quinta-feira, 24 de maio de 2012

Seis conselhos de Ram Charan para uma administração eficaz

Seus livros, quase todos best-sellers, mostram o lado prático dos negócios. Atuou nos bastidores de grandes corporações, como DuPont, General Eletric, Novartis, Home Depot, 3M, Ford, Duke Energy e Verizon. Aconselhou homens poderosos do mundo dos negócios (incluindo Jack Welch) e foi apontado pela revista Business Week como um dos "10 melhores consultores para cursos in-company".
O invejável currículo pertence ao professor indiano Ram Charan, um dos mais admirados conselheiros em gestão do mundo. Em passagem pelo Brasil, o coach esteve com empreendedores e executivos de todo o país e, para nossa felicidade, listou alguns princípios que podem fazer a diferença para o sucesso das empresas.
1 - Olhe para o horizonte e identifique tendências
A execução das tarefas na empresa é importante, mas é preciso estudar o ambiente externo para ir além dos limites da organização. É necessário ficar de olho no horizonte e detectar as tendências ao redor. Para identificar movimentos, converse com pessoas que sejam diferentes de você. "Não é lendo livros, mas olhando pela perspectiva dos outros que detectamos as tendências", afirma Charan. E para o coach, esse é um dos segredos das companhias mais bem-sucedidas. "Seja qual for o seu modelo de negócio, descobrir tendências e olhar para fora sempre pode trazer bons resultados. A internet hoje facilita as coisas. Por isso, seja global".

2 - Defina prioridades dominantes
É preciso definir três ou quatro prioridades que ajudem atingir sua visão e sua estratégia. Se você conseguir detectar quais são elas, com certeza, vai conseguir reverter isso em resultados. "As pessoas que são excepcionais na execução não se distraem fazendo mil coisas ao mesmo tempo", esclarece Charan. O consultor destaca que Bill Gates, por exemplo, quando começou, colocou apenas uma prioridade: um computador por pessoa. "A partir daí, as coisas começaram a funcionar com eficiência", destaca.
3 - As pessoas certas, nas funções certas
Os profissionais não precisam ser perfeitos, mas precisam estar felizes e satisfeitos. Eles precisam estar à vontade no trabalho que estão realizando. "O seu maior multiplicador é ter a pessoa certa no lugar certo", afirma Charan. No entanto, ele lembra que é fundamental, independente do talento de cada líder ou funcionário, saber trabalhar em conjunto. "Para convocar um jogador é preciso que ele seja muito bom, mas também é preciso que ele saiba jogar em equipe", indica.
4 - Ligue as pessoas, as estratégias e o orçamento
Para que a ligação entre essas três vertentes seja realizada, é fundamental a reflexão sobre as competências necessárias para o negócio dar certo e as competências que não possuem tanta importância. Essa reflexão, alinhada com o orçamento disponível, trará a definição das melhores estratégias para serem colocadas em prática. Ram Charan sugere duas perguntas que todo CEO deve fazer:
- Quais competências não temos e quais precisamos ter para nossa estratégia decolar?
- Como mudar o orçamento para o ano seguinte?
5 - Avalie o desempenho de olho nas causas
"Ache as causas de por que o desempenho é bom e por que o desempenho não é bom", ensina Charan. O coach explica que não é bom tirar conclusões precipitadas. Às vezes, inclusive, a meta não foi alcançada, no entanto, se o mercado diminuiu e a empresa foi melhor que os concorrentes, essa performance deve ser premiada por ter minimizado os efeitos negativos. Ele explica que é importante avaliar o desempenho de tempos em tempos e recompensar os bons trabalhadores.
6 - Treine, treine e treine
A execução não é uma disciplina dificílima, mas necessita de muito treino para atingir a prática. Para Charan, existem empresas que fazem muito bem isso, como: Apple, Amazon e até as brasileiras Vale, Natura e Ambev. Por isso, ele assegura: "quando você treina, desenvolve hábitos que se tornam instintivos".

Fonte:

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Caneca mágica .

Visite o nosso portal:www.ouqualquerbobagem.com.br

Estamos com muitas novidades.

Veja a caneca mágica que linda!!!!



quinta-feira, 17 de maio de 2012

Novas Regras: Renovação da carteira de motorista

Já estão valendo para todos os Estados





NOVAS REGRAS:

A carteira só pode ser renovada durante o prazo de no máximo 30 dias
após o vencimento da mesma.

Após este prazo, a carteira é cancelada automaticamente, e o condutor
será obrigado a prestar todos os exames novamente: psicotécnico,
legislação e de rua, igualzinho a uma pessoa que nunca tirou carteira.

Esta lei não foi divulgada , e muitas pessoas vão perder a suas
carteiras de habilitação e terão de repetir todos os exames.

Fiquem atentos quanto ao vencimento de sua CNH.
Fora a multa, para tirar novamente a CNH fica por volta de R$ 1.200,00
e leva + ou - de 2 a 3 meses.

As mudanças começaram a valer no dia 1º de JAN de 2012.Serão incluídos
novos conteúdos, além de uma nova carga horária.

O Diário Oficial da União (DOU) publicou (22/11/2009) uma resolução do
Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), que altera as regras para quem vai tirar a carteira de motorista.

Entre as mudanças está a carga horária do curso teórico que vai passar
de 30 para 45 horas aula
e a do prático, de 15 para 20 horas aula. Serão incluídos novos conteúdos.

ALÉM DISSO: Providenciar com urgência a retirada do plástico do
extintor. Mais uma regulamentação sem a devida divulgação!

