terça-feira, 20 de outubro de 2009

dica de arranjo da semana - Verde Que Te Quero Verde - Denise Magalhães

BOUQUET DE GIRASSOL, NANDINA, ORNITOGALO, E COSTUS SPIRALIS

















O GIRASSOL

Seu nome científico é Helianthus annus - o que explica sua imponência e porte majestoso: a palavra Helianthus significa "flor do sol". Além de bonita, a planta é utilíssima, pois do girassol tudo é aproveitado - desde as sementes, até as flores e os ramos.
Nos últimos anos, o girassol ganhou destaque como planta ornamental. O desenvolvimento de variedades com tamanho reduzido - os mini-girassóis (Helianthus annus nanus) - permitiu que esta planta passasse a figurar em arranjos e decorações. Seu formato exótico e o tom amarelo-alaranjado intenso acrescentam vida e dinamismo aos ambientes. No jardim, os girassóis brilham majestosamente, exibindo sua intrigante rotação, sempre voltada para o sol.
Planta anual, pertencente à família das Compostas, o girassol é originário da América do Norte e se reproduz por meio de sementes. Trata-se de uma planta robusta e muito resistente, que produz flores na primavera e no verão, mas pode florescer o ano todo, especialmente sob temperaturas entre 18 e 30 graus C.

Para cultivá-lo...

O cultivo do girassol não apresenta muitos segredos, basta observar alguns detalhes:

*o local deve ser bem ensolarado com, no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias;
*por ser uma planta anual, recomenda-se o replantio a cada ano;
*o solo ideal para o plantio deve ser composto de: 1 parte de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia, tudo bem incorporado;
*recomenda-se regar sempre que o solo apresentar-se seco. Se a planta for cultivada em vaso, observar que a superfície do solo não deve apresentar-se totalmente seca;
*adubações periódicas garantem uma planta saudável e floração abundante;
*quanto às pragas e doenças, dificilmente o girassol apresenta problemas, mas recomenda-se a observação constante, pois a proximidade com outras plantas pode favorecer a transmissão. Em alguns casos pode ocorrer ataque de lagartas mas, se eliminadas logo no início do aparecimento, não causarão maiores problemas.

ORNITOGALO

Planta de bulbo, ornamental, com flores brancas ou esverdeadas, da família das liliáceas.

NANDINA

A nandina é um arbusto de folhagem muito ornamental. A coloração das suas folhas é normalmente verde, no entanto os ramos jovens apresentam um coloração rósea a avermelhada e no inverno toda a planta adquire um tom avermelhado. Produz no verão numerosas flores brancas bem pequenas, que resultam em frutos vermelhos. Presta-se para cultivo em vasos, jardineiras ou formando maciços, conjuntos e bordaduras no jardim.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica. A nandina tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas, sementes ou por divisão da planta.

COSTUS SPIRALIS

Uma planta tropical de textura herbácea. Seus ramos são um tanto tortuosos e pouco ramificados. As folhas são dipostas em espiral e apresentam coloração verde-escura, com o lado inferior e as nervuras centrais mais claras. Também podem ser descritas como grandes, espessas e muito brilhantes. As inflorescências são terminais e fusiformes, com brácteas de coloração vermelha ou verde e flores que podem ser róseas, brancas ou vermelhas. A floração se extende por todo o ano.
Ela é indicada para jardins de inspiração tropical e contemporânea. A caatinga é rústica, mas requer bastante umidade e calor para o seu pleno desenvolvimento. Pode ser plantada isolada ou em grupos, assim como em conjuntos com outras plantas tropicais como helicônias, estrelítzias e gengibres. Renques junto a muros destacam bem a beleza da espécie.
Devem ser cultivadas à meia-sombra ou pleno sol, em solo fértil, leve e enriquecido com muita matéria orgânica, com regas freqüentes. Não é tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por divisão da touceira e estaquia.

Fonte: Internet.

História e drink da semana - absinto...

















Absinto é uma bebida destilada feito da erva Artemisia absinthium. Anis, funcho e por vezes outras ervas compõem a bebida. Ela foi criada e utilizada primeiramente como remédio pelo Dr. Pierre Ordinaire, médico francês que vivia em Couvet na Suíça por volta de 1792.
É por vezes incorretamente chamado de licor, mas é na verdade uma bebida destilada.
O absinto foi especialmente popular na França, sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até a sua proibição em 1915, tendo ganho alguma popularidade com a sua legalização em vários países. É também conhecido popularmente de fada verde em virtude de um suposto efeito alucinógeno.
Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Vincent van Gogh, Oscar Wilde, Henri de Toulouse-Lautrec e Aleister Crowley eram adeptos da fada verde.
Tem geralmente uma cor verde-pálida, transparente ou, no caso de envelhecido, castanho claro.
Criada originalmente como infusão medicinal pelo médico francês, com uma porcentagem de álcool muito elevada de 70%, na Belle epoque tornou-se a bebida da moda, contando com certo poder alucinógeno da planta Artemisia absinthium que a integrava e que deu nome à bebida.
Em 1999 no Brasil, foi trazida pelo empresário Lalo Zanini e legalizada no mesmo ano, porém teve de adaptar-se à lei brasileira, com teor alcoólico máximo de 54ºGL.
























