sexta-feira, 29 de maio de 2009

uma flor especial do meu jardim...






















Algumas fotos da minha casa em Ouro Preto, um projeto lindo do Arquiteto Richard Lima, meu marido R que eu amo...
Como eu sempre digo: - adoro conviver com artístas!!!
Eu e meu marido R adoramos passar um fim de semana com a Shirley e poder conviver um pouquinho com a sua arte.
Impressionante como a fotografia tem o poder de registrar e eternizar momentos mágicos...

Shirley é uma amiga querida, formada em jornalismo, que trabalha com fotografia e vídeo, pós graduada em produção de Cinema, tv e novas mídias.
Vale um click no myspace dela:
http://www.myspace.com/shirleyfraguas

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O passado e o presente andam juntos pelo no meu jardim

Às vezes tenho dúvidas se gosto de Ouro Preto ou Vila Rica!!!
Costumo falar que quando estou em Ouro Preto com amigos e conseguimos nos reunir pelo menos em três, fazemos uma “Nova Inconfidência”.
É tão engraçado que parece que tudo vira um mote para conversa:

- O carnaval acaba com a cidade...
- Os estudantes não estudam e só fazem badernas, festas e tudo mais...
- O ouro-pretano não gosta de turista...
- Restaurante não é para beber cerveja...
- Republica vira pousada nos feriados...

Esquecemos que já fomos jovens um dia e nos tornamos muito críticos.
Fico me imaginando no século XVIII, a cidade com 300.000 habitantes, aquelas ruas cheias de liteiras, escravos, os inconfidentes vindos da Europa, inspirados com os ideais da revolução francesa.
Por 1/5 (20%) do ouro enviado a Portugal, Tiradentes foi esquartejado e os inconfidentes deportados e hoje a cidade com 60.000 habitantes, e eu nem me atrevo a comentar sobre o quanto pagamos de imposto preferindo pensar na beleza, arte e arquitetura da cidade e no amor que parece que ficou inscrustrado pelas ruas, desde Dirceu e Marília até os dias de hoje.
Eu aqui, escrevendo inspirada neste amor, vejo que continuamos os mesmos, com todas as dúvidas e ainda fazendo algumas escolhas questionáveis.
Como pôde Tomaz Gonzaga (Dirceu), depois de sentir e escrever sobre tão sublime amor, casar com a filha de um mercador de escravos na africa? Não era contra a escravidão? Vai entender...

Olha o que achei no Wikipédia:


===[[Marília de Dirceu]]===

As liras a sua pastora idealizada refletem a trajetória do poeta, na qual a prisão atua como um divisor de águas (a segunda parte do livro é contada dentro da prisão). Antes do encarceramento, num tom de fidelidade, canta a ventura da iniciação amorosa, a satisfação do amante, que, valorizando o momento presente, busca a simplicidade do refúgio na natureza amena, que ora é européia e ora mineira. Depois da reclusão, num tom trágico de desalento, canta o infortúnio, a injustiça (ele se considera inocente, portanto, injustiçado), o destino e a eterna consolação no amor da figura de Marília. São compostas em redondilhas menores ou decassílabas quebrados. Expressam a simplicidade e gracioso lirismo íntimo, decorrentes da naturalidade e da singeleza no trato dos sentimentos e da escolha lingüística. Ao delegar posição poética a um campesino, sob cuja pele se esconde um elemento civilizado, Gonzaga demonstra mais uma vez suas diferenças com a filosofia romântica, pois segue o descrito nas regras para a confecção de éclogas nos manuais de poética da época, que instruem aos poetas que buscam a superação dos antigos, imitando-os, a utilizações de eu-líricos que se aproximem as figuras de pastores, caçadores, hortelãos e vaqueiros.
Marília é ora morena, ora loira. O que comprova não ser a pastora, Maria Dorotéia na vida real, mas uma figura simbólica que servia à poesia de Tomás Antonio Gonzaga. É anacronismo destinar ao sentimento existente entre o poeta e Maria Dorotéia a motivação para a confecção dos poemas, tendo em vista que esse pensamento só surgiu com o pensamento Romântico, no século XIX. É mais cabível a teoria de inspiração no ideal de emulação, que configurava o sentimento poético da época, baseado nas filosofias retórico-poéticas vigentes, em que o poeta, seguinto inúmeras regras de confecção, "imitava" os poetas antigos procurando superá-los. Muitos pouco conhecedores de literatura podem acreditar que o poeta cai em contradições, ora assumindo a postura de pastor que cuida de ovelhas e vive numa choça no alto do monte, ora a do burguês Dr. Tomás Antonio Gonzaga, juiz que lê altos volumes instalados em espaçosa mesa, mas o fazem por analisar os poemas com critérios anacrônicos à época, analisam com pensamentos surgidos após o Romantismo, textos que o precedem.
É interessante atentar para alguns aspectos dessa obra de Gonzaga. Cada lira é um dialogo de Dirceu com sua pastora Marília, mas, embora a obra tenha a estrutura de um diálogo, só Dirceu fala (trata-se de um monólogo), chamando Marília em geral com vocativos. Como bem lembra o crítico Antonio Candido, o melhor título para a obra seria ''Dirceu de Marília'', mas o patriarcalismo de Gonzaga nunca lhe permitiria pôr-se como a coisa possuída. Sem esquecer que Tomás Antonio Gonzaga morreu de paixão. Ele foi mandando para a Ihla das Cobras no Rio de Janeiro, depois para Moçambique na África.Casando-se com uma filha de um mercador de escravos; diga-se de passagem: ''Logo ele que era totalmente contra a escravidão''.