O extintor de fogo obrigatório do carro tem que estar livre do
plástico que acompanha a embalagem.

Se um policial rodoviário parar seu carro e verificar que
o extintor está protegido pelo saco plástico, ele vai te autuar – 5
pontos na carteira e mais R$ 127,50.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A nova era do Marketing

Pare de achar que chocolates e pequenos brindes vão fidelizar seu cliente. Amplie seu marketing com bons produtos e novas estratégias de fidelização para ter mais sucesso em seu negócio



O que é preciso para os consumidores que compram um produto ou serviço de uma empresa tornem-se clientes fiéis e voltem a comprar produtos ou serviços dessa empresa?



Claro que essa resposta não vai apontar apenas um aspecto, mas a junção de diversas características e fatores. Podemos destacar que alguns deles são oferecer produtos de qualidade, ter um bom atendimento, saber quem são seus consumidores, concorrentes e, principalmente, conhecer muito bem o próprio negócio.



Só que o mercado, independente do produto vendido ou serviço oferecido, está bastante competitivo. Mais empresas buscam o mesmo espaço e o mesmo cliente. Isso dificulta a fidelidade do consumidor junto à empresa.



Um dos maiores especialistas em Marketing na era digital, Regis McKenna, em seu livro Marketing de Relacionamento relata que com tantas escolhas para os clientes, as empresas enfrentam o fim de sua fidelidade. De acordo com o autor, "para combater essa ameaça, as organizações podem aumentar seu pessoal de vendas e de marketing, lançando recursos caros no mercado como uma forma de manter seus clientes. Porém, a solução real obviamente não é 'mais marketing', e sim o 'melhor marketing'". Isso significa que a organização deve encontrar um modo de integrar o cliente à empresa, como forma de criar e manter uma boa relação entre ambas.



Marketing 3.0 e a nova era da fidelização



Philip Kotler, considerado o pai do Marketing Moderno, e outros importantes nomes de estratégias de marketing como Hermaean Kartajaya e Iwan Setiwan propõem uma nova evolução no conceito para as estratégias de mercado. De acordo com esses especialistas, entramos na era chamada de "Marketing 3.0". No seu recente livro intitulado com essa denominação, Philip Kotler ressalta que os clientes hoje estão escolhendo produtos e empresas que satisfaçam suas necessidades mais profundas de criatividade, comunidade e idealismo.



"Hoje, estamos testemunhando o surgimento do Marketing 3.0, ou a era voltada para os valores. Em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito. Cada vez mais os consumidores estão em busca de soluções para satisfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor. Em um mundo confuso, as pessoas buscam empresas que abordem suas mais profundas necessidades de justiça social, econômica e ambiental em missão, visão e valores.", revela um trecho do novo livro de Kotler.
mundo


Nessa busca de agradar o consumidor e fazer diferente da empresa concorrente, não ache que apenas brindes supérfluos ou lembrancinhas irão fidelizar o seu público. A verdade é que, os clientes não querem apenas comprar produtos, querem consumir experiências.



Nesse aspecto, entre os caminhos para desenvolver uma boa estratégia de marketing voltada para fidelização, Robson Alberoni, presidente do Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado, conta que é fundamental "saber com profundo conhecimento o que os clientes valorizam e tentar personalizar cada uma das propostas à suas necessidades".



Cases da nova era do Marketing


Ainda de acordo com o novo livro de Philip Kotler, intitulado "Marketing 3.0", a essência na estratégia de agradar o cliente está direcionada nas práticas inovadoras, ou seja, na apresentação de uma nova perspectiva de negócios que podem transformar a vida dos consumidores.



Exemplos de organizações que atingiram sucesso através de modelos inovadores não faltam. Destaques para as tradicionais multinacionais de tecnologia como a Apple e seus sedutores produtos, os serviços diferenciados da Google, a Amazonon.com com a criação do mercado promissor de leitores digitais através do Kindle e o estúdio Pixar que revoluciona frequentemente o cinema de animação.



O que elas têm em comum? Todas essas aderiram uma postura constante de inovação em seus produtos e até de reinventar mercados.



Mas enganasse quem acha que "inovação" está apenas atrelada à tecnologia. Em todos os segmentos, centenas de empresas apostam em produtos e serviços revolucionários ou diferenciados. A rede de supermercados Wal-Mart, por exemplo, apostou em carrinhos de compra maiores e obteve aumento nas vendas. Cirque du Soleil também é outro reconhecido case de inovação e funciona como um laboratório criativo artístico de renome mundial.



Na onda do novo paradigma de inovação com desenvolvimento sustentável, os produtos da linha Ekos da Natura, os carros bicombustíveis e o crescimento das construções verdes reforçam exemplos dessa linha "sustentabilidade".



No caso da Amazon.com, através de uma prática inovadora, a empresa trabalhou um novo jeito de vender livros (e de outros produtos) com a Amazon.com (1994) e reinventou o próprio livro com o Kindle (2007), sempre buscando fornecer para a população uma maior seleção de conhecimento aliada à entrega conveniente.



A própria rede social Twitter, criado em 2006, é outro caso direcionado a atender as necessidades do consumidor. A rede foi à pioneira na idéia de microblogs na internet e conseguiu uma maneira das pessoas difundirem suas idéias na web de forma mais rápida e ágil.



Ambos os casos de práticas inovadoras refletem algo já dito por Peter Drucker, considerado uma das maiores autoridades na Administração, em seus livros e artigos sobre o assunto, quando revela que os negócios devem
começar a partir de uma boa missão e os resultados financeiros vêm em segundo lugar.