Alguns drinks com Absinto:

Head Shock

1 parte de tequila
2 partes de Absinto

É só misturar, não leva gêlo.

Inferno

2 partes de Absinto
1 limão cortado como para Caipirinha
1 parte de xarope simples
Fôlhas de hortelã
Gelo picado

O método de preparo é o mesmo que o da Caipirinha.

Absinto Tropical

2 cubos de gelo
1 colher pequena de açúcar
2 doses de absinto
complete com água de côco.

Absinto Cítrico

2 cubos de gelo
1/2 colher pequena de açúcar
1 dose de absinto
complete com suco de laranja puro.

O Absinto Cítrico mistura o sabor ácido da laranja, com o sabor
anisado do absinto, resultando num composto exótico.

Absinto Fresh

Amasse folhas de hortelã num copo
2 cubos de gelo
1 colher pequena de açúcar
1 dose de absinto
água mineral à gosto.

Alta refrescância nesta combinação, principalmente se
a Hortelã for fresca.

Absintonic

2 cubos de gelo
1 dose de absinto
completar com água tônica à gosto.

Um clássico, só que em vez de Gim você
estará usando absinto!

Orange-Lemon Absinthe

2 dedos de Absinto
3 cubos de gelo
Meio limão
1 laranja média
2 cubos de açúcar (ou 1 colher de sobremesa)

Fonte: Internet.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Minha querida amiga Matilde...

Na primeira vez que vi a Matilde, fiquei impressionada com a sua tristeza.
Ela tinha ficado viúva e foi me fazer uma visita na Verde.
Ela é artista plástica, amiga do meu marido R e da Junia.
Ela faz parte dos encontros culturais e espirituais na casa do Dante, junto com a Junia.
Além disso,ela faz parte também da turma de terça-feira na Escola de Artes Plásticas Lucia Castanheira, onde além de aprender as técnicas de arte faz também uma ótima terapia, pois lá é um excelente lugar para estreitar as amizades e também se divertir.
Todos já são tão amigos, que parece que já se conhecem há muitos anos.
No aniversário do meu marido R, ela estava lá, linda e com o seu novo namorado.
Sábado, ela comemorou o seu aniversário com o maior glamour e nos convidou.
Além de fazer uma festa linda, ela nos recebeu com toda a alegria e amor do mundo.
A turma de amigos da Escola de Arte estava lá para abraçá-la e a turma do Dante.
Claro que meu marido R e eu estávamos lá para conferir tudo, prestigia-la e saímos de lá muito felizes com a sua alegria.
Nada como viver e descobrir novas possibilidades, se reinventar e renascer.
Parabéns Matilde.






domingo, 18 de outubro de 2009

Mauricio de Souza e Bidu completam 50 anos de carreira...

Li esse texto no Blog dos Quadrinhos do Paulo Ramos, adorei e resolvi publicar.
Parabéns a esse grande Artísta Brasileiro e seu adoravél cãozinho...


A comemoração dos 50 anos de carreira do criador da Turma da Mônica convergiu para o livro "MSP 50 - Mauricio de Sousa por 50 Artistas", vendido desde setembro.
A obra - que traz olhares de diferentes desenhistas sobre os personagens de Mauricio de Sousa - acabou ofuscando um outro lançamento feito para marcar a data.

"Bidu 50 Anos" (Panini, 160 págs., R$ 39,90) também foi pensado para celebrar um cinquentenário. No caso, o do primeiro personagem fixo do desenhista e empresário.