domingo, 24 de maio de 2009

Novas sementes e botões para meu jardim

Domingo de manhã !!!
Adoro as manhãs, principalmente as manhãs de domingo.
São nessas primeiras horas do dia que consigo cultivar melhor as letras, os pensamentos e as minhas idéias.
São os momentos em que eu reflito sobre o meu dia, minha semana, meu ano, elaboro meus projetos e tudo isso começa agora a fazer parte do “meu jardim”.
Agora estou sozinha na minha casa em Ouro Preto.
Meu marido R saiu e senti vontade de escrever para compartilhar com vocês as sementes e os botões que colhi neste fim de semana.
Que queridos...
Ana Laura, o bebê mais lindo que eu já conheci.
Meiga e feliz, ela é filha da Clarisse, pelo menos por enquanto, já que todos planejam sequestrá-la bem ao estilo “Nazareth” personagem da Renata Sorrah na novela “Senhora do Destino”.
Engraçado foi ver meu marido R rejeitando o titulo de “vovô” dado por Clarisse que definitivamente não aceita mais ninguém que não seja seu marido como “papai”.
Vocês acreditam que ela acha que sua filha ter tantos “papais” pode “pirar” a cabecinha da menina fazendo com que ela ache que todos os homens são seus pais.
Pode?
Então, todos viraram “titios”, inclusive meu marido R, que a colocou no colo e ficou falando: vem com o “titio”, vem com o “titio”...
Clarisse trabalhou na produção das fotos que fizemos da nossa casa.
Shirley, a super profissional, fotógrafa, batalhadora e a “grande protetora dos animais”. Vale à pena ver no you tube o curta que ela produziu: Salve-os quem puder.
Meu irmão C, que dispensa comentários, trabalhou na produção com a Clarisse.
Estávamos todos aqui trabalhando.
Trabalhando?
Acho que estávamos mesmo é nos divertindo e fotografando.
A maior verdade que existe é: “quem não gosta de trabalhar, que faça o que goste”.
O Cláudio e a Clarisse, produzindo as fotos da minha casa, resolveram então fazer algumas fotos minhas.
Então fomos produzir roupas, maquiagem e todo o necessário.
Ainda bem que levo sempre comigo meu “kit chiquérrimo de maquiagem da Mac” o que deixou a Clarisse chocada.
Fiquei impressionada como o trabalho de produção artística é difícil.
Iluminação, angulos perfeitos e tudo sendo cuidado nos mínimos detalhes.
Simplesmente o máximo, como diria meu amigo R S.
Como trabalhei!
Ou será que brinquei?
A melhor parte é que tudo foi regado a um delicioso prosseco, fogão de lenha aceso e escutando meu “post list” favorito do meu ipod: “bossa nova”.
Adorei esta brincadeira ou será trabalho?
Fizemos várias fotos, mas ainda ficaram faltando algumas fotos da “Pousado do Mondego” e outros trabalhos do meu marido R, que logo estarão na nossa galeria de fotos.
Quando estávamos fotografando a casa, uma arquiteta recém formada apareceu na porta e pediu para conhecer a casa.
Deslumbrada com a casa comentou:
-Já ouvi falar muito do Richard e seus projetos e sinceramente acho que essa casa devia ser publicada. É simplemeste linda!!!
Meu marido R que tinha saído para ver alguns detalhes da obra da casa da Maria Elvira, que quer inaugurar sua casa no seu aniversário no dia 30 de junho, o que está deixando meu marido R quase doido, quando voltou e soube do ocorrido, ficou todo, todo...
Depois que todo mundo foi embora meu marido R disse que estava deprimido.
Eu também estava, mas como detesto esta palavra, fiquei caladinha.
Liguei para o meu irmão C que tinha voltado para BH e ele me disse que também
estava deprimido e “sem lugar”.
Claro que todos nós estavamos com saudades dos momentos incríveis que passamos juntos.
Sexta- feira parte deste grupo volta para o restante das fotos.
Ana Laura, Clarisse e eu ficamos. Snif...Snif...Snif...
Hoje, antes de voltar para BH, fui ao “Café da Fiemg” com meu marido R.
Comprei livros e o Paulo Lemos, um empresário de sucesso e dono do café, ficou tentando me convencer a vir morar em Ouro Preto.
Claro que isso é um sonho que vou realizar, só espero que até lá, minha internet e meu celular funcionem em Ouro Preto. Incrível como eles não funcionam direito aqui.
O capuccino e a torta de banana do Café do Paulo são maravilhosos e o papo sempre inteligente e alto astral dele é algo imperdivel.
Comprei vários livros interessantes e acho que estou me apaixonando definitivamente pela Estrada Real.
Enfim, depois de nos deliciarmos com a exposição “Caminhos da Fé“ realizada por ocasião do Ano da França no Brasil no Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG em Ouro Preto, fiz minhas malas, despedi-me da minha casa e de Ouro Preto, voltando para Belo Horizonte, descansada, energizada e feliz, disposta a voltar o mais breve possível.
Hoje o “meu jardim” está mais florido.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Como me tornei uma "Verde"...

