domingo, 23 de outubro de 2011

Confira dicas para administrar suas finanças e terminar o ano no azul...

Final do ano se aproximando e, com ele, chegam as festas, reuniões, férias escolares.
Enfim, momentos de descanso.
Mas, olhando para seu bolso, você já sabe como vai administrar seus ganhos e gastos extras, aquelas dívidas que vêm se arrastando, para terminar o ano no azul?
Algumas sugestões, elaboradas pelo educador financeiro Reinaldo Domingos, podem ajudar.

Tenha sonhos

De acordo com Domingos, são os sonhos que movem as pessoas.
“Nós só nos movemos quanto temos motivos, quando temos um desejo”.
É exatamente isso que vai ajudá-lo a economizar e reunir esforços para conquistar o que deseja, seja um computador, um carro, uma casa, uma grande viagem ou pagar suas dívidas.
Se o indivíduo define como meta sair das dívidas, isso já é uma importante atitude para conquistar esse objetivo.

Reúna a família

Outra atitude que deve ser considerada é envolver toda a família quando o assunto for dinheiro, inclusive os filhos.
É importante saber dos interesses de cada um e fazer com que todos colaborem para atingir os objetivos.
De acordo com Domingos, quando todos entendem qual a situação financeira da família e percebem que é preciso da contribuição de todos para conquistar as metas, neste caso, de economizar para sair das dívidas, torna-se mais fácil alcançar esse objetivo.

Faça um diagnóstico apurado

Para cortar despesas e controlar suas finanças, é preciso, antes de tudo, saber para onde o dinheiro está indo.
Domingos orienta que se faça uma observação de um mês, anotando todos os gastos da família.
Esse diagnóstico vai permitir tomar decisões coerentes e que farão diferença, você pode ir ao seu credor e renegociar suas dívidas, cortar o limite do cheque especial e fazer ajustes em qualquer outro ponto que estiver impactando suas contas.

Corte os gastos

Se você precisa de dinheiro, lembre-se que “é possível reduzir os gastos em todas as despesas”, observa Domingos, ressaltando que não se deve subestimar o quanto é possível fazer cortes nas despesas essenciais.
O educador financeiro explica que é possível economizar cerca de 20% a 30% de todos os gastos essenciais, como na conta de água, luz e telefone.

Mudando de atitude

É comum os educadores financeiros aconselharem as pessoas a pagar suas dívidas no final do ano com o 13° salário ou com aquelas bonificações que recebem no último mês do ano.
Mas para Domingos, essa atitude nada mais é do que a simples repetição de um erro, “se você fizer do jeito que sempre fez, nada vai mudar”.
Domingos explica que esse é um dos comportamentos mais comuns e equivocados que ele observa.
“No momento em que a pessoa tem um dinheiro extra, ela vai apagar os incêndios”, pontua, orientando que a atitude certa é adotar uma postura preventiva, ou seja, combater as causas do seu endividamento e não os efeitos dele.
Consciente disso e com pretensão de terminar o ano sem complicações financeiras, Domingos sugere que a pessoa faça um diagnóstico financeiro, com o principal objetivo de entender o que foi que aconteceu.
Pergunte-se, neste momento, porque você está endividado, onde foi que você errou ou está errando.

Educação financeira, crédito fácil e publicidade

Nessa reflexão o educador financeiro pontua alguns dos principais fatores que fazem com que as pessoas tenham problemas financeiros.
Em primeiro lugar está a ausência de informações, que se traduz na falta de educação financeira. A sugestão, aqui, é ler sobre como administrar suas finanças, fazer cursos sobre o tema e conversar com especialistas da área.
Outro fator que contribui muito com o endividamento é o crédito fácil.
“Hoje em dia o acesso ao crédito está muito simples, muitas vezes nem é preciso pedir que ele está lá”, lembra Domingos.
A recomendação é simples: muito cuidado com as facilidades.
Por fim, é importante ter o conhecimento de que estamos constantemente sendo influenciados pelo marketing publicitário.
“As pessoas compram coisas que não precisam, com dinheiro que não tem, para impressionar pessoas que nem conhecem”, critica.

Ganhos extras

Se o ganho extras de final de ano não deve ser utilizado para pagar as contas atrasadas, o que fazer com ele então?
O educador financeiro aconselha que o décimo terceiro e as bonificações sejam utilizadas para três fins, principalmente.
Em primeiro lugar, reserve parte desse recurso para os presentes de final do ano, com a ressalva clássica: não exagere, optando sempre por presentes simbólicos ao invés de gastar mais do que se tem.
Outra parte deve ser separada para os gastos do início do ano como IPTU, IPVA, gastos com materiais escolares e imposto renda.
A terceira parte deve ser poupada para emergências ou para a realização de algum grande sonho, como uma viagem.
Se o indivíduo estiver bem financeiramente, a sugestão é pensar na aposentadoria, independente da idade.
Considere, portanto, algum investimento para este fim.

Fonte

Nenhum comentário:

Postar um comentário