O álbum, produzido em capa dura, traz 22 histórias de diferentes momentos do cachorrinho azul: de quando foi criado até os dias atuais. A última narrativa foi feita em mangá.
A leitura em sequência ajuda a ver como se deu a evolução visual do personagem ao longo das décadas.
De início, o rosto era mais retangular e do tamanho do corpo. Com os anos, a cabeça ganhou ares proporcionais e um contorno mais arrendondado.
A estreia de Bidu - e de seu dono, Franjinha - ocorreu em 18 de julho de 1959 no jornal "Folha da Manhã", mesma empresa que hoje publica a "Folha de S.Paulo".
Mauricio dividiu a produção da série com as reportagens policiais, função que tinha no jornal. Aos poucos, surgiram os outros personagens. E os crimes foram abandonados.
Na introdução da obra, o desenhista diz que o cãozinho foi inspirado em um cachorro que teve na infância, parte dele vivida em Mogi das Cruzes, cidade do interior de São Paulo.
Mas o animal de estimação tinha outro nome: Cuíca. Segundo ele, Bidu surgiu após uma consulta feita entre os colegas da redação.

"Passei uma folha de papel pelas mesas, entre os jornalistas, para que dessem uma sugestão de batismo. O prêmio seria uma garrafa de bom vinho", diz, no texto introdutório.

"O nome Bidu foi indicado por um colega chamado Petinatti. Que não me lembro bem se recebeu o prêmio. Naquele tempo, até uma garrafa de vinho pesava no orçamento."

A capa desta edição comemorativa é uma releitura do primeiro número da revista "Bidu", de 1960. Foi a primeira publicação de Mauricio de Sousa nas bancas.
A revista é reproduzida em "Bidu 50 Anos", com a mesma ortografia e tratamento editorial de quando foi lançada pela primeira vez pela Editora Continental.
O livro de luxo marca bem como se deu o início da trajetória do desenhista e empresário na área. O que veio depois todo mundo sabe, seja leitor de quadrinhos ou não.
Mais do que um registro comemorativo, a obra é um documento histórico...



sábado, 17 de outubro de 2009

No meu Jardim de letras eu não quero Cizânia...

Ontem fomos fazer um happy hour no Klubier com a amiga O, seu marido R e os amigos P e B.
Não gosto muito de sair às sextas-feiras, porque o meu maior prazer em estar com os amigos é poder falar sem precisar gritar.
Como lá é um bar da moda, estava lotado.
Muito bacana, com muitas pessoas interessantes e descoladas, mas muito barulhento.
Eu acho que precisava deste momento mais do que todos que estavam reunidos ali.
Precisava relaxar e nem precisava escutar muito mesmo.
Era o lugar ideal para estar naquele momento.
A nossa mesa estava interessante e bonita.
Todos são amigos da O e trabalham com ela no Tribunal de Contas do Estado.
Agora são também nossos amigos.
Eles estavam contando da viagem que irão fazer para João Pessoa e tentando combinar a programação.
Cada um querendo um tipo de programação e o rumo da prosa mudou todo.
Fiquei observando, como se fosse um filme.
Ficaram todos falando ao mesmo tempo, uma loucura total.
Parecia uma cena surreal.
Aí a amiga O disse que o B era chegado a uma Cizânia.
Preciso abrir aqui um parênteses (a Caip-fruta que tomei lá, era a melhor e a maior que já bebi em toda a minha vida e o copo era simplesmente maravilhoso. Claro que tomei apenas quatro e agora já posso fechar o parênteses).
Se eu estivesse com a minha máquina de fotos rosa, ele iria com certeza para a minha galeria de drinks.
Voltando a Cizânia, acho que é uma palavra muito usada no trabalho deles, pois eu sempre ouvia a amiga O falar, mas nunca tinha chamado a minha atenção, como agora.
Apesar de estar com os amigos e o meu marido R, eu estou num momento de vida muito reflexivo.
Sendo assim, esta palavra começou a martelar na minha cabeça.
Hoje pela manhã, fui ao Google e descobri o que quer dizer e transcrevi aqui:

Os lexicógrafos definem a cizânia como sendo "rixa, desarmonia, discórdia entre pessoas de amizade."
A cizânia constitui, pela sua própria estrutura, adversário ferino da obra de edificação do bem, onde quer que se manifeste. Parte integrante da personalidade humana, o espírito da cizânia facilmente se instala onde o homem se encontra. Estimulada pelo egoísmo, distende com muitas possibilidades as suas tenazes, surpreendendo quantos incautos se permitem, por invigilância, trucidar.
A cizânia nasce sempre no seio da vaidade que se faz nutrir pela presunção.


Resolvi então, escrever sobre a Cizânia e pasmem: como identifiquei pessoas que usualmente a praticam.
Quando conseguem instaurar uma cizânia, parecem àqueles incendiários criminosos que se misturam entre todos e começam a fazer o papel de “apagar o fogo” que foi provocado por eles mesmo.
Geralmente são talentosos e conseguem montar um cenário de dar inveja a qualquer produtor de cinema.
Inclusive estas pessoas se alimentam desta energia da Cizânia e confesso que só agora tenho observado como isso é freqüente.
Vale este registro para ficarmos atentos e não praticarmos nem sermos prisioneiros desta grande tristeza que a humanidade ainda carrega que se chama Cizânia.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Projeto Gestão do Prazer...