Conheci minha sócia D numa daquelas inesquecíveis tardes na casa da minha saudosa amiga M.
Todos já conheciam D e seu trabalho, e eu, uma executiva financeira, “fora desse mundo”, não sabia que naquela tarde estava conhecendo uma “artista” que mudaria os rumos da minha vida profissional.
... e lá se vão quase vinte anos...
Gostei dela de cara.
O seu poder de sedução, que só quem conhece consegue avaliar, funcionou comigo e eu já era praticamente a sua “melhor amiga de infância” quando fui convidada para ser uma das amigas que acendem as velas da cerimônia do seu casamento.
Sei que isso tem um nome específico, que eu, uma especialista em gestão e finanças, confesso: desconheço.
Nossa amiga M foi quem me ensinou a “arte do olhar” e não poderia falar de mim sem falar um pouco da nossa amizade.
Ela conseguiu me conhecer com profundidade e me fez descobrir coisas em mim que nem eu sabia que existiam.
Sensível, amorosa e inteligente foi e sempre será uma grande mestra e uma das minhas melhores amigas.
Em sua casa, com toda aquela velha hospitalidade mineira, ríamos, contávamos casos e vivíamos momentos únicos e com ela aprendi a cultivar amigos como quem cultiva um jardim.
Pena que ela não teve tempo de me introduzir no mundo das artes como eu gostaria, mas pensando bem, uma das últimas coisas que fizemos juntas foi visitar o Metropolitam Museum em Nova York.
Ela adorava a loja da Chanel e passamos um dia inteiro nos deliciando por lá.
Hoje, lendo um dos meus livros favoritos, “A Era Chanel de Edmonde Charles-Roux”, me lembro dela com muitas saudades.
Fomos ao Soho e a todos os lugares que a sua sensibilidade nos levava.
Finalizamos a nossa viagem, fazendo um happy hour no The Plaza Hotel, hoje um prédio de apartamentos, tomando champagne com alguns amigos, entre eles minha futura sócia D e sua filha R.
Quando lembro de tudo que vivi com M e do tanto que choramos sua partida meus olhos se iluminam e se enchem de lágrimas. Quanta saudade!
O V, seu irmão, me deu toda a sua biblioteca quando ela se foi, o que merece um post futuro e especial.
Com ela conheci muitas pessoas também especiais, A, M, meu marido R e minha sócia D, a quem chamo de “a insuperável”.
Aprendemos a nos amar e respeitar sobretudo pela admiração mútua do trabalho de cada uma e nossa parceria se tornou o grande equilíbrio da Verde.
Uma administradora de empresas e contadora, especialista em gestão e finanças, mergulhada nos números, relatórios e computadores e uma grande artista.
D, “a insuperável”, que a cada novo projeto se supera, inovando, surpreendendo, comovendo e emocionando, e eu ali ao lado, sempre disposta a viabilizar todos os seus “delírios artísticos”.
Aprendemos muito uma com a outra.
Com ela aprendi sobre flores, aprendi a conviver com o público, o que para mim era difícil, fui para loja, aprendi sobre varejo, a ser uma lojista, empresária e grande admiradora das artes e hoje ela também já não se assusta com relatórios e números e já domina o computador.
