda parte e falam com todo mundo o que é bom também.
Engraçado outro dia, foi eu dizer que ia sair para comprar um disco e todos os “verdinhos” mais jovens virarem com uma cara de “paisagem” tentando entender o que eu iria fazer.
Senti-me quase uma “jurássica“.
Pelo menos eu não falei que iria comprar um vinil.
Outra coisa engraçada é que quando estou atrasada ou com pressa, precisando passar um e.mail, eu às vezes erro e falo que vou passar um fax.
Não posso errar e falar em passar fax que todos na “Verde” já acham que estou estressada ou com algum problema.
Ficam todos preocupados com a “tia”.
De pensar que a primeira vez que vi um fax, nos meus tempos de “Concreta”, fiquei toda entusiasmada com a modernidade e com a facilidade de não ter que enviar mais documentos via malote.
Lembra amiga S?
Minha amiga S era a responsável pelos malotes.
Mas voltando ao meu “circuito”, saio da “Leitura” e vou para a “Travessa” continuar meu passeio.
Lá sempre tem alguma coisa especial: exposição de artes plásticas, alguma entrevista da CBN, artistas, escritores e fico ali me deliciando com aquelas pessoas tão diferentes e interessantes.
Entro na livraria, tento tomar um café, o que nunca consigo, escolho vários livros, sempre ajudada por atendentes simpáticos, sempre muito bem informados e prontos a nos dar mil idéias para nossas escolhas.
Acabo sempre comprando mais alguma coisa.
Adoro esta parte do programa.
Como adoro comprar livros...
Antes de voltar à “Verde”, sempre dou uma passadinha na minha amiga N, dona da Discomania.
Lá só tem Cds interessantes e às vezes, por incrível que pareça, eu não consigo comprar nada.
Vocês acreditam que como passo por lá todo sábado, minha amiga N nem sempre me deixa comprar?
Pode?
Ela tem um bom gosto musical invejável e lá sempre rola ótimos papos com os seus clientes e amigos, sempre muito interessantes.
Lá se pode garimpar as melhores pérolas da música e novos e talentosos artistas que ainda não fizeram tanto sucesso assim.
Não precisamos ficar escutando somente trilhas sonoras de novelas ou o que nos empurram os programas de auditório e as rádios comerciais.
Já estou até podendo me orgulhar da minha coleção de livros e cd’s.
Volto para a “Verde” já na hora em que todos os clientes estão chegando para comprar nossas flores para alegrar o fim de semana e eu sem parar de pensar em tudo que estou levando para ler e ouvir.
Neste sábado, almocei na casa da minha amiga D com sua filha R, sua mãe M e seu amor E e depois fomos passear por todos os nossos eventos.
Essa função seria da amiga D, mas quando posso adoro ir também.
É sempre de arrepiar.
Depois de curtir um pouco a sua enorme sensibilidade e talento, vou para casa feliz, deixando-a em paz com o seu excepcional trabalho.
Depois de uma semana tão produtiva e do meu “Circuito do sábado de manhã” dificilmente eu saio pra algum programa.
Prefiro sair durante a semana e deixar os fins de semana para curtir a minha casa de BH ou a de Ouro Preto, meu marido R, meu cachorro, meu jardim de rosas que fica na varando do meu quarto, meus livros, cd’s, filmes e agora o meu “jardim de letras”.

sábado, 6 de junho de 2009

Uma terça erudita... A mais nova flor no meu jardim de letras...