A Amazon.com, por exemplo, teve seus primeiros lucros em 2001, após sete anos de existência na internet. Já o Twitter ainda nem finalizou seu modelo de negócios e ainda não tem certeza de como vai monetizar seus serviços.



As pessoas e o mundo estão em constante mudança. Os profissionais de marketing ou empresários que conseguirem visualizar isso da melhor forma sairão na frente da concorrência e terão mais facilidade de transformar seus consumidores, em clientes fies e divulgadores da sua marca.





Fonte:

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dólar sobe nesta segunda-feira por preocupações com Grécia

O dólar comercial abriu os negócios nesta segunda-feira (14) com alta de mais de 1% ante o real diante da forte aversão ao risco nas praças internacionais, uma vez que os investidores seguem preocupados com o impasse político na Grécia.

Às 10h09, a moeda norte-americana subia 1,44%, cotada a R$ 1,9841 na venda.

"O dólar está totalmente sintonizado com o mercado lá fora", disse o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil,diz Ovidio Soares.

Na sexta-feira (11), após um dia de instabilidade, o dólar fechou em leve alta de 0,2%, cotado a R$ 1,9560 para venda. Na última semana, a moeda dos Estados Unidos teve valorização de 1,56%.

Grécia
No domingo (13), terminou em impasse a reunião entre o presidente da Grécia, Karolos Papoulias, e os líderes dos três principais partidos do país para tentar formar um governo de coalizão.

As forças políticas têm prazo até terça-feira para formar um executivo, caso contrário, novas eleições devem ser marcadas para junho. Essa possibilidade preocupa a Europa e os mercados financeiros.

Papoulias encontrou-se com Antonis Samaras, do conservador Nova Democracia, Evangelos Venizelos, do socialista Pasok, e Alexis Tsipras, da frente de esquerda radical Syriza.

Nenhum dos três partidos que obtiveram os melhores resultados eleitorais conseguiu, ao longo da semana passada, formar um governo de coalizão.

Os resultados das eleições legislativas – com uma forte alta do Syriza e a entrada dos neonazistas no Parlamento – preocuparam seriamente a Europa e os mercados financeiros.

Os partidos tradicionais, Pasok e Nova Democracia, ambos europeístas e favoráveis ao draconiamo plano de austeridade imposto à Grécia em troca de ajuda financeira, não somaram assentos suficientes para obter a maioria no Parlamento.

A maior parte dos demais partidos, incluindo a esquerda radical Syriza, se opõe de maneira taxativa à austeridade e não negocia.

Se houver nova eleição, o Syriza deve terminar na primeira posição.

Se o próximo governo rejeitar o pacote, autoridades da UE dizem que será o fim dos empréstimos que Atenas precisa para evitar a moratória e a sua possível saída da zona do euro.

Pesquisas mostram que a grande maioria dos gregos rejeita o pacote, mas quer manter o euro como moeda.

Fonte:

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Caixa anuncia mais uma redução de juros para pessoa física e jurídica

Cortes valem para financiamento de veículos, Construcard e penhor.
Para empresa, redução atinge cheque especial e antecipação de recebíveis.



A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (10) um novo corte nas taxas de juros para pessoas físicas e empresas. Para os consumidores, as reduções valem para operações de financiamento de veículos, Construcard e penhor. Para as empresas, o corte abrange taxas de cheque especial e antecipação de recebíveis de cartões de crédito.

No caso de financiamento de veículos, a redução, de 0,89% ao mês a 1,55% ao mês para 0,89% ao mês a 1,26% ao mês, vale para compra de veículos novos, com cota de financiamento de até 70% do valor do bem. Segundo o banco, as novas taxas são para clientes correntistas com relacionamento a partir de 90 dias; clientes mutuários de financiamento imobiliário na Caixa; funcionários públicos ou assalariados que recebem salário na instituição há pelo menos 90 dias e funcionários públicos que venham a abrir conta corrente.
Produto Taxa anterior Nova taxa
Penhor 2,00% a 2,40% 1,70% (única)
Construcard 2,40% 1,96% a 2,35%
Financiamento de veículos 0,89% a 1,55% 0,89% a 1,26%
Fonte: Caixa Econômica Federal

No Construcard, a taxa, que antes era única, de 2,40% ao mês, passará a ter mínima de 1,96% ao mês e máxima 2,35% ao mês, será voltada para correntistas com relacionamento superior a seis meses; mutuários de financiamento imobiliário na Caixa; funcionários públicos ou assalariados que recebem salário na Caixa há pelo menos 90 dias.

No empréstimo de penhor, as taxas, que eram de 2% ao mês a 2,40% ao mês, foram unificadas para 1,70% ao mês para todos os clientes.
saiba mais

BB reduz taxas de administração de fundos de investimento
Mesmo com vários cortes, BB e Caixa não têm menores juros, diz BC

As novas taxas para o penhor e financiamento de veículos passam a vigorar a partir desta sexta-feira (11). No Construcard, as taxas valem a partir de 21 de maio.

Empresas
No caso das empresas, as taxas do cheque especial foram cortadas de 2,87% ao mês a 7,95% ao mês para 2,87% ao mês a 4,27% ao mês. Ao contrário das exigências para as linhas de pessoa física, essa redução atinge todas empresas, independentemente do seu relacionamento com a caixa. A medida terá vigência para o mês de maio.

Na antecipação de recebíveis de cartões de crédito, a taxa passará de 1,36% ao mês para 1,00% ao mês para empresas de todos os portes.