Neste jardim nem tudo são flores, discutimos, brigamos, mas o que é mais bacana no nosso relacionamento, é que as nossas diferenças se completam nos tornando fortes e melhores, como num casamento.
Sim, somos uma família.
A Família Verde.
O sucesso dela, o meu sucesso, o sucesso dos nossos parceiros e funcionários é a realização do nosso sonho “verde que te quero verde”.
A partir de hoje vou postar sempre um dos nossos trabalhos, fotografados pelo Gustavo Lovalho, para vocês se deliciarem com este “jardim de talentos”.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

jardim de notícias da verde, um jardim de letras e palavras...






















clique em cada página do jornal para visualizá-lo maior.

jardim de letras e notas......


A admiração que tenho pelas artes começa a aumentar à medida que conheço o artista.
Gostaria de compartilhar com vocês, este artista que tive o privilégio de conhecer bebê e como era bonito..............
Acho que até disputei com a minha mãe por ele. Hoje tenho certeza que ele é minha alma gêmea.
Temos tanto em comum. Ele é o meu irmão caçula e somos de uma família de nove irmãos.
Não conseguimos nem brigar porque eu sou o dia e ele a noite. Só conseguimos nos encontrar algumas horas no início da noite e é sempre tão prazeroso que sempre conseguimos fazer alguma coisa bacana juntos.
A sua gargalhada é sempre um deleite para todos em minha casa e ele tem estado muito presente atualmente conosco.
Ele é espiritual, espirituoso, sensível, meigo, inteligente ...............
Ele é pianista, compositor, cantor e vai lançar um CD: "O som do sol", que será distribuido pela Som Livre.
Com dois clicks você entra no my space e no blog dele e pode curtir um pouco das suas notas e letras que agora fazem parte também do meu jardim.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Bodas de Ouro de Greta e Hugo – Flores Exóticas de Meu Jardim de letras.















Assim que recebi o convite das Bodas de ouro de Greta e Hugo não resisti e a alegria tomou conta de mim.
Gosto muito da Greta e sua forma de viver em família, e sinceramente, 50 anos de uma bela união, merece ser comemorado e compartilhado com todos.
Preciso contar para vocês que conheço o Dr. Hugo a mais de 30 anos. Pode?
Ele era acionista da empresa que eu trabalhava e depois virou nosso diretor.
Um dia vou contar para vocês como todos nós fomos abraçados por esta “Empresa-Familia”.
Hoje, quando encontro com qualquer um deles, acontece sempre a mesma coisa: palavras carinhosas e saudades. Muita!
O saudoso Dr. Guilherme...
Dr. Antonio e suas festas de aniversário surpresas, que aconteciam todo ano, e que para ele já nem era tão surpresa assim...
Dr. Carlos Gallo...
E eu, estudante de administração financeira, podendo aplicar o seu dinheiro e mostrar que sabia trabalhar, totalmente empolgada com tudo aquilo.
Quanta saudade...

