Com a chegada do final do ano, abre-se no mercado uma série de empregos temporários nos mais diversos setores da economia.
E, com isso, para aqueles que ganham uma oportunidade, uma pergunta já vem à mente: como faço para ser efetivado após o período das festas?
Um dos segredos é ter a consciência que a contratação ocorreu, alerta Fernando Montero da Costa, diretor de Operações da Human Brasil, empresa especializada na seleção e recrutamento de talentos.
“Se a empresa contratou, mesmo que a título de temporário, é porque viu no profissional diferenciais que lhe chamaram a atenção.
Por isso, resolveu incorporá-lo em seu quadro de profissionais.
Sendo assim, os temporários já levam vantagem sobre os demais no mercado”, afirma o especialista.
De acordo com Montero, é importante que o funcionário esteja atento a toda movimentação interna na corporação, principalmente em relação à expectativa que a empresa tem sobre seus colaboradores.
“Por isso mesmo, o profissional deve procurar se informar com quem já é efetivo sobre como funcionam as coisas.
É preciso entender a dinâmica da empresa e, se lá houver efetivos que antes eram temporários, tentar seguir os mesmos passos, desenvolver comportamentos similares.”
Atitudes
Com relação aos comportamentos, o consultor de RH diz que existem certas condutas bastante apreciadas pelo empregador em relação a seus contratados, principalmente temporários.
“Interesse em aprender, iniciativa, pré-disposição, pró-atividade, capacidade de captar rápido as instruções fornecidas pelos treinadores, desenvolver uma boa comunicação e um bom relacionamento interpessoal entre chefia e demais colegas (efetivos ou não), apresentar espírito de trabalho em equipe, ideias e sugestões novas na execução do trabalho são aspectos muito apreciados pelos empregadores.”
Montero explica que desde o primeiro dia que entra na organização o funcionário temporário passa a ter como observadores a chefia e seus próprios colegas de trabalho.
“Portanto, é saudável demonstrar uma boa postura ética, educação, respeito pelos demais, comprometimento, garra e vontade.
Tudo isto, somado à experiência prévia e aos conhecimentos adquiridos no passado, fazem a diferença na hora da efetivação”, diz.
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