Mais cedo, o Banco do Brasil informou que irá reduzir em até 40% as taxas de administração de nove fundos de investimento. As novas taxas entram em vigor no dia 21. As taxas desses fundos, que variavam entre 2,5% e 3,5% ao ano, ficarão entre 1,50% e 2,60%. O Banco do Brasil já possuía outros fundos com taxas a partir de 1%, que não foram alteradas.

Fonte:

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Como Divulgar Seu Produto Pela Internet

A cada dia que passa ha um grande incremento de usuários na grande rede mundial de computadores, conhecida como Internet.

Segundo uma pesquisa realizada pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, a quantidade de usuários teria dobrado de 2005 para 2008, de 32,1 milhões para 62,3 milhões. Esses números demonstram o enorme potencial que é a Internet.

Um dos meios mais usados, mas também criticados, é o uso de e-mails (e-mail marketing), para divulgação de produtos, serviços e empresas. Apesar de ser considerados "spams", e muitas vezes acabar na lixeira dos gerenciadores de e-mails, ainda somos bombardeados diariamente por esse tipo de marketing. Spam segundo a enciclopédia virtual WIKIPÉDIA, é abreviação em inglês de "spiced ham" (presunto condimentado), é uma mensagem eletrônica não-solicitada enviada em massa.

Existe várias empresas que vende cadastros com milhões de e-mails para que a pessoa possa usar em suas campanhas. Outras oferece o serviço completo por pequenas quantias. A UOLHOST, uma empresa do grupo UOL ,por exemplo, oferece planos a partir de R$49,00 por 10.000 emails.

Outra forma de divulgar seu produto é incluir comentários em blogs relacionados com o seu produto, ou até mesmo redigindo artigos dando dicas de uso ou de características técnicas sobre o mesmo.
Anúncios Google

Para quem quiser investir em propaganda paga, a divulgação fica mais rápida e proporciona mais retorno com o sistema AdWords do Google, entre outros. Com pequenas quantias pode-se comprar palavras chaves, que usuários costumam pesquisar nos buscadores, e que certamente resultam em uma grande quantidade de visitas ao seu site.

Existem empresas especializadas em consultoria para esse tipo de campanha, especialistas em SEO (acrônimo do termo em inglês "Search Engine Optimization"), mas também é possível encontrar muitas dicas e até mesmo tutoriais completos sobre o assunto. Um grande material é fornecido pelo próprio Google para que você possa estudar sobre esse assunto. Para encontrar procure por ferramentas para webmasters no site do Google.

Outro bom caminho, para ficar conhecido na internet, é fazer anúncios em sites de classificados gratuitos. Existem centenas deles, divididos por categoria por região e até por cidades.

Quase sempre o cadastro e o anúncio são grátis nesses sites, e tem alguns bastante conhecidos como o Mercado Livre ou Toda Oferta também da Uol, mas você encontrará vário outros com grande repercussão na internet.

Da um pouco de trabalho, mas como o investimento e pequeno, geralmente apenas o tempo gasto, vale a pena cadastrar seu produto nesses sites. Para encontrá-los basta digitar a palavra classificados grátis, ou anúncios grátis, e uma grande lista de sites será relacionada nas páginas de um buscador, que pode ser o Google ou o Yahoo.

O AcheOferta é um desses sites onde se pode anunciar ou comprar de tudo, tendo contato direto com o vendedor.

Fonte:

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Branding além da morte: qual o segredo das marcas que nunca morrem?

Casos de marcas que, mesmo após as empresas fecharem as portas, continuam vivas na cabeça dos consumidores




Marcas como Banco Nacional, Kolynos e TV Manchete têm em comum o fato de representarem empresas ou produtos que deixaram de existir já há alguns anos. Mas, mais que isso, elas integram o seleto grupo das que têm conseguido sobreviver mesmo depois de decretada a morte dos negócios ao qual estavam vinculadas. Por que algumas marcas conseguem se manter vivas na memória do público mesmo após deixarem de existir oficialmente?
"Embora afetada pelo fim do negócio, a marca só deixará de existir, de fato, quando ninguém mais lembrar dela", explica Flávio Ferrari, especialista em Inteligência Competitiva, Marketing e Comunicação.
Ferrari destaca que é importante separar organização e marca, algo que – enquanto ambas estão ativas – é praticamente impossível de se fazer. Com o fim de um negócio, entretanto, a separação se torna mais evidente e, na maioria dos casos, a morte deste não acarreta necessariamente a extinção da percepção de valores que o público tem sobre ele.
Tal separação é importante, inclusive, na hora de colocar uma marca à venda. Como explica o professor Marcelo Boschi, da ESPM/RJ, "existem muitos casos relatados na bibliografia sobre marcas de empresas em processo falimentar que, mesmo após o fechamento de suas atividades, conseguem negociar suas marcas".

A cadeia de lojas de departamentos Mesbla é um exemplo disso. Mesmo em meio a várias dificuldades, sua reputação construída ao longo de 85 anos garantiu a venda de seu controle acionário por R$ 600 milhões.
"A questão central é tratar a marca como um ativo, ou seja, algo que tem valor e consequentemente é possível de ser comprada e vendida em qualquer fase de sua vida", complementa Marcelo Boschi.

Fonte:

terça-feira, 8 de maio de 2012

“TRABALHADOR DOMÉSTICO. DIARISTA. PRESTAÇÃO LABORAL DESCONTÍNUA. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO.