Mas voltando novamente as bodas de Greta e Hugo.
Greta também é aluna de pintura da Lucia Castanheira assim como meu marido R e se tornaram grandes amigos. Chego a pensar que são “Almas Gêmeas” pelo tanto que eles se gostam.

Estar nas bodas e comemorar com todos, foi pra mim um privilégio.
Emocionamos-nos muito e R até chorou na cerimônia religiosa. Como ele não é católico, mas atualmente tem gostando muito de ir à igreja, eu tenho explicado um pouco da cerimônia para ele.
Por falar nisso, como eu amo a carta de São Paulo aos Coríntios.
Foi a primeira leitura e me faz lembrar a “Legião Urbana” do inesquecível Renato Russo que teve a genial idéia de misturar recortes do Apóstolo Paulo e de Camões na canção “Monte Castelo” de sua autoria:

Ainda que eu falasseA língua dos homensE falasse a língua dos anjosSem amor, eu nada seria...É só o amor, é só o amorQue conhece o que é verdadeO amor é bom, não quer o malNão sente invejaOu se envaidece...O amor é o fogoQue arde sem se verÉ ferida que dóiE não se senteÉ um contentamentoDescontenteÉ dor que desatina sem doer...Ainda que eu falasseA língua dos homensE falasse a língua dos anjosSem amor, eu nada seria...É um não quererMais que bem quererÉ solitário andarPor entre a genteÉ um não contentar-seDe contenteÉ cuidar que se ganhaEm se perder...É um estar-se presoPor vontadeÉ servir a quem venceO vencedorÉ um ter com quem nos mataA lealdadeTão contrário a siÉ o mesmo amor...Estou acordadoE todos dormem, todos dormemTodos dormemAgora vejo em parteMas então veremos face a faceÉ só o amor, é só o amorQue conhece o que é verdade...Ainda que eu falasseA língua dos homensE falasse a língua dos anjosSem amor, eu nada seria...


O padre que celebrou o casamento celebrou também as bodas de prata e agora as bodas de ouro.
É incrível o quanto podemos aprender com esta família.
Verdadeiras lições de amor, companheirismo, compreensão e alegria. É com tudo isso que a Greta sempre nos brinda.

Todos os filhos, netos e o bisneto participando. Tudo muito lindo!

Depois vou pedir a Greta algumas fotos da Cerimônia para postar aqui e compartilhar com todos.

Depois, fomos recebidos com um almoço, com toda a família e pude ver Dona Lúcia, a
Viúva do Dr. Guilherme, e me emocionei muito ao me lembrar dele.
Ele foi um grande mestre para todos.

Revi ainda o Marcio, o Vilella, a Graça e conheci a Dra. Renate, outro “anjo” na vida da minha família, pois cuidou do meu irmão C com todo carinho e profissionalismo.
Não da para esquecer todas as vezes que o Dr. Rafael encontrava comigo e a Silvane no elevador do Banco de Londres perguntando se já tínhamos feito a Páscoa.
Nunca conseguíamos mentir, mas disfarçávamos e no outro dia corríamos todos da Concreta para a Igreja São José para fazer a nossa Páscoa.
Como há mais de 20 anos passo a Semana Santa em Ouro Preto sempre lembro dele com muito carinho.

Por fim, fizemos uma mesa dos amigos da pintura, nos divertimos muito e ainda combinamos a nossa participação na vernissage dos alunos e marcamos nosso “Encontro de Artes” em Ouro Preto.
Já contei um pouco sobre a vernissage num outro post, mas ainda estou devendo mais detalhes e fotos. Em breve!