Depois da Gestão do Prazer na Cidade Maravilhosa – Primeiro ato, que descrevi no post de vinte um de setembro, não sei o que me aconteceu...

Cheguei a Belo Horizonte, muito feliz, adorando o sucesso do meu irmão C, todos os amigos reunidos, muita farra, alegria, festas e praia.
Vi claramente a diferença entre viver à beira mar e viver nas montanhas.
Aqui as pessoas não conseguem se entender direito e tudo é feito muito “mocado”.
Continuam aqueles velhos mineiros que escavam as minas e ficam escondendo tudo, de todos.
Isto é mineridade ou mineirice?
Foi um dos momentos mais barrocos que já vivi.
O nosso barroco mineiro, tão conhecido, onde o alegre e o triste convivem lado a lado.
Quando cheguei ao trabalho, depois de enfrentar um trânsito caótico, todos querendo saber onde eu estava, confesso que eu quis ficar invisível se isso fosse possível.
Achei que todos os problemas que me apresentavam, todos estavam aptos tecnicamente para resolvê-los e percebi que eles só precisavam ter mais confiança.
Descobri aí um problema de gestão.
Eu não estava deixando as pessoas crescerem sendo tão exigente.
Eu tinha que motivá-los ao crescimento, dando mais espaço para se aprimorarem e sendo menos centralizadora.
A natureza contribuiu para eu enxergar este detalhe, porque a minha alma pedia leveza, amor e entendimento e eu queria que as pessoas percebessem que precisavam e podiam crescer.
Pareceu-me a princípio, que eu tinha entrado em outra dimensão do tempo, porque era muito claro o que deveria ser feito.
Fiquei pensando como consegui viver, no trabalho e em família, dessa forma, por tanto tempo.
Aí entendi o quanto eu tinha mudado.
Não sei se foram as perdas por que passei neste ano ou a maturidade de quem já viveu meio século, mas o certo é que eu havia realmente mudado.
Agora, eu queria viver de uma forma mais prazerosa e sempre ver tudo com a clareza e a sensibilidade de uma artista.
Gosto do meu trabalho de Gestora de Negócios e faço qualquer esforço para os meus projetos darem certos.
Mas entendi que estava atropelando a vida, querendo fazer tudo sozinha e exigindo das pessoas o que elas não podiam ou não queriam me dar.
Mas também, uma gestora de negócios, acostumada a gerenciar tudo de dentro de um escritório, sair, virar lojista, trabalhar diretamente com o público, ficando bem mais exposta, pode confundir as bolas e cometer certos equívocos, não acham?
Deixei novamente as pessoas me rotularem, como venho deixando desde a minha infância.
A busca pelo melhor resultado, me fez sim, ser uma pessoa e uma gestora muito exigente, mas sabe o que eu quero realmente ser?
Uma Gestora do Prazer e da alegria!
O que é isso?
Invenção do meu amigo Lindolfo.
Agora, este é o meu projeto de vida e vou dividindo ele com vocês aos poucos.
Quando entendi este pequeno desvio do curso da minha vida, resolvi fazer novas atividades e novos projetos.
Descobri a beleza de fazer 50 anos e ter um companheiro que me entende de coração e alma.
Ele consegue ver beleza em tudo que faço.
Estou aproveitando para aperfeiçoar o meu português, o inglês e fazendo mais coisas prazerosas.
E o mais importante: construir uma vida, cada vez mais harmoniosa na minha casa, com meu marido R e os amigos.
Cada lugarzinho da minha casa é aproveitado com amor.
O meu marido R é um arquiteto maravilhoso e especialista em espaço.
Conseguimos ter tudo, o meu escritório onde desenvolvo este projeto de blogueira, a minha academia onde malho todos os dias e tenho a supervisão do meu personal Fabiano Lara e por aí vai.
Sou feliz?
Acho que ninguém pode ser mais feliz do que eu.
Quem consegue entender que tudo que acontece na vida é resultado das escolhas que fazemos é um felizardo e digo mais: hoje estou curada da necessidade de aprovação das outras pessoas.
Quando se perde um pai, mesmo que ausente, tudo muda e a necessidade de provar que somos bons desaparece.
Esperem e vocês ainda terão muitas alegrias, amor e boas energias, vindas desta pessoa que renasceu.

Lucia