LEIA, É DE INTERESSE PÚBLICO!!!


Havia um entendimento de que a partir de 2 dias de trabalho desses prestadores de serviço, fosse considerado Vínculo Empregatício.
Isto agora mudou. Vejam a decisão abaixo.
Repassando...
Assunto: Diarista - Sumula 19
Data: 17 de fevereiro de 2012 14:15:10 BRST

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, tendo em vista o decidido pelo Tribunal Pleno, reunido em Sessão Ordinária, no dia 5 de maio de 2011, com a presença dos Excelentíssimos Desembargadores Maria de Lourdes Sallaberry, Luiz Augusto Pimenta de Mello, Carlos Alberto Araújo Drummond, Gloria Regina Ferreira Mello, Elma Pereira de Melo Carvalho, Maria das Graças Cabral Viégas Paranhos, José da Fonseca Martins Junior, Tania da Silva Garcia, Ana Maria Soares de Moraes, José Nascimento Araújo Netto, Aurora de Oliveira Coentro, Edith Maria Corrêa Tourinho, Luiz Alfredo Mafra Lino, Damir Vrcibradic, Mery Bucker Caminha, Cesar Marques Carvalho, José Geraldo da Fonseca, Flávio Ernesto Rodrigues Silva, Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, Evandro Pereira Valadão Lopes, Alexandre de Souza Agra Belmonte, Valmir de Araújo Carvalho, Ricardo Damião Areosa, Marcos Palacio, Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, Marcos Cavalcante, Maria Aparecida Coutinho Magalhães, Roque Lucarelli Dattoli, Marcelo Augusto Souto de Oliveira e Rildo Albuquerque Mousinho de Brito,

RESOLVE:

Aprovar a edição da SÚMULA Nº 19, com a seguinte redação:

“TRABALHADOR DOMÉSTICO. DIARISTA. PRESTAÇÃO LABORAL DESCONTÍNUA. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
A prestação laboral doméstica realizada até três vezes por semana não enseja configuração do vínculo empregatício, por ausente o requisito da continuidade previsto no art. 1º da Lei 5.859/72.”

O ministro Ives Gandra Martins Filho, relator de um processo no qual foi negado reconhecimento de vínculo a um jardineiro que trabalhava duas ou três manhãs por semana numa residência, definiu em seu voto a situação:

"O diarista presta serviços e recebe no mesmo dia a remuneração, geralmente superior àquilo que receberia se trabalhasse continuamente para o mesmo empregador, pois nela estão englobados e pagos diretamente ao trabalhador os encargos sociais que seriam recolhidos a terceiros”, afirmou o ministro Ives. “Se não quiser mais prestar serviços para este ou aquele tomador, não precisará avisá-lo com antecedência ou submeter-se a nenhuma formalidade, já que é de sua conveniência, pela flexibilidade de que goza, não manter um vínculo estável e permanente com um único empregador, pois mantém variadas fontes de renda provenientes de vários postos de serviços que mantém."

É neste sentido que tem se inclinado a jurisprudência do Tribunal nas diversas decisões em que negou o reconhecimento do vínculo de emprego a diaristas que trabalhavam em casas de família. Cabe ressaltar que o termo “diarista” não se aplica apenas a faxineiras e passadeiras, (modalidades mais comuns dessa prestação de serviço). Ela abrange também jardineiros, babás, cozinheiras, tratadores de piscina, pessoas encarregadas de acompanhar e cuidar de idosos ou doentes e mesmo as “folguistas” – que cobrem as folgas semanais das empregadas domésticas. Uma vez que o serviço se dê apenas em alguns dias da semana, trata-se de serviço autônomo, e não de empregado doméstico – não se aplicando, portanto, os direitos trabalhistas garantidos a estes, como 13º salário, férias, abono de férias, repouso remunerado e aviso-prévio, entre outros previstos na Constituição Federal.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Poupança tem melhor resultado para abril desde 2007

No mesmo mês do ano passado, o resultado havia sido negativo, ou seja, houve mais retiradas do que depósitos, em R$ 1,762 bilhão

Os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 1,977 bilhão, em abril, segundo os dados divulgados hoje (7) pelo Banco Central (BC). Esse foi o segundo mês seguido de captação líquida (mais depósitos do que retiradas). Em março, o resultado positivo chegou a R$ 2,544 bilhões.
No mesmo mês do ano passado, o resultado havia sido negativo, ou seja, houve mais retiradas do que depósitos, em R$ 1,762 bilhão. Segundo a série histórica do BC, o resultado de abril deste ano é o melhor para o período desde 2007, quando a captação líquida ficou em R$ 2,046 bilhões.
No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 96,198 bilhões e as retiradas chegaram a R$ 94,22 bilhões. Os rendimentos creditados somaram R$ 2,345 bilhões e o saldo ficou em R$ 433,321 bilhões.
O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - que destina 65% dos recursos para financiamento imobiliário - e da poupança rural. No caso do SBPE, houve captação líquida de R$ 1,542 bilhão, em abril. A poupança rural registrou R$ 435,518 milhões.
Atualmente, os valores depositados em poupança são remunerados pela taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês. O dinheiro depositado por menos de um mês não recebe remuneração.
Na última quinta-feira (3), o governo anunciou mudanças na forma de remuneração dos depósitos de poupança, mas a nova regra só será válida quando a taxa básica de juros, a Selic, estiver em 8,5% ao ano ou menor do que esse patamar.
Analistas do mercado financeiro consultados pelo BC esperam que a Selic caia para esse patamar (8,5% ao ano) ainda este mês, no 30 de maio, quando haverá reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. A expectativa é que o comitê reduza a Selic, atualmente em 9% ao ano, em 0,5 ponto percentual.
Se a projeção dos analistas do mercado financeiro se confirmar, a poupança terá rendimento de 70% da Selic mais a TR, a partir do dia 31 de maio, quando passa a valer a nova taxa.
O governo temia a migração de investidores dos fundos de renda fixa para a poupança, com uma Selic menor. Esses fundos são formados por títulos públicos utilizados pelo governo na rolagem da dívida.
Com a queda da Selic, um fundo de investimento, a depender da taxa de administração cobrada pela instituição financeira, pode pagar menos do que a caderneta. Assim, para que o BC tivesse mais espaço para cortar a Selic, sem reduzir a demanda por títulos públicos, foi necessário fazer mudanças na remuneração da poupança.