Confesso que foi difícil ir embora, mas o trabalho me esperava e sai feliz pensando em tudo que vivi nesse dia especial.
Ao chegar à minha loja, a “Verde que te quero verde”, contei empolgada um pouco da minha história com o casal Greta e Hugo e sua família para minha sócia D.
Tínhamos muito trabalho pela frente e acho que tanto ela como todos os funcionários da loja, conectados com o propósito de fazer do próximo dia das mães um sucesso, me perdoaram a ausência por algumas horas e mergulhamos todos de cabeça no nosso projeto: O dia das mães da verde.
Depois conto do Dia das Mães na Verde Que te quero Verde este ano. Foi sensacional.


Encontrei ainda o Roberto Mário.
Gosto de chamá-lo de “ex-patrão” o que faz com que ele fique sempre muito vermelho.
Hoje em dia ele é um dos meus clientes e uma referência de sucesso para todos.
Acredita que ele me perguntou, porque que depois de 30 anos, eu fui lembrada e convidada? Pode?

Não precisava responder, mas respondi:
Claro, que além de ser praticamente da família, pelo menos sempre me senti assim, Greta e Hugo são amigos do meu marido R nas aulas de pintura.
O que despertou a vontade dele de conhecer a Lúcia Castanheira, que também é professora do pai dele, meu querido diretor na Concreta naquela época.
Quem não está gostando nem um pouco, é meu marido R, que sendo o único homem das aulas de pintura, teme perder seu reinado de queridinho das meninas.


Yes wedding...

Queridas flores do meu jardim, a Fernanda Suplicy, que dispensa comentários, lançou o site Yes Wedding que é um verdadeiro guia dos melhores fornecedores para casamentos sofisticados.
Vale à pena conhecer e navegar um pouco por lá.
A verde que te quero verde como parceira da Fernanda está por lá.

Vale dois clicks do seu mouse:

Charme no campo

Categorias/decoradores/Denise Magalhães

http://www.yeswedding.com.br/

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Obama outra flor do meu jardim



Sem dúvida, cada vez que eu leio alguma coisa do Obama, vejo como ele pode fazer uma diferença neste nosso mundo.



Um dos discursos de Barack Obama...