Todos os meus amigos e principalmente o meu irmão C, depois que falei sobre a minha intenção de ampliar ainda mais meus horizontes, resolveram me introduzir definitivamente no mundo das artes.
Meu irmão C, não perdendo tempo, chegou aqui em casa com dois convites para a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Primeiramente, achei que era um programa que nem todo mundo gostava e que teria pouco público.
Ledo engano.
Assim que cheguei, me deparei com uma enorme fila de entrada e fui encontrando a todo instante alguém conhecido, um amigo, uma amiga, gente de todas as idades e de variadas atividades e profissões.
Numa mistura de surpresa e emoção, descobri que Belo Horizonte tem uma programação anual tão maravilhosa, que não fica a dever nada a qualquer grande cidade do mundo e os eventos estão sempre lotados, o que me confirmaram todos os meus amigos e também os chamados “habitues”.
Essa coisa de trabalhar como gestora de negócios, quase uma “workaholic”, apesar do bônus carrega também esse ônus.
Percebi então, que estive ilhada por tanto tempo em números e finanças, que nem me dei conta dessa efervescência cultural toda.
A programação começou em grande estilo, com o nosso brasileiríssimo Villa-Lobos abrindo o concerto, talvez a parte mais bonita do concerto.
Confesso, amo as Bachianas brasileiras e fiquei extasiada.
Mas o que veio a seguir me deixou mais boquiaberta ainda.
Apesar de ter adorado a orquestra e admirado profundamente a leveza, sensibilidade e energia do premiado Maestro Fábio Mechetti, a grande verdade, pelo menos para mim, é que o virtuose violinista Nicolas Koeckert, solando o Concerto para violino e orquestra em ré maior de Thaicowisk, roubou a cena, sendo aplaudido de pé pelo público, que só se sentou quando ele voltou pela terceira vez e nos brindou com um maravilhoso bis.
Ele fez um solo de violino, realmente impressionante e ganhou novamente intermináveis aplausos.
No intervalo, fomos tomar um café e encontrei meu amigo RM, que impressionado também com o virtuosismo e o talento de Nicolas, concordou comigo: - Você tem razão, ele roubou a cena!
Encontramos também com o Murillo Corrêa, amigo da nossa família e quase um pai para meu irmão C, que juntamente com sua equipe, fazem a sonorização e gravação de todos os concertos do Palácio das Artes há vários anos.
Murillo, que é também engenheiro de som do grande pianista brasileiro Arthur Moreira Lima, comentou que a programação da Filarmônica deste ano está imperdível e disse para ficarmos atentos.
Meu irmão C lembrou com saudades do seu tempo de aluno na fundação Clóvis Salgado, onde estudou música e violoncelo e onde conheceu a Claudia Cimbleres, sua mestra musical.
Combinamos para o próximo espetáculo, contar com a companhia da Cláudia, grande musicista, que se tornou também uma grande e bem vinda amiga.
Fiquei felicíssima de estar em tão boas companhias e aprendendo tanto, já marcando com todos a nossa presença na Ópera de Verdi e já prevendo nos tornarmos “habitues” também.
Para fechar a noite, a sinfonia número 1 em fá menor de Shostakovich, o único momento que a filarmônica tocou completa, com todos ou quase todos os instrumentos de percussão.
Como me lembrei da minha saudosa amiga M, ensinando-me sobre aplausos.
Ela sempre me dizia que só podíamos aplaudir quando o maestro se virasse para cumprimentar a platéia, o que também é explicado com precisão no programa que recebemos ao entrar.
Infelizmente não sei se todo mundo leu o programa.
Voltei para a casa feliz e inspirada com a certeza que podemos ter uma vida profissional produtiva sem perder a chance de aproveitar os tempos de lazer com música, cultura e tantos programas sensacionais que rolam em Belo Horizonte.
Meu irmão C me lembrou ainda que Belo Horizonte nos últimos anos, foi palco de grandes festivais internacionais de dança, teatro, circo, bonecos e música.
Comentamos ainda a importância de Minas Gerais no cenário cultural brasileiro.
Belo Horizonte, celeiro de grandes escritores, berço do movimento musical “Clube da esquina”, viu nascer o internacionalmente conhecido “Grupo Corpo” e tem programas variados que vai do “Comida de Boteco” ao “Sempre um Papo”.
Resolvi então escrever, divulgar e dividir um pouco com vocês tudo isso.
É só ficarmos antenados e acompanharmos as agendas culturais disponíveis nos jornais e na internet e parar de ver tanta novela...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Um belo jardim de amigos, flores e algumas letras...

O aniversário do meu amigo P.
Sei que todos comentam sobre eu colocar a primeira letra do nome quando me refiro as pessoas.
Inicialmente a minha intenção era evitar uma exposição indevida já que muita gente não gosta de ter sua vida exposta.
Adorei saber que todos agora querem identificar as letras.
Quem é P, J e por aí vai.
Esta brincadeira séria passou a ser uma divertida flor do meu jardim.


Mas voltando ao aniversário do meu amigo P, fiquei totalmente encantada e até envaidecida. Sabem por quê?
Quando ele foi nos mostrar o gazebo, vi que seu bosque é simplesmente maravilhoso. Lá não se usa nada tóxico e até as formigas fazem parte do jardim.
Ele alimenta uma imensidão de micos e me disse que tem ainda tucanos e muito mais.
Não é incrível?
Foi tudo de arrepiar e no final ele nos apresentou: - esse é o “Bosque Lucia”!
Sinceramente, dar nome a um bosque já seria algo fantástico, imaginem um bosque tão lindo assim.
Eu fiquei emocionada e até envaidecida, me lembrando que há muito tempo atrás eu tinha mandado algumas mudas de orquídeas para ele que resolveu me homenagear.
Aí pude perceber toda a sua sensibilidade ao transformar simples mudas de orquídeas num lindo bosque.
Somente quem tem alma de artista poderia fazer algo assim.
Além de um bosque, P tem um jardim que é tão maravilhoso e bem cuidado, que sabendo o tanto que ele trabalha, ficamos todos surpresos.
Como ele consegue isso?
Ele nos confidenciou então, que dentre os tantos talentos da sua mulher L, está o paisagismo e pelo que pude constatar ela é uma das melhores.


Outra coisa interessante foi ver nossa amiga e cliente R, uma empresária de sucesso, dona de um estilo totalmente “low profile”, que mesmo não estando habituada com o equipamento fotográfico do nosso amigo P, saiu fazendo fotos de tudo e de todos com a maior desenvoltura, surpreendendo e quase sendo contratada pelo nosso anfitrião para ser a fotografa oficial de seus próximos eventos.


Talvez eu ganhe mais algumas fotos para postar.
Quase todos os presentes, além de amigos, eram parceiros de P.
Ficamos nos divertindo e colocando defeito em tudo só para chatear P. Pode?
O ponto alto da festa foi vê-lo abrindo os presentes parecendo uma criança de tanta alegria.
Nossa amiga L, sócia de P estava felicíssima, contando a todos sobre o “Projeto Querubins”, projeto que eles produzem com a ajuda de todos os parceiros, a maioria presente na festa.
Este projeto beneficia de 250 a 300 crianças. Num próximo post vou falar um pouco mais sobre ele.
Entre os convidados estava também o amigo T, que também foi dar um abraço em P. Atualmente ele mora em Miami, o que nos disse estar adorando. Ficamos encantados ao vê-lo.
Minha sócia D, que quer ser chamada no blog de amiga D, estava com seu querido E.
Não posso comentar muito a respeito dele, para evitar que todos morram de inveja dela.
Mas falando rapidamente de E, ele é um industrial paulista de muito sucesso, que além de estar amando minha amiga está amando também nossa cidade.
Torço para que um dia ele se mude para BH, pois tenho certeza que ele vai ser um colaborador direto deste blog.
Já ia me esquecendo: os lustres que estão em todas as nossas festas da Verde são produzidos por sua fábrica em Sampa.
Imagino que todos os presentes estavam se perguntando como P conseguiu reunir tantos amigos num sábado à tarde, já que sábado é o dia que todos mais trabalham.
Só mesmo nosso amigo P seria capaz de façanha igual.
Adorei encontrar MD, muito amiga de P, conhecida pelo seu trabalho de designer e pelos bazares beneficentes que produz.
Ela, que andava um pouco sumida, nos disse que adorou o convite do “Almoço ao cair da tarde”.
Com um sorriso nos lábios e um “calorzinho no coração”, eu pensei: como o nosso amigo P é chique e especial.
Aproveitamos para combinar uma viagem a Itaipava com os casais L & E, D & E, e outros que puderem, antes da amiga D ir ”lamber sua cria com seu filhotinho” em Miami. Será que conseguiremos ir?
Apesar de toda a nossa brincadeira, a realidade é que os amigos eram maravilhosos, a comida, a decoração e tudo o mais, estavam sensacionais. Afinal, festa é a nossa praia.
O céu e o jardim de P e L são indescritíveis e como explicamos a E, a serra do Rola Moça que dá acesso para casa de P, está sendo preservada há mais de 10 anos e esta sendo um belo exemplo de proteção ambiental.
Voltamos para BH extasiados pela festa e pela paisagem.
Claro que faltou o meu marido R que estava em Ouro Preto trabalhando.
Feliz por ter vivido momentos tão especiais com meu amigo P e seus convidados, resolvi dedicar este post a ele.
Meu amigo P é nada mais nada menos que o Paulo Rossi, que juntamente com a Letícia, comandam a NOVEAU, uma empresa de produção de eventos, que tenho certeza, dispensa comentários.