Fonte:

terça-feira, 1 de maio de 2012

Qual é a importância do design na administração?

Vez por outra, a natureza nos arrebata. Uma paisagem transcendental nos ascende. Nossa emoção se eleva comovente diante de um cenário natural, ou até na contemplação de uma foto exuberante. A natureza tem essa capacidade de nos arrepiar com sua estética sublime. Por outro lado, um objeto também consegue nos impactar. Um produto de tecnologia de ponta fascina multidões. Filas se formam nas lojas da Apple nos dias dos lançamentos dos equipamentos que acendem a imaginação.

Um psicólogo simpático dizia que o mundo poderia ser dividido entre dois conceitos: o natural em oposição ao artificial. O que não é natureza, é artificial. Não fosse um ganhador de um Nobel de Economia, talvez o pensamento não fosse levado tão a sério. Herbert A. Simon, conquistou seu laurel com suas teorias sobre tomada de decisões, que está na alma dos negócios da economia e da administração. Simon disse em 1947 que existem três elementos sequenciais no processo da tomada de decisão pelo cérebro: inteligência, design e escolha, nessa ordem. Desde que conheci as teorias de Simon, fico assombrado pela reverência com que é tratado e quão frequente é citado. O best-seller de 2009 "How we decide", de Jonah Lehrer, cita-o logo na introdução, chamando-o de brilhante.
O pensamento de Simon é uma visão bastante radical sobre o significado das palavras que conhecemos. Quando as pessoas pensam na palavra design, elas associam-na a outras palavras: estética, acessórios de luxo, tecnologia, coisas mais caras. Design portanto parece ser uma coisa especial. Design não é uma coisa, é um processo, com início, meio e fim, e depois com um novo início de um processo interativo que não deveria acabar nunca. As pessoas percebem somente o final de cada etapa do processo quando surge a "coisa" que chama a atenção e que tem um valor diferenciado.
Na nossa vida diária existem tanto a natureza como todas as manifestações artificiais do homem realizadas através do design. Todos os sistemas organizados em códigos são expressões da criatividade humana através do processo do design. Engenharia, arquitetura, medicina, música, matemática, marketing, economia ou administração são disciplinas construídas pelo design. Essa é a resposta à indagação do título do artigo sobre a importância do design para a economia, para as finanças, para a administração, para o mercado. Sem design, não existiria qualquer tipo de mercado, nem administração. Simples assim.
Pensar no simples ou fazer o simples é uma tarefa complexa. Quem administra sabe que simplificar é muito complicado. Uma das missões do design é simplificar operações e energia mental. Nessa última década, o design vem sendo reconhecido pelos autores e pelos executivos. Tom Peters afirmou enfaticamente que o design é a própria alma da nova empresa. No seu pensamento, ele cita o onipresente Steve Jobs que, por sua vez, dizia que o design não é uma aparência, mas "a própria alma fundamental de uma criação humana". Peters também disse, no livro Reimagine!, que "devemos convidar os designers, como Dieter Rams da Braun, para se sentarem do lado direito do CEO na mesa do conselho". Foi o que Jobs fez com o designer Jonathan Ive na Apple. Peters é um fanático por design de produtos, mas acredita que o design é até mais importante para as empresas de serviço.
Falando sobre alma, Lee Green, vice-presidente de Valor e Experiência de Marca Global da IBM, disse em 2008 que é um erro tratar o design como um assunto racional em vez de um assunto com alma. "O erro mais idiota é ver o design como algo que você faz no final de um processo para arrumar uma confusão. Deveria ser o contrário, desde o primeiro dia e fazendo parte de tudo".
Falando sobre mesa do conselho, o educador e psicólogo Richard Farson disse, também em 2008: "São os próximos 50 anos que vão determinar a sobrevivência da nossa civilização. Nós só teremos sucesso se o design se tornar a disciplina para organizar o futuro. Isso só acontecerá quando os designers tornarem-se os líderes. O mundo precisa [hoje] do que os designers têm para oferecer, não apenas na prancheta, mas no conselho de administração."
Para exemplificar que as autoridades percebem o valor do design como processo, vamos nos lembrar de janeiro de 2006, quando o design foi uma das estrelas do Fórum Econômico Mundial em Davos. A mais alta elite econômica e política pôde aproveitar de 22 sessões de Inovação, Criatividade e Design Estratégico, mostrando um sinal do crescente reconhecimento do design na economia. Analisando o evento, o International Herald Tribune dizia que "o mundo desenvolvido está adotando o design como uma arma letal na batalha contra a competição por produtos baratos vindos da China, que, como outros países em desenvolvimento, está construindo novas escolas de design para a luta pelo futuro". Em outras palavras, design já é percebido como uma ferramenta de ataque ou de defesa de países.
O interesse sobre o design está realmente crescendo, até no Brasil. Entre os participantes dos meus dois últimos cursos intensivos de design thinking haviam 12 profissões diferentes que iam de psicólogos a advogados, com diversos empreendedores. No curso atual de design thinking da pós-graduação de Design Estratégico da ESPM-RJ, uma profissional de administração me solicitou material sobre a "importância do design na administração de uma empresa". Qual é o significado desse interesse mais amplo pelo design? Significa que as pessoas estão inquietas e insatisfeitas com as suas próprias profissões e estão procurando novas opções de ferramentas ou metodologias para resoluções de problemas.