"Dada a crescente diversidade das populações dos Estados Unidos, os perigos do sectarismo estão maiores do que nunca. O que quer que nós já tenhamos sido, nós não somos mais uma nação cristã. Pelo menos não somente. Nós somos também uma nação judaica, uma nação muçulmana, uma nação budista, uma nação hindu e uma nação de incrédulos.
E mesmo se nós tivéssemos apenas cristãos entre nós, se expulsássemos todos os não-cristãos dos Estados Unidos da América, o cristianismo de quem nós ensinaríamos nas escolas?
Seria o de James Dobson ou o de Al Sharpton? Que passagens das escrituras deveriam instruir as nossas políticas públicas? Deveríamos escolher o Levítico, que sugere que a escravidão é aceitável? E comer frutos do mar é uma abominação? Ou poderíamos escolher o Deuteronômio que sugere apedrejar o seu filho caso ele se desvie da fé? Ou deveríamos apenas ficar com o Sermão da Montanha? Uma passagem que é tão radical que é de se duvidar que o nosso Departamento de Defesa sobreviveria à sua aplicação.Então, antes de nos empolgarmos, vamos ler as nossas Bíblias agora. As pessoas não têm lido a Bíblia. O que me leva ao segundo ponto: que Democracia exige que aqueles motivados pela religião traduzam suas preocupações em valores universais, ao invés de valores específicos de uma religião. O que eu quero dizer com isto? A democracia requer que as propostas estejam sujeitas à discussão e sejam influenciáveis pela razão.Eu posso ser contrário ao aborto por razões religiosas, por exemplo, mas se eu pretendo aprovar uma lei proibindo a prática, eu não posso simplesmente recorrer aos ensinamentos da minha igreja ou invocar a vontade divina; eu terei que explicar porque o aborto viola algum princípio que é acessível às pessoas de todas as fés, incluindo aqueles sem fé alguma.Agora, isto vai ser difícil para alguns que acreditam na infalibilidade da Bíblia, como muitos evangélicos acreditam, mas em uma sociedade pluralista nós não temos escolha. Política depende das nossas habilidades de persuadir uns aos outros de objetivos comuns com base em uma realidade comum. Ela envolve negociação, a arte daquilo que é possível. E, em algum nível fundamental, a religião não permite negociar: é a arte do impossível. Se Deus falou, então espera-se que os seguidores vivam de acordo com os éditos de Deus, a despeito das conseqüências.Agora basear a vida de uma única pessoa em compromissos tão inegociáveis pode ser sublime, mas basear nossas decisões políticas em tais compromissos seria perigoso. E se você duvida disso, deixe-me dar um exemplo:Todos nós conhecemos a história de Abraão e Isaac. Abraão foi ordenado por Deus a sacrificar o seu único filho. Sem discutir com Deus, Abraão leva Isaac montanha acima e o amarra a um altar.Levanta a sua faca. Prepara-se para agir ... como Deus ordenara.Nós agora sabemos que as coisas terminaram bem: Deus envia um anjo para interceder bem no último minuto. Abraão passa no teste de devoção de Deus.Mas é justo dizer que se qualquer um de nós, ao sair desta igreja, [o discurso estava sendo realizado numa igreja] visse um Abraão no telhado de um prédio levantando sua faca, nós iríamos, no mínimo, chamar a polícia. E esperaríamos que o Departamento de Serviços às Crianças e à Família tirasse a guarda de Isaac de Abraão. Nós faríamos isto porque nós não ouvimos o que Abraão ouve, nós não vemos o que Abraão vê. Então o melhor que podemos fazer é agir de acordo com aquelas coisas que todos nós vemos, e que todos nós ouvimos. A jurisprudência é o bom senso básico.Então nós temos algum trabalho para fazer aqui, mas eu tenho esperanças que nós poderemos transpor o hiato que existe e superar os preconceitos que todos nós, em maior ou menor grau, trazemos a este debate. E eu tenho fé de que milhões de americanos crédulos querem que isto aconteça. Não importa o quão religiosos possam ser, ou não ser, as pessoas estão cansadas de ver a fé sendo utilizada como ferramenta de ataque. Elas não querem que a fé seja usada para diminuir ou para dividir porque no fim não é desta forma que elas vêem a fé nas suas próprias vidas. "

Aprendendo com Rubem Alves... uma das flores do meu jardim...

Ontem, terça feira, fomos na Vernissage dos alunos da Lúcia Castanheira.
Meu marido R, faz aulas de pintura há dois anos, e participou da exposição com um quadro, acrílico sobre tela, da nossa casa de Ouro Preto.
Amostra de alto nivel, muito elogiada pelos profissionais de decoração de interiores, aconteceu no Shopping Ponteio, e o que mais chamou atenção de todos, foi o talento dos alunos que participaram.
Depois, vou postar aqui, algumas fotos, fotos do quadro do meu marido R e falar um pouco de tudo que aconteceu no evento, quem foi, o que bebemos, o que conversamos...
Deixamos combinado para um fim de semana em nossa casa em Ouro Preto com a turma dos alunos e alguns amigos. Depois eu conto como foi.
Recebi da minha amiga J, um texto de um escritor que eu amo, e que por coincidência batizou meu marido R, o Rubem Alves.
Fiquei muito feliz com mais uma conquista de R e é para ele esta mensagem.
bjos


