sábado, 17 de outubro de 2009

No meu Jardim de letras eu não quero Cizânia...

Ontem fomos fazer um happy hour no Klubier com a amiga O, seu marido R e os amigos P e B.
Não gosto muito de sair às sextas-feiras, porque o meu maior prazer em estar com os amigos é poder falar sem precisar gritar.
Como lá é um bar da moda, estava lotado.
Muito bacana, com muitas pessoas interessantes e descoladas, mas muito barulhento.
Eu acho que precisava deste momento mais do que todos que estavam reunidos ali.
Precisava relaxar e nem precisava escutar muito mesmo.
Era o lugar ideal para estar naquele momento.
A nossa mesa estava interessante e bonita.
Todos são amigos da O e trabalham com ela no Tribunal de Contas do Estado.
Agora são também nossos amigos.
Eles estavam contando da viagem que irão fazer para João Pessoa e tentando combinar a programação.
Cada um querendo um tipo de programação e o rumo da prosa mudou todo.
Fiquei observando, como se fosse um filme.
Ficaram todos falando ao mesmo tempo, uma loucura total.
Parecia uma cena surreal.
Aí a amiga O disse que o B era chegado a uma Cizânia.
Preciso abrir aqui um parênteses (a Caip-fruta que tomei lá, era a melhor e a maior que já bebi em toda a minha vida e o copo era simplesmente maravilhoso. Claro que tomei apenas quatro e agora já posso fechar o parênteses).
Se eu estivesse com a minha máquina de fotos rosa, ele iria com certeza para a minha galeria de drinks.
Voltando a Cizânia, acho que é uma palavra muito usada no trabalho deles, pois eu sempre ouvia a amiga O falar, mas nunca tinha chamado a minha atenção, como agora.
Apesar de estar com os amigos e o meu marido R, eu estou num momento de vida muito reflexivo.
Sendo assim, esta palavra começou a martelar na minha cabeça.
Hoje pela manhã, fui ao Google e descobri o que quer dizer e transcrevi aqui:

Os lexicógrafos definem a cizânia como sendo "rixa, desarmonia, discórdia entre pessoas de amizade."
A cizânia constitui, pela sua própria estrutura, adversário ferino da obra de edificação do bem, onde quer que se manifeste. Parte integrante da personalidade humana, o espírito da cizânia facilmente se instala onde o homem se encontra. Estimulada pelo egoísmo, distende com muitas possibilidades as suas tenazes, surpreendendo quantos incautos se permitem, por invigilância, trucidar.
A cizânia nasce sempre no seio da vaidade que se faz nutrir pela presunção.


Resolvi então, escrever sobre a Cizânia e pasmem: como identifiquei pessoas que usualmente a praticam.
Quando conseguem instaurar uma cizânia, parecem àqueles incendiários criminosos que se misturam entre todos e começam a fazer o papel de “apagar o fogo” que foi provocado por eles mesmo.
Geralmente são talentosos e conseguem montar um cenário de dar inveja a qualquer produtor de cinema.
Inclusive estas pessoas se alimentam desta energia da Cizânia e confesso que só agora tenho observado como isso é freqüente.
Vale este registro para ficarmos atentos e não praticarmos nem sermos prisioneiros desta grande tristeza que a humanidade ainda carrega que se chama Cizânia.

4 comentários:

  1. Ótimo texto! A cada dia que passa fico mais maravilhado com os benefícios que podemos ter com a internet. Não tenho muita paciência para ler livros, gosto mesmo revistas, reportagens, literaturas rápidas. Com a internet e suas ferramentas tenho agora essa facilidade em acessar conhecimentos e idéias melhores ainda quando destilados por uma mente tão sensível e talentosa. Que os ventos do sul carreguem para longe estes seres praticantes da Cizânia. Um forte abraço!

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  2. Querido amigo Alexandre

    Que bom saber que você sempre me visita em meu jardim.
    E concordo com você, precisamos afastar cada vez mais a Cizânia de nossas vidas e no lugar precisamos ter alegria prazer e sobretudo amizade sincera.

    Beijos

    Lucia

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  3. AMIGA L, com certeza queremos a milhoes de anos luz esta cizânia. Há em nossas vidas
    04 sonhos: amar, sofrer, lutar e vencer.
    precisamos amar muito, SOFRER pouco, lutar
    bastante e VENCER SEMPRE. Com vc tenho certeza
    isto não são sonhos é a pura realidade.
    Beijos. VA.

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  4. Querida afilhada V...

    Eu sei que tem ammigos como eu, pode se considerar uma mulher felizarda.
    Obrigada pela sua amizade e seu apoio.
    Estaremos sempre lutando e com certeza, saboreando cada dia mais as nossas vitórias.
    Você já reparou como estamos sempre risonhas, felizes e amorosas?
    Acho que é sempre este amor que estamos semeando.
    Obrigada por estar sempre me visitando no meu jardim das letras e no meu jardim interior...

    Beijos

    Lucia

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