De onde essas pessoas vêm? Ainda não sei responder porque estou me concientizando disso há pouco tempo. Porém, percebo claramente que elas vêm por recomendações de pessoas próximas, pessoas nas quais elas confiam. Uma profissional liberal que participou ativa e colaborativamente de um curso intensivo de design thinking, inscreveu-se porque o filho dela havia sido meu aluno e me recomendou à mãe. Hoje, assim como o filho, ela é uma entusiasta do design thinking.
Esse artigo foi motivado pela Renata, minha aluna que é uma administradora e que desejava entender a interação real entre design e administração. É compreensivo que as pessoas ainda não entendam a amplitude do significado da palavra "design", principalmente as que trabalham na área das disciplinas técnicas ou racionais. Isso está mudando e cada vez mais os administradores percebem o valor do design. A.G.Lafley, Chairman, Presidente e CEO da Procter & Gamble, em 2008, no livro "The Game-Changer" disse claramente que "o design thinking era o ingrediente que estava faltando em nossa missão de atingir o crescimento orgânico superior. Ele permite que nossas equipes reflitam e tomem decisões de forma criativa sobre as ideias de produto e novos modelos de negócio."
Quando Lafley reconhece o valor do design thinking para a gestão dele, ele não quer se referir somente aos novos produtos criados. No livro, Lafley se refere aos novos modelos de negócios surgidos quando se pensa e age mais criativa e colaborativamente. Refere-se também aos processos internos da Procter & Gamble. Além de contratar fornecedores especializados em design para tarefas específicas, Lafley contratou 150 designers seniors para espalhá-los pelos diversos departamentos da P&G. O significado disso é que o departamento de contabilidade ganha muito com um design thinker interno ajudando as pessoas a trabalhar de forma transdisciplinar.
As palavras são assim mesmo. Elas surgem e evolutivamente vão construindo significado próprio. Vejamos a palavra "tecnologia". Se você fizer uma rápida busca, vai descobrir que palavra tecnologia praticamente não existia até a década dos 50 do século XX. Obviamente a tecnologia existia bem antes disso, mas somente há 60 anos atrás dedicamos plena atenção à ela. O cientista Kevin Kelly fez uma pesquisa e descobriu que a verdadeira primeira aparição da palavra foi em 1829 e demorou ser aceita. Em 2009, durante uma palestra do TED, Kelly disse que alguns bandos primitivos de humanos com ferramentas muito simples de pedra foram capazes de extinguir 250 espécies de animais da megafauna norte-americana, há 10 mil anos atrás. Quando ele fala de animais da megafauna, se refere a animais de grande porte, individualmente mais poderosos que os humanos da época. Mesmo naquela realidade distante, o design primitivo interferiu na evolução do planeta. E continua interferindo até hoje. Alguns cientistas afirmam que sem o design de instrumentos, a raça humana não teria sobrevivido às outras espécies fisicamente mais bem adaptadas ao meio ambiente.
Com a palavra "design" aconteceu o mesmo processo. Mesmo sem muita gente entendendo o seu significado, o design vem sendo praticado, para extinguir a fauna ou para resolver problemas objetivos. Hoje em dia, o design thinking vem sendo ensinado nas escolas de administração como uma metodologia de resolução de problemas complexos. Os wicked problems são aqueles problemas nos quais os dados variáveis não param de variar atrapalhando as análises dos administradores. Roger Martin é o reitor da Rotman Management School de Toronto, uma reconhecida escola que ensina a metodologia do design para seus alunos de administração. Em uma entrevista para a revista Fast Company em abril de 2005, disse que "as empresas tradicionais recompensam dois tipos de lógica: indutiva e dedutiva. Os designers combinam o raciocínio indutivo e dedutivo para criar uma abordagem nova, o pensamento abdutivo: uma sugestão que algo pode existir se explorarmos a possibilidade. Ao invés de agir sobre o que é certo, os designers apostam no que é provável."
O livro "Adapte-se ou Morra" editado pelos responsáveis da revista de negócios Fast Company foi lançado no Brasil em 2010. O livro dedica um capítulo à "revolução do design" e reconhece que a palavra design não costuma ser associada aos negócios, aos serviços e à satisfação dos clientes. As pessoas não relacionam design com inovação ou à vantagem competitiva. Mas elas deveriam. Para os editores, "o design é uma nova forma de pensar sobre como lideramos, como gerenciamos, criamos e forjamos relacionamentos com as pessoas para as quais venderemos". Uma das regras oferecidas aos leitores diz que "o design será o próximo campo de batalha das empresas pela vantagem competitiva".