Educar -
“Educar é mostrar a vida
a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!”
- e, ao falar, aponta.
O aluno olha na
direção apontada e
vê o que nunca viu.
Seu mundo
se expande.
Ele fica mais
rico interiormente...”
“E, ficando mais rico interiormente, ele
pode sentir mais alegria
e dar mais alegria -
que é a razão pela
qual vivemos.”
“Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.”
“A primeira tarefa da
educação é ensinar a ver...
“É através dos olhos que as
crianças tomam contato com
a beleza e o fascínio do mundo...”“Os olhos têm de ser educados
para que nossa alegria aumente.”
“A educação se divide em duas partes:
educação das habilidades
e educação das sensibilidades...”
“Sem a educação das sensibilidades,
todas as habilidades
são tolas e sem sentido.”
“Sem a educação
das sensibilidades,
todas as habilidades
são tolas e
sem sentido.”
“Os conhecimentos nos dão meios para viver.
A sabedoria nos dá razões para viver.”
“Quero ensinar as crianças.
Elas ainda têm
olhos encantados.
Seus olhos são dotados daquela qualidade que,
para os gregos,
era o início do pensamento:...”
“...a capacidade de
se assombrar
diante do banal
“Para as crianças,
tudo é espantoso:
um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus,
os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu,
um pião na terra.
Coisas que os
eruditos não vêem.”“Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas,
taxonomias, nomes latinos – mas esqueci.
Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore...
...ou para
o curioso
das simetrias
das folhas.”
“Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras
que com a realidade
para a qual
elas apontam.”
“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras
para melhorar os olhos.”
“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras
para melhorar os olhos.”
“Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”
“As palavras só
têm sentido
se nos ajudam a ver
o mundo melhor.”
“Aprendemos palavras
para melhorar
os olhos.”
O ato de ver
não é coisa natural.
Precisa ser
aprendido.”
“Há muitas pessoas
de visão perfeita
que nada vêem...
O ato de ver não é coisa natural.
Precisa ser aprendido.”
“Há muitas pessoas
de visão perfeita
que nada vêem...
“Quando a gente
abre os olhos,
abrem-se as
janelas do corpo,
e o mundo aparece refletido dentro
da gente.”
“São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver.
Elas não têm
saberes a transmitir.
No entanto,
elas sabem o essencial da vida.”
“Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir
e não se torna como criança
jamais será sábio.”
Rubem Alves
Rubem Alves – Nasceu em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais.
Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista e professor emérito da Unicamp. Tem três filhos e cinco netas.
Poeta, cronista do cotidiano, contador de histórias, um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil.
“As crianças não têm
idéias religiosas, mas têm
experiências místicas.
Experiência mística não é ver seres de um outro mundo.
É ver este mundo iluminado pela beleza.”
Rubem Alves

sexta-feira, 8 de maio de 2009

se o meu jardim der flor...

Aqui estou eu, já pingando de sono, com um certo medo, se realmente vou conseguir dormir.
Cá entre nós, tenho que dormir antes de R, porque senão não, não consigo dormir, por causa da sua sinfônia de roncos.
E como diria o Ivan Lins: "O amor tem feito coisas, que até mesmo DEUS duvida".
Vou me deitar feliz pelo meu blog, por saber q R dorme tranquilamente, provavelmente por saber que tem a esposa mais especial desse e qualquer mundo. Especial e nada humilde neh?
E como uma cantora frustrada, apesar de ter aprendido a pouco tempo que a Madonna canta com play back, não poderia deixar de postar aqui a letra de uma música que eu adoro, e que cabe bem para o momento. Ela é do Zé Renato do Boca Livre:

Se meu jardim der flor
(Zé Renato / Xico Chaves)

Se meu jardim der flor
Colore minha saudade
No meio dessa cidade
Que a manhã clareou
Virá um beija-flor
Aqui, ali sem pousar
E vai entrar nos meus olhos
Só pra te encontrar
Dê asas ao amor
Que vive dentro de todo bom coração
Pro mundo ser mais bonito
Em cada palmo de chão.

a primeira flor do meu jardim...


Quando tive a idéia de fazer um blog, nao imaginava como ele seria, como iria começá-lo, nem qual seria o primeiro post, só sabia, que finalmente eu queria ter um blog.


Momentos diários, semeados aqui como quem semea flores num jardim...


...e para inaugurar, resolvi homenagear um amigo especial, Daniel Póvoa Zolini, que entrou na minha vida há 14 anos e que pintou o meu "retrato interior", segundo palavras do próprio artísta, que fez sua obra no meu aniversário de 48 anos, no atelier da minha casa de Ouro Preto.


Em algum post futuro, vou falar um pouquinho e postar algumas fotos da minha casa de Ouro Preto, lugar que eu amo e que sinceramente é linda, e que provavelmente vai ser um lugar onde semearei muitas palavras no meu novo blog-jardim.