Tenho receio que o leitor ainda esteja compreendendo a palavra design da forma tradicional. Talvez o leitor já entenda que os produtos produzidos com um design elaborado tenham mais valor. Me permitam estender essa percepção, que é correta, mas ainda é muito parcial. O design é uma ferramenta para construir sistemas simbólicos que geram produtos ou serviços. O design thinking tem a capacidade de transformar, para melhor, qualquer tipo de serviço. Em uma sala de operação dentro de um hospital, não só os equipamentos cirúrgicos foram projetados através do design, como o próprio processo da operação foi elaborado através de procedimentos sistemáticos de design. Fora da sala de operação, o design thinking pode ajudar as enfermeiras a criar um novo procedimento padrão para a transmissão de informação entre os plantões. Assim como pode ajudar à administração do hospital a otimizar o uso dos elevadores, ou elaborar novos possibilidades para a circulação de alimentos.
Agora, vamos trazer para o presente recente o reconhecimento da importância do design thinking aplicado na administração.
No outro lado do mundo, em Taiwan, o presidente Jonney Shih da Asustek Computer, em 11 de abril de 2012, assumiu publicamente que terá que aliar a força da sua engenharia com mais design thinking, a fim de competir com outros países na era do cloud computing. "Nesta nova era da computação, tecnologia não é suficiente", disse Shih. Ele admitiu, em um painel de discussão sobre tecnologia, que "talvez Taiwan tenha sido deixada para trás por alguns outros países avançados, como Estados Unidos, Japão e Alemanha. Além disso, Taiwan precisa desenvolver o design thinking incorporando beleza, arte e experiência do usuário, o que vai levar tempo e esforço", disse um otimista Shih que acredita na rápida capacidade oriental de adaptação à realidade.
O burburinho causado pelo lançamento do protótipo do "Taxi de Amanhã" no New York International Auto Show de 2012 demonstra o interesse apaixonado de muitos nova-iorquinos com a sua cidade e seu espaço público. O que torna tão significativa a apresentação do novo taxi da cidade com muitas melhorias para passageiro e motorista, foi a parceria improvável entre a comunidade de táxis (NYC Taxi e a Limousine Commission) com a comunidade de design (o Design Trust for Public Space e o Smithsonian's Cooper-Hewitt National Design Museum) com o fabricante Nissan. O artigo publicado no New York Observer em 16 de abril de 2012 também diz que "o design thinking foi a cola que uniu os muitos interessados para resolver problemas complexos e capturar a imaginação coletiva da cidade". O artigo elogia a administração Bloomberg por capacitar seus funcionários para inovar e incentivá-los para apropriar-se de projetos que, historicamente, tem sido considerados impossíveis ou intratáveis. Em resumo, design thinking resolve problemas da cidade e produz votos de eleitores.
Na CeBIT de março de 2012, os alemães mostraram os processos inovadores das empresas e das universidades nos quais a tecnologia avança com multidisciplinaridade. No Instituto Hasso-Plattner de Design, o Centro de Inovação da SAP em Potsdam trabalha em conjunto com várias start-ups e estudantes universitários de várias disciplinas para pensar os rumos do futuro. Hasso Platner, um dos fundadores da SAP, é o financiador do prédio dedicado ao design thinking em Stanford, na Califórnia. Com essa experiência, a SAP criou seu centro de pesquisas próprio. Ulrich Weinberg, diretor da escola de design thinking do instituto, diz que os projetos desenvolvidos em equipes cooperativas envolvem 36 professores e 122 estudantes de 75 disciplinas diferentes e 65 universidades. Weinberg diz mais, que "hoje em dia, muitos sistemas educacionais incentivam as pessoas a cumprir sozinhas seus deveres. Porém, quando chegamos ao mercado de trabalho, esperam que saibamos funcionar bem em equipe, e nem sempre é fácil. O design thinking estimula a troca de ideias e não é um processo linear". Um desses projetos, o HANA Oncolyzer, aplicativo que detecta a probabilidade de uma pessoa sofrer de câncer, foi apresentado à presidente Dilma Rousseff na feira CeBIT.
Já no Brasil, a jornalista Barbara Gancia informa que, nesse 25 de abril de 2012, aconteceu o "Freedom Day", a celebração da data que levou Mandela ao poder. No Instituto Tomie Ohtake, o Consulado da África do Sul aproveitou para lançar o livro "Reflexões e Oportunidades. Design, Cidades e Copa do Mundo". A autora do livro estava presente. Zahira Asmal, uma urbanista que se especializou no impacto que megaeventos geram nas grandes cidades, falou sobre a experiência de construir uma linha de metrô que dará acesso fácil aos estádios. O design thinking que ela pratica propõe que não prevaleça apenas a vontade de engenheiros e agentes públicos, mas também sejam ouvidos historiadores, antropólogos, técnicos do terceiro setor, economistas, sociólogos, juristas, enfim, uma gama de especialistas, para que eles avaliem como o projeto resistirá à passagem do tempo.
Alguns administradores apostam nisso, como Kun-Hee Lee, presidente e CEO da Samsung. Lee acredita que "os patrimônios mais importantes de uma empresa são o seu design e outras capacidades criativas." Já Peter Drucker disse que "o objetivo da empresa é criar um cliente. A empresa possui duas e apenas duas funções básicas: marketing e inovação. Marketing e inovação produzem resultados, todo o resto são custos."
Caros administradores, isso não é contraditório, já que não existe qualquer tipo de marketing ou inovação sem a prática do design. O mundo já acredita que design é essencial para qualquer empresas ou administração. Quanto mais profundo e estratégico for, mais resultados práticos a empresa conquistará. Falta o Brasil acreditar e aproveitar as mentes criativas que existem por